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APROVEI TA M EN T O DE

ÁGUAS PLUV I AI S EM
EDI FICAÇ ÕES
BY G RA CY AM B I ENT A L
APRESENTAÇÃO
O E-book "Aproveitamento de Águas Pluviais em
Edificações" abrange de forma sucinta sobre o tema,
apresentando as normas e legislação existentes, além
de etapas e parâmetros para dimensionamento.

É importante que o leitor tenha consciência de que o


conteúdo deste e-book não esgota o assunto, cabendo
ao mesmo se aprofundar e conhecer mais sobre o tema.

Equipe Gracy Ambiental

GRACY AMBIENTAL
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

2. VANTAGENS E APLICAÇÕES

3. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE APROVEITAMENTO DE ÁGUAS


PLUVIAIS

4. TRATAMENTO DA ÁGUA PLUVIAL

5. DICAS PARA MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE APROVEITAMENTO DE ÁGUAS


PLUVIAIS

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1. INTRODUÇÃO
A falta de água é um dos graves problemas mundiais que pode afetar a sobrevivência dos
seres humanos. O uso desordenado, o desperdício e o crescimento da demanda são fatores
que contribuem para intensificar a escassez de água potável no planeta.

O Brasil apesar de apresentar uma das maiores reservas hídricas do mundo, apresenta
atualmente, uma escassez de água potável em diversas regiões, provocada pelo desequilíbrio
entre a distribuição demográfica, industrial e agrícola e a concentração de água.

A conscientização da importância da economia de água é um dos primeiros passos para


atenuar o problema e, juntamente com o incentivo do governo, levar a mudanças de hábitos da
população para o uso racional da água.

O aproveitamento de água de chuva para consumo não potável é um sistema utilizado em


vários países há anos. Essa tecnologia vem crescendo e dando ênfase à conservação de água.
Além de proporcionar economia de água potável, contribui para a prevenção de enchentes
causadas por chuvas torrenciais em grandes cidades, onde a superfície tornou-se
impermeável, impedindo a infiltração da água.

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Atualmente, algumas cidades brasileiras já dispõem de leis que regularização o
aproveitamento das águas pluviais nas edificações, como:

1. LEI Nº 13.276/2002 do Município de São Paulo/SP - Torna obrigatória a execução de


reservatório para as águas coletadas por coberturas e pavimentos de lotes, edificados ou não,
que tenham área impermeabilizada superior a 500 m².

2. LEI Nº 7463 DE 18/10/2016 do Estado do Rio de Janeiro - Regulamenta os procedimentos


para armazenamento de águas pluviais e águas cinzas para reaproveitamento e retardo da
descarga na rede pública e dá outras providenciais.

3. LEI Nº 10.115, de 18 de outubro de 2016 do Estado do Rio Grade do Norte. Determina a


instalação de coletores de água da chuva em obras realizadas pelo Poder Público e dá outras
providências.

Existe ainda a NBR 15527: 2007 sobre Água de Chuva – Aproveitamento de coberturas em
áreas urbanas para fins não potáveis. A norma prevê, entre outras coisas, os requisitos para o
aproveitamento da água pluvial coletada em coberturas de áreas urbanas e aplica-se a usos
não potáveis, em que as águas podem ser aplicadas após o tratamento adequado. Além da
NBR NBR 15.527: 2007, existe a ABNT NBR 10.844:1989 (Instalações prediais de águas
pluviais).

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Entretanto, é importante analisar dois aspectos essenciais para escolha do aproveitamento
de águas pluviais nas edificações, sendo esses:

a) Aspectos qualitativos para aproveitamento de águas pluviais

A qualidade física, química e microbiológica, além dos aspectos estéticos, podem limitar a
aceitabilidade do recurso para reúso de água em edificações. Para usos menos nobres, como a
irrigação urbana ou para a descarga de vasos sanitários, no caso das edificações, a aparência
da água não deve ser diferente daquela apresentada pela água potável, ou seja, deve ser clara,
sem cor e sem odor.

