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SEGURANÇA E SAÚDE NA AGROPECUÁRIA

LEGISLAÇÃO

Este guia tem como funções esclarecimentos e orientações, não se prestando como manual de
referências trabalhistas. Para isto deve-se basear na legislação vigente, que é completa e
detalhada.

Este guia foi elaborado pelos engenheiros agrônomos e engenheiros de segurança do trabalho
Omar Eduardo de Nadai (CREA/SP 0601505528) e Roberto Munhoz Blanco (CREA/SP
5061122405), em cortesia à Secretaria de Agricultura do Município de Olímpia – SP.

Permite-se a cópia ou reprodução deste, desde que se cite a fonte.

INTRODUÇÃO

A legislação referente à Segurança e Medicina do Trabalho é regulamentada pela Lei


nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que alterou o Capítulo V da CLT – Consolidação das Leis
Trabalhistas, relativa à Segurança e Medicina do Trabalho, através das Normas
Regulamentadoras (NR) aprovadas pelo Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978. Estas NR
são em número de 34 (a NR 35 ainda se encontra em consulta pública) e normatizam a
segurança e medicina do trabalho, visando a saúde e integridade física do trabalhador. Serão
comentados e citados apenas algumas exigências destas normas, em especial as que se
aplicam mais frequentemente aos empregadores e trabalhadores rurais. O não cumprimento
destas normas pelos empregadores acarreta multas e penalidades, variando desde multa até
embargo de obra ou interdição de equipamentos. No final deste guia encontra-se a relação da
NR e sua abrangência.

1. DIFICULDADES DA AGROPECUÁRIA
Pode-se dizer que o agropecuarista brasileiro é um herói, pois consegue produzir
com qualidade e produtividade no meio de um cenário totalmente adverso à sua atividade. Em
uma rápida análise podemos constatar que os produtores têm, contra si:
- Alto custo de produção
- Alto custo das máquinas e equipamentos
- Preços de comercialização de seus produtos que muitas vezes não cobrem os custos de
produção
- Abusivos encargos previdenciários e trabalhistas
- Monopólios e oligopólios de vários segmentos industriais
- Pragas e doenças
- Dificuldade de acesso às linhas de crédito
- Legislação ambiental incoerente com a realidade rural
- E obviamente, dentre outras dificuldades, temos as AÇÕES TRABALHISTAS.

Um dos intuitos deste guia é orientar os produtores rurais e se adequarem às exigências


previdenciárias e trabalhistas relacionadas à segurança e saúde no trabalho, de modo à não
serem autuados ou responderem por ações trabalhistas devido à não observância destas
exigências, bem como promover ações que visem a saúde e integridade física do trabalhador.

2. QUEM ESTÁ PREOCUPADO COM A SAÚDE DO EMPREGADO?


O EMPREGADOR?
O MINISTÉRIO DO TRABALHO?
O INSS?
O EMPREGADO?

Se fizermos uma “fria” análise desta preocupação, de modo geral podemos verificar
que o empregador está preocupado em não levar multas por não cumprir as exigências legais
e também com o afastamento do empregado, por motivo de doença ou acidente, que fará
falta na lida diária, e não com sua saúde. O INSS não quer mais empregados afastados ou
aposentados por motivos de doença ou acidente, devido ao custo que isto acarreta, e não
diretamente com a saúde do trabalhador. Quanto ao próprio empregado, este sim deveria se
preocupar com sua saúde, mas infelizmente verifica-se na prática a resistência destes em
utilizar os EPI – Equipamentos de Proteção Individual ou mesmo em participar de
treinamentos visando prevenção de acidentes e proteção de sua saúde. No final, quem se
preocupa com a saúde do empregador é apenas o Ministério do Trabalho e Emprego, que
exige dos empregadores a aplicação das normas e exigências, através de seus fiscais, que são
em número insuficiente para promoverem uma fiscalização efetiva.
Enfim, na prática poucos se preocupam realmente com a saúde do empregado,
preocupando-se, quase todos, apenas com suas atividades e atribuições. Com este guia
esperamos dar um melhor esclarecimento sobre o assunto.

3. PROBLEMAS TRABALHISTAS MAIS COMUNS RELACIONADOS À SEGURANÇA E SAÚDE DO


TRABALHADOR SÃO REFERENTES À:
- Acidentes de trabalho
- Doenças do trabalho
- Insalubridade
- Periculosidade

4. OBRIGATORIEDADE DO CUMPRIMENTO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS


Toda empresa ou propriedade rural que tenha pelo menos 01 (um) empregado é
obrigada a cumprir todas as normas, seja este empregado fixo, avulso ou por tempo
determinado de contratação.
Em relação aos trabalhadores terceirizados, o proprietário rural também é co-
responsável (colhedores de laranja, de cana-de-açúcar, turmas de “pau-de-araras” em geral,
etc.) por qualquer problema referente à acidentes ou doenças que vierem a ocorrer com o
trabalhador.

5. NORMA REGULAMENTADORA Nº 1 (NR 1)


Esta norma, em seu artigo 157, rege que:
“Cabe às empresas:
I – Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho.
II – Instruir os empregados, através de Ordens de Serviço, quanto à precauções a tomar no
sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais.”

6. O QUE É EMPREGADO PELA DEFINIÇÃO LEGAL?


É pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob a
dependência deste e mediante salário.

7. ALGUNS DOCUMENTOS ATUALMENTE EXIGIDOS PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E PELO


INSS EM RELAÇÃO À ATIVIDADE AGROPECUÁRIA
Citamos abaixo alguns documentos comumente exigidos pelo Ministério do
Trabalho e INSS, mas existem vários outros, como por exemplo comprovante de treinamento
para operadores de motosserras, de máquinas agrícolas, etc.
Podemos citar:
- Ordem de Serviço sobre medicina e segurança do trabalho
- PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
- Ficha de Entrega de EPI
- Comprovante de treinamento no uso de EPI
- PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional
- Comprovante de treinamento do manuseio de agrotóxicos (constante na NR 31)
- PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário

8. ALGUNS TREINAMENTOS ATUALMENTE EXIGIDOS


- NR 5 -CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. A formação da CIPA é obrigatória
para empresas e propriedades rurais que tenham 20 ou mais trabalhadores.
- NR 6 – EPI – Equipamentos de Proteção Individual. Rege a obrigatoriedade do treinamento
aos