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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS

UNIDADE JOÃO MONLEVADE


ENGENHARIA AMBIENTAL

DRENAGEM URBANA: AULA 4

Fernando Neris Rodrigues

João Monlevade -MG


RELEMBRANDO
Contenção na fonte

Disposição no local

Controle na entrada

Detenção in situ

Contenção a jusante

Reservatórios on- Reservatórios off-


line line

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DETENÇÃO A JUSANTE
 Visam controlar os ES das bacias ou sub-bacias de
drenagem.
 Amortecimento dos picos de cheias

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DETENÇÃO A JUSANTE
 Redução nos custos de construção, operação e
manutenção (efeito de escala)
 Dificuldade em encontrar local adequado

 Grandes barragens ou reservatórios podem encontrar


oposição pública

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TIPOS DE ARMAZENAMENTO A
JUSANTE
 Retenção
 Detenção

 Condução

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RETENÇÃO
 O escoamento de um dado evento de cheia é armazenado
e NÃO É DESCARREGADO no sistema de drenagem a
jusante durante o evento;

 A água armazenada pode ser utilizada para irrigação,


manutenção de vazão mínima ou para ser evaporada ou
infiltrada no solo;

 O reservatório é permanentemente preenchido com água


(reservatório “molhado”)
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RETENÇÃO

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RETENÇÃO

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DETENÇÃO
 O armazenamento é de curto prazo, com atenuação do
pico de vazão de saída a um valor inferior ao de entrada.
 O volume de água descarregada é igual ao afluente,
apenas distribuído em um tempo maior.
 Usualmente, esvaziam em menos de um dia.

 A área é seca e pode ser utilizada para fins recreacionais.

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DETENÇÃO

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DETENÇÃO
 Fins esportivos

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RESERVATÓRIOS ON-LINE E OFF-LINE
 Reservatório on-line

Canalização a
Bacia de jusante
drenagem Reservatório de
Retenção/detenção

 Reservatório off-line

Reservatório de
Retenção/detenção Canalização a
Bacia de jusante
drenagem
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RESERVATÓRIOS ON-LINE E OFF-LINE
 On-line

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RESERVATÓRIOS ON-LINE E OFF-LINE
 On-line subterrâneo

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RESERVATÓRIOS ON-LINE E OFF-LINE
 Off-line

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RETARDAMENTO DA ONDA DE CHEIA
 Canalização x impermeabilização
 Retardamento da onda de cheia:
 Diminuição da velocidade do escoamento
 Aumento no tc
 Redução dos picos de vazão

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RETARDAMENTO DA ONDA DE CHEIA

Manutenção do traçado natural do córrego original, fixando-se as curvas,


alargamentos e se necessário, ampliação da calha.

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RETARDAMENTO DA ONDA DE CHEIA

Redução das declividades ou manutenção das declividades naturais

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RETARDAMENTO DA ONDA DE CHEIA

Revestimento rugosos: gabioes e enrocamentos; vegetacao;

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RETARDAMENTO DA ONDA DE CHEIA

Seção hidráulica de patamares (seções mistas): vazões contidas no leito

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EXEMPLO 1
 Dados: Seção transversal do canal de 15 m2
• Revestimento de concreto, com velocidade de escoamento da agua
(ves) de 3,2 m/s

 Qual seria o efeito na vazão (em %), se fosse alterado o


revestimento do canal de água para os seguintes:
 Fundo de enrocamento: ves =2,7 m/s
 Gabião: ves = 2 m/s
 Vegetação: ves = 0,5 m/s

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EXEMPLO 1
 Dados: Seção transversal do canal de 15 m2
• Revestimento de concreto, com velocidade de escoamento da agua (v es) de
3,2 m/s

Vazão
Q =AxV Redução da
Concreto Q = 15 m² x 3,2 m²/s = 48m³/s velocidade

Enrocamento Q = 15 m² x 2,7 m²/s = 40,5m³/s 15,6 %

Gabião Q = 15 m² x 2,0 m²/s = 30m³/s


37,5 %
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Vegetação Q = 15 m² x 0,5 m²/s = 7,5m³/s
84,4 %
EXEMPLO 1

Para manter a mesma vazão do canal revestido de concreto (48 m³/s) e área de
15 m2, qual seria a solução???
Q =AxV

AUMENTAR A ÁREA !!! Aumento da área da


seção do canal

A=Q /V

Enrocamento A = 48m³/s / 2,7 m/s = 17,78 m² 18,5 %


Gabião A = 48m³/s / 2,0 m/s = 24,0 m² 60%
Vegetação A = 48m³/s / 0,5 m/s = 96 m² 540%
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POLDERS
 Compostos por diques de proteção, redes de drenagem e
sistemas de bombeamento;

 Visam proteger áreas ribeirinhas ou litorâneas que situam-se


em cotas inferiores às dos níveis de agua durante o período
de enchentes ou mares

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POLDERS

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CAP. 3: ESTUDOS HIDROLÓGICOS

Carência de dados fluviométricos


Modelos matemáticos: Chuva x Vazão
Dados necessários
Características da bacia
Condições do solo
Tempo de concentração
Precipitação de projeto
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DEFINIÇÃO DA CHUVA DE PROJETO
 Período de Retorno
 Útilna análise de alturas pluviométricas (ou intensidades ) o período
de retorno é interpretado como o número médio de anos durante o
qual espera-se que a precipitação analisada seja igualada ou
superada.

 Exemplo: Ip= 90 mm/h associada a T = 50 anos


 Interpretação: em média, a cada 50 anos, ocorre na localidade em questão
uma chuva com intensidade maior ou igual a 90 mm/h.

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ANÁLISE PRELIMINAR DOS DADOS
RELATIVOS A UMA PRECIPITAÇÃO
 a) Preparo Preliminar dos Dados
 Eliminação e correção de erros grosseiros ou sistemáticos.
 Causas mais comuns de erros grosseiros nas observações:
Pluviômetro
 preenchimento errado do valor na caderneta de campo;
 soma errada do número de provetas, quando a precipitação é alta;

 valor estimado pelo observador, por não se encontrar no local no dia

da amostragem;
 crescimento de vegetação ou outra obstrução próxima ao posto de

observação;
 danificação do aparelho; e. problemas mecânicos no registrador

gráfico.

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ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS DADOS
 Determinação da Frequência
 1º) Estabelecer a série de dados (anual, parcial ou completa)

 2º)
Ordenar os dados em ordem decrescente para eventos
máximos e ordem crescente para eventos mínimos

 3º Atribuir um número de ordem para cada evento

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ACESSANDO O HIDROWEB
 http://hidroweb.ana.gov.br/

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