Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Leonardo Nogueira
2020
nnengenharia@poli.ufrj.br
Leonardo Nogueira
MSc Engenharia Ambiental UFRJ;
Pós Engenharia Sanitária e Ambiental UERJ;
Pós em Engenharia de Segurança do Trabalho UFF;
Engenheiro Civil UFRJ.
Difundir o
Aproveitamento Palestras 2000 ouvintes. Informar
da Água da Chuva Cursos 233 alunos. Formar
como a melhor
solução para a
escassez de água
nas áreas urbanas
Postagens diárias no Linkedin e Facebook. Informar
Incentivar a aplicação.
Objetivo específico:
Apresentar o aproveitamento
de água da chuva para usos não
potáveis nas edificações.
http://waterriskfilter.panda.org/pt/Maps#region/6
1 – Escassez de água
https://wribrasil.org.br/en/node/44389
1 – Escassez de água
Plano Nacional de Segurança Hídrica
- Agência Nacional de Águas, 2019.
- reduzir perdas
- coletar e tratar esgotos
4 – Os fatores de decisão
✓ Áreas de captação COMO ?
✓ Precipitação
✓ Usos da água e consumos
Tópicos
5 – Sistemas disponíveis
✓ De coleta, de tratamento e de reservação
6 – Dimensionamento
COMO ?
✓ Exercício em casa (chuva de projeto)
✓ Estudo de caso (edifício)
✓ Estudo de caso (residência unifamiliar)
1 – Legislação e normas
3 – O aproveitamento e os benefícios
4 – Os fatores de decisão
✓ Áreas de captação
✓ Precipitação
✓ Usos da água e consumos
1 – Legislação e normas - Federal
1 – Legislação e normas - Federal
Nos USA, por exemplo, o Colorado proíbe o aproveitamento das águas das
chuvas, mesmo do próprio telhado !
A Califórnia também proibia e só passou a permitir a partir de 2012.
1 – Legislação e normas - Federal
Ministério do Planejamento
Instrução Normativa 01/2010 – Critérios de sustentabilidade na
contratação da Administração Pública Federal
Não substitui as
✓ NBR 15.527
✓ NBR 16.782
✓ NBR 16.783
é leitura complementar
1 – Legislação e normas
3 – O aproveitamento e os benefícios
4 – Os fatores de decisão
✓ Áreas de captação
✓ Precipitação
✓ Usos da água e consumos
2 – Usos permitidos
NBR 15527/2019 – Item 4.1.7
Usos não potáveis em edificações:
a) Sistemas de resfriamento a água;
Resfriamento
(ar condicionado central)
1 – Legislação e normas
3 – O aproveitamento e os benefícios
4 – Os fatores de decisão
✓ Áreas de captação
✓ Precipitação
✓ Usos da água e consumos
Os benefícios Pia de
Tanque e cozinha
Lavadora Vaso
sanitário
Lavatório
Chuveiro
Limpeza e
Lavar
rega
carros
3 – O aproveitamento e os benefícios
✓ A água da chuva é melhor do que outras fontes tradicionais (ou não) disponíveis. A
água subterrânea pode ser inutilizável devido ao flúor, salinidade ou arsênico
Superficial 55%
Vai p drenagem
3 – O aproveitamento e os benefícios
Perdas no mundo
3 – O aproveitamento e os benefícios
https://saopaulosao.com.br/conteudos/outros/2810-a-maior-enchente-de-sao-paulo-aconteceu-em-1929.html#
3 – O aproveitamento e os benefícios
Prefeitura de São Paulo diz ter "gasto como nunca", mas lixo
ainda é encontrado no entorno dos reservatórios.
18 NOV 2019
A falta de limpeza mau cheiro perceptível (obs.: também a
proliferação de vetores)
O piscinão está sempre com terra, mato, lixo e entulho.
“Virou uma espécie de lixão a céu aberto ! Está sempre
imundo, insalubre e por estar sempre sujo, não funciona,
porque logo que as chuvas começam, entope”.
https://agora.folha.uol.com.br/sao-paulo/2019/11/perto-da-temporada-de-chuvas-piscinoes-de-sp-ainda-tem-
problemas.shtml?fbclid=IwAR3iHZWR-OvMZ_ya0zzz-CMqKJbgTNWZ5yHjQ0HzvOvymKVxAlS9jySQquY
3 – O aproveitamento e os benefícios
Com capacidade para 850 mil m³ de água das chuvas, o piscinão Guaramiranga
(maior de SP) custou R$ 160 milhões. Construído de 2012 a 2017 ele retém as águas
do rio Tamanduateí na hora do pico da tempestade, liberando-as depois das chuvas.
