Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NATAL-RN
2018
1
NATAL-RN
2018
2
FOLHA DE APROVAÇÃO
3
DEDICATÓRIA
4
AGRADECIMENTOS
5
EPÍGRAFE
6
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10
1.1 IMPORTÂNCIA DO TEMA .................................................................................. 10
1.2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 11
1.3 OBJETIVOS ........................................................................................................ 11
1.3.1 Objetivos Gerais ............................................................................................. 11
1.3.2 Objetivos Especificos .................................................................................... 11
1.4 METODOLOGIA .................................................................................................. 11
1.4.1 Seleção Da Área De Estudo........................................................................... 11
1.4.2 Ar Condicionados .......................................................................................... 12
1.4.2.1 Cálculo Da Oferta De Água Dos Ar Condicionados ...................................... 12
1.4.3 Água De Chuva ............................................................................................... 13
1.4.3.1 Cálculo Da Oferta De Água Pluvial ............................................................... 13
1.4.4 Cálculo Da Demanda De Água Na Região Da Análise................................. 14
1.4.5 Dimensionamento Dos Componentes do Sistema ...................................... 15
1.4.5.1 Capacidade Da Cisterna ............................................................................... 15
1.4.5.2 Superfície De Coleta ..................................................................................... 15
1.4.6 Qualidade Da Água: ....................................................................................... 15
2.1 ÁGUA DA CHUVA. .............................................................................................. 16
2.1.2 Conceitos: ....................................................................................................... 17
2.1.3 Componentes Do Sistema De Coleta Da Água Da Chuva ........................... 18
2.1.4 Caracterização Dos Sistemas De Drenagem Pluviais ................................. 23
2.1.5 Dimensionamento Dos Condutores Horizontais ......................................... 23
2.1.7 Dimensionamento Dos Reservatórios De Coleta Pluviométricos.............. 27
2.1.8 Aspectos Qualitativos Da Água Da Chuva ................................................... 28
2.1.9 Água Da Chuva Na Cidade De Natal RN ....................................................... 29
2.2.2 Tipos De Aparelhos De Ar Condicionado .................................................... 32
2.2.3 Qualidade Da Água Condensada Por Ar-Condicionado ............................. 33
2.2.4 Sistemas De Coleta De Água Condensada .................................................. 35
2.2.5 Vazão Média Dos Aparelhos De Ar Condicionado ...................................... 38
3 ESTUDO DE CASO ............................................................................................... 40
3.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA ................................................................................ 40
3.2 DADOS DA EDIFICAÇÃO ................................................................................... 42
7
RESUMO
ABSTRACT
The present article shows and discusses the use of rainwater and air
conditioning condensated water.
The utilization of rainwater, considered a decentralized and alternative system
of supply, usually obtained by means of the covering of the buildings (catchment area)
directing these waters to a reservoir called cistern, where it is sought to store water
from the rainy season to guarantee, the water for human consumption in drought. The
first waters with polluting potential, as it can carry dust, leaves and branches can
become a source of contamination, so it is important to install a device to discard these
waters. FUNASA recommends at least 1 liter per square meter. The water is
transported to the cistern through various accessories such as: collecting gutters,
closed conduits and connections.
The use of air-conditioning water: In its operation, it is natural for air-
conditioning equipment to condense water from the humidity of the air, usually this
water is discarded to no avail.
However, from the analysis of the air conditioning, it is verified that it is potable
and suitable for consumption, that is, several liters of water generated by these
equipments are lost daily, besides avoiding problems with frequent dripping become
building problems.
The area analyzed in this study, for both sources of supply, was the UNI-RN
Campus.
The objective of this study is to evaluate these two water supply alternatives
for the UNI-RN Campus, defining the water supply for both rainwater harvesting
(proportional to the area covered by the study) and the amount of water of the air-
conditioners proportional to the amount of air-conditioned. Both the first and the second
analysis will be defined parameters that enable its calculation. It will, finally, determine
the demand that can be supplied with these two alternatives of water supply.
1 INTRODUÇÃO
1.2 JUSTIFICATIVA
1.3 OBJETIVOS
1.4 METODOLOGIA
1.4.2 Ar Condicionados
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1.2 Conceitos:
Fonte: www.pedreirão.com.br
Fonte: www.serralheriaemcachoeiro.com.br
20
Fonte – www.ecocasa.com.br
- Clorador: Tem por finalidade desinfetar a água captada por meio da adição de
cloro a mistura, existem no mercado diversos tipos de cloradores que atuam de forma
autônoma nesse processo (Figura 5).