Se o uso da água da chuva se destina à recreação, a água recuperada não deve estimular o
crescimento de algas. A água deve ser percebida como segura e aceitável para o uso
pretendido e os órgãos de controle devem divulgar tal garantia. Esta diretriz pode ocasionar a
imposição de limites conservadores para a qualidade da água.

É importante lembrar que a Organização Mundial da Saúde define os critérios de saúde para o
reúso potável: não deve existir nenhum coliforme fecal em 100mL, nenhuma partícula
virótica em 1000mL ou nenhum efeito tóxico para seres humanos, entre outros critérios de
potabilidade da água.

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Esta água deve ser, de forma imprescindível, clorada para seu reúso em edificações, quando
ele se destina a lavagem de pisos, lavagem de carros e uso em descargas de vasos sanitários,
ou seja, em todos os processos em que o reúso tenha contato humano. Isto porque esta água
contém inúmeros agentes infectocontagiosos e coliformes fecais, provindos dos telhados,
onde pássaros, ratos e insetos dos mais variados defecam.

b) Quantidade de água requerida para o reuso de águas pluviais

Uma das grandes dificuldades quando se projeta um sistema de reúso é definir um volume de
reserva que seja suficiente para o uso. Por exemplo, no caso de reúso de águas pluviais, a
oferta desta água depende da quantidade de chuva, que é uma incógnita da natureza. Deve-se
conhecer o regime pluvial local para compor uma reserva suficiente.

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2. VANTAGENS E APLICAÇÕES
Muitas são as vantagens para o aproveitamento de águas pluviais em
edificações, sendo essas:

- Reduz o consumo de água da rede pública e o custo de fornecimento da mesma;


- Evita o consumo de água potável onde o uso não é imprescindível, como na
descarga de vasos sanitários, irrigação de jardins, lavagem de pisos, etc;
- Os investimentos são de baixo custo e a obra é rápida;
- Manutenção e operação mínimas para adotar a captação de água pluvial;
- O retorno do investimento ocorre a partir de dois anos e meio;
- Ajuda a conter as enchentes, represando parte da água que seria drenada para
galerias e rios;
- Encoraja a conservação da água, a autossuficiência e uma postura ativa perante
os problemas ambientais das cidades.

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2. VANTAGENS E APLICAÇÕES
Quanto as aplicações do aproveitamento de águas pluviais em edificações
podemos citar:

- Irrigação de parques, jardins e campos de futebol;


- Reservas para sistemas de proteção contra incêndios;
- Descarga de vasos sanitários em edifícios públicos, comerciais e industriais;
- Emprego na construção civil;
- Reposição de água de sistema de ar-condicionado.

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3. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE
APROVEITAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS
Neste item será apresentado o passo a passo para o dimensionamento de um sistema de
aproveitamento de água pluvial. Lembrando que alguns aspectos, como o tratamento, são
definidos em função do uso futuro da água captada. Para a coleta da água de chuva são
necessários calhas, condutores, dispositivo para descarte da água de lavagem do telhado e a
cisterna.

De acordo com o manual da ANA/FIESP & SindusCon-SP (2005), a metodologia básica para
projeto de sistemas de coleta, tratamento e uso de água de chuva envolve as seguintes
etapas:

• Determinação da precipitação média local (mm/mês);


• Determinação da área de coleta;
• Determinação do coeficiente de escoamento;
• Projeto dos sistemas complementares (grades, filtros, tubulações, etc.);

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• Projeto dos sistemas complementares (grades, filtros, tubulações, etc.);
• Projeto do reservatório de descarte;
• Escolha do sistema de tratamento necessário;
• Projeto da cisterna;
• Caracterização da qualidade da água pluvial;
• Identificação dos usos da água (demanda e qualidade).

a) Determinação da demanda
O dimensionamento do sistema inicia-se com a determinação da vazão diária demandada
de água de chuva ou do volume mensal demandado. Essa demanda representa um ou todos
os pontos de consumo no empreendimento que permitam a utilização de água de chuva. O
empreendedor deve mapear esses pontos e estimar o consumo de água.

