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São Paulo
2019
www.fmu.br
Rua Vergueiro, 107 – Liberdade – São Paulo – SP
CEP01504-001 – Tel.: (11) 3132-3000
PROJETO ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
São Paulo
2019
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SUMÁRIO
1. OBJETIVO ................................................................................................... 9
1.1. Vazões de Projeto ................................................................................................................. 10
1.2. Condução Da Água Bruta Até a ETA ................................................................................... 10
1.2.1. Dimensionamento da captação do manancial superficial, caixa de areia ............................. 10
1.2.2. CAIXA DE AREIA ............................................................................................................. 11
2. DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO ............................................................ 12
3. DIMENSIONAMENTO DA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ....................................... 15
4. ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA (ETA) ............................................. 16
4.3.1. Cálculo da Largura do Canal (B) ......................................................................................... 23
4.3.2. Cálculo Área do Canal (A) .................................................................................................. 24
4.3.3. Cálculo do Raio Hidráulico do Canal (Rh) .......................................................................... 24
4.3.4. Cálculo da Perda de Carga Unitária (j) ................................................................................ 24
4.3.5. Cálculo do Gradiente de Velocidade (G) ............................................................................. 24
4.4.1. Cálculo do Volume do Floculador (Vf)................................................................................ 25
4.4.2. Cálculo da Área superficial do Floculador (As) ................................................................... 25
4.4.3. Cálculo da Largura do Floculador (Bf) ................................................................................ 25
4.4.4. Cálculo das Áreas total e individual (As individual) .................................................................. 26
4.4.5. Cálculo do Volume de cada câmara de floculação (V) ........................................................ 26
4.4.6. Cálculo da Potência a ser introduzida no volume de líquido (P) ......................................... 26
4.4.7. Dimensionamento do Sistema de Agitação.......................................................................... 26
4.4.8. Dimensionamento do Sistema de Agitação.......................................................................... 27
4.5.1. Dimensionamento dos decantadores convencionais de fluxo horizontal ............................. 28
4.5.2. Cálculo da área superficial do decantador (As) .................................................................... 28
4.5.3. Cálculo da velocidade superficial do decantador (Vs) ......................................................... 28
4.5.4. Verificação do tempo de detenção hidráulico (θ h) ............................................................... 29
4.5.5. Definição da Geometria do decantador ................................................................................ 29
4.5.6. Cálculo da taxa de escoamento superficial (q) ..................................................................... 29
4.5.7. Cálculo da Velocidade Horizontal (Vh) ............................................................................... 29
4.5.8. Cálculo do Raio Hidráulico (Rh) .......................................................................................... 30
4.5.9. Cálculo do Número de Reynolds (Re) ................................................................................. 30
4.5.10. Dimensionamento das calhas de coleta de água decantada .................................................. 30
4.5.11. Vazão estimada (ql) ............................................................................................................. 30
4.5.12. Cálculo do Comprimento Total do Vertedor (L v) ................................................................ 30
4.5.13. Cálculo do número de Calhas (N calha) .................................................................................. 31
4.5.14. Cálculo do espaçamento entre as calhas (Esp) ..................................................................... 31
4.5.15. Dimensionamento da cortina difusora de passagem do sistema de floculação para o
decantador .......................................................................................................................................... 31
4.5.16. Cálculo da área dos furos (A furos) ........................................................................................ 31
4.5.17. Cálculo do número de orifícios (N orfícios)............................................................................. 31
4.5.18. Disposição das passagens na cortina difusora ...................................................................... 32
4.6.1. Cálculo da área total de filtração (Atf) ................................................................................. 34
4.6.2. Cálculo aproximado do número de filtros (N) ..................................................................... 35
4.6.3. Cálculo da área de cada filtro (Af) ....................................................................................... 35
4.6.4. Definição das dimensões básicas de cada filtro ................................................................... 35
4.6.5. Características dos materiais filtrantes ................................................................................. 36
4.6.6. Verificação da grandeza L/def. ............................................................................................ 36
4.6.7. Definição da camada suporte ............................................................................................... 37
4.6.8. Cálculo da expansão do meio filtrante ................................................................................. 38
4.6.9. Cálculo do volume de água de lavagem (Qal) ..................................................................... 39
4.6.10. Dimensionamento da tubulação de água de lavagem ........................................................... 40
4.7.1. Dimensionamento do sistema de desinfecção (Vol) ............................................................ 40