850 mil m³ divididos por 2 e por 3m³ = 141.667 caixas de 3 mil litros.
850 mil m³ divididos por 2 e por 5m³ = 85.000 caixas de 5 mil litros.
Total de 226.667 famílias atendidas por caixas de 3 mil e de 5 mil litros.
Nota ¹ R$160 milhões de 2012 a 2017. A valores atuais seriam mais milhões
Outros países praticam a restituição, como por exemplo a Alemanha, Japão e a França
3 – O aproveitamento e os benefícios
R$ 1.073
R$ 848
R$ 706 a 1.551
The results of the life cycle cost analysis showed that … the
rainwater harvesting system were not financially viable
solutions for the housing estate, and only cofinancing
investments at the level of 25% to 50% resulted in a significant
improvement in financial efficiency.
Tela 2mm
3 – Benefícios associados
Pré filtro
0,8mm
3 – Benefícios associados
Pré filtro 2 filtros de 5 micra
0,8mm e 250 m³/h cada
Uso: Reserva
para combate a
incêndio
Benefício
associado:
Redução da
carga orgânica
do efluente
3 – Benefícios associados
3 – Benefícios
18 m
50 m
60 m
3 – Benefícios associados
Uso:
Resfriamento
310 m³
Benefício
associado:
Redução do
bomba efluente ácido p/
60 m³/h a ETDI
3 – Benefícios associados
3 – Benefícios associados
3 – Benefícios associados
Benefício associado:
Redução de sólidos no
efluente
Tópicos
1 – Legislação e normas
3 – O aproveitamento e os benefícios
4 – Os fatores de decisão
✓Precipitação
✓Áreas de captação
✓ Usos da água e consumos
4 – Os fatores de decisão - PRECIPITAÇÃO
V disp = P × A × C × η
Fora do seu
controle
INMET – Estações
automáticas no Brasil
Vantagem:
são muitas
http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=estacoes/estacoesAutomaticas
4 – Os fatores de decisão - PRECIPITAÇÃO
INMET – Estações convencionais no Brasil – dados desde 1970
http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=estacoes/estacoesConvencionais
Vantagem:
séries históricas
de muitos anos
4 – Os fatores de decisão - PRECIPITAÇÃO
INMET – Estações convencionais no Brasil
4 – Os fatores de decisão - PRECIPITAÇÃO
A Organização
Meteorológica
Mundial (OMM)
define Normais como
“valores médios
calculados para um
período relativamente
longo e uniforme,
compreendendo no
mínimo três décadas
consecutivas”
https://clima.inmet.gov.br/NormaisClimatologicas/1961-1990/precipitacao_acumulada_mensal_anual
4 – Os fatores de decisão – PRECIPITAÇÃO SÉRIA HISTÓRICA
Série
Autores Ano Localidade(s) Período
(anos)
jan 39 a out 47
Pozzebon e Gastaldini 2013 Santa Maria (RS) 12
jan 96 a dez 98
Bezerra, Christan, Teixeira,
2010 Curitiba (PR) 1982 a 2007 15
Farahbakhsh
Aquaflux 2016 Rio de Janeiro (RJ) (1997 a 2015) 19
Santos (SP)
Rupp, Munarim, Ghisi 2011 jan 70 a dez 99 30
Palhoça (RS)
Scarpinella 2015 São Carlos (SP) 1960 a 2005 45
Bertoldi, Pinheiro, Zipf, Blumenau (SC) - 53
2013
Girardi, Schmitz Tubarão (SC) - 72
4 – Os fatores de decisão – ÁREAS DE CAPTAÇÃO
V disp = P × A × C × η
NBR 10.844/1989
Instalações prediais
de águas pluviais
4 – Os fatores de decisão - ÁREAS DE CAPTAÇÃO
Portugal
ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA ANQIP ETA 0701
Remoção de detritos
Descarte do
escoamento inicial
POR QUE ?
4 – Os fatores de decisão - EFICIÊNCIA (CONTAMINAÇÃO INICIAL)
4 – Os fatores de decisão - EFICIÊNCIA (CONTAMINAÇÃO INICIAL)
4.3.5 Quando utilizado, o dispositivo de descarte de água do escoamento inicial deve ser
dimensionado pelo projetista.
Na falta de dados, recomenda-se o descarte de 2 mm da precipitação inicial.
