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PGRCC – PLANO DE

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA
CONSTRUÇÃO CIVIL

EMPREENDEDOR: BRAINFARMA IND. QUIM. E


FARM. LTDA.

EMPREENDIMENTO: MONTAGEM DE SALA LIMPA


NA REESTRUTURAÇÃO P20

DATA DE ELABORAÇÃO: 06 / 05 / 2019


1. INFORMAÇÕES GERAIS

1.1. Identificação do Empreendedor

Razão Social: Brainfarma Ind. CNPJ: 05.161.069/0005-44


Quim. e Farm. S/A.
Bairro: DAIA
Endereço: Rua VP-R1 32 Q. 02 Mod. 04
Município/UF: Anápolis-GO
CEP: 75132-020
Fone: (62) 3310-2500

1.2. Responsável Técnico pela Obra

Nome: Paulo Henrique S.Ferreira CREA: 1015581137 / Engenheiro Civil


Endereço: Rua da Liberdade Q.10 L.29 Bairro: Jardim São Paulo

E-mail: paulo@protecsalalimpa.com.br Município/UF: Anápolis-GO


Telefone: (62) 99222-3924

1.3. Responsável Técnico pela Elaboração do PGRCC

Nome: Paulo Henrique S.Ferreira CREA: 1015581137 / Engenheiro Civil


Endereço: Rua da Liberdade Q.10 L.29 Bairro: Jardim São Paulo
E-mail: paulo@protecsalalimpa.com.br Município/UF: Anápolis-GO
Telefone: (62) 99222-3924

DATA DE ELABORAÇÃO: 06 / 05 / 2019


2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
A obra trata-se de Projeto destinado a Montagem de Sala Limpa na Reestruturação
P20 da Brainfarma, localizada no Distrito Agroindustrial, na cidade de Anápolis-GO.
A área reformada se localiza no pavimento térreo com uma área 251m².

2.1. Localização do Empreendimento


O Projeto de Montagem de Sala Limpa na Reestruturação P20 da Brainfarma em
Anápolis-GO.

Figura 1 – Localização do Projeto de Reedificação da Biblioteca.

DATA DE ELABORAÇÃO: 06 / 05 / 2019


2.2. Caracterização do Sistema Construtivo

 Demolição Sala Limpa


A área para a realização do projeto é plana e se localiza dentro da edificação
existente, da qual se trata do prédio P20, que será demolida, para a sua reestruturação.
Logo, o sistema construtivo deste projeto se inicia pela fase de demolição e retirada
da estrutura existente, que será realizado seguindo as etapas abaixo:
1) Retirada do forro em painel isotérmico, com núcleo em PIR, com espessura de 50mm;
2) Retirada da estrutura de fixação do forro;
3) Retirada das portas de sala limpas;
4) Retirada das visores vítreos de sala limpas;
5) Retirada das divisórias em painel isotérmico, com núcleo em PIR, com espessura de 50mm;
6) Retirada dos perfis de alumínio e aço de acabamento;
Todas essas etapas serão executadas, conforme necessário, para o pavimento térreo,
primeiro pavimento e para as fundações que se fizerem necessárias, conforme projeto
estrutural.
Após a fase de demolição, se inicia a fase de construção do projeto.
 Instalação do canteiro de obra
O canteiro de obra é composto por área coberta para escritório, depósito, refeitório e
banheiros.
 Fundação
Conforme o Projeto Estrutural serão executados 32 tubulões em concreto armado,
onde o concreto será produzido in loco.
As fôrmas utilizadas na concretagem serão em madeira compensada, adequada ao
tipo de acabamento destinado as superfícies de concreto por elas envolvidas.
 Estrutura
O concreto utilizado nas vigas baldrame (cintas), pilares, vigas e laje, será produzido
no próprio canteiro de obra.

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 Vedação
As paredes externas da edificação serão construídas com alvenaria de tijolo
cerâmico seis furos, meia vez, assentados com argamassa mista de cimento, cal e areia,
traço de 1:2:8.
As paredes internas da edificação serão divisórias em gesso acartonado.
 Instalação Elétrica
O projeto de instalações da edificação é composta de sistema elétrico de iluminação,
tomadas e sistema de ar condicionado, onde serão utilizados eletrodutos e fios de cobre.
 Revestimento de Paredes
Deverá ser executado nas paredes, sobre a alvenaria, o chapisco, constituído por
uma camada irregular e descontínua de argamassa de cimento e areia, na proporção de
1:3.
Após o chapisco, deverá ser executado emboço ou massa única em argamassa, com
traço 1:2:8, preparo mecânico em betoneira.
 Teto
No teto será aplicado o chapisco, com argamassa de areia e cimento na proporção de
1:4. Após aplicação do chapisco será aplicado a massa única.
No pavimento superior será utilizado o forro acústico tipo “sonex” em placas de
fibra mineral com perfil em alumínio.
 Revestimento - Piso
O piso de todos os ambientes internos será em granilite, marmorita ou granitina com
espessura de 8 mm, polido, de alta resistência, na cor cinza claro, modulado em placas
de 1,00 m x 1,00 m, com juntas plásticas de dilatação de 3 mm de espessura.
 Pintura
Nas paredes internas deverá ser aplicado uma demão de selador e duas demãos de
tinta látex PVA, além de uma demão de massa corrida. Nas paredes externas será
aplicado 01 demão de selador acrílico e uma demão de textura acrílica.
No teto será aplicado duas demãos de tinta látex acrílica.
 Cobertura
A cobertura será executada em estrutura metálica e o telhado com telha metálica
termoacústica sanduíche, com inclinação de 10%.