4.7.2. Definição da geometria do tanque de contato ...................................................................... 41
4.7.3. Verificação da velocidade nas passagens e canal principal (Vh) ......................................... 41
4.7.4. Cálculo do consumo diário de cloro .................................................................................... 42
4.7.5. Dimensionamento do sistema de reservação - Cloro ........................................................... 42
4.7.6. Dimensionamento do sistema de fluoretação ....................................................................... 43
4.7.7. Cálculo da massa diária ....................................................................................................... 43
4.7.8. Cálculo da massa de ácido fluossílico .................................................................................. 43
4.7.9. Dimensionamento do sistema de reservação – ácido fluossílico ......................................... 43
Determinação do Desnível Geométrico Δg entre Reservatórios ........................................................ 47
DIMENSIONAMENTO DA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA ............................................. 47
CASA DE BOMBAS ......................................................................................................................... 47
Dimensionamento do Barrilete de Sucção ......................................................................................... 47
Determinação do diâmetro ................................................................................................................. 47
Determinação da velocidade final ...................................................................................................... 47
Determinação da perda de carga distribuída ...................................................................................... 48
Escolha do Diâmetro Econômico da Adutora .................................................................................... 48
Arranjos Estudados Para Estação Elevatória ..................................................................................... 49
4.8.1. CÁLCULOS PARA ADUTORA Ø 700 MM ..................................................................... 49
Cálculo da velocidade ........................................................................................................................ 49
Cálculo da altura total da bomba ........................................................................................................ 49
Arranjos 51
Ponto de operação .............................................................................................................................. 52
Curva característica da bomba ........................................................................................................... 52
4.8.2. CÁLCULOS PARA ADUTORA Ø 800 MM ..................................................................... 53
Cálculo da altura total da bomba ........................................................................................................ 54
Arranjos 55
Ponto de Operação ............................................................................................................................. 56
Curva característica da bomba ........................................................................................................... 56
4.8.3. CÁLCULOS PARA ADUTORA Ø 900 MM ..................................................................... 57
Cálculo da velocidade ........................................................................................................................ 57
Cálculo da altura total da bomba ........................................................................................................ 58
Arranjos 59
Curva característica da bomba ........................................................................................................... 60
Ponto de operação .............................................................................................................................. 61
Análise econômica ............................................................................................................................. 61
Sistema tarifário ................................................................................................................................. 61
Dispositivos de proteção das adutoras ............................................................................................... 63
Blocos de ancoragem e pilaretes ........................................................................................................ 63
Órgãos acessórios............................................................................................................................... 64
4.9.1. Dimensionamento De Entrada No Reservatório .................................................................. 65
4.9.2. Dimensionamento do reservatório ....................................................................................... 65
4.9.3. Determinação do volume útil ............................................................................................... 65
4.9.4. Volume de reservação .......................................................................................................... 65
4.9.5. Determinação Da Geometria Do Reservatório .................................................................... 66
4.9.6. Área do reservatório ............................................................................................................. 66
4.9.7. Diâmetro do reservatório ..................................................................................................... 67
4.9.8. Dimensionamento da tubulação de saída ............................................................................. 67
4.9.9. Dimensionamento do respiro ............................................................................................... 67
4.9.10. Chapéu chinês ...................................................................................................................... 67
4.9.11. Extravasor ............................................................................................................................ 68
5. CONCLUSÃO ............................................................................................. 69
INTRODUÇÃO
As estações de tratamento de água, comumente chamadas de ETA, são locais
que realizam procedimentos de tratamentos necessários para que água, vinda das
fontes naturais, se torne consumível e acessível. A água consumida diariamente pela
população passa por três grandes estágios antes de chegar até as residências: a
captação, o tratamento e a distribuição.