4 – Os fatores de decisão - EFICIÊNCIA (CONTAMINAÇÃO INICIAL)
4 – Os fatores de decisão - EFICIÊNCIA (CONTAMINAÇÃO INICIAL)
4 – Os fatores de decisão – EFICIÊNCIA (DISPOSITIVOS)
✓ Eficiência do sistema
= função do dispositivo de descarte
de sólidos e desvio de escoamento inicial.
Portugal
ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA ANQIP ETA 0701
Em filtros com manutenção e limpeza regulares
pode ser admitida uma eficiência hidráulica ηf
de 0,9, a menos que as características do sistema
recomendem a adopção de outro valor.
Obs.: Podemos assegura manutenção e limpeza ? Então ηf = 0,85
4 – Os fatores de decisão – EFICIÊNCIA (DISPOSITIVOS)
VÍDEO 1 sobre a
eficiência do sistema
Tudo bem ?
Alguma dúvida ?
Vamos prosseguir ?
4 – Os fatores de decisão
4 – Os fatores de decisão
4 – Os fatores de decisão
Muito consumo (bom)
Mas pouco telhado
para o consumo
Volume
médias
Duração alta alta
históricas
médias todos os todos os
Frequencia
históricas dias dias
Tratamento simples complexo complexo
Viabilidade Operação e
simples complexo complexo
Manutenção
Possibilidade de odor
e efluente fora do baixa alta alta
padrão
Aceitação alta média baixa
https://www.youtube.com/watch?v=mkKfGhryfbE
4 – Os fatores de decisão – Consumo
Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC)
✓ 1.676 m² de área de captação
(coberturas dos blocos A e B)
Para os estudos:
✓ dados de consumo de água
✓ 30 anos de dados de chuva diária
70 % do total
63 % do total
35 %
33 %
33 % do total
44 % do total
35 % do total
4 – Os fatores de decisão – Consumo
45 % do total
49 % do total
43 % do total
Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC)
57 % do total
4 – Os fatores de decisão – Consumo
It should be noted that the most economically feasible alternative will not
always be the one that uses rainwater to supply larger amounts of water
appliances.
Avaliar acréscimos dos custos, devido aos aumentos dos reservatórios e das instalações.
Some factors, however, do not support the decision to implement the rainwater
harvesting system in buildings. One of them is the system of charging the water tariff
in the municipality.
The local water company establishes a fixed (minimum) rate of water for monthly
consumption up to 10 m³.
Fonte: Assessment of a Rainwater Harvesting System in a Multi-Storey Residential building in
Brazil (flats em Florianópolis - SC). Maykot, J.K and Ghisi, E. February 2020
4 – Os fatores de decisão – Consumo
4 – Os fatores de decisão – Consumo
MÉDIA NO BRASIL
34% no Cenpes II
4 – Os fatores de decisão – Consumo
Wilo Rainwater utilisation technology
(Alemanha 130 L/pessoa.dia)
4%
32%
4 – Os fatores de decisão – Consumo
Adiante veremos
que é comum
também em hotéis
Qual o consumo
de água por
habitante ?
E por tipo de
edificação ?
4 – Os fatores de decisão – consumo por habitante
Fonte: Diagnóstico dos
Serviços de Água e
Esgotos. SNIS, 2017
http://www.snis.gov.br/diagnostico-
agua-e-esgotos/diagnostico-ae-2017
http://www.snis.gov.br/diagnostico-agua-e-esgotos/diagnostico-ae-2017
Município
do Rio
328 L
por hab.dia
4 – Os fatores de decisão – Consumo por tipo de edificação
Atenção !!!
A água da
chuva
atenderia só
a parte não
potável do
consumo
4 – Os fatores de decisão – Consumo por tipo de edificação
Atenção !!!
