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Minério: CALCÁRIO
Reserva Medida:
Município: Faina - GO
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1. INTRODUÇÃO
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2.2 MEMORIAL DESCRITIVO DAS ÁREAS
DNPM 860.401/2017;
A área da jazida é idêntica à área do alvará de pesquisa, com relatório final de pesquisa
aprovado, tem a superfície de 49,97ha, delimitada por um polígono com 13 vértices, que tem
um ponto de amarração coincidente com o primeiro vértice com coordenadas de latitude
15°21’58”257 S e longitude 50°34’01”690 W. O memorial apresentado em anexo é cópia da
folha DNPM 860407/2017 Cadastro Mineiro
3. SERVIDÕES
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4. CUBAGEM DAS RESERVAS
O minério destas jazidas tem excelentes qualidades físicas e químicas. O relatório Final
de Pesquisa determinou as seguintes reservas, visando o aproveitamento na fabricação de
CORRETIVO AGRÍCOLA:
DNPM n° 860.401/2017
Reserva Massa (t)
Medida 7.740.326,78
Indicada 2.711.492,77
Inferida 8.169.200,00
Lavrável 7.740.326,78
5. ANÁLISE DE MERCADO
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6.2. DESCRIÇÃO GERAL DA LAVRA
A lavra será conduzida em três etapas distintas e consecutivas. Na primeira etapa é feita
uma limpeza da área e retirada do solo orgânico, que será depositado na pilha de matéria
orgânica para uma posterior reutilização na recuperação das áreas degradadas.
A segunda etapa compreende a perfuração, detonação e transporte do minério até às
instalações de britagem ou ao depósito junto à unidade de beneficiamento. Finalmente a
terceira etapa será caracterizada pelo retorno do solo orgânico para a área das escavações, após
a conclusão da lavra segundo as recomendações do plano de recuperação da área degradada.
O método de lavra utilizado será o de bancadas, aproveitando a topografia do depósito
presente na área será feito em encosta (open pit)
A programação da lavra das minas obedecerá aos seguintes parâmetros:
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7. PLANEJAMENTO DE LAVRA
7.1. PERFURAÇÃO
Inicialmente será efetuada a perfuração primária da rocha, através de perfuratriz
pneumática ligada ao compressor móvel. A perfuração obedece ao plano de fogo definido pelo
técnico responsável, vale ressaltar que se trata de parâmetros dinâmicos que variam de acordo
com a frente de lavra que estiver sendo desmontada, visando alcançar os menores valores
possíveis de vibração e sobre pressão atmosférica.
A perfuração primária será efetuada para todas as minas, com perfuratriz
Pwhp131LS685, acoplada a carreta ROC 601 da Atlas Copco, acionada por compressor com
capacidade máxima para 860pcm e uma pressão normal de trabalho de 07bar, modelo 900Q da
Chicago, (ou similar).
A velocidade média de perfuração em furos de 3.5” (polegadas), no minério da referida
jazida é de 10 metros por hora, já contabilizando o tempo de troca de hastes, mudança de lugar
para início de novo furo, geologia da rocha e eventuais paralisações.
Parâmetros de perfuração
Diâmetro do furo 3.1/2”
Afastamento 2 metros
Espaçamento 4 metros
Altura média da bancada 10 metros
Densidade da rocha 2,4 t/m³
Massa detonada por furo 192 toneladas
Velocidade média de perfuração 10 m/h
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Com a velocidade de perfuração pré-estabelecida é possível chegar à produtividade
horária (m³/h) conforme a equação a seguir:
V d x R h x Rg
P= , onde:
T p x Fa
P - produção horária (/h)
Vd - volume desmontável de rocha por furo = 192 toneladas
Rh - fator de rendimento horário = 0,85
Rg - fator de rendimento geral = 0,80
Tp - tempo de perfuração = 1 horas
Fa - fator de operações auxiliares = 1,00
Dessa forma, substituindo os valores na equação, tem-se a capacidade de produção
horária da perfuratriz de 130 t/h.
A produção mensal requerida e o respectivo tempo para cumprir com a produção de
acordo com a produção horária do equipamento, para cada processo, são demonstrados nas
tabelas a seguir:
Perfuração processo
Produção(t/mês) 20.000
N° de furos por mês 154
Capacidade de produção horária 130
Horas necessárias de trabalho/mês 154
Dimensionamento da Perfuratriz
Os trabalhos com a carreta perfuratriz e o compressor serão responsáveis por cumprir
com a meta mensal de 14.285,71 toneladas/mês, o dimensionamento da perfuratriz é
demonstrado na tabela a seguir:
Dimensionamento da Perfuratriz
Trabalho horário mensal 176
Disponibilidade (%) 90%
Horas disponíveis de trabalho/mês 158 h
Capacidade de produção horária 130 t/h
Capacidade máxima de produção mensal 20.680 toneladas
Meta de produção mensal 20.000 toneladas
Horas necessária de trabalho/mês 154 h
Quantidade de perfuratriz necessária 0,98 und.
