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MEMORIAL DESCRITIVO
SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
Julho de 2.016
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Travessa Comercial, n° 38
Bairro Alto - Piracicaba - SP - CEP 13.419-097
(19) 3927 0600 - contato@fitoagro.com.br
1. IDENTIFICAÇÃO
- Empreendimento: Lot. Res. de Interesse Social JARDIM OURO FINO
- Município: Rio das Pedras - S.P.
- Proprietário: Antonio Augusto Junqueira e Outros
- Propriedade: Retificação da Matrícula n° 2.087 do 2° C.R.I. de Piracicaba
- Resp. Técnico: Eng. Civil Reinaldo Frasseto da Silva
- Área da Gleba: 152.122,25 m²
- Endereço da Gleba: Rua Cristina Taranto Paris, s/n°
Bairro das Palmeiras - Rio das Pedras - S.P.
- Dist. do Centro: Aproximadamente 02 km
- Acessos Principais: Rua Cristina Taranto Paris,
2. INTRODUÇÃO
O presente trabalho contém o Memorial Descritivo do Sistema de Drenagem de
Águas Pluviais, incluindo o seu Dimensionamento, Relação de Material, Especificações
Construtivas das Normas da ABNT, Planilhas de Cálculo (em Anexo) e Projeto do Sistema
de Drenagem de Águas Pluviais (em Anexo).
O Loteamento Residencial de Interesse Social JARDIM OURO FINO é definido como
um empreendimento residencial composto por lotes com área mínima de 160,00 m²,
distribuídos em um terreno com área total de 152.122,25 m².
3. MEMORIAL DESCRITIVO
O sistema de drenagem das águas pluviais que abrange o referido loteamento possui
uma área superficial de 110.219,26 m², ou seja, toda a área urbanizada do
empreendimento, subdividida em 36 Sub Bacias delimitadas pelos divisores de águas das
Vias e das Quadras formadas no projeto, conforme projeto anexo.
A diferença de área entre a Área Total do Empreendimento e a Área Urbanizada
encontra-se distribuída nas Áreas Verdes, Áreas de Preservação Permanente e Sistemas de
Lazer, que tem sua drenagem natural voltada para os Córregos e Valos de Drenagem
existentes na Gleba, não contribuindo desta forma para o Sistema de Drenagem projetado
para a Área Urbanizada.
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4. DIMENSIONAMENTO DAS BACIAS
4.1. Tempo de Concentração (tc)
Tempo de Concentração é o tempo requerido pela água para escoar desde o
ponto mais remoto da Sub Bacia até o local de interesse (Ponto de Coleta ou
Descarga). O tempo de concentração foi calculado através de uma fórmula de Kirpich
- 1940. Como os dados hidrológicos de Intensidade de Chuvas disponíveis possuem
duração mínima de 5 minutos, sendo acrescidos de 5 em 5 minutos, será adotado
como tempo de concentração o valor mais próximos de 5, 10, 15 minutos... etc.
𝐿0,770
𝑡𝑐 = 3,97 𝑥 ( )
𝑆 0,385
onde:
tc = Tempo de Concentração em minutos
L = Comprimento do talvegue em Km.
S = declividade média do talvegue em m/m.
O tempo de concentração para cada Sub Bacia pode ser visto na folha 1/4 da
Planilha de Cálculo em anexo.
27,96 𝑥 𝑇 0,122
𝑖= −0,0144
(𝑡𝑐 + 15)0,86 𝑥 𝑇
Onde:
i = Intensidade de Chuva em mm/minuto
T = Período de Retorno em anos
tc = Tempo de Concentração na Bacia
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4.4. Vazão de Escoamento Superficial (Q)
Considerou-se para a avaliação da vazão de escoamento superficial, por se
tratar de bacias de pequeno porte (menores que 2,00 Km2 ou 2.000.000 m2), o
Método Racional, apesar de ocorrer superdimensionamentos frequentes quando do
emprego deste método.