A água da
chuva
atenderia só
a parte não
potável do consumo
4 – Os fatores de decisão – Consumo por tipo de edificação
Anteriormente
vimos que é baixo
também nos flats
Fonte: Rainwater Harvesting in Buildings in Brazil: A Literature Review. Teston, Geraldi, Colasio and Ghisi
4 – Os fatores de decisão - Consumo
Consumo mais
detalhado, por
habitante
Voltando ao item 1 – Legislação e normas
VAZÃO
PADRÃO
(litros/habitante.dia)
Atividade não residencial em geral 88
Atividade não residencial com
119
refeitório dotado de cozinha
4 – Os fatores de decisão – Consumo
5 – Sistemas disponíveis
✓ De coleta, de tratamento e de reservação
6 – Dimensionamento
✓ Exercício em casa (chuva de projeto)
✓ Estudo de caso (edifício)
✓ Estudo de caso (residência unifamiliar)
Filtro autolimpante
(descarte de sólidos)
Desvio do
escoamento inicial
5 – Sistemas disponíveis
Vídeo 4
POR VOLUME
https://www.youtube.com/watch?v=tgvv06essYs
5 – Sistemas disponíveis
Filtro
“Pescador”
Freio
Princípios do armazenamento da água da chuva
✓ A água deve ser armazenada no escuro e a baixa temperatura (tanque opaco, com
tampa hermética e posicionado na sombra)
✓ Filtrar para remover o máximo de detritos possível, pois material em
decomposição degradará a água
✓ Entrada com freio de água para não perturbar os sedimentos no fundo (os
microorganismos danosos à saúde ficam acumulados nos sedimentos)
✓ Extravasor tipo “skimmer”, pois as partículas flutuantes são orgânicas e se
permanecerem no tanque causarão degradação da água
✓ Dispositivos anti-refluxo devem ser incorporados ao extravasor
✓ Saída da água por filtro flutuante, logo abaixo da superfície onde é a mais limpa
✓ O tanque nunca deve ficar vazio, pois seria prejudicial às bactérias benéficas que
manterão a água limpa. Necessária a recarga automática a partir da rede potável.
Fonte: https://www.ecovidahomes.com/blog/the-principals-of-rainwater-harvesting-in-spain/
Princípios do armazenamento da água da chuva
✓ O sistema deve ser dimensionado para transbordar pelo menos duas vezes por ano
e, ao fazê-lo, mantém-se limpo (descarte das partículas flutuantes, já citado)
✓ Partículas acumulam no fundo do tanque cerca de 1 a 2 mm por ano (discutível)
✓ Um sistema bem projetado não precisará de manutenção, além da limpeza do
filtro quatro a seis vezes por ano (NBR 15.527 requer limpeza 4 vezes por ano).
Fonte: https://www.ecovidahomes.com/blog/the-principals-of-rainwater-harvesting-in-spain
Acrescento:
A entrada com freio d´água deve ser de um lado e a saída de outro lado do tanque, o
que aumentará o tempo de permanência da água e facilitará a ação dos micro
organismos benéficos sobre os maléficos
5 – Sistemas disponíveis
VEREMOS VÍDEOS A SEGUIR
Filtro gêmeo para telhados maiores Filtro simples para telhados menores
5 – Sistemas disponíveis
VEREMOS VÍDEOS
A SEGUIR
5 – Sistemas disponíveis
VEREMOS VÍDEOS A SEGUIR
Freio d´água.
Boia e mangueira
Recomendo ler: Reduction of Mixing In Jet-fed Water Storage Tanks - D.B. Martinsen and A.D. Lucey
School of Engineering, University of Warwick Coventry, CV4 7AL, U.K.
5 – Sistemas disponíveis
Boia e
mangueira
Sifão
VEREMOS VÍDEOS A SEGUIR
Vídeos 5 e 6
Filtro
Boia e mangueira
Freio d´água
https://www.youtube.com/watch?v=7PrOt3LM7kw
https://youtu.be/_Gis4rrY4LM
5 – Sistemas disponíveis – ARTIGO SUGERIDO
Produto Chove Chuva https://www.chovechuva.com.br/
Remoção
de detritos
Grade fina (2 a 4 cm)
Remoção de detritos
Filtro auto limpante
Tela abertura aprox.
1mm
Filtro Vortex para áreas
até 200m², até 500m² e até
3.000m² (da Wisy)
Tela abertura 0,28mm
VÍDEO 7 (eu gravei, não tem link, ralo abacaxi)
9 – Sistemas disponíveis – ABERTURAS DAS GRADES E TELAS
Empresa Reservatórios
Acqualimp Tanques até 15.000 litros
Amanco Cisternas até 10.000 litros
Bakof Tanques até 16.000 litros
5 – Sistemas disponíveis
✓ De coleta, de tratamento e de reservação
6 – Dimensionamento
✓ Exercício em casa (chuva de projeto)
✓ Estudo de caso (edifício)
✓ Estudo de caso (residência unifamiliar)
Cobertura 2 = 271 m²
Cobertura 1 = 271 m²
6 – Dimensionamento
EDIFÍCIO MARIA THEREZA
Localizado em Laranjeiras, Rio de Janeiro – RJ
Q = (I x A) / 60
Onde:
I – intensidade pluviométrica, em mm / h
Onde:
Material PVC
6 – Dimensionamento
Para lâmina
de água igual
à metade do
diâmetro
interno.
