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1 – Introdução
b) Uso público: É a água utilizada para a irrigação de jardins públicos, lavagem de ruas
e passeios, limpeza de coletas de esgotos, fontes ornamentais, edifícios e sanitários de
uso público, etc.
A NB – 587/79 diz que inexistindo dados confiáveis, locais ou regionais, e não sendo
fixados previamente pelo órgão contratante, serão adotados os seguintes consumos
médios “per capita”, para satisfazer inclusive à demanda comercial, industrial (que não
utilizam água em seus processamentos), à demanda de usos públicos e as perdas:
3.2 - Características da Cidade: Há fatores que afetam o consumo per capta de água
em cidades de características distintas, principalmente as industriais que acusam, via de
regra, maior consumo per capta. E há variação de cidade para cidade, se elas são
administrativas, comerciais, industriais, universitárias, militares, religiosas, balneários e
esportivas.
3.7 - Destino dos Dejetos: Existência de rede de esgotos através da qual os dejetos
humanos são carregados pela água, o consumo nestas é bem maior que em cidades onde
é generalizado o uso de fossas ou mesmo de tanques sépticos particulares.
3.9 - Qualidade da Água: A água potável e cristalina tem muito mais chance de ser
utilizada que outra turva, de dureza acentuada, com odor e sabor desagradáveis. Quando
é melhorada a da água por tratamento, registra-se o aumento do consumo.
3.11 - Pressão na Rede: A pressão na rede afeta a grandeza do consumo per capita
através das perdas (vazamentos e desperdícios). Nas redes distribuidoras as pressões
devem ser tanto quanto possível reduzida, desde que assegurem abastecimento
adequado a todos os prédios servidos.
Alimentação direta acarreta pressão elevada, e aumenta o consumo médio devido à
saída maior de água, mesmo com pequena abertura das válvulas e torneiras, e maiores
fugas que ocorrem na própria rede. Alimentação indireta acarreta defeitos nas bóias.
4 – Variação de Consumo
Numa cidade a vazão distribuída varia durante as horas do dia, e varia também nos dias
do ano, devido entre outras coisas aos hábitos da população e das condições climáticas.
4.1 - Variação Diária no Ano (K1)
Num ano quanto mais quente foi o dia, maior a vazão distribuída, então K1 é o
coeficiente de variação anual de consumo. Varia entre 1.20 e 2.00, sendo que a NB
587/79 recomenda o valor de 1.20 quando não se tem meio de determinar o seu valor.
Durante o dia há períodos onde o consumo de água é muito maior do que em outros.
Pode-se constatar que em períodos noturnos o consumo de água é muito menor do que
no início da manhã e no final da tarde. K2 é o coeficiente de variação horária no dia.
Varia entre 1.50 a 3.00, sendo que a prática, bem como a NB 587/79 recomenda o valor
de 1.50 quando não se tem meio de determinar o seu valor. É calculado:
Todos os componentes devem atender a vazão máxima horária ou seja devemos utilizar
K1 e K2 em todos os trechos, pois todo sistema estará sujeito à variação da demanda
(diária e horária) na rede de distribuição.
6 – Referência
htps://www.grancursospresencial.com.br/novo/upload/SISTEMA_ABASTECIMENTO_hAGUA_19_04
_2010_20100514141605.pdf