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ANA LUIZA BARROS GOMES

EDINAN DIAS PEREIRA


JORGE LUIZ DA SILVA SOUZA
KEVYN FERNANDES MOURA RIBEIRO

PROJETO HIDROSSANITÁRIO I
PROJETO HIDROSSANITÁRIO DE UM EDIFÍCIO

EXTREMA
2024
ANA LUIZA BARROS GOMES – RA: 14989
EDINAN DIAS PEREIRA – RA: 13631
JORGE LUIZ DA SILVA SOUZA – RA: 12911
KEVYN FERNANDES MOURA RIBEIRO – RA: 10033

PROJETO HIDROSSANITÁRIO I
PROJETO HIDROSSANITÁRIO DE UM EDIFÍCIO

Trabalho apresentado à disciplina de Projeto


Hidrossanitário I da faculdade de Extrema como parte
avaliativa do semestre.
Professora: Roberta Moraes Martins

EXTREMA
2024
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................................4

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..........................................................................................................4

3. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO.........................................................................................5
3.1. CÁLCULO DO CONSUMO DIÁRIO......................................................................................6
3.2. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE BOMBEAMENTO............................................7
3.3. PRESSÕES DISPONÍVEIS......................................................................................................7

4. CONCLUSÃO...................................................................................................................................8

5. REFERÊNCIAS................................................................................................................................9

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1. INTRODUÇÃO

A água é um recurso essencial para a vida humana, e o manejo adequado do seu


fornecimento e descarte é crucial para a saúde pública e a preservação do meio ambiente.
Nesse contexto, o projeto hidrossanitário se torna um elemento estratégico, envolvendo desde
o dimensionamento de redes de distribuição de água potável até a criação de sistemas
eficazes de coleta e tratamento de esgoto, bem como a gestão de águas pluviais.
A situação ideal para um projeto de saneamento de água é que o cliente não precise se
adaptar a quaisquer situações problemáticas que surjam. Além disso, o projeto hidráulico
deve garantir que o sistema como um todo funcione bem. Portanto, erros comuns, como a
ausência de ralos onde é necessária água corrente direta para limpeza, não são aceitáveis. O
projeto hidrossanitário deve ser mensurado de forma prática, econômica e de modo a atender
todas as necessidades das pessoas que irão frequentar a área de habitação.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Para que seja possível conceber um projeto hidráulico adequado, é necessário, antes
de mais nada, compreender o seu funcionamento e seguir as normas que regem a qualidade
do mesmo. Dentro das instalações hidráulicas, há a utilização de água fria, regida pela NBR-
5626/82 (ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas).
A parte fundamental no início é o cálculo e dimensionamento dos reservatórios a
serem adotados para abastecimento e armazenamento de água. Este cálculo varia de acordo
com a taxa de consumo da população que irá residir ou usufruir do abastecimento de água na
edificação a ser considerada. Desta forma, a fim de nortear o projeto a ser contemplado no
presente estudo, os valores foram referenciados com base na tabela de consumo médio
apresentada no manual de água fria da Tigre.

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Usualmente, para empreendimentos de grande porte, há dois reservatórios: o
reservatório inferior, o qual recebe água do sistema de distribuição pública; e o reservatório
superior, que recebe água do reservatório inferior e a distribui para a edificação. Após
determinar o dimensionamento e a posição dos reservatórios, é necessário mapear todas as
áreas que precisarão de abastecimento da água que vem dos reservatórios; isto inclui: pias
(cozinha, banheiro, lavanderia), vaso sanitário, chuveiros, saída de água para a instalação de
máquinas de lavar e/ou tanques, etc. Com o auxílio de uma bomba acoplada a um rotor, a
água é bombeada do reservatório inferior ao superior, onde fica armazenada para
distribuição. A distribuição, assim, se dá por meio da gravidade, visto que o reservatório
superior se situa no ponto mais elevado da edificação.

A partir do reservatório, a água vai para o barrilete, primeiro conjunto de tubulações


que se originam do reservatório e descem para distribuir a água através das colunas de
distribuição. Por meio das colunas de distribuição, a água desce abastecendo todos os locais
mapeados previamente.