Q = 579 L /min
ou 446 L /min
Obs.: A calha de PVC
é de 170 mm
6 – Dimensionamento
Q = 579 L /min
Q = 0,00965 m³/s
D =150mm = 0,15 m
Yn = 1/2x0,15 = 0,075m
Incógnita: declividade
n = 0,011
I = 0,0123 m/m
I = 1,23%
D=125mm= 0,125 m
Yn=1/2x0,125=0,0625m
Incógnita: declividade
n = 0,011
I = 0,0295 m/m
I = 2,95%
Tabela 2% !! Verificar
Arredondamento vazão ?
http://www.gprh.ufv.br/?area=softwares
6 – Dimensionamento
Incógnita: Vazão
Q = m³/s
D =150mm = 0,15 m
D =125mm = 0,125 m
h/D = 0,5
n = 0,011
I = m/m
D = 0,15m D = 0,125 m
n = 0,011 n = 0,011
mm
largura x altura
20 cm x 11,5 cm
0,200 m x 0,115 m
6 – Dimensionamento
mm
5.5.7 O dimensionamento das calhas deve ser feito largura x altura total
através da fórmula de Manning-Strickler, indicada a 0,20 m x 0,115 m
seguir, ou outra fórmula equivalente:
Q =Vazão de projeto, em L/min
S =área da seção molhada, em m²
n = coeficiente de rugosidade
P = perímetro molhado, em m
Rh = raio hidráulico, em m (Rh = S / P)
i = declividade da calha
K = 60.000
6 – Dimensionamento
mm
Conhecemos: largura x altura total
0,20 m x 0,115 m
Q =Vazão de projeto, em L/min = 579 L/min (ou 446)
K = 60.000
mm
largura x altura total
0,20 m x 0,115 m
P = perímetro molhado, em m
Tabela 3 da
S =área da seção molhada, em m² = 0,20 x 0,0575 = 0,115 m²
NBR 10844
lâmina
P = perímetro molhado, em m = 0,20 + (2 x 0,0575) = 0,315 m
d´água igual
à metade do
Rh = raio hidráulico, em m Rh = S / P = 0,036508 m
diâmetro
interno.
6 – Dimensionamento
mm
largura x altura total
Q =Vazão de projeto, em L/min = 579 L/min 0,20 m x 0,115 m
caixa
de areia
6 – Dimensionamento
Q = 1025 L /min
ou 446 L /min
6 – Dimensionamento
Q = 1025 L /min
Q = 0,017 m³/s
D =150mm = 0,15 m
Yn=2/3 x 0,15=0,1m
Incógnita: declividade
n = 0,011
I = 0,0201 m/m
I = 2,01%
Tabela 2%
Arredondamento vazão
http://www.gprh.ufv.br/?area=softwares
6 – Dimensionamento
D = 0,15m
h/D = 0,6666666
n = 0,011
I = 0,02 m/m
Incógnita: Vazão
Q = 1025 L /min
Q = 0,017 m³/s
6 – Dimensionamento
reservatório de aproveitamento
condutor condutor
vertical vertical
1025 L/min 1025 L/min
caixa
de areia
6 – Dimensionamento
5.6.3 O diâmetro interno
mínimo dos condutores
verticais de seção circular
é 70mm.
Q = 579 L /min
75 mm + 446 L /min
= 1025 L /min
6 – Dimensionamento
5.6.3 O diâmetro interno
Critério de Frutuoso Dantas mínimo dos condutores
verticais de seção circular
0,4 é 70mm.
d = 10,56 x Q
d = diâmetro condutor vertical, em mm
0,4
d = 10,56 x 1025 = 169 mm Q = 579 L /min
+ 446 L /min
Adotar 150 mm = 1025 L /min
6 – Dimensionamento
reservatório de aproveitamento
condutor condutor
vertical vertical
150 mm 150 mm
caixa
de areia
efeito Dunning - Kruguer
6 – Dimensionamento
reservatório de aproveitamento
descarte descarte
Cobertura 2 = 271 m²
Cobertura 1 = 271 m²
6 – Dimensionamento
4.3.3 Para prevenir o risco de deterioração da qualidade da água no reservatório de
armazenamento de água de chuva, recomenda-se a instalação de dispositivos, como
grades e telas, para remoção de sólidos indesejáveis (detritos, folhas,
insetos etc.) que devem ser retidos e/ou desviados.