Dados Valores
População 120.000
Consumo percapta 200 l/hab.dia
Coeficiente do dia de maior consumo (K1) 1,25
Coeficiente da hora de maior consumo (K2) 1,50
Consumo Especial 70,00 l/s
Consumo da ETA 4%
Tabela 1: Dados para o projeto.
1.1. Vazões de Projeto
Para dimensionar as vazões necessárias ao projeto, é preciso calcular as
vazões da captação, estação elevatória, adutora e ETA.
K1 Pq
Q2 = + Qespecial
86400
1,25 .120000 . 200
Q2 = + 70
86400
𝑸𝟐 = 𝟒𝟏𝟕, 𝟐𝟐 𝒍/𝒔
K1 K 2 Pq
Q3 = + Qespecial
86400
1,25 . 1,50 . 120000 . 200
Q3 = + 70
86400
𝑸𝟑 = 𝟓𝟗𝟎, 𝟖𝟑 𝒍/𝒔
π ∗ D2 V 4 Q
Q= V∗A → = → D = √( ) ∗ ( )
4 Q π V
4 0,43391
D = √( ) ∗ ( ) = D = 0,526 m ou 526 mm
π 2
𝑫 = 𝟎, 𝟔𝟎𝟎 𝒎 𝒐𝒖 𝟔𝟎𝟎 𝒎𝒎
0,125
8
64 9,5
f= ( ) + 16
787626 0,0039 5,74 2500 6
(ln ( + ) − (
[ 3,7 ∗ 6251 (477805,40,9 ) 787626) ) ]
𝒇 = 𝟎, 𝟎𝟏𝟑𝟐
Portanto:
1500 1,4142
ΔH = 0,0132 ∗
0,6251 2 ∗ 9,81
𝜟𝑯 = 𝟑𝟐, 𝟐𝟖 𝒎
3. DIMENSIONAMENTO DA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA
Onde:
Cmáx,rec = Cota do ponto mais alto da linha de recalque
Cmín,suc = Cota do nível mínimo no poço de sucção
Desta forma obtém-se o seguinte desnível geométrico
Hg = Desnível Geométrico
𝐻𝑔 = 800 − 764
𝑯𝒈 = 𝟑𝟔 𝒎
As ETAs foram criadas para remover os riscos presentes nas águas das fontes
de abastecimento, por meio de uma combinação de processos e de operações de
tratamento. A seleção da técnica deve satisfazer três conceitos fundamentais:
múltiplas barreiras, tratamento integrado e tratamento por objetivos.
No sistema de abastecimento de água, o conceito de múltiplas barreiras
sugere a necessidade de haver mais de uma etapa de tratamento para alcançar
condições de baixo risco; juntas devem, progressivamente, remover os
contaminantes para produzir água com qualidade satisfatória e promover máxima
proteção contra agentes de veiculação hídrica. O conceito integrado, por sua vez,
sugere que as barreiras devem ser combinadas de forma a produzirem o efeito
esperado. A estratégia de tratamento por objetivos considera que cada fase de
tratamento possui uma meta específica de remoção relacionada a algum tipo de
risco.
Serão dimensionadas as seguintes unidades constituintes da ETA: mistura
rápida e lenta, sedimentação, filtração, desinfecção e fluoretação.
Este dimensionamento garantirá que a água anteriormente captada receba o
tratamento necessário para que o abastecimento esteja garantido dentro dos
padrões dos órgãos responsáveis.
4.1.3. Decantador
A decantação é o fenômeno físico em que, devido à ação da gravidade, as
partículas suspensas apresentam movimento descendente em meio líquido de
menor massa específica.
Os decantadores consistem em grandes tanques retangulares longos com
escoamento horizontal, nos quais a água entra em uma extremidade, move-se na
direção longitudinal e sai pelo extremo oposto.
