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Senai Orlando Laviero Ferraiuolo

ÁGUA DE REÚSO
(POTAVEL)

Leandro de C Santana
Pedro Henrique
Rodrigo Souza Silva
Renato Silva
São Paulo 2021
SUMÁRIO
1. OBJETIVO................................................................................................................. 3
2. ÁGUA DE REÚSO.....................................................................................................4
3. ÁGUAS PLUVIAIS PARA REÚSO.............................................................................5
4. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL A ÁGUA DE CHUVA PARA CONSUMO HUMANO
5. TRATAMENTO DE ÁGUA
6. CALCULO................................................................................................................ 10
7. Tamanho da cisterna............................................................................................13

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1. OBJETIVO

Este trabalho tem como objetivo fazer o levantamento de dados para representar o
estudo de Água de reúso para fins potáveis de um empreendimento de 25 casas,
os imóveis terão o valor venal de R$ 1.000.000,00 cada, devemos levar em
consideração que os estudos levantados pelo grupo são riscos em informações
que podem ser adaptadas a residências de valor venal menor.
Viemos por este transmitir informações valiosas, seguindo normas e métodos
autorizados pelo CREA-SP e CFT, com a utilização das normas ABNT o trabalho
contém as características pluviométricas da região onde o terreno está localizado,
tabelas de levantamento de material.
O melhor deste trabalho é passar conhecimento ao ponto de beneficiar as vidas
das pessoas com um uso inteligente da água.

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2. ÁGUA DE REÚSO

A água de reúso pode ser definida como a água residuária que está dentro de
padrões estabelecidos para a sua reutilização. Normalmente a água residuária é
proveniente do banho, cozinha, processos de fabricação industrial e águas de
infiltração, sendo geralmente tratada em Estações de Tratamento de Esgoto.
Existem dois tipos principais de reúso: o indireto e o direto. O reúso indireto é
aquele em que a água é utilizada pelo homem e liberada novamente nos corpos
hídricos sem ou com tratamento prévio. O reúso direto, por sua vez, é o uso
planejado da água residuária. Dessa forma, são realizados tratamentos, e essa água
é transportada até seu local de uso. Nesse último caso, a água não é lançada no meio
ambiente.

2.1 ONDE UTILIZAR.

O produto pode ser utilizado para diversos processos tais como:


 Vaso sanitário e irrigação paisagística (mediante avaliação técnica);
 Limpeza de pisos, pátios ou galerias de águas pluviais;
 Assentamento de poeira em obras de execução de aterros e terraplanagem;
 Preparação e cura de concreto não - estrutural em canteiros de obra, e para
estabelecer umidade ótima em compactação e solos;
 Desobstrução de rede de esgotos e águas pluviais;
 Geração de energia e refrigeração de equipamentos em diversos processos
industriais

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3. ÁGUAS PLUVIAIS PARA REÚSO

O aproveitamento de água pluvial é uma das alternativas mais eficientes para reduzir
o consumo de água tratada. Segundo dado de uma pesquisa realizada em 2017 a
captação de água de chuva apresentou redução de aproximadamente 30% no
consumo de água potável, podendo chegar até 60% de redução!

Escoamento e Manejo de Água Pluvial

Existe um conjunto de obras que fazem com que aconteça o escoamento e manejo da
água da chuva, isto é, existe um conjunto de equipamentos e serviços feitos para
receber o escoamento superficial das águas pluviais que caem nas cidades.
Recolhendo em ruas, sarjetas e áreas abertas e dessa forma fazendo com que chegue
em lagos, córregos e rios.

4. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL A ÁGUA DE CHUVA PARA CONSUMO HUMANO

Compete ao Ministério da Saúde estabelecer os padrões de potabilidade da água para


consumo humano e ao Sistema Único de Saúde a competência pela fiscalização de
águas para consumo humano. A Lei Orgânica da Saúde (Lei No 8080/1999), em seu §
6o, também traz dispositivos específicos sobre a fiscalização da água para consumo
humano. A norma vigente de potabilidade da água para consumo humano está contida
no Anexo XX da Portaria de Consolidação No 5, de 28 de julho de 2017, que revogou a
Portaria MS No 2.914/2011, a qual dispõe sobre o padrão de potabilidade e os
procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo
humano.

5. TRATAMENTO DE ÁGUA

As estações de tratamento de água (ETAs) da Sabesp funcionam como verdadeiras


fábricas para produzir água potável.Atualmente, são tratados mais de 119 mil litros de
água por segundo.
O processo convencional de tratamento de água é dividido em fases. Em cada uma
delas existe um rígido controle de dosagem de produtos químicos e acompanhamento
dos padrões de qualidade.