4.3.4 Para a melhoria da qualidade da água e diminuição dos sólidos suspensos e dissolvidos
recomenda-se instalar no sistema um dispositivo para o descarte da água de
escoamento inicial. É recomendado que este dispositivo seja automático.
4.3.5 Quando utilizado, o dispositivo de descarte de água do escoamento inicial deve ser
dimensionado pelo projetista.
Na falta de dados, recomenda-se o descarte de 2 mm da precipitação inicial.
4.3.6 Quaisquer dispositivos para remoção de detritos ou de descarte do escoamento inicial não
podem interferir no desempenho hidráulico das calhas e condutores da edificação, reduzindo a sua
seção ou restringindo a vazão.
6 – Dimensionamento
Obs.: descarte de 2mm da precipitação = 2 litros por metro quadrado de telhado
Então, o volume de chuva inicial a ser descartado será de 271 x 2 = 542 litros
Capacidade Dimensões (m)
(L) A B C D E
500 0,72 0,58 1,24 1,22 0,95
Sistemas disponíveis
85%
95% de eficiência do
filtro WFF 300
corresponde a
9 L/s = 540 L/min
Sistemas disponíveis
Capacidade do filtro Acquasave VF6. Q necessário = 1025 L/min
17,00
70% de eficiência do filtro VF6 corresponde a 17 L/s
95% de eficiência do filtro VF6 corresponde a 8 L/s
Sistemas disponíveis
Capacidade do filtro Acquasave VF12 Q necessário = 1025 L/min
17,00
descarte descarte
6 – Dimensionamento
4.4 Reservatórios
A.2 Método da simulação - A evaporação não deve ser levada em conta. Para um
determinado mês, aplica-se a equação da continuidade a um reservatório finito.
A.3 Método Azevedo Neto – DESCONSIDERAR, pois não leva em conta a demanda
A.4 Método prático Alemão - Trata-se de um método empírico onde se toma o menor
valor do volume do reservatório; 6 % do volume anual de consumo ou 6 % do volume
anual de precipitação aproveitável.
A.5 Método prático inglês - DESCONSIDERAR, pois não leva em conta a demanda
Qual
precipitação
utilizar
ABRINDO
O ASSUNTO
6 – Dimensionamento – Precipitação Anual
Acumulados Mensais
6 – Dimensionamento – Precipitação Anual
Dados de 37 estações,
de 1997 em diante até 2019
50% = 91,0 mm
6 – Dimensionamento – Precipitação Anual
Fonte: Relatórios da GeoRIO (INMET) – Estação Rio de Janeiro
Período: 1966 a 1990 (24 anos)
Precipitação Anual = 91 x 12 =1092,0 mm
6 – Dimensionamento – Precipitação Anual
✓ Agora o próprio INMET
https://portal.inmet.gov.br/
6 – Dimensionamento – Precipitação Anual
https://bdmep.inmet.gov.br/
6 – Dimensionamento – Precipitação Anual
INMET – Estações AUTOMÁTICAS no Brasil (dados desde 1999)
Forte de Copacabana
Jacarepaguá
Vila Militar
Marambaia
Seropédica
Niterói
6 – Dimensionamento – Precipitação Anual
Vila Militar
Laranjeiras
Jacarepaguá
Forte de Copacabana
6 – Dimensionamento – Precipitação Anual
INMET – Estações AUTOMÁTICAS no Brasil (dados desde 1999)
Forte de Copacabana
Fundada: 17 MAI 2007
só 13 anos de dados
6 – Dimensionamento – Precipitação Anual
Rio de Janeiro
http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=home/page&page=enderecos
6 – Dimensionamento – Precipitação Anual
http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=home/page&page=enderecos
6 – Dimensionamento – Precipitação Anual
✓ Finalmente, o Hidroweb da ANA
6 – Dimensionamento – Precipitação Anual
Hidroweb da ANA http://www.snirh.gov.br/hidroweb/mapa
Forte de Copacabana
Cód.: 2243142
6 – Dimensionamento – Precipitação Anual
Hidroweb da ANA http://www.snirh.gov.br/hidroweb/mapa
Santa Tereza
http://www.snirh.gov.br/hidroweb/serieshistoricas
Obs.: embora não apareçam no novo mapa Hidroweb, vejam que neste link
ainda é possível ter acesso aos dados das estações Botafogo 2243231 e 2243072
Consultar
Arquivo Excel
6 – Dimensionamento – Precipitação Anual
DADOS DE CHUVA ANUAL (mm)
ESTAÇÃO
PERÍODO ANOS
Botafogo 2243072 1928 a 1956 (INEA) 29
40 anos
Botafogo 2243231 1965 a 1975 (INEA) 11
CHUVA ANUAL
ESTAÇÃO
Fonte Anos Precipitação
Ano Mês
Botafogo 2243231 e 2243072 Hidroweb ANA 40 1431,8 mm 104,2 mm
Laranjeiras exercício até DEZ 2019 Alerta Rio 19,5 1142,4 mm 95,2 mm
Laranjeiras exercício até DEZ 2018 Alerta Rio 18,5 1137,6 mm 94,8 mm
Qual
precipitação
utilizar
FECHANDO
O ASSUNTO
6 – Dimensionamento
V disp = P × A × C × η
• Experience has shown that stocking up for a demand for 2-3 weeks is optimal.