4.1.4. Filtração
A filtração consiste na remoção de partículas suspensas e coloidais presentes
na água que escoa através de um meio poroso. Nas ETA’S, a filtração é o processo
final de remoção de impurezas, portanto, principal responsável pela produção de
água com qualidade condizente com o padrão de potabilidade.
4.1.5. Desinfeção e fluoretação
Depois de filtrada, a água deve receber a adição de cal para correção do pH,
a desinfecção por cloro e a fluoretação. Nesta fase a desinfecção por cloro é
frequentemente chamado de pós-cloração. Só então ela está própria para o
consumo, garantindo a inexistência de bactérias e partículas nocivas à saúde
humana, que poderiam provocar surtos de epidemias, como de cólera ou de tifo. É
essencial o monitoramento da qualidade das águas em seus laboratórios, durante
todo o processo de produção e distribuição. A desinfecção é o processo de
tratamento para a eliminação dos micro-organismos patogênicos eventualmente
presentes na água. Quase todas as águas de abastecimento são desinfetadas para
melhoria da qualidade bacteriológica e segurança sanitária.
O objetivo da fluoretação é proporcionar aos dentes, enquanto se processa o
seu desenvolvimento, um esmalte mais resistente e de qualidade superior, reduzindo
na proporção de 65% a incidência de cárie dentária.
É o processo pelo qual se adicionam compostos de flúor às águas de
abastecimento público, a fim de que tenham teor adequado de íons fluoreto. Este
teor varia de um local para o outro, de acordo com a temperatura média das máximas
anuais.
Dados do projeto:
𝑸𝟏 = 𝟒𝟑𝟑, 𝟗𝟏 𝒍/𝒔 𝒐𝒖 𝟎, 𝟒𝟑𝟑𝟗𝟏 𝒎𝟑 /𝒔
Mistura Rápida: Calha Parshall
Mistura Lenta: Sistema de floculação mecanizado
4.2.1. Dimensionamento da Calha Parshall
4' 122,0 1,220 183,0 179,5 152,5 193,8 91,5 61,0 91,5 7,6 22,9 5,1 7,6 36,80 1922,80 0,505 0,634
5' 152,5 1,525 198,3 194,1 183,0 230,3 91,5 61,0 91,5 7,6 22,9 5,1 7,6 45,30 2423,10 0,436 0,630
6' 183,0 1,830 213,5 209,0 213,5 266,7 91,5 61,0 91,5 7,6 22,9 5,1 7,6 73,60 2930,90 0,389 0,627
7' 213,5 - 228,8 224,0 244,0 303,0 91,5 61,0 91,5 7,6 22,9 5,1 7,6 85,00 3437,80 - -
8' 244,0 2,440 244,0 239,2 274,5 349,0 91,5 61,0 91,5 7,6 22,9 5,1 7,6 99,10 3950,30 0,324 0,623
10' 305,0 - 274,5 427,0 366,0 475,9 122,0 91,5 183,0 15,3 34,3 - - 200,00 5660,10 - -
Fonte: Manual de Hidráulica – Azevedo Netto
Para a vazão de 0,43391 m³/s será adotada uma Calha Parshall com garganta de 4”.