Fonte– Nautilus
21
Fonte – Indupropil
- Pescador: Visa coletar a água do reservatório próximo a superfície, onde não
há material decantado nem flutuante que possa ter passado pelos filtros, ou adentrado
o reservatório de alguma outra forma, seu uso limita-se a sistemas que possuem
captação forçada (Bomba), já que onde a água é captada não há pressão piesométrica
para externar a água do reservatório com vazão suficiente para a maioria dos usos.
Fonte – ASBC
22
Fonte – Acqualimp.
Q= (I x A) / 60
Onde:
Q: Vazão de projeto. (L/min)
I: Intensidade pluviométrica. (mm/h)
A: Área de contribuição. (m²)
24
Fonte – ABNT
Fonte – ABNT
27
V=P.A.c
Onde:
V: Volume aproveitável em m³
P: Precipitação média em m/ano, m/mês ou m/ano
A: área de coleta (cobertura) em m²
c: Coeficiente de escoamento superficial (adimensional)
De acordo com Motta (2004) Natal é uma cidade que possui clima quente e
seco, exceto na época de chuvas, quando passa a ser quente e úmido. Possui uma
brisa permanente vinda do oceano, sempre a sudeste, característica da região
nordeste brasileira e uma temperatura média de 26 ºC. As chuvas se dão
predominantemente no período de abril a julho, tendo seu ápice no mês de junho.
Costumam ser chuvas rápidas e moderadas com duração máxima de 48 horas
dotadas de 18 a 24 horas de intervalos, e obtendo média de precipitação anual de
1380 mm, que é o maior índice do estado do Rio Grande do Norte.
Tais características evidenciam ainda mais o potencial da captação de águas
pluviais na capital norte-riograndense, que ao topo disso não possui zonas industriais
de grande porte, ou que lancem grandes quantidades de resíduos químicos que
possam contaminar as chuvas de toda a cidade. O aproveitamento dessas águas
implicaria na diminuição da demanda exigida das fontes tradicionais da cidade e
contribuiria para a diminuição da escassez hídrica que a região metropolitana enfrenta
nos últimos anos.
A água pluvial coletada na cidade de Natal foi constatada como própria para
o consumo humano, vale salientar que a coleta se deu em um bairro residencial com
predominância de habitações unifamiliares.
Através da análise demonstrada na tabela 4, podemos concluir que a amostra
de água coletada no bairro de Lagoa Nova, região metropolitana de Natal é própria
para consumo humano, possuindo inclusive quantidade satisfatória de eletrólitos,
podendo ser usada para beber segundo a portaria nº 2.914, de 12 de dezembro de
2011, que regulamenta os padrões de potabilidade das águas (ANEXO I).
30
Fonte – Do Autor
31
O resfriamento do gás resfria também a serpentina que o contém, que por sua
vez ocasiona a queda de temperatura do ar ao redor da mesma, fazendo com que a
água em estado de vapor contida no ar se condense, ocasionando assim o
gotejamento característico do funcionamento desses aparelhos.
32
.
35
3 ESTUDO DE CASO
Umidade Relativa (%) 74,8 75 77,3 79,9 80 81,3 80,5 78 75,4 74,4 75,4 74,8
Fonte- (SONDA, 2018)
Tomando por base um mês padrão com média de 20 dias úteis podemos obter
a produção mensal de água pelos condicionadores de ar analisados:
Tabela 10- Volume aproveitável de água da chuva por mês no sistema do UNI-RN
Volume Volume
Precipitação Média Área da
Mês c aproveitável de aproveitável de
(m) cobertura (m²)
água (m³) água (L)
.
502.47 ∗ 𝑇
𝑖=
𝑡 + 10.8 .
68.5441 ∗ 101.2
= 115,6110 𝑙/𝑚𝑖𝑛
60
50
68.5441 ∗ 171,4
= 195,8076 𝑙/𝑚𝑖𝑛
60
4 RESULTADOS
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ANEXO I
Ministério da Saúde
Gabinete do Ministro
PORTARIA Nº 2.914, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011
Considerando a Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005, que dispõe sobre normas gerais
de contratação de consórcios públicos;
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Parágrafo único. As disposições desta Portaria não se aplicamà água mineral natural,
à água natural e às águas adicionadas de sais, destinadas ao consumo humano após o
envasamento, e a outraságuas utilizadas como matéria-prima para elaboração de produtos,
conforme Resolução (RDC) nº 274, de 22 de setembro de 2005, da Diretoria Colegiada da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Art. 3° Toda água destinada ao consumo humano, distribuída coletivamente por meio
de sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água, deve ser objeto de controle
e vigilância da qualidade da água.