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Portanto, será necessário 01 (um) conjunto carreta perfuratriz e compressor para
conseguir cumprir com a meta de produção mensal, considerando que apenas uma perfuratriz é
capaz de produzir 20.680 toneladas/mês e a produção requerida é de 20.000 toneladas/mês.
Considerando índices de disponibilidade e utilização, os trabalhos de perfuração contam
com 158 horas disponíveis, das quais, 154 horas estarão a cargo dos trabalhos de perfuração, o
restante das horas serão aproveitadas na abertura de frentes e construção de rampas, pois nestas
operações a malha e o comprimento do furo são menores, o que demanda um maior tempo de
manobra do equipamento em relação ao tempo efetivo de perfuração.
A COMGEO conta atualmente, com 02 (dois) conjuntos de carreta perfuratriz e
compressor (conforme descrito na tabela de investimentos na lavra), estando disponível para
atender um possível aumento de produção.
7.2. DESMONTE
3ªLinha
2ªLinha
2,0m
0m
1ªLinha 4,0m
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Carga de fundo = 1 bananas = 3,197kg/0,6096m = 5,24 kg/m
Carga de Coluna = Anfo (Nitrato + óleo diesel) + 1 banana = 37,329 kg/8,81m = 4,23kg/m
Obs: Cada caixa possui 8 bananas de 3” x 24” e cada saco de ANFO possui 25kg.
Altura da Carga de Fundo
A Carga de Fundo é composta por 2 bananas, logo:
Hcf = 1 x 24” = 24” = 24 x 0,0254 = 0,6096m
Considerando 10% de confinamento: Hcf = 0,6096x 0,9 Hcf = 0,54m
Altura da Carga de Coluna
Hcc = Lfuro – Ltampão - Lfundo Hcc = 10,85 – 1,50 – 0,54 Hcc = 8,81 m
# Características do Explosivo
Banana
Diâmetro = 3” = 3 x 2,54 = 7,62 cm
Área = R2 = 3,1416 x (3,81)2 = 45,60 cm2
Comprimento = 24” = 24 x 2,54 = 60,96 cm
Vol. = área x comprimento = 45,60x 60,96 Vol. = 2780 cm3
M = Vol. x d = 2780 x 1,15 = 3197g M = 3,197kg (por banana)
ANFO (Nitrato + Óleo diesel)
Diâmetro = 3,5” = 3,5 x 2,54 = 8,89 cm
Área = R2 = 3,14 x (4,44)2 = 45,58 cm2
Vol = área x Hcc = 45,58 x (881) Vol = 40155,98 cm3
M = Vol x d = 40155.98 x 0, 85 = 34132,50 M = 34,132 kg
Quantidade de Kg por Furo:
Qpf = Mbanana + MANFO Qpf = (3,197 x 2) + 34,132 Qpf = 40,52 kg
Parâmetros de plano de fogo
Afastamento(m) 2,00
Espaçamento (m) 4,00
Altura da bancada (m) 10,00
Inclinação do furo 15°
Diâmetro do furo (pol) 3,50
Área desmonte por furo (m²) 8,00
Volume por furo (m³) 80,00
Densidade in situ (t/m³) 2,40
Comprimento do furo (m) 10,85
Tampão (m) 1,70
Sub-Furação (m) 0,50
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Os demais dados variam em função da produção mensal, o número de furos, razão de
carga, produção mensal entre outros, é demonstrado nas tabelas a seguir:
Plano de fogo
Número de furos por mês 154
Produção por furo (t) 192
Produção por mês (t) 20.000
Carga explosiva por furo (kg) 35,5
Carga explosiva por mês (kg) 2.641
Razão de Carga (g/t) 185
Nas detonações serão utilizados explosivos do tipo ANFO, sendo usado o Nitrato de
Amônio com 04% de óleo diesel as cargas serão reforçadas e iniciadas por explosivos
industriais de potência média, Dinamites, em cartuchos de 3”x24” . Cada furo recebe uma
carga de acordo com o plano de fogo calculado para se obter um desmonte e granulometria da
rocha, compatíveis com o equipamento utilizado no carregamento, transporte e britagem do
minério.