A determinação da área de captação deve preferencialmente seguir as diretrizes da ABNT


NBR 10844:1989 – Instalações prediais de águas pluviais.
"Recomenda-se que o ponto de captação esteja próximo ao ponto
de uso, para diminuir os custos com encanamento e bombeamento."

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O material do telhado influencia na qualidade da água captada e no coeficiente de
escoamento, como apresentado na Tabela abaixo. Os valores de coeficiente de escoamento
mais próximos de 1 são mais indicados para a captação de água de chuva, pois indicam uma
perda menor de água na captação.

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c) Calhas e condutores
O dimensionamento das calhas e condutores deve preferencialmente seguir as diretrizes da
ABNT NBR 10844:1989, caso o empreendimento não o possua. Os passos para o
dimensionamento são:

a) Determinar a vazão de projeto (Qp). A intensidade é obtida por meio da equação de chuvas
intensas para a localidade.
b) Determinar as dimensões da calha;
c) Determinar o material constituinte das calhas que definirá o coeficiente de rugosidade da
calha;
d) Calcular a vazão da calha (Qc) utilizando a fórmula de Manning-Strickler.

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Além do correto dimensionamento das calhas é importante que elas possuam dispositivos
para retenção dos sólidos grosseiros, tais como folhas, gravetos, pedaços da superfície de
coleta. A instalação de telas ou grades é uma maneira simples e eficaz para a remoção desse
tipo de material.

d) Filtro autolimpante

A retenção de sólidos grosseiros também pode ser realizada por meio de filtros
autolimpantes, que podem ser fabricados local- mente ou adquiridos no mercado. Sua função
é remover sólidos grosseiros (galhos, folhas, fezes secas de animais, etc.) que por- ventura
tenham sido carreados pela chuva logo após o início da precipitação. Seu dimensionamento
deve ser realizado com base na área de filtração, o que normalmente é realizado previamente
e informado pelos fornecedores no segundo caso.

É possível a confecção de um filtro autolimpante de baixo custo, com materiais disponíveis no


mercado. Na internet encontram-se diversos vídeos explicativos sobre a construção desses
filtros.

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e) Água de limpeza do telhado (água da primeira chuva)

O descarte da primeira água de chuva é responsável por promover a limpeza da superfície de


captação e desviar essa água de pior qualidade do reservatório de armazenamento. Isso
porque a água da chuva que cai no telhado se mistura com diversos resíduos, entre eles,
folhas, de pássaros, grãos de areias e poeira. Como as peneiras não conseguem eliminá-los
totalmente, é utilizar reservatórios de autolimpeza.

O volume de água descartado depende do tamanho da área de captação, sendo normalmente


adotado o descarte de 1 a 2 mm de chuva para cada metro quadrado. A ABNT NBR
15527:2007 recomenda adotar 2 mm por metro quadrado nos casos em que o projetista não
disponha de informações que justifiquem a adoção de outro valor. O procedimento mais
simples para descartar o volume da primeira chuva é a utilização de reservatórios de
descartes com limpeza automática.

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Assim, o volume descartado (Vdescartado) corresponde ao volume útil dos reservatórios de
descarte.

Várias técnicas são empregadas para o descarte desta água de lavagem do telhado. O
tamanho da área de captação e, consequentemente, o volume descartado determinam a
melhor técnica a ser empregada. Entre as técnicas empregadas destaca-se o tonel para
descarte e o reservatório com boia e o reservatório de descarte com torneira-boia.

Outro método para o dimensionamento do volume do reservatório pode ser feito com base
nas seguintes informações: retenção de 0,4 L/m², segundo o padrão da Flórida (EUA) ou
dimensionamento com valores de superfície entre 0,8 e 1,5 L/m², conforme recomendação do
professor Dacach.