O próximo passo é determinar qual a bomba a ser utilizada no projeto. Então,


considerando-se cada trecho de tubulação da rede de distribuição interna, é necessário
analisar a perda de carga e as pressões disponíveis em cada trecho. Deve-se lembrar de que o
cálculo dos pesos dos equipamentos devem ser feito de baixo para cima, analisando-se as
tubulações mais baixas e depois as mais próximas do reservatório superior, de onde se
origina a distribuição da rede.

3. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

O projeto a seguir, orientado pela professora Roberta, tem como objetivo contemplar
o desenvolvimento de um projeto hidrossanitário voltado a um edifício de 10 pavimentos. O
primeiro pavimento, situado no térreo, trata-se de uma academia e casa de bombas; já o
segundo pavimento, é o local onde se inicia às residências multifamiliares, sendo um total de
2 apartamentos por andar, todos com o mesmo padrão, a fim de hospedar 2 habitantes por
apartamento, contando com: dois quarto, área de serviço, cozinha integrada com a sala de
estar e banheiro social, além disso todos os andares são conectados por escadas e elevadores.

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3.1. CÁLCULO DO CONSUMO DIÁRIO

O reservatório da edificação foi dimensionado da seguinte forma:


• 2 pessoas por apartamento;
• Foram considerados para o calculo 200 litros por pessoa;
• Totalizando 40 pessoas no edificio;
• Abastecimento interrupto por 2 dias.

Através disso, tem-se o seguinte:

Cd=(C × P)

Onde:
• 𝐶𝑑: Consumo diário;
• 𝐶: Consumo por pessoa;
• P: Quantidade de pessoa.

Assim, tem-se:

𝐶𝑑 = (200 x 40)
𝐶𝑑 = 8000 𝑙/𝑑𝑖𝑎 = 8 m³

Reserva de emergência:

ℜ=Cd ×1 , 2=9600 l/dia

Cd=9600 ×2=19200 l/d , Considerando uma reseva de 2 dias.

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Considera-se 100% da quantidade de água necessária para o consumo diário no
dimensionamento do Reservatório Inferior e 100% desta quantia no dimensionamento do
Reservatório Superior.
Para o reservatório superior, que deverá comportar no mínimo 9,6 m³ de volume,
considerou-se inicialmente que fosse dividido em dois, com uma altura de 1,0m. Assim, após
dimensionamento, estabeleceu-se que cada um possui 1,63 m de comprimento e 1,85 m de
largura. Vale ressaltar ainda que, após serem efetuados os cálculos da tabela, chega-se à
conclusão que o reservatório deve estar elevado 1,5 m, para que as pressões fornecidas
em norma sejam atendidas.

3.2. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE BOMBEAMENTO

O primeiro passo, para garantir um abastecimento de água suficiente, foi ter adotado
que o reservatório será enchido uma vez por dia, com uma duração de quatro horas de
funcionamento, durante o período de maior consumo. O enchimento corresponderá à
quantidade de água habitualmente consumida, ou seja, 9600 litros, levando em consideração
a reserva de incêndio (correspondente a 20% do consumo diário). Portanto, a vazão da
tubulação ascendente, que transporta água do reservatório inferior para o superior, pode ser
calculada usando a seguinte fórmula:

consumo diário
Q=
tempo de funcionamento

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9600
Q= =2400 l/h
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4. CONCLUSÃO

Com base nas fórmulas e conceitos propostos, pode-se fazer um dimensionamento


completo da rede hidráulica e conclui-se que um projeto hidráulico é de vital importância na
concepção de um empreendimento, seja ele comercial e/ou residencial.

O dimensionamento incorreto, a subpressão ou a sobrepressão podem danificar a


estrutura ou dificultar a vida cotidiana dos ocupantes da habitação em questão.
Além disso, os cálculos devem ser sempre feitos e refeitos de acordo com possíveis
alterações de projeto, sempre cuidando para que os valores estejam de acordo com as normas
e necessidades do cliente, sendo adotadas soluções baseadas nos catálogos técnicos
disponibilizados pelas empresas, de forma a garantir maior qualidade e viabilidade
econômica nos projetos.

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5. REFERÊNCIAS

MACINTYRE J.A. Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias. 4ª ed. Editora


Guanabara Koogan. S.A.,1990.

Orientações Para Instalação de Água Fria Predial. Tigre. Disponível em <


https://www.tigre.com.br/catalogos-tecnicos> Acesso em: 04. Set.2023.

MACINTYRE J.A. Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias. 4ª ed. Editora


Guanabara Koogan. S.A. p. 40, 1990.

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