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2.3. Localização do Canteiro de Obras
A escolha do local para implantação do canteiro de obras é baseada em aspectos
básicos, sendo o requisito prioritário a preferência deste ser em área plana, de modo a
evitar movimentações de terra. Ressalta-se também a importância deste local não ser
passível de inundações, e apresentar fácil acesso para os colaboradores.
A estrutura do canteiro de obras deve dispor de condições mínimas de habitação e
segurança do trabalho.
O local, exato, destinado ao canteiro de obras ainda não está definido, uma vez
que este será escolhido junto com a empresa contratada para a realização da obra e a
contratante, esta última denominada de Fundação Universidade Estadual do Piauí.

3. EMBASAMENTO LEGAL
Para o desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da
Construção Civil da Edificação, serão respeitadas as seguintes legislações:
 Resolução Conama nº 307/2002 – Estabelece diretrizes, critérios e
procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.
 Resolução Conama nº 348 / 2004 – Altera a redação do artigo 3ª, item IV da
Resolução do Conama nº 307/2001, relativo a definição de resíduos da
construção civil de Classe “D”.

4. CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS NA OBRA


A quantificação dos resíduos a serem gerados na construção do Projeto de
Reedificação da Área Central da Biblioteca, serão determinados com base nos Projetos
Básicos da obra, como o Projeto Arquitetônico, Estrutural e de Instalações e no
memorial descritivo da obra, agregados aos parâmetros de geração de resíduos em
obras, a partir dos dados encontrados na literatura.
Seguem abaixo, as tabelas com os quantitativos de geração de resíduos.

DATA DE ELABORAÇÃO: 06 / 05 / 2019


Tabela 1 – Geração de Resíduos por Etapa da Obra
FASES DA OBRA TIPOS DE RESÍDUOS
POSSIVELMENTE GERADOS
Concreto armado
Demolição Argamassa
Alvenaria
Piso
Preparo do Terreno Solo
Canteiro de Obra Madeira
Fundação Solo, Concreto
Madeira
Estrutura Concreto
Armação, madeira
Vedação Alvenaria (tijolos), argamassa
Gesso
Instalação Elétrica Fios de cobre, conduite
Reboco Interno/Externo Argamassa
Revestimento Piso
Forro de Gesso Gesso acartonado
Pintura Selador, textura, tintas e esmalte
Cobertura Telha metálica

Tabelas 2 – Quantificação de Resíduos


ETAPA: DEMOLIÇÃO
CLASSE QUANTIDADE DESTINO
AeB 236,78 m³ Papa Entulho ou Disk
Entulho

ETAPA: PREPARO DO TERRENO


CLASSE QUANTIDADE DESTINO
A 11,79 m² de solo Papa Entulho ou Disk Entulho

ETAPA: CANTEIRO DE OBRA


CLASSE QUANTIDADE DESTINO
B 18,60 m² de madeira Papa Entulho ou Disk Entulho

DATA DE ELABORAÇÃO: 06 / 05 / 2019


ETAPA: FUNDAÇÃO
CLASSE QUANTIDADE DESTINO
A 10,27 m³ de solo 6,28 Papa Entulho ou Disk Entulho
m³ de concreto
B 9,43 m² de madeira Papa Entulho ou Disk Entulho
59,72 kg de aço

ETAPA: ESTRUTURA
CLASSE QUANTIDADE DESTINO
A 5,34 m³ de concreto Papa Entulho ou Disk Entulho
B 87,09 Kg de aço Papa Entulho ou Disk Entulho
15,52 m² de madeira

ETAPA: VEDAÇÃO
CLASSE QUANTIDADE DESTINO
A 20,96 m² de tijolo cerâmico Papa Entulho ou Disk
0,22 m² de argamassa Entulho
B 9,43 m² de gesso Papa Entulho ou Disk
acartonado Entulho