CAPÍTULO II
DAS DEFINIÇÕES
II - água potável: água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido nesta Portaria
e que não ofereça riscos à saúde;
XVIII - recoleta: ação de coletar nova amostra de água para consumo humano no ponto
de coleta que apresentou alteração em algum parâmetro analítico; e
CAPÍTULO III
DAS COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES
62
Seção I
Das Competências da União
Art. 6° Para os fins desta Portaria, as competências atribuídasà União serão exercidas
pelo Ministério da Saúde e entidades a ele vinculadas, conforme estabelecido nesta Seção.
Seção II
Das Competências dos Estados
c) envio das cepas de Escherichia coli aos laboratórios de referência nacional para
identificação sorológica;
Seção III
Das Competências dos Municípios
c) envio das cepas de Escherichia coli aos laboratórios de referência nacional para
identificação sorológica;
Seção IV
Do Responsável pelo Sistema ou Solução Alternativa Coletiva
de Abastecimento de Água para Consumo Humano
III - manter e controlar a qualidade da água produzida e distribuída, nos termos desta
Portaria, por meio de:
d) práticas operacionais; e
VIII - comunicar aos órgãos ambientais, aos gestores de recursos hídricos e ao órgão
de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios qualquer alteração da
qualidade da água no ponto de captação que comprometa a tratabilidade da água para consumo
humano;
Art. 14. O responsável pela solução alternativa coletiva de abastecimento de água deve
requerer, junto à autoridade municipal de saúde pública, autorização para o fornecimento de
água tratada, mediante a apresentação dos seguintes documentos:
III - laudo de análise dos parâmetros de qualidade da água previstos nesta Portaria.
Art. 15. Compete ao responsável pelo fornecimento de água para consumo humano
por meio de veículo transportador:
III - manter registro atualizado das análises de controle da qualidade da água, previstos
nesta Portaria;
IV - assegurar que a água fornecida contenha um teor mínimo de cloro residual livre
de 0,5 mg/L; e
Art. 16. A água proveniente de solução alternativa coletiva ou individual, para fins de
consumo humano, não poderá ser misturada com a água da rede de distribuição.
Seção V
Dos Laboratórios de Controle e Vigilância
Art. 19. Compete às Secretarias de Saúde dos Municípios indicar, para as Secretarias
de Saúde dos Estados, outros laboratórios de referência municipal para operacionalização das
análises de vigilância da qualidade da água para consumo humano, quando for o caso.
Art. 20. Compete aos responsáveis pelo fornecimento deágua para consumo humano
estruturar laboratórios próprios e, quando necessário, identificar outros para realização das
análises dos parâmetros estabelecidos nesta Portaria.
Art. 21. As análises laboratoriais para controle e vigilância da qualidade da água para
consumo humano podem ser realizadas em laboratório próprio, conveniado ou subcontratado,
desde que se comprove a existência de sistema de gestão da qualidade, conforme os requisitos
especificados na NBR ISO/IEC 17025:2005.
Art. 22. As metodologias analíticas para determinação dos parâmetros previstos nesta
Portaria devem atender às normas nacionais ou internacionais mais recentes, tais como:
I - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater de autoria das
instituições American Public Health Association (APHA), American Water Works Association
(AWWA) e Water Environment Federation (WEF);
CAPÍTULO IV
DAS EXIGÊNCIAS APLICÁVEIS AOS SISTEMAS E SOLUÇÕES
ALTERNATIVAS COLETIVAS DE ABASTECIMENTO
DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO
Art. 24. Toda água para consumo humano, fornecida coletivamente, deverá passar por
processo de desinfecção ou cloração.
Art. 25. A rede de distribuição de água para consumo humano deve ser operada sempre
com pressão positiva em toda sua extensão.
CAPÍTULO V
DO PADRÃO DE POTABILIDADE
Art. 27. A água potável deve estar em conformidade com padrão microbiológico,
conforme disposto no Anexo I e demais disposições desta Portaria.
§ 4º O resultado negativo para coliformes totais das recoletas não anula o resultado
originalmente positivo no cálculo dos percentuais de amostras com resultado positivo.