Um ano = 48 semanas. Três semanas / 48 semanas = 6%
• For larger stocked amounts, the water quality goes down in the storage tank.
• For smaller volumes, the replenishment demand for drinking water is too high.
• If rainwater is primarily used for garden irrigation, a larger tank range may also be chosen.
Podemos ir adiante ?
Depois da dica, o
exercício
da residência.
6 – Dimensionamento - DICA
http://pcrj.maps.arcgis.com/apps/MapJournal/index.html?appid=f6f9875485914fafb85ac69d0b004bef
6 – Dimensionamento - DICA
O correto é 542 m²
O mesmo em relação
à chuva de projeto
O aplicativo orienta
quanto às melhores
possibilidades.
NO EXERCÍCIO DO EDIFÍCIO A
ÁREA FOI INFORMADA. AQUI
ESTAMOS CALCULANDO. OK ?
6 – Dimensionamento – CASA EM ARRAIAL DO CABO
3 – CÁLCULO DAS VAZÕES PARA AS CALHAS (NBR 10.844)
Item 5.1 Fatores meteorológicos
Q = (I x A) / 60.
S = área molhada, em m²
P = perímetro molhado, em m
RH = raio hidráulico, em m (RH = S / P)
n = coeficiente de rugosidade
i = declividade da calha, em m/m
K = 60.000
6 – Dimensionamento – CASA EM ARRAIAL DO CABO
4 – DIMENSIONAMENTO DAS CALHAS (NBR 10.844)
Informações que já temos: K = 60.000
Q1 = 183 L/min e Q2 = 169 L/min
S = área molhada, em m²
P = perímetro molhado, em m
RH = raio hidráulico, em m (RH = S / P)
Vamos obter n = coeficiente de rugosidade (Tabela 2 da NBR 10.844)
i = declividade da calha, em m/m
E a seguir:
Considerar calha metálica retangular.
Selecionar entre as dimensões comerciais (figura a seguir)
Adotar a altura da água (h) = 80% da altura total na calha
Calcular para Q1, que é a maior vazão
6 – Dimensionamento – CASA EM ARRAIAL DO CABO
4 – DIMENSIONAMENTO DAS CALHAS (NBR 10.844)
Q1 = 183 lpm
n = 0,011 (calha metálica limpa)
K = 60.000
Q = K x (S/n) x RH2/3 x i ½
i ½ = 183 / 2178,415
i ½ = 0,084006
i ½ = 183 / 1843,274
i ½ = 0,09928
Q1 183 L/min
Q2 169 L/min
Q = Q1 + Q2
Q = 352 L/min
H = 80% de 75 mm
H = 60 mm
L = 2,5 m
352 L/min
6 – Dimensionamento – CASA EM ARRAIAL DO CABO
5 – DIMENSIONAMENTO DO CONDUTOR VERTICAL
d = 10,56 x Q 0,4
D =100mm = 0,1 m
Yn = 2/3x0,1 = 0,0666m
Incógnita: declividade
n = 0,011
I = 0,0431 m/m
I = 4,31%
Aberta: 22/09/2006
(pouco tempo)
http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r
=estacoes/estacoesAutomaticas
6 – Dimensionamento – CASA EM ARRAIAL DO CABO
9 – ESTAÇÃO PLUVIOMÉTRICA
EM ARRAIAL DO CABO (INMET)
Estação Automática
RJ - Arraial do Cabo
Aberta: 22/09/2006
29 anos
https://clima.inmet.gov.br/GraficosClimatologicos/DF/83377
6 – Dimensionamento – CASA EM ARRAIAL DO CABO
9 – INMET – Precipitações acumuladas Cabo Frio 1931 a 1960
MÊS mm Ordem Freq. Ordenam.