A iniciação será feita com espoleta e cordel detonante, sendo usados retardos para se
obter uma melhor fragmentação da rocha desmontada. Afim de se limitarem às vibrações nas
propriedades vizinhas, será feito um controle da quantidade de explosivo detonado por cada
tempo fazendo o uso de retardos.
O custo com acessórios foi avaliado conforme parâmetros usuais na mineração. O
iniciador (conjunto espoleta/estopim) é consumido em um total de dois, por desmonte efetuado.
Os retardos são consumidos conforme o número de linhas (afastamento) contidas na malha,
atualmente, usa-se duas linhas e para cada linha são gastos dois retardos, portanto, cada
desmonte efetuado consome um total de quatro retardos.
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7.3 CARREGAMENTO E TRANSPORTE
Para a escavadeira foi feito a estimativa do desempenho em m³/h. Para chegar a valores
do desempenho horário efetuou-se a multiplicação da densidade empolada em t/m³ ( ρe ) pela
capacidade da caçambado equipamento em m³ (C c); número de ciclos em uma hora ( N c ); fator
de enchimento ( F enc) e o fator de eficiência operacional ( F e. op), divididos pela densidade in situ
ρ e x C c x N c x F enc x F e .op
(ρr). Dm =
ρr
Dm = 100 m³/h
Para ter-se o desempenho em t/h ( D h), basta multiplicar o desempenho em m³/h ( Dm)
pela densidade empolada (t/m³), resultando em um valor em toneladas por hora.
Dh=D m x ρe
Ou seja:
D h=10 0 x 1,6 D h=¿ 160 t/h
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A produção mensal requerida e o respectivo tempo para cumprir com a produção de
acordo com a produção horária do equipamento, para cada processo, são demonstrados nas
tabelas a seguir:
Carregamento
Produção requerida (t/mês) 20.000
Capacidade de produção horária 160
Horas programadas/mês 125h
Dimensionamento do carregamento
Os trabalhos com o carregamento do minério na frente de lavra serão responsáveis por
cumprir com a meta mensal de 20.000 toneladas, o dimensionamento da escavadeira é
demonstrado na tabela a seguir:
Dimensionamento da Escavadeira
Trabalho horário mensal 176 h
Disponibilidade (%) 90%
Horas disponíveis de trabalho/mês 160 h
Capacidade de produção horária 160 t/h
Capacidade máxima de produção mensal 25,600 toneladas
Meta mensal de produção total 20.000 toneladas
Horas necessária de trabalho/mês 140 h
Quantidade de escavadeiras necessária 0,8 und
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7.3.1. Transporte de Minério
A remoção do material da frente de lavra será feita por Dois caminhões Mercedes
MB2831. Os Mercedes são caminhões trucados, equipados com eixo duplo e caçamba
basculante reforçada, com capacidade de 18 m3.
A distância entre a frente de lavra e o britador é aproximadamente 500m de distância. A
velocidade média neste percurso é variada conforme a qualidade das vias de acesso.
Caminhões
Densidade in situ (t/m³) 2,4
14m³
Fator de Enchimento 85%
Densidade Empolada (t/m³) 1,6
Capacidade operacional (t) 19t
Com os ciclos dos caminhões foi possível calcular o desempenho médio (t/h)
relacionando o tempo de ciclo com as velocidades do caminhão vazio e carregado e a distância
percorrida, como mostra a equação a seguir:
Sendo:
Dcam- Desempenho médio do caminhão (t/h)
C } ¿¿ – Capacidade operacional do caminhão (t)
T DM – Tempo de descarga e manobra (h)
T CM – Tempo de carga e Manobra (h)
V vazio – Velocidade caminhão vazio (km/h)
V carregado- Velocidade caminhão carregado (km/h)
Dist – Distância média de transporte (km/h)
Nc = Número de caminhões (und)
O ciclo do caminhão é = 5 min para carga e descarga e 6 min para fazer o percurso entre
a frente de lavra e a britagem perfazendo 5 ciclos por hora para carga e descarga.