4.2.3. Equação de Descarga da Calha parshall
Em consulta à tabela, a qual foi retirada do Manual de Hidráulica de Azevedo
Neto, foi obtida a seguinte equação para a Calha escolhida:
𝐻 = 𝑘 ∗ 𝑄𝑛
Então:
𝐻0 = 0,505 ∗ 0,433910,634
𝐻0 = 0,297 𝑚
𝑄 𝑄
𝑉𝑎′ = = ′
𝐴 𝐷 ∗ 𝐻𝑎
0,43391
𝑉𝑎′ = = 0,859 𝑚/𝑠
1,6987 ∗ 0,297
𝑉𝑎2
𝐸𝑎 = 𝐻𝑎 + +𝑁
2∗𝑔
Da tabela foi obtido o valor de N=0,229, sendo:
0,859²
𝐸𝑎 = 0,297 + + 0,229 = 0,564 𝑚
2 ∗ 9,81
4.2.7. Cálculo do Ângulo Fictício (θ)
É dado pela equação:
g∗Q
cos(Ɵ) = − 3
W + (0,67 ∗ g ∗ Ea)2
9,81 ∗ 0,43391
cos(Ɵ) = − 3
0,229 + (0,67 ∗ 9,81 ∗ 0,564)2
cos(Ɵ) = −0,492
Ɵ = 𝟏𝟏𝟗, 𝟓𝟎°
𝜌 ∗ 𝛥𝐻
𝐺= √
µ ∗ 𝜃ℎ
9792,636 ∗ 0,1188
𝐺= √ = 882 𝑠 −1
0,001002 ∗ 0,915
𝜆∗Q∗j
𝐺= √
µ∗T
2∗𝐵
𝑇=
𝑉1 +𝑉2
2 ∗ 0,4959
𝑇=
2,95 + 0,876
𝐺 = 102 𝑠 −1
O valor obtido está acima de 100, obedecendo ao parâmetro.
4.4. Dimensionamento dos Floculadores Mecânicos de Eixo Vertical
Foram adotados os parâmetros de projeto a seguir listados:
Tempo de detenção hidráulico - 30min
Gradientes de Velocidade Escalonados – 70s-1, 50s-1 e 20s-1
Profundidade da lâmina liquida – 3 m
Vazão - Q = 0,43391 ∗ 60 = 26,04 m3 /min
26,04 𝑚3
Vazão individual - 𝑄𝑖𝑛𝑑 = = 8,6782 𝑚𝑖𝑛 − 0,145𝑚3 /𝑠
3
Número de câmaras – 3
Largura dos decantadores – 8,0 m (adotada)
3 𝑃
𝑛=√
𝐾𝑡 ∗ 𝑝 ∗ 𝐷5
3 148,83
𝑛=√
1,5 ∗ 978,9 ∗ 1,25
3 75,93
𝑛=√
1,5 ∗ 978,9 ∗ 1,25
3 12,15
𝑛=√
1,5 ∗ 978,9 ∗ 1,25
249,93
𝐵= √
4
𝐵 = 7,90 𝑚
Portanto será adotado:
𝐵 =8𝑚
𝐿 = 4 ∗ 𝐵 = 4 ∗ 8 = 32 𝑚
𝐴𝑠 = 8 ∗ 32 = 256 𝑚2
(0,4339/3) ∗ 86400
𝑞= = 48,815 𝑚3 /𝑚2 /𝑑𝑖𝑎
249,93
𝐿𝑖𝑛𝑑 = √𝐴𝑖𝑛𝑑
𝐿𝑖𝑛𝑑 = √0,333
𝐿𝑖𝑛𝑑 = 0,58 𝑚
𝑮 = 𝟑𝟏, 𝟖𝟖 𝒔−𝟏
𝑁 = 1,2 𝑥 𝑄 0,5
𝑁 = 1,2 𝑥 3,300,5
𝒇𝒊𝒍𝒕𝒓𝒐𝒔
𝑵 = 𝟐, 𝟏𝟖 → 𝟐
𝒎ó𝒅𝒖𝒍𝒐
Ct = C + 1
Ct = 13,0 + 1
𝑪𝒕 = 𝟏𝟒, 𝟎 𝒎
Ldecantador 8
L= = = 4m
Nfiltros 2
𝐋 = 𝟒, 𝟎 𝒎
Portanto será adotado x= 13,0 m e y= 4,0 m.