§ 7º Quando houver interpretação duvidosa nas reações típicas dos ensaios analíticos
na determinação de coliformes totais e Escherichia coli, deve-se fazer a recoleta.
Art. 28. A determinação de bactérias heterotróficas deve ser realizada como um dos
parâmetros para avaliar a integridade do sistema de distribuição (reservatório e rede).
§ 2º Na seleção dos locais para coleta de amostras devem ser priorizadas pontas de
rede e locais que alberguem grupos populacionais de risco à saúde humana.
§ 2° O valor máximo permitido de 0,5 uT para água filtrada por filtração rápida
(tratamento completo ou filtração direta), assim como o valor máximo permitido de 1,0 uT para
água filtrada por filtração lenta, estabelecidos no Anexo II desta Portaria, deverão ser atingidos
conforme as metas progressivas definidas no Anexo III a esta Portaria.
70
§ 3º Entre os 5% (cinco por cento) das amostras que podem apresentar valores de
turbidez superiores ao VMP estabelecido no § 2° do art. 30 desta Portaria, o limite máximo para
qualquer amostra pontual deve ser menor ou igual a 1,0 uT, para filtração rápida e menor ou
igual a 2,0 uT para filtração lenta.
II - para valores de temperatura média acima de 15ºC: dividir por dois o valor de CT
a cada acréscimo de 10ºC.
71
Art. 34. É obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/L de cloro residual livre
ou 2 mg/L de cloro residual combinado ou de 0,2 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão
do sistema de distribuição (reservatório e rede).
Art. 35. No caso do uso de ozônio ou radiação ultravioleta como desinfetante, deverá
ser adicionado cloro ou dióxido de cloro, de forma a manter residual mínimo no sistema de
distribuição (reservatório e rede), de acordo com as disposições do art. 34 desta Portaria.
Art. 36. Para a utilização de outro agente desinfetante, além dos citados nesta Portaria,
deve-se consultar o Ministério da Saúde, por intermédio da SVS/MS.
Art. 37. A água potável deve estar em conformidade com o padrão de substâncias
químicas que representam risco à saúde e cianotoxinas, expressos nos Anexos VII e VIII e
demais disposições desta Portaria.
Art. 38. Os níveis de triagem que conferem potabilidade da água do ponto de vista
radiológico são valores de concentração de atividade que não excedem 0,5 Bq/L para atividade
alfa total e 1Bq/L para beta total.
Parágrafo único. Caso os níveis de triagem citados neste artigo sejam superados, deve
ser realizada análise específica para os radionuclídeos presentes e o resultado deve ser
comparado com os níveis de referência do Anexo IX desta Portaria.
Art. 39. A água potável deve estar em conformidade com o padrão organoléptico de
potabilidade expresso no Anexo X a esta Portaria.
CAPÍTULO VI
DOS PLANOS DE AMOSTRAGEM
captação, para análise de acordo com os parâmetros exigidos nas legislações específicas, com
a finalidade de avaliação de risco à saúde humana.
b) edifícios que alberguem grupos populacionais de risco, tais como hospitais, creches
e asilos;
74
CAPÍTULO VII
DAS PENALIDADES
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 44. Sempre que forem identificadas situações de risco à saúde, o responsável pelo
sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água e as autoridades de saúde
pública devem, em conjunto, elaborar um plano de ação e tomar as medidas cabíveis, incluindo
a eficaz comunicação à população, sem prejuízo das providências imediatas para a correção da
anormalidade.
75
Parágrafo único. Uma vez formulada a solicitação prevista no caput deste artigo, a
autoridade de saúde pública decidirá no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, com base em
análise fundamentada no histórico mínimo de dois anos do controle da qualidade da água,
considerando os respectivos planos de amostragens e de avaliação de riscos à saúde, da zona de
captação e do sistema de distribuição.
Art. 48. O Ministério da Saúde promoverá, por intermédio da SVS/MS, a revisão desta
Portaria no prazo de 5 (cinco) anos ou a qualquer tempo.
Art. 49. Fica estabelecido o prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses, contados a
partir da data de publicação desta Portaria, para que os órgãos e entidades sujeitos à aplicação
desta Portaria promovam as adequações necessárias ao seu cumprimento, no que se refere ao
monitoramento dos parâmetros gosto e odor, saxitoxina, cistos de Giardia spp. e oocistos de
Cryptosporidium spp.
Art. 51. Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas aos Estados e aos
Municípios.