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REDES URBANAS, SANEAMENTO e INFRA-ESTRUTURA

1. EMENTA

2. HISTÓRICO

3. CONCEITOS GERAIS

4. PROBLEMÁTICA

5. REDE DE DRENAGEM PLUVIAL – 3/3

6. REDE VIÁRIA

7. REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

8. REDE DE ESGOTO SANITÁRIO

9. REDE DE ENERGIA ELÉTRICA

10. COLETA DE LIXO


CENTRO HISTÓRICO – SÃO LUÍS/MA
CONTEÚDO:

1. MICRO-DRENAGEM URBANA

2. MACRO-DRENAGEM URBANA

3. PROJETOS DE DRENAGEM e SOFTWARES

4. ELEMENTOS CONSTITUINTES

5. TUBULAÇÕES
ALAGAMENTO NO TRECHO DA AV. JERÔNIMO DE ALBUQUERQUE – DIA 31/05/10

FONTE: O ESTADO DO MARANHÃO – 01/06/10


MICRO-DRENAGEM URBANA

ELEMENTOS

_ MEIOS FIOS: SEPARA LEITO E PASSEIO, EM PEDRA OU CONCRETO P.M. + SARJETA

_ SARJETAS: FAIXAS DOS LEITOS EM CONCRETO M.L.. CONDUZ ÁGUAS PARA SIST. CAPTAÇÃO

_ SARJETÕES: CALHAS EM FORMA DE “V” LOCALIZADAS NOS CRUZAMENTOS

_ BOCAS-DE-LOBO: CAIXAS DE CAPTAÇÃO DE ÁGUAS PARA CONDUÇÃO ATÉ AS GALERIAS

_ CONDUTOS DE LIGAÇÃO: CAPTAM ÁGUAS DA BOCA-DE-LOBO E LEVAM A OUTROS RAMAIS

_ CAIXAS DE LIGAÇÃO: UNEM OS CONDUTOS AS GALERIAS

_ POÇOS DE VISITA: ELEMENTOS QUE PERMITEM O ACESSO AO SISTEMA DE DRENAGEM

_ GALERIAS: RECEBEM AS ÁGUAS SUPERFICIAIS E DIRIGEM PARA O DESTINO FINAL


MICRO-DRENAGEM URBANA

ELEMENTOS FÍSICOS E ESQUEMA GERAL DE PROJETO

1. PLANTAS

_ LOCALIZAÇÃO DA BACIA, ALTIMÉTRICA COM COTAS DE ESQUINA

_ LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO DE TODAS AS ESQUINAS E MUDANÇAS DE GREIDE

_ CADASTRO DA REDE PÚBLICA DAS OUTRAS REDES DE INFRA-ESTRUTURA

_ DETALHAMENTO DAS ÁREAS CRÍTICAS

_ IDENTIFICAÇÃO PRECISA DE EDIFÍCIOS, FERROVIAS, RODOVIAS, CANAIS E REDES

2. DADOS SOBRE A URBANIZAÇÃO

_ TIPO DE OCUPAÇÃO DA ÁREA, PERCENTAGEM DE OCUPAÇÃO DOS LOTES E OCUPAÇÃO NAS

ÁREAS NÃO URBANIZADAS E PREVISÃO PELO PLANO DIRETOR.

_PERFIL GEOLÓGICO E SONDAGENS NA ÁREA DO TRAÇADO DA REDE – EVITAR ROCHAS ( $$$$)


MICRO-DRENAGEM URBANA

3. DADOS SOBRE O CURSO RECEPTOR

_ DETERMINAÇÃO DE NÍVEIS MÁXIMOS E MÍNIMOS DO CURSO DE ÁGUA DE LANÇAMENTO FINAL

_ LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO DO LOCAL DE LANÇAMENTO – USO DA GRAVIDADE