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5.1 Fases do tratamento
Pré-cloração – Primeiro, o cloro é adicionado assim que a água chega à estação. Isso
facilita a retirada de matéria orgânica e metais.
 Pré-alcalinização – Depois do cloro, a água recebe cal ou soda, que servem para
ajustar o pH* aos valores exigidos nas fases seguintes do tratamento.
*Fator pH –O índice pH refere-se à água ser um ácido, uma base, ou nenhum deles
(neutra). Um pH de 7 é neutro; um pH abaixo de 7 é ácido e um pH acima de 7 é
básico ou alcalino. Para o consumo humano, recomenda-se um pH entre 6,0 e 9,5.
 Coagulação – Nesta fase, é adicionado sulfato de alumínio, cloreto férrico ou outro
coagulante, seguido de uma agitação violenta da água. Assim, as partículas de sujeira
ficam eletricamente desestabilizadas e mais fáceis de agregar.
 Floculação – Após a coagulação, há uma mistura lenta da água, que serve para
provocar a formação de flocos com as partículas.
 Decantação – Neste processo, a água passa por grandes tanques para separar os
flocos de sujeira formados na etapa anterior.
 Filtração – Logo depois, a água atravessa tanques  formados por  pedras, areia e
carvão antracito. Eles são responsáveis por reter a sujeira que restou da fase de
decantação.
 Pós-alcalinização – Em seguida, é feita a correção final do pH da água, para evitar
a corrosão ou incrustação das tubulações.
 Desinfecção – É feita uma última adição de cloro no líquido antes de sua saída da
Estação de Tratamento. Ela garante que a água fornecida chegue isenta de bactérias
e vírus até a casa do consumidor.

 Fluoretação – O flúor também é adicionado à agua. A substância ajuda a prevenir


cáries.

6.CÁLCULO
Ao projetar um sistema de Água de Reuso Potável (aquela que pode ser de uso
geral, podendo ser consumida).
Um dos primeiros passos é saber qual a fonte a ser utilizada, que será de água
pluvial (da chuva). Onde ela será captada? Qual a área de contribuição (telhado
e cobertura)? A capitação será através de calhas?
Para saber o volume que cada casa, contribuirá, precisamos calcular qual a
área de contribuição (tamanho de telhado), e o volume da chuva que será dada
em mm/min.

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6.1 Área de contribuição:

Sendo: a = 4,20 m; b =14,50 m; h=1,30 m e At: área total para 1 água, temos:

( h2 ) ×b
At = a+

A =( 4,20+
2 )
1,30
t ×14,50

At =70,325 m 2

Para 2 águas temos:


2
At =140,65 m

Portanto, temos a área total (At) de 140,65 m².


Precisamos, também, do índice pluviométrico da cidade de são Paulo, para saber se
utilizaremos a tabela NBR 10.844/1989. O período de retorno que nos basearemos por
ser um telhado, residência do condomínio, padronizado, terá como referência o período
de retorno de 5 anos segundo a indicação da NBR 10844/1989.
“5.1.2 T=1 ano, para área pavimentada, onde empoçamento possa ser
tolerado.
T=5 anos, para coberturas e terraços.
T=25 anos para cobertura e área aonde o empoçamento ou
estravazamento não possa ser tolerado”.

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Chuva intensa BRA (duração)

Fórmula da vazão de projeto (Q) em L/min:


Sendo: I=intensidade pluviométrica, em mm/h e A=área total.
Considerando período de retorno de 5 anos:
I×A
Q=
60

172 ×140,65
Q=
60
Logo: Q=403,20 L/min

Com o volume de água pluvial e a área total (At) do telhado, precisamos ver qual a
calha a ser utilizada, a calha solicitada foi de PVC 100mm com saída de 100mm, que
tem uma vazão de água de mais o menos 300L/min por saída em cada bocal do
telhado; no total serão 4 bocais de 100mm.

Que levara a água pluviométrica, para uma caixa de separação de folha.


A caixa de separação e passagem levara até um ramal com tubo (250mm), que
dispensará a água numa cisterna de capitação de grãos maiores que tenha
passado pela caixa de passagem.
A cisterna receberá toda água pluvial dos 25 telhados do condomínio.

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7. Tamanho da cisterna

Cada cisterna terá a capacidade de 2 mil litros de água, se em uma chuva


constante o volume de agua escoado pelos condutores for superior a esse
volume a mesma será desprezada, ou seja, ira diretamente para o esgoto.

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