𝑄 = 0,278 𝑥 𝐶 𝑥 𝐼 𝑥 𝐴
onde:
Q = Deflúvio Superficial Direto Máximo em l/s
C = Coeficiente de Escoamento Superficial “runoff”
I = Intensidade Média da Chuva em mm/minuto
A = Área da Bacia em hectares (ha)
5. DIMENSIONAMENTO HIDRAULICO
5.1. Capacidade de Escoamento Superficial (Q)
A capacidade de Escoamento Superficial, ou seja, a vazão do canal formado
pelas sarjetas e guias, foi determinada pela fórmula de Manning modificada por
IZZARD, conforme abaixo:
𝑍
𝑄 = 0,375 𝑥 ( ) 𝑥 𝑖 0,5 𝑥 𝑦 2,667
𝑛
Onde:
Q = Vazão em m3/s
Z = Inverso da Declividade Transversal (x/y)
x = Largura da Faixa de Inundação em metros ► 1,93 m (Vide Detalhe)
y = Profundidade do canal junto à Guia, em metros ► 0,12m (Vide Detalhe)
n = Coeficiente de Manning ► n = 0,013 (Asfalto Liso)
i = Declividade Longitudinal Média do Talvegue, em m/m
𝑄 = 1,71 𝑥 𝑃 𝑥 𝑦1,5
onde:
Q = Vazão em m³/s
P = Perímetro da Área de Captação em metros
y = Lâmina d'Água em metros, adotado 0,22m (0,12m da Guia+0,10m de Rebaixo)
𝑧
𝑄 = 0,375 𝑥 𝑦 2,667 𝑥 ( ) 𝑥 𝐼 0,5
𝑛
onde:
Q = Vazão em m³/s
y = Lâmina d'Água em metros, adotado 0,12m
z = Largura do Sarjetão em m (L) / Lâmina d'Água em m (y)
n = Coeficiente de Manning = 0,013 I = Declividade do Sarjetão em m/m
Portanto, para o Sarjetão adotado no projeto, cujos detalhes podem ser vistos
no Projeto e na folha 3/4 da Planilha de Cálculo, a capacidade é de 380,00 l/s.
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5.4. Dimensionamento dos Diâmetros dos Tubos para Galerias
Após coletadas pelas Bocas de Lobo, as Águas Pluviais geradas nas bacias
serão encaminhadas a uma rede de Galerias, composta por Tubos Circulares em
Concreto Armado com diâmetro mínimo de 400 mm e Poços de Visitas (Vide detalhe
a seguir), conforme demarcado no Projeto.
O dimensionamento hidráulico das Galerias foi efetuado utilizando a equação
de Chézy, ficando o diâmetro para a seção plena calculado conforme a expressão
abaixo:
𝜋 𝑥 𝐷2 𝐷 0,667 0,5
𝑄𝑝 = 𝑥 ( ) 𝑥𝐼
4𝑥𝑛 4
Onde:
Qp = Vazão a Plena Seção do Tubo Adotado em m³/s
D = Diâmetro Comercial adotado em m
n = Coeficiente de Manning ► Para Tubo de Concreto = 0,015
I = Declividade no Trecho
Velocidade para a Plena Seção:
1 𝐷 0,667 0,5
𝑉𝑝 = 𝑥 ( ) 𝑥𝐼
𝑛 4
Onde:
Vp = Velocidade a Plena Seção do Tubo Adotado em m/s
D = Diâmetro Comercial adotado em m
n = Coeficiente de Manning ► Para Tubo de Concreto = 0,015
I = Declividade no Trecho
Através da Relação Q/Qp, há valores tabelados (Vide tabela 18.3 do Livro
Manual de Hidráulica, do Prof. Dr. José Martiniano de Azevedo Netto), para obtenção
da Relação V/Vp. Como, pela equação descrita acima, obteve-se o valor de Vp, pode-
se extrair desta relação a Velocidade Real do Trechos.
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6. ESPECIFICAÇÕES CONSTRUTIVAS
6.1. Locação das Galerias e Bocas de Lobo
As galerias deverão ser locadas e implantadas conforme projeto anexo,
admitindo-se possível alteração na posição definitiva.
6.4. Tubulação
A tubulação a ser empregada nas galerias deverá ser de acordo com as
normas técnicas da ABNT- NBR 8890/2003 - Classe PA-2
Os tubos deverão ser rejuntados por dentro e por fora.
Caso haja afloramento de lençol freático no fundo da vala, ou ainda quando o
solo do fundo da vala não apresentar suporte suficiente para receber a carga dos
tubos (solo saturado, turfa, solo orgânico, etc), estes serão assentados sobre lastro de
pedra britada com no mínimo 0,10 m de espessura.
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7. MODELOS DAS SINGULARIDADES
7.1. Bocas de Lobo
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7.2. Poços de Visitas
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7.3. Descargas 01 e 04
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7.4. Descargas 02, 03 e 05
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8. RELAÇÃO DE MATERIAIS
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Eng. Civil Reinaldo Frasseto da Silva Antonio Augusto Junqueira e Outros
CREA n° 506346957 – SP
ART n° 92221220160726607
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