ETAPA: INSTALAÇÕES ELÉTRICA


CLASSE QUANTIDADE DESTINO
B 70,52 m de fios de cobre Papa Entulho ou Disk
16,02 m de eletroduto de Entulho
pvc

ETAPA: REVESTIMENTO
CLASSE QUANTIDADE DESTINO
A 69,54 m² de argamassa Papa Entulho ou Disk
33,34 m² de piso granilite Entulho

ETAPA: FORRO
CLASSE QUANTIDADE DESTINO
B 16,25 m² de forro fibra Papa Entulho ou Disk
mineral Entulho

ETAPA: PINTURA
CLASSE QUANTIDADE DESTINO
D 12,38 L de tinta Papa Entulho ou Disk
Entulho

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ETAPA: COBERTURA
CLASSE QUANTIDADE DESTINO
B 21,86 m² de telha metálica Papa Entulho ou Disk
Entulho

5. TRIAGEM OU SEGREGAÇÃO
A segregação dos resíduos será realizada no próprio canteiro de obra, logo
após sua geração, de acordo com a Resolução do Conama 275/01.
Ao fim de um dia de trabalho ou ao término de um serviço específico, a
segregação deverá ser realizada, preferencialmente por quem realizou o serviço, com o
intuito de assegurar a qualidade do resíduo, potencializando sua reutilização.
O processo de triagem tem como objetivo a separação do RCC de acordo com sua
classe. Essa prática contribuirá para a manutenção da limpeza da obra, evitando
materiais e ferramentas espalhadas pelo canteiro, o que gera desorganização, aumento
de possibilidades de acidentes do trabalho, além de acréscimo de desperdício de
materiais e ferramentas.
Outro procedimento importante a ser adotado, é a utilização de sinalização
informativa nos locais de armazenamento de cada resíduo para alertar e orientar os
funcionários, lembrando-os sempre sobre a necessidade da separação correta de cada
um dos resíduos gerados, segundo o código de cores que a Resolução do Conama
275/01 estabelece, conforme a seguir:

Figura 4: Definição de cores para cada tipo de resíduo

DATA DE ELABORAÇÃO: 06 / 05 / 2019


6. ACONDICIONAMENTO
Após a triagem e ao término da tarefa ou do dia de serviço, os RCC devem ser
acondicionados de forma segregada em recipientes devidamente identificados.
As formas usuais de armazenamento de resíduos são caçamba ou container, sendo o
tamanho relacionado com a segregação de resíduos e frequência de coleta. No caso da
obra em questão, por se tratar de canteiro com pouco espaço, é preferível a utilização de
baias, bags ou caçambas estacionárias.

Figura 5 – Exemplo de acondicionamento de resíduos em caçamba.

Figura 6 – Exemplo de acondicionamento de resíduos em baias.

DATA DE ELABORAÇÃO: 06 / 05 / 2019


7. MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DOS RESÍDUOS
A movimentação pode ocorrer em dois momentos distintos, no transporte interno e
externo. O transporte interno consiste na movimentação de resíduos para a área de
armazenamento temporário. Já o transporte externo diz respeito a movimentação
realizada de resíduos de armazenamento de reciclagem/disposição final.
O transporte interno dos RCC geralmente é feito por carrinhos ou giricos, e o
transporte externo será realizado por empresa devidamente cadastrada e licenciada pelo
órgão ambiental competente.
Como o Projeto se trata de obra de pequeno porte, após gerados, os RCC
deverão ser coletados e levados diretamente para o depósito de acondicionamento final,
por empresa devidamente licenciada, das quais foram citadas no item 4.
Os veículos das empresas responsáveis pelo transporte deverão trafegar com
carga compatível a sua capacidade e tipo de caçamba, atendendo aos limites impostos
pelas condições das vias.

8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CONAMA. Resolução CONAMA: nª 307 de 5 de Julho de 2020. 2002. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/estruturas/a3p/_arquivos/36_09102008030504.pdf>.
Acesso em: 22 nov. 2016.
CONAMA. Resolução Conama: nª 348 de 2004. 2004.
Http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=449. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=449>. Acesso em: 23 nov.
2016.
Metodologia para a Gestão Diferenciada de Resíduos Sólidos da Construção Civil. Tese
de Doutorado, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. São Paulo, 1999.
Gestão Ambiental de resíduos da Construção Civil: a experiência do SindusCon – SP.
São Paulo: Obra limpa: SindusCon – SP, 2005. CAIXA ECONÔMICA; PINTO,
Tarcísio de Paula; GONÇÁLEZ, Juan Luís Rodrigo (coordenadores).

DATA DE ELABORAÇÃO: 06 / 05 / 2019

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