0,5581,69
𝑉𝑚𝑓(2)
𝑉𝑚𝑓 = 𝑉𝑚𝑓(1) ∗ ( )
𝑉𝑚𝑓(1)
1,69
0,0089 0,558
𝑉𝑚𝑓 = 0,0105 ∗ ( )
0,0105
𝑉𝑚𝑓 = 0,0099𝑚/𝑠 𝑜𝑢 855,65𝑚/𝑑𝑖𝑎
4 ∗ 𝑄𝐴𝐿
ø=√
𝜋∗𝑉
4 ∗ 0,6769
ø=√
𝜋 ∗ 2,5
𝐴𝑠
𝐿=√
3
261
𝐿=√
3
𝐿 = 29,0 𝑚
Portanto será adotado:
L= 29 m
B= 9,00 m
𝐵 9
𝑏= = = 1,80 𝑚
𝑛 5
H= 3,0 m
Esp.= 2 m
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑎 = 𝑄 ∗ 𝐶 ∗ ∆𝑡
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑎 = 12960 ∗ 0,0008
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑎 = 10,37 𝐾𝑔/𝑑𝑖𝑎
𝑀𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
𝑉𝑜𝑙 =
𝑝𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
5400
𝑉𝑜𝑙 =
1220
𝑉𝑜𝑙 = 4,43 − 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜 4,5 𝑚³
𝑀
𝑀𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 =
𝐶𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
262,16
𝑀𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 =
0,22
𝑀𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 = 1191,64 𝑘𝑔
𝑀𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 =
𝑝𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
1191,64
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 =
1260,00
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = 0,95 − 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜1 𝑚³
4.8. ADUTORAS E SISTEMAS ELEVATÓRIOS DE ÁGUA
As adutoras podem ser classificadas quanto à energia para a movimentação da
água:
• Adutora por gravidade em conduto livre, onde a água escoa sempre em declive,
mantendo uma superfície livre sob o efeito da pressão atmosférica. Os condutos
não funcionam com seção plena (totalmente cheios).
• Adutora por gravidade em conduto forçado, nesse tipo de adutora, a pressão
interna permanentemente superior à pressão atmosférica permite à água mover-
se, quer em sentido descendente quer em sentido ascendente.
• Adutora de recalque, quando, por exemplo, o local da captação estiver em um
nível inferior, que não possibilite a adução por gravidade, é necessário o emprego
de equipamento de recalque (conjunto moto-bomba e acessórios). Nesse caso,
diz-se que a adução é feita em condutos forçados por recalque.
• Adutora mista, quando se compõem de trechos por recalque e de trechos por
gravidade.
O dimensionamento de adutoras deve levar em consideração o horizonte de
projeto, a vazão de adução, o período de funcionamento da adução. Recomenda-se
ainda uma criteriosa análise e considerar hipóteses de correção no momento de sua
construção, a fim de verificar a correta colocação de seus órgãos acessórios, assim
como, blocos de ancoragem nos pontos onde ocorrem esforços que possam causar o
deslocamento das peças.
A escolha do material utilizado no sistema de adução, varia de acordo com
fatores, como: método de fabricação dos tubos e acessórios; condição de
funcionamento hidráulico; pressão interna e durabilidade do material face às
características do solo; cargas externas; natureza da água transportada; custo.
Lembrando que canalizações enterradas são constantemente submetidas a várias
solicitações, entre as quais a agressividade dos terrenos e dos reaterros; havendo a
necessidade de revestimentos internos e externos, sendo esses executados
especificamente obedecendo as normas e padrões nacionais e internacionais. Sendo
ainda necessário prever dispositivos de proteção; tais como: ventosas; descargas;
válvulas de admissão de ar; e dispositivos contra transitórios hidráulicos.
Os materiais mais empregados são os tubos metálicos: Aço Soldado ou com junta
ponta e bolsa, flangeado, junta travada ou elástica; Ferro Fundido dúctil, podendo
ser flangeados ou com juntas (mecânicas, elástica, elástica travada, chumbo)
comumente revestidos com argamassa de cimento e externamente revestidos com
zinco. As vezes utiliza-se os não metálicos, tais como: PRFV (Poliéster Reforçado com
Fibra de Vidro), fibra de vidro impregnado em resinas de poliéster; Polietileno;
raramente aplica-se: Concreto Armado ou PVC.