Considerando um telhado de 250 m² e uma taxa de retenção de 0,4, temos como exemplo um
reservatório de autolimpeza de 100 L (250*0,4).

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f) Reservatório de armazenamento

f.1) Componentes do reservatório de armazenamento


O reservatório deve dispor de alguns dispositivos que contribuam para aumentar a eficiência
do armazenamento, preservem a qualidade da água e impeçam o acesso de animais e insetos
ao seu interior. São eles:

Freio d’água: Dispositivo que reduz a velocidade de entrada da água no reservatório e impede
a suspensão dos sólidos sedimentados no fundo da cisterna. Permite também que a água mais
ao fundo seja oxigenada, evitando anaerobiose no reservatório.

Sifão-ladrão: Elimina impurezas da superfície da água na cisterna, impede a entrada de


insetos e animais e evita a entrada de gases das galerias pluviais.

Sistema flutuante de captação da água: Deve ser conectado à saída da água e ficar instalado
na parte superior do reservatório, pouco abaixo do nível da água, no ponto onde ela está mais
limpa. Sua função é garantir a captação da água mais limpa, sem as impurezas da superfície e
das partículas depositadas no fundo.

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"Atenção: a água potável não deve ser misturada à água de chuva.
O enchimento do reservatório com água potável só deve ocorrer
quando todo o volume de água de chuva captado estiver esgotado.
As canalizações devem ser diferenciadas e o reservatório deve po
ssuir um registro para separar água potável de água pluvial."

Cuidados com o reservatório:

• Deve possuir uma abertura, também chamada de visita, para inspeção e limpeza;
• Deve ser limpo uma vez por ano, para a retirada do lodo depositado no fundo. O lodo
retirado deve ser destinado adequadamente;
• Deve-se evitar a entrada de luz para impedir a proliferação de algas;
• A cobertura deve ser impermeável;
• A entrada da água e o extravasor devem ser protegidos por telas para evitar a entrada de
insetos e pequenos animais no tanque;
• Deve ser estanque, não possuir vazamentos e suportar o peso da água quando cheio;
• Deve ser feito de material que não solte substâncias na água, alterando a qualidade desta.

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b) Dimensionamento

O reservatório de água é o item mais caro do sistema de aproveitamento, motivo pelo qual
deve ser objeto de dimensionamento criterioso. Existem vários métodos de dimensionamento
do reservatório de armazenamento, cabendo ao projetista/empreendedor avaliar o mais
adequado para sua realidade. É importante ressaltar que os métodos recomendados pela
ABNT NBR 15527:2007 têm volumes de cisterna muito diferentes, sendo o método de Rippl
o mais conhecido e que resulta em maiores volumes. A Tabela 01 apresenta métodos para o
dimensionamento de reservatório.

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Tabela 01: Métodos para o dimensionamento de reservatório.Reservatório de
armazenamento

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c) Cálculo da demanda mensal de água de chuva, de acordo com o calculado para a edificação

O sistema de aproveitamento de água da chuva em instalações prediais envolve coleta,


escoamento e cálculo do volume de captação mensal. O emprego mais rotineiro da água de
chuva em edificações é na lavação de carros, rega de jardins e também nos vasos sanitários.
As Tabelas 02 e 03 apresentam a demanda de água de chuva e água potável nas edificações.

Importante destacar que é necessário identificar na edificação os pontos que são abastecidos
por água não potável, neste caso, água de chuva.

A água da chuva não é potável e, portanto, não deve ser usada para beber, lavar louça,
cozinhar ou tomar banho. No entanto, ela serve na descarga dos banheiros, que é um ponto
crítico de consumo pois pode gastar até 9 litros a cada acionamento.

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Tabela 02: Demanda residencial de água potável na área interna

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Tabela 03: Demanda residencial de água potável na área interna

As áreas externas das edificações podem utilizar a água da chuva para a rega do jardim e
lavagem de carros, por exemplo. Considerando a tabela acima, é possível perceber um ganho
considerável na redução de água potável ao utilizar um sistema de aproveitamento de água
da chuva para realizar essas tarefas.