O desempenho médio do transporte foi calculado para cada processo, haja vista que a
distância implica na alteração do número de caminhões necessários para conseguir cumprir
com a produção requerida. O desempenho médio (t/h) e o respectivo tempo para cumprir com a
produção de acordo com a produção horária do equipamento, para cada processo, são
demonstrados nas tabelas e equações a seguir:
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Transporte
Capacidade operacional caminhão (t) 19t
Distância média de transporte (km) 0,5
Número de caminhões (und.) 2
Rendimento (t/h) caminhão 180
Rendimento (t/h) conjunto caminhão +
160
escavadeira
Produção requerida (t/mês) 20000
Horas de trabalho 140
Portanto para esse processo, será alcançando um rendimento horário de 160 toneladas
por hora, com dois caminhões e uma carregadeira trabalhando em conjunto
O número de caminhões foi calculado conforme a distância entre a mina, de tal forma
que alcance a sincronia com a produtividade da escavadeira.
Considerando índices de disponibilidade e utilização, o restante das horas será
aproveitada na abertura de frentes de lavra, desenvolvimento da mina e remoção de estéril,
entre outros e estando disponíveis para atender um possível aumento de produção.
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7.4 CUSTOS DE CARREGAMENTO E TRANSPORTE
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2.160,0
Vigia 1 1200,00 1440,00 2160,00
0
Total 11 0
Total anual = 488.160,00
O custo de mão de obra correspondente à produção anual está calculado na tabela a seguir:
Custo(R$/t
Discriminação )
Mão de obra lavra 4,88
Discriminação Ano 01 Ano 02 Ano 03 Ano 04 Ano 05 Ano 06 Ano 07 Ano 08 Ano 09 Ano 10
Planejamento x x x x x x x x x x
Construções e Edificações x
Aquisição deEquipamentos x x
Preparação de Serviços x x
Implantaçã
Lavra Líquida (ton) 100000 100000 100000 100000 100000 100000 100000 100000 100000
o
Recuperação Ambiental x x x x x x
Discriminação Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20
Planejamento x x x x x x x x x x
Construções e Edificações
Aquisição de
Equipamentos x x
Preparação de Serviços x x
Lavra Líquida (ton) 100000 100000 100000 100000 100000 100000 100000 100000 100000 100000
Recuperação Ambiental x x x x x x
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9. ESCALA DE PRODUÇÃO
O minério destas jazidas será destinado para o uso como Calcário para Corretivo
Agrícola, abastecendo a usina de beneficiamento com uma produção mensal de
aproximadamente 20.000 toneladas/mês para obter uma produção líquida de 14300t/mês
durante um período de sete meses no ano.
A somatória das Reserva Medida e de 7.740.326,78 toneladas, com uma vida útil
para esta jazida de aproximadamente 387 anos. Com o aumento de produção esperado
ao longo do funcionamento do empreendimento está vida útil poderá ser reduzida
Para Lavra:
Regime de trabalho por ano: 7 meses/ano
Regime de trabalho por mês: 22 dias/mês
Carga de trabalho diária: 8 horas
Minério lavrado por mês:
20.000
Para o beneficiamento:
Capacidade Britagem 8h/dia 160t/h
Capacidade Moagem 14.300t/mês
Regime de trabalho por ano 154 dias/ano
Regime de trabalho por mês 22 dias/mês
Carga de trabalho diária 8 horas
Caso a demanda pelos determinados produtos venha a aumentar e as condições
de mercado permitam, a escala de produção da lavra poderá aumentar sem maiores
investimentos.
Razão
Quant Valor Valor Total de Depreciação(
Discriminação
. (R$) (R$) Deprecia R$)
ção(%)
Carreta Perfuratriz PW 1 80000 80000 10% 8000
Compressor Chicago
1 110000 110000 10% 11000
900Q
Pá Carregadeira Cat
1 600000 600000 10% 60000
950 H
Escavadeiras Liebherr
1 740000 740000 10% 74000
944
Caminhões Mercedes
2 300000 600000 10% 60000
MB2831
Máquinas e
3 6000 18000 10% 1800
Ferramentas
Camionete 1 80000 80000 10% 8000
Construção de Paiós 4 10000 40000 10% 4000
Caçamba 1618 1 70000 70000 10% 7000
Trator Ford 4600 1 40000 40000 10% 4000
Ford 14000 Pipa 1 40000 40000 10% 4000
Total 0 10% 0
ANO OPERAÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
AMORTIZAÇÃO 56,000 56,000 56,000 56,000 56,000 56,000 56,000 56,000 56,000 56,000
VALOR RESIDUAL 500,000 488,400 475,640 461,604 446,164 429,181 410,499 389,949 367,344 342,478
ANO OPERAÇÃO 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
AMORTIZAÇÃO 56,000 56,000 56,000 56,000 56,000 56,000 56,000 56,000 56,000 5,809
VALOR RESIDUAL 315,126 285,038 251,942 215,537 175,490 131,439 82,983 29,681 -28,950 -38,235
11.2. SEGURANÇA
Toda operação em mineração tem um risco iminente de acidente e para que seja
evitado tal acontecimento, serão tomadas medidas de segurança em todos os setores de
trabalho da empresa e rigorosamente fiscalizadas, sendo estas medidas citados a seguir:
12. SINALIZAÇÃO
A sinalização consistirá em instalação de placas e avisos para tráfego de
pedestres, cuidados com animais, funcionários e visitantes, velocidade máxima
permitida e veículos a fim de se ordenar o fluxo de serviços e mercadorias e otimizar a
segurança.