O tipo de construção de uma adutora, vai depender do tipo de material e se ela
estará enterrada ou sobre o solo: se a tubulação consistir em ligações flangeadas esta
normalmente não é enterrada, não havendo a necessidade de ancoragem devido a
sua resistência a pressão caracterizada pelo seu PN, às vezes apenas utiliza-se alguns
pilaretes ao longo do caminho traçado em projeto, uma vez utilizadas somente para
conexões em válvulas, travessias aéreas, reservatórios, estações de bombeamento;
visando facilitar sua futura manutenção e desmontagem.
No caso de assentamento aéreo da canalização, estando em posição inclinada ou
não, formada com ponta-bolsa mesmo que com junta elástica travada ou mecânica
deve-se definir: os suportes em cada bolsa, berço de apoio, pilaretes com colar
equipado com proteção de elastômetro, a ancoragem dos elementos submetidos aos
empuxos hidráulicos e os métodos de absorção das dilatações térmicas.
Dimensionar os sistemas adutor e elevatório de Água, de acordo com as
normas: NBR 12 214 – Projeto de Sistema de Bombeamento de Água para
Abastecimento Público, promulgada em 1992; NBR 12 215 – Projeto de Adutora de
Água para Abastecimento Público, promulgada em 1991; NBR 12.211 Estudos de
concepção de sistemas públicos de abastecimento de água e se aplica à definição de
qualquer sistema público de abastecimento de água com amplitude suficiente para
permitir o desenvolvimento do projeto de todas ou qualquer das partes constituintes
do sistema com a finalidade de atender a toda a população todos os dias do ano.
Determinação do Desnível Geométrico Δg entre Reservatórios
Dados do projeto
CASA DE BOMBAS
Local em espécie de abrigo onde se encontram as bombas, registros, tubos, quadro
de comando e outros acessórios. Garante que a bomba esteja em local seco, bem
ventilado e de fácil acesso para inspeção e manutenção.
4𝑄 4 ∗ 0,4339
𝐷=√ =√ = 0,470 𝑚 → 𝑫𝑨𝑫𝑶𝑻 = 𝟓𝟎𝟎 𝒎𝒎
𝜋𝑉 𝜋 ∗ 2,5
𝑉𝐷 2,24 ∗ 0,500
𝑅𝑒 = = −6
= 1,008𝑥106
𝜐 10
0,25
𝑓1 = 2 = 𝟎, 𝟎𝟑𝟑
0,003 5,72
[log ( + )]
3,7 ∗ 0,450 1,008𝑥106 0,9
𝑳 𝑽𝟐 𝟐𝟓 𝟐, 𝟐𝟒
𝒉𝒇 = 𝒇 = 𝟎, 𝟎𝟑𝟑 ∗ = 𝟎, 𝟐𝟏𝒎
𝑫 𝟐𝒈 𝟎, 𝟒𝟓𝟎 𝟐 ∗ 𝟗, 𝟖𝟏
ARRANJOS ESTUDADOS
Ø V Re f L ΔH AMT
(mm) (m/s) (m) (m) (Δg-ΔH)
Ø1 700 0,93 648900 0,024 3225 4,86 59,14
Ø2 800 0,71 567788 0,025 3225 2,59 61,41
Ø3 900 0,56 504700 0,026 3225 1,48 62,52
100
75
H(m)
50
25
0
0 500 1000 1500 2000 2500
Q(m³.h-1)
Curva do sistema
Arranjos
Para fins econômicos foi adotado um sistema de recalque com três bombas em
paralelo, sendo uma reserva. Com isso os cálculos realizados para determinar o
tipo de bomba tem como vazão, a metade do valor a ser recalcado.