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4. TRATAMENTO DA ÁGUA PLUVIAL
O grau de tratamento da água pluvial coletada depende do seu uso futuro. Para alguns usos
industriais, como lavagem de veículos, aspersão de vias e irrigação paisagística, em geral, não é
necessário nenhum tratamento.

Entretanto, recomenda-se que no início da operação do sistema de aproveitamento de água


pluvial o empreendedor faça uma caracterização físico-química e microbiológica da água coleta-
da. E realize periodicamente uma inspeção visual do aspecto da água, a fim de detectar possíveis
anormalidades, como aumento da turbidez e cor, presença de pequenas folhas – indicativos de
que os sistemas de retenção de materiais grosseiros não estão funcionando adequadamente.

Algumas medidas de prevenção e que objetivam melhorar a qualidade da água captada podem
ser adotadas ao longo de todo o sistema, como apresentado na Tabela 04.

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Tabela 04: Técnicas de medidas para melhorar a qualidade da água captada

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Se a água de chuva não for utilizada para fins potáveis como beber, cozinhar e tomar banho,
não é necessária a desinfecção. Este tipo de tratamento aumentaria os custos e exigiria do
usuário uma permanente manutenção. Entretanto, para outros usos da água já existem
algumas recomendações sobre o tratamento necessário, como mostrado na Tabela 05.

Tabela 05: Técnicas de medidas para melhorar a qualidade da água captada

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5. DICAS PARA MANUTENÇÃO DO SISTEMA
Algumas tarefas de manutenção periódica estão relacionadas a seguir:

• A água deve ser analisada periodicamente por laboratório químico no que se refere a
parâmetros físicos, químicos ou microbiológicos. É importante verificar se a água captada é
compatível em termos qualitativos com o uso previsto;

• Coberturas/telhados: limpar os telhados, eliminar ninhos de animais, retirar detritos que


prejudiquem o escoamento da água, a cada 3 meses;

• Calhas e condutores: limpar a cada 3 meses, em especial no final da estação seca e no final da
estação das chuvas. Onde houver muitas árvores, a limpeza deve ser feita com a frequência
necessária para assegurar o escoamento adequado das águas;

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• O filtro autolimpante deve ser limpo no mesmo período da manutenção do reservatório de
descarte da primeira chuva. Normalmente, isso ocorrerá com frequência trimestral, salvo
necessidade de aumentar a frequência pelo acúmulo excessivo de folhas e galhos;

• Reservatório de primeira chuva: deverá ser limpo com frequência trimestral, removendo-se
todo o lodo e detritos nele depositado. A abertura da válvula de fundo de maior diâmetro
escoará todo o seu conteúdo em direção ao sistema de drenagem da edificação;

• Reservatório de armazenamento: deve ser limpo anualmente, por meio do esgotamento de


todo o seu interior em direção ao sistema de drenagem. Caso seja verificada sensorialmente a
degradação da qualidade da água antes do período de um ano, recomenda-se limpeza mais
frequente. O período ideal para essa tarefa é o mais seco do ano. O sistema de captação
flutuante deve limpo mensalmente, o que pode ser alterado caso seja observada a necessidade
de maior frequência de manutenção. Caso ocorra a elevação do nível d’água no reservatório
de armazenamento, acima do nível do sifão extravasor, a operação de limpeza deve ser
repetida.

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6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 15527: Aproveitamento de


água de chuva em áreas urbanas para fins não potáveis. Rio de Janeiro, 2007. 12 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 10844: Insta- lações


prediais de águas pluviais. Rio de Janeiro, 1989. 13 p

GONÇALVES, R. F. (coord.). Uso racional da água em edificações. Rio de Janeiro: ABES, 2006.
352 p. (Projeto PROSAB, Edital 4).

SICOLINO, L. P.; FURTADO, N. Manual de operação e manutenção do sistema de


aproveitamento de água de chuva. Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE, São
Paulo, 2015

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