O porte das vias de acesso deve ser restrito e compatível com o tráfego previsto
para o empreendimento. Os cortes e aterros, caso haja necessidade, devem ser
realizados segundo critérios técnicos específicos para cada condição de terreno,
levando-se em consideração a topografia e as características geológicas e geotécnicas do
solo. O corte executado em rocha e a face das bancadas de lavra terão inclinação entre
15º a 25º com a vertical (ângulo estável). O corte e aterro executados em terra terão
taludes de 45º. Os taludes de corte ou aterro devem ter proteção superficial contra
erosão, como por exemplo, cobertura vegetal e sistema de drenagem. A pista de
rolamento de estrada de terra deve possuir abanhamento transversal, proteção de laterais
e drenagem para reduzir os efeitos da erosão pluvial. A poeira gerada no carregamento e
na movimentação de caminhões e máquinas deve ser reduzida através da umidificação
das estradas e do material transportado.
O estéril gerado pela lavra consistirá de terra do capeamento e fragmentos de
rocha na proporção de 10m3. Parte deste material será usado no aterro das estradas de
acesso às bancadas e frentes de lavra e o restante deverá ser deslocado da frente de
trabalho para o bota-fora, retornando ao local de origem de acordo com a evolução da
lavra.
Inicialmente a geometria dos taludes será alterada com a supressão das pontas
das bermas por meio de detonação. Esta medida tem dois objetivos principais: a
recomposição topográfica e paisagística (quebra da linearidade do perfil) e a criação de
grupos de blocos dos mais diversos tamanhos, muitas vezes sobrepostos, que formam
nichos ecologicamente importantes. O microclima formado, nestes grupos de pedras,
permite a fixação e o desenvolvimento de espécies animais e vegetais. É objetivo destas
detonações criar aspectos visuais bastante heterogêneos (reentrâncias, pontas, buracos,
micro cavernas etc.), buscando a maior diversificação de habitats possíveis e criando um
efeito de harmonia paisagística.
As detonações acontecerão paulatinamente de baixo para cima, e antecedendo
cada detonação será espalhada na berma imediatamente abaixo, uma camada de solo
matéria orgânica (galhos, folhas, troncos, etc.) previamente estocada quando do
decapeamento da área explorada. Esta camada será mais espessa (30cm) no encontro da
berma com o talude superior, diminuindo gradativamente sua espessura até 5,0cm a
1,5m do ponto inicial, onde deve terminar a faixa de solo recolocado. Assim os
fragmentos de rocha detonados cairão sobre a camada de terra espalhada. Esta camada
solo material orgânico visa favorecer a retenção de água e fornecer nutrientes para
vegetação que ali se instalar.
MOAGEM
PILHA ESTOQUE
Corretivo Corretivo
Venda - Expedição
18.1. BRITAGEM, REBRITAGEM, MOAGEM
DEPRECIAÇÃO
18.3 EXPEDIÇÃO
Para garantir que o cliente receba o produto com eficiência existe uma operação
responsável pela expedição do produto final. Os colaboradores e equipamentos nessa
etapa cumprirão com carga horária segundo a tabela abaixo.
Expedição 8 horas/dia
Regime de trabalho mensal 22 dias/mês
Regime de trabalho anual 7 meses/ano
Calcário expedido 100000 t/ano
Oficina e Almoxarifado
Escritório, portaria e balança
Refeitório e Sanitários
Sistema de energia elétrica
Depósito de explosivos (Paiol)
Sistema de água e Esgoto
Sistema viário Interno
Imposto de Renda
Calculado através da aplicação de uma alíquota de 8% sobre 15% do
faturamento, totalizando 1,2% sobre o faturamento bruto.
CFEM
A compensação financeira foi calculada a partir do faturamento líquido do
Corretivo, e calcário industrial, contribuindo com 2% de alíquota neste faturamento.
ICMS
Este imposto não incide atualmente sobre a comercialização de calcário destinado
a agricultura.