29 anos
https://clima.inmet.gov.br/GraficosClimatologicos/DF/83377
6 – Dimensionamento – CASA EM ARRAIAL DO CABO
9 – INMET – Precipitações acumuladas Cabo Frio ÁLCALIS 1961 a 1990
MÊS mm Ordem Freq. Ordenam.
V=PxAxCxh
V é o volume anual de água de chuva disponível;
eficiência = 0,85
MAIO 2018
6 – Dimensionamento – CASA EM ARRAIAL DO CABO
Cloração ?
Filtração ?
Reservatório de
água da chuva
Remoção de detritos
Reservatório “escondido” e no centro do terreno.
Reduz comprimento de mangueira para rega
A descida da calha será interligada ao Tambor de 200 L
reservatório por tubulação enterrada, formando
vasos comunicantes
6 – Dimensionamento – CASA EM ARRAIAL DO CABO
6 – Dimensionamento – CASA EM ARRAIAL DO CABO
Será mesmo necessário o descarte de 200 litros ? Deixar seguir
direto para o reservatório ? A irrigação sair do fundo, para
reduzir o acúmulo de detritos ? A água acumulada no
reservatório, com matéria orgânica, poderá gerar odor ?
Evitar o contato humano e usar aspersor ?
MAIO 2018
6 – Dimensionamento – CASA EM ARRAIAL DO CABO
VÍDEO 8 Vazão
telhado 97 m² sob
chuva (não tem link)
5 – Sistemas disponíveis
✓ De coleta, de tratamento e de reservação
6 – Dimensionamento
✓ Exercício em casa (chuva de projeto)
✓ Estudo de caso (edifício)
✓ Estudo de caso (residência unifamiliar)
Tomaz, 2010
7 – Qualidade da água e manutenção
Qualidade da água de chuva antes de atingir o solo
The research was carried out from 2015 to 2016 (2 ANOS) in a nonindustrialized
area located in the immediate vicinity of the city of Rzeszów, which is located in
the southeastern part of Poland.
1. The best microbiological quality was measured in the water collected from
the roof covered with galvanized steel. The bacterial content meets the
requirements set out by the WHO for water used in crisis conditions.
Water collected from other roofing materials (concrete tile, ceramic tile, and
epoxy resin) contained up to 150 cfu/100 mL, which corresponds to the
microbiological quality of surface water and prevents (IMPEDE) its use without
disinfection.
6. After it contacts the roof surface, rainwater has higher turbidity compared
with water collected directly from atmospheric precipitation.
EXTRAVASOR
RESERVATÓRIO
DE ÁGUA NÃO
POTÁVEL
DESCARTE
AUTOMÁTICO DO
ESCOAMENTO
ÁGUA DA CHUVA INICIAL
LIMPEZA
BY PASS
(VEM DA COBERTURA)
REMOÇÃO DE DESINFECÇÃO
DETRITOS
(GRADES E TELAS)
BOMBA
7 – Qualidade da água e manutenção
Ou seja, deve-se
evitar a conexão
cruzada.
Sedimentos
No fundo dos reservatórios teremos a lama fina que são as
partículas sólidas depositadas. Dispositivo (freio hidráulico)
deverá evitar que os sedimentos sejam revolvidos quando da
entrada de água de chuva no reservatório.
Peneira
A peneira deve ter limpeza frequente. O diâmetro nominal das
aberturas varia de 3mm a 11mm sendo uma peneira média de
9mm. Retira folhas, pedaços de madeira, etc.
Existem peneiras com diâmetro nominal de 0,27mm, que não
retém o first flush, pois 90% das partículas deste têm diâmetro
de 0,06 mm.
1 micrômetro = 0,001 mm 0,06 mm = 60 μm = 60 micra
7 – Qualidade da água e manutenção
Sugestões de leitura
4.6.1 Os usos não potáveis previstos para utilização de água de chuva estão
descritos em 4.1.7. A utilização em outras demandas não é contemplada por
esta Norma, cabendo ao projetista a justificativa e definição de procedimentos
e parâmetros de qualidade específicos para estes usos.
Data from satisfaction analysis for the water used in toilets showed good acceptance by
residents. Results may indicate that visual water quality parameters are not essential for
water to be used for nonpotable purposes.
Apresentar o aproveitamento
de água da chuva para usos não
potáveis nas edificações.
nnengenharia@poli.ufrj.br