2 BOMBAS EM PARALELO
120
110 Ponto de
100 operação
90
80
70
60
H(m)
50
40
30
20
10
0
0 500 1000 1500 2000 2500
Q(m³.h-1)
Série1 Série2 Série3
100
75
H(m)
50
25
0
0 500 1000 1500 2000 2500
Q(m³.h-1)
Curva do sistema
Arranjos
Para fins econômicos foi adotado um sistema de recalque com três bombas
em paralelo, sendo uma reserva. Com isso os cálculos realizados para determinar o
tipo de bomba tem como vazão, a metade do valor a ser recalcado.
2 BOMBAS EM PARALELO
120
110 Ponto de
100 operação
90
80
70
60
H(m)
50
40
30
20
10
0
0 500 1000 1500 2000 2500
Q(m³.h-1)
Série1 Série2 Série3
100
75
H(m)
50
25
0
0 500 1000 1500 2000 2500
Q(m³.h-1)
Curva do sistema
ARRANJOS
Para fins econômicos foi adotado um sistema de recalque com três bombas
em paralelo, sendo uma reserva. Com isso os cálculos realizados para determinar o
tipo de bomba tem como vazão, a metade do valor a ser recalcado.
2 BOMBAS EM PARALELO
120
110 Ponto de
100 operação
90
80
70
60
H(m)
50
40
30
20
10
0
0 500 1000 1500 2000 2500
Q(m³.h-1)
Série1 Série2 Série3
Análise econômica
Período De Funcionamento Da Adução
Sistema tarifário
Do site da concessionária de energia elétrica AES ELETROPAULO foram obtidos os
valores tarifários, sendo que o faturamento é baseado na aplicação de uma tarifa
baseada em dois valores, o de consumo (kwh) e de demanda (kw).
CUSTOS Taxa i(%)
Manutenção R$ 184000/ano 7%
Operação EE 1,40 KW/h 6.5%
IMPLANTAÇÃO
Ø1 R$ 4,500.00/m
Ø2 R$ 6,250.00/m
Ø3 R$ 7,640.00/m
incluso MDO e material
Tabela 1: Custos de sistemas adutor elevatório de água
Custos: Manutenção
Custos Manutenção Fvman TOTAL
Manutenção
R$ 184.000,00 /ano 18,6 R$ 3.422,864,03
ADUTORA
Manutenção EEA R$ 35.000,00 /ano 18,6 R$ 651.088,27
Órgãos acessórios
Os principais órgãos acessórios são: Válvulas de bloqueio; Válvulas de
retenção; Válvula de pé; Manômetros e vacuômetros; Sistemas de escorva de
bombas.
4.9. RESERVATÓRIOS
Curva de Consumo
1400,00
1200,00
1000,00
800,00
600,00
400,00
200,00
0,00
00:00 04:48 09:36 14:24 19:12 00:00 04:48
𝐴𝑟𝑒𝑠 3476,84
𝑅𝑎𝑖𝑜𝑟𝑒𝑠 = √ =√ = 33,27𝑚 → 𝑅 = 33,5 𝑚
𝜋 𝜋
∴ 𝑫𝒓𝒆𝒔 = 𝟔𝟕, 𝟎𝟎 𝒎
4 𝑄𝑀Á𝑋𝑑𝑖𝑎 4 ∗ 0,72434
𝐷𝑡𝑢𝑏 = √ =√ = 𝟎, 𝟕𝟖𝟒 𝒎
𝜋𝑉 𝜋 ∗ 1,5
• Adotando-se: V = 3 m/s
22,04
𝐴= = 𝟕, 𝟑𝟓 𝒎²
3
4𝐴 4 ∗ 7,35
𝐷𝑐ℎ𝑎𝑝é𝑢 = √ =√ = 𝟑, 𝟎 𝒎
𝜋 𝜋
4.9.11. Extravasor
Seguindo instruções técnicas, o extravasor deverá ter seu diâmetro maior que
a tubulação de entrada, sendo assim, fora adotado um diâmetro comercial a mais da
tubulação de entrada, que é DN 600, portanto, o extravasor será de DN 800.