4. LANÇAMENTO DA REDE COLETORA

_ TRAÇADO DA REDE: LOCAR AS GALERIAS SOB OS PASSEIOS, ESTABELECER A SOLUÇÃO ECONOMICAMENTE MAIS

VIÁVEL, COLETOR PODE SER UMA LINHA ÚNICA LIGANDO BOCAS DE LOBO DE AMBOS OS LADOS

_ BOCAS-DE-LOBO: LOCALIZAÇÃO TEM O CRITÉRIO DE EFICIÊNCIA NA CONDUÇÃO DAS VAZÕES SUPERFICIAIS PARA

AS GALERIAS, LOCAR NOS PONTOS MAIS BAIXOS DO SISTEMA PARA EVITAR ÁGUAS PARADAS

_ POÇOS DE VISITA: LOCALIZAÇÃO EM MUDANÇAS DE DIREÇÃO, DECLIVIDADE, DIÂMETRO E ENTRONCAMENTO DE

TRECHOS

_ GALERIAS: DIMENSIONAMENTO PARA VAZÃO PLENA, VERIFICAR O MATERIAL DA TUBULAÇÃO PARA RELAÇÃO

COM VELOCIDADE MÁXIMA PERMITIDA DE ESCOAMENTO


MICRO-DRENAGEM URBANA

5. DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS COMPONENTES

_ TRAÇADO PRELIMINAR DAS GALERIAS: DESENVOLVIMENTO DO TRAÇADO EM CONJUNTO COM A

REDE VIÁRIA.

_ COLETORES: COLOCAÇÃO SOB O MEIO-FIO COM RECOBRIMENTO MÍNIMO DE 1 m.

_ BOCAS-DE-LOBO: OBSERVAR A CAPACIDADE DE ENGOLIMENTO. LOCAR NAS PARTES MAIS BAIXAS

DA QUADRA. EVITAR A COLOCAÇÃO EM ESQUINAS, A LOCALIZAÇÃO DEVE SER UM POUCO A

MONTANTE.

_ POÇOS DE VISITA:

_ CAIXAS DE LIGAÇÃO: NÃO SÃO VISITÁVEIS E SÃO INDICADAS QUANDO HÁ NECESISDADE DE

CONSTRUÇÃO DE BOCAS-DE-LOBO INTERMEDIÁRIAS OU QUANDO É PRECISO EVITAR QUE MAIS DE

QUATRO TUBULAÇÕES CHEGUEM EM UM DETERMINADO POÇO DE VISITA.


• Determinação da vazão: método racional
• Q=C.i.A/3,6 ou Q= 0,278.C.i.A
• Q= vazão de projeto (m3/s)
• i= intensidade máxima da chuva sobre a área drenada, de
duração igual ao tempo de concentração da bacia (mm/h)
• C= coeficiente de escoamento superficial ou coeficiente de runoff
• A = área de drenagem (km2)
• Obs: para pequenas bacias hidrográficas, o método racional pode
ser aplicado com maior segurança na faixa de 0,5 até 5 km2 e
deve ser restrito a áreas de drenagem pequenas, baseado nas
seguintes razões:
• I é constante enquanto durar a chuva;
• A impermeabilidade das superfícies permanece constante durante
a chuva;
• O tempo de duração da chuva que origina a vazão máxima =
tempo de concentração da bacia.
Coeficiente de runoff ou deflúvio

Natureza da Superfície Valores de C


Telhados perfeitos, sem fuga 0,70 a 0,95

Superfícies asfaltadas e em bom estado 0,85 a 0,90

Pavimentações de paralelepípedos ou ladrilhos c/ juntas bem 0,75 a 0,85


tomadas
Idem, sem juntas tomadas 0,50 a 0,70

Pavimentações de blocos inferiores, sem as juntas tomadas 0,40 a 0,50

Estradas macadamizadas 0,25 a 0,60

Estradas e passeios de pedregulhos 0,15 a 0,30

Superfícies não revestidas e terrenos descampados 0,10 a 0,30

Parques, jardins gramados e campinas, dependendo da 0,01 a 0,20


declividade do solo e da natureza do subsolo
• Ex: Determinar a vazão de projeto no
talvegue principal de uma bacia hidrográfica
com área de 2,9 km2, cuja intensidade de
chuva de projeto é 93,47 mm/h. Considerar o
coeficiente de deflúvio igual a 0,6.
• A = 2,9 km2
• I = 93,47 mm/h
• C = 0,60
• Q = C I A /3,6 (m3/s)
• Q = 0,6 . 93,47 . 2,9 / 3,6
• Q = 45,18 m3/s
MICRO-DRENAGEM URBANA

6. DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO DOS COMPONENTES DE DRENAGEM NAS VIAS

_ RUAS E SARJETAS: A CAPACIDADE DE DESCARGA DEPENDE DE SUA DECLIVIDADE, RUGOSIDADE E FORMA. O

CÁLCULO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO ESTÁ SOB DUAS HIPÓTESES: 1- ÁGUA ESCOANDO POR TODA A

CALHA DA RUA (DECLIVIDADE DE 3% E ALTURA DA ÁGUA NA SARJETA = 15 cm). 2- ÁGUA ESCOANDO SOMENTE

NA SARJETA (DECLIVIDADE DE 3% E ALTURA DA ÁGUA NA SARJETA = 10 cm). USO DA FÓRMULA DE CHÉZY COM

COEFICIENTE DE MANNING:
V = VELOCIDADE DA ÁGUA NA SARJETA EM m/s
S = DECLIVIDADE LONGITUDINAL DA RUA EM m/m
Rh = RAIO HIDRÁULICO = Área molhada (m2) / Perímetro molhado (m)
n = COEFICIENTE DE RUGOSIDADE DE MANNING = 0,0167 (PAVIMENTOS COMUNS)

_ BOCAS-DE-LOBO: A ÁGUA AO SE ACUMULAR SOBRE A BOCA-DE-LOBO COM ENTRADA PELA GUIA, GERA UMA

LÂMINA DÁGUA MAIS FINA QUE A ALTURA DE ABERTURA NO MEIO-FIO, FAZENDO COM QUE A ABERTURA SE

COMPORTE COMO UM VERTEDOURO DE SEÇÃO RETANGULAR, ONDE A CAPACIDADE DE ENGOLIMENTO É:


Q = VAZÃO EM m³/s
y = ALTURA DA LÂMINA DÁGUA PRÓXIMA A ABERTURA
L = COMPRIMENTO DA SOLEIRA EM METROS
DIMENSIONAMENTO DE SARJETAS

𝑹𝒉𝟐/𝟑 .𝑺𝟏/𝟐
Equação de Chezy - Manning: 𝑽= 𝒏
Onde: Rh = raio hidráulico = Área (A) /Perímetro molhado (P), sendo:
A=l.h/2 Pm = l + h S= declividade longitudinal da sarjeta (m/m)
n= coeficiente de rugosidade de Manning (n=0,017 p/ concreto)
Obs: Embora l esteja em projeção horizontal, como a declividade é
pequena (3%), l acaba se confundindo com o comprimento inclinado.
• Equação da continuidade Q = V. A
• onde Q = vazão da água (m3/s)
• V = velocidade de escoamento na sarjeta (m/s)
• A = área da lâmina d’água (l . h / 2)
• Dimensionamento da capacidade de engolimento das
bocas-de-lobo

𝑸
𝐐= 𝟏, 𝟕. 𝐋. 𝒀𝟑/𝟐
onde L =
𝟏,𝟕 .𝒀𝟑/𝟐
L= comprimento da soleira(m)
Q= vazão de engolimento (m3/s) Y= altura da lâmina d’água (m)
• Ex: calcular a vazão máxima que escoa pela sarjeta e por toda a
calha da rua, segundo os parâmetros normais de via pública. A
declividade longitudinal da rua é 0,005 m/m (0,5%):

• a) Para a sarjeta escoando por toda a calha da rua


• l = h / 3% = h / 0,03 = 0,15/0,03 logo l = 5m
• Pm = 0,15+5,00=5,15m
• A = 5,0 . 0,15 / 2 = 0,375 m2
• Rh = A/Pm = 0,375 / 5,15 = 0,073m
• V= 𝑅ℎ2/3 . 𝑆 0,5 / n = 0,0732/3 .0,0050,5 /0,017 logo V=0,74m/s
• Q=V.A = 0,74 (m/s) . 0,375m2 Q= 0,278 m3/s
• Qt = 2Q = 2.0,278 = 0,556m3/s (para as duas sarjetas)
• a) Para a água escoando somente pela sarjeta

• l = 0,10m / 0,03 = 3,33m


0,10m
• Pm = 3,33+0,10 = 3,43m
l (m)
• A = 0,10 . 3,33 / 2 = 0,167 m2
• Rh = 0,167 / 3,43 = 0,048m
• V= 0,0482/3 . 0,0050,5 / 0,017 = V=0,55 m/s
• Q = V.A = 0,55 (m/s) . 0,167 (m2) Q = 0,092 m3/s
• Qt = 2.0,092 = 0,184 m3/s
• c) Dimensionar uma boca-de-lobo para uma vazão de 94 l/s na
sarjeta e uma lâmina d’água de 0,10m.
𝑸
• Da equação de continuidade, temos que: onde L =
𝟏,𝟕 .𝒀𝟑/𝟐
𝟎,𝟎𝟗𝟒
• onde L = = L =1,75m ≈ boca-de-lobo dupla
𝟏,𝟕 .𝟎,𝟏𝟎𝟑/𝟐
• Dimensionamento de galerias
• As galerias captam as águas pluviais a partir das
bocas-de-lobo, nas ruas, e têm como destino final a
macrodrenagem.
• Os tubos que compõem as galerias apresentam os
seguintes diâmetros comerciais: 0,40m; 0,60m;
0,80m; 1,00m; 1,20m e 1,50m
• A profundidade mínima na altura da geratriz
superior do tubo é de 0,90 a 1,10m.
• A profundidade máxima no poço de visita é 5,0m
com relação à cota do greide da rua.
• DIMENSIONAMENTO:
• Q = V.A (equação da continuidade), onde:
• Q = vazão de projeto (m3/s)
• A = área da seção molhada (m2)

𝑹𝒉𝟐/𝟑 .𝑺𝟏/𝟐
Equação de Chezy - Manning: 𝑽= 𝒏
Onde: Rh = raio hidráulico = Área (A) /Perímetro molhado (P),
sendo:
A=l.h/2 Pm = l + h S= declividade longitudinal da
rua (m/m)
n= coeficiente de rugosidade de Manning (n=0,012 à 0,014 p/
concreto)
Obs: a) Velocidades limites : 0,75 m/s à 5,0 m/s
• Determinar a capacidade de vazão e verificar a velocidade
de uma tubulação de concreto armado de Φ 1,2m e 0,7%
de declividade. (n=0,014)
• Cálculo da vazão (considerando a seção plena da galeria)
𝜋 𝐷2
• Rh = 4
= D/4 = 1,2 /4= 0,30m 1,2m
𝜋𝐷
• S=0,7%=0,007m/m
• A=Л.1,22 /4 = 1.13m2
𝑹𝒉𝟐/𝟑 .𝑺𝟏/𝟐 𝟎,𝟑𝟐/𝟑 .𝟎,𝟎𝟎𝟕𝟏/𝟐
• 𝑽= = 𝑽= = 2,68m/s (V< 𝑉𝑚𝑎𝑥)
𝒏 𝟎,𝟎𝟏𝟒
• Q=V.A = 2,68. 1,13 = 3,03m3/s
• Com essa vazão não é possível usar um tubo de 1,2m (na
condição plena) e sim um BDTC Φ 1,00m
Tipo Diâmetro S Molhada Qc Vc (m/s) Ic (%)
(m) (m²) (m³/s)
BSTC 0,60 0,22 0,43 1,98 0,88
BSTC 0,80 0,39 0,88 2,29 0,80
BSTC 1,00 0,60 1,53 2,56 0,74
BSTC 1,20 0,87 2,42 2,80 0,70
BSTC 1,50 1,35 4,22 3,14 0,65
BDTC 1,00 1,20 3,07 2,56 0,74
BDTC 1,20 1,73 4,84 2,80 0,70
BDTC 1,50 2,71 8,45 3,14 0,65
BTTC 1,00 1,81 4,60 2,56 0,74

BTTC 1,20 2,60 7,26 2,80 0,70

BTTC 1,50 4,06 12,67 3,14 0,65


• DIMENSIONAMENTO DE CANAIS
• Algumas expressões do tempo de concentração (tc)
• a) Fórmula do Departamento de Rodovias da Califórnia
𝐿3 0,385
• 𝑡𝑐 = 57( 𝐻 )
• L = comprimento do talvegue (km)
• H = diferença cotas m
• tc = tempo de concentração em minutos
• 𝒃) 𝑭ó𝒓𝒎𝒖𝒍𝒂 𝒅𝒆 𝑽𝒆𝒏 𝑻𝒆 𝑪𝒉𝒐𝒘
𝐿 0,64
• 𝑡𝑐 = 52,64 𝐼
• tc= minutos
• L=comprimento talvegue (km)
• I=declividade bacia (m/km)
• c) Fórmula do DNOS
10 𝐴0,3 𝐿0,2
• 𝑡𝑐 = 𝐾 . 𝐼0,4 tc= em minutos;
L=talvegue em km; I = declividade da bacia (%);
• K= coeficiente adimensional de
acordo com o solo (var 2 e 5)
• No dimensionamento também se utilizam as fórmulas
de Chézy-Manning (para regime permanente e
uniforme),além da Equação da Continuidade
𝟏
• Q=V.A 𝑸= .𝑹𝒉𝟐/𝟑
. 𝑨. 𝑰𝟏/𝟐
(m3/s)
𝒏
• Onde: Q (m3/s); V=velocidade (m/s); Área da seção
molhada (m2)
• Cálculo da Intensidade de Projeto (i)
𝐾.𝑇𝑟 𝑚
• 𝑖= 𝑛 i=intensidade máxima média (mm/h); t=tempo
(𝑡+𝑡𝑜)
de duração da chuva (minutos); Tr=tempo de recorrência (anos);
K, to, m e n = parâmetros a determinar para a estação
pluviométrica.
• a) Para a cidade de São Paulo (Paulo Sampaio Wilkem, 1972)

3.462,7 .𝑇𝑟 0,172


• 𝑖= (𝑡+22)1,025
• b) Para o Rio de Janeiro (Ulysses Alcântara e Agnaldo Lima,1972)

1.239 .𝑇𝑟 0,150


• 𝑖= (𝑡+20)0,740
• Para a cidade de Curitiba (atual.por Fendrich,2000)
5.726,64 .𝑇𝑟 0,059
• 𝑖= (𝑡+41)1,041
• Ex: Determinar a vazão de projeto para Tr=10 anos, na
foz de um córrego em Curitiba. Sabendo-se que o
trecho a montante da foz será canalizado numa
extensão de 200m. Verificar a possibilidade de
utilização de um canal retangular de concreto armado,
com elementos geométricos de máxima eficiência no
escoamento. Dados: A=2,9 km2; L=2,3Km; cota
máxima=929m; cota do fundo do canal na Av.
Com.Franco=879,56m; cota
mínima=878,92m;Coeficiente de deflúvio=0,60;
n=0,015.
1) Determinação da vazão Q

𝐿3 0,385 2,33
a) Cálculo do tc (t) tc= 57( 𝐻 ) = 57(50,08 ) 0,385
=
33,06 minutos

Sendo H=929m-878,92m=50,08m L=2,3 km


• Intensidade de projeto da chuva (i)
5.726,64.𝑇𝑟 0,159 5.726,64.100,159
• 𝑖= = 𝑖 = 93,47𝑚𝑚/ℎ
(𝑡+41)1,041 (33,06+41)1,041
• c) Vazão de projeto (Q)
𝐶 .𝑖 .𝐴 0,60 .93,47 .2,9
• 𝑄= = = 45,18 m3/s
3,6 3,6
• 2) Determinação da seção transversal do canal de concreto
armado. Dados: n=0,015; L = 200m;
• a) Cálculo da declividade (I)
• I = 879,56 – 878,92 / 200,00 = 0,0032m/m
• b) Dimensões geométricas do canal, de seção retangular

b
• Obs: a máxima eficiência do canal retangular é y= 0,5.b
• A = b.y (m2) P= b+2y (m) Rh=A / P (m) Q= V. A (m3/s)
• Q proj= 45,18 m3/s I = 0,0032 m/m

N b y A=b.y P=b+2y Rh=A/P 1


𝑉 = 𝑅ℎ2/3 .𝐼1/2 Q=V.A
𝑛
1 5,00 2,50 12,50 10,00 1,25 4,37 56,68
> 45,18
2 3,00 1,50 4,50 6,00 0,75 3,11 14,00
< 45,18
3 4,50 2,25 10,12 9,00 1,12 4,07 41,15
< 45,18
4 4,66 2,33 10,86 9,52 1,16 4,16 45,33
≅ 45,18

• Logo, as melhores dimensões do canal são: b=4,66m e


h=2,33m
• c) verificação da velocidade de escoamento:
• Q=V.A
• V = Q / A = 45,18m3/s / 10,86 m2
• V = 4,16 m/s
• Obs: para canais revestidos em concreto armado, a
velocidade de escoamento máxima permissível, para
que não haja erosão do fundo do canal e nas suas
paredes laterais é 6,0 m/s.
6,0𝑚
• Como 4,16 < 𝑉𝑚𝑎𝑥 = , logo as dimensões do
𝑠
canal atendem essa norma técnica.
MICRO-DRENAGEM URBANA
_ GALERIAS: USO DAS FÓRMULAS DE CHÉZY E COEFICIENTE DE MANNING. PROBLEMA RESIDE NA DETERMINAÇÃO

DAS DECLIVIDADES E DIMENSÕES MAIS ECONÔMICAS.

1- ADOTAR CONDUTOS DE NO MÍNIMO 30 cm DE DIÂMETRO.

2- ADAPTAR A DECLIVIDADE DO CONDUTO AO SOLO, MENOS GASTO COM ESCAVAÇÃO.

3- NUNCA DIMINUIR AS SEÇÕES A JUSANTE, EVITANDO ACÚMULO DE DETRITOS.

_ POÇOS DE VISITA: SÃO CONSTRUÍDOS EM CONCRETO, TIJOLOS, BLOCOS DE CONCRETO OU METAL CORRUGADO
MACRO-DRENAGEM URBANA
MACRO-DRENAGEM URBANA

BACIA DE DETENÇÃO SECA

BACIA DE DETENÇÃO ALAGADA


MACRO-DRENAGEM URBANA
MACRO-DRENAGEM URBANA
PROJETOS DE DRENAGEM
SOFTWARES

“PROSAB – Rede 4
Águas Pluviais”
MODELAGEM

UFMG
UFPE
UFRN
UFRGS
UNB
USP
Jaime Cabral
TUBULAÇÃO
TUBULAÇÃO
TUBULAÇÃO
VISITA TÉCNICA

05 DE FEVEREIRO DE 2010
VISITA TÉCNICA
VISITA TÉCNICA
VISITA TÉCNICA
VISITA TÉCNICA
VISITA TÉCNICA
VISITA TÉCNICA
VISITA TÉCNICA
VISITA TÉCNICA
VISITA TÉCNICA
BIBLIOGRAFIA:

• SISTEMAS URBANOS DE DRENAGEM – Prof. Antonio Cardoso Neto


• Diretrizes básicas para projetos de drenagem urbana no município de São
Paulo – CETESB
• Artigos da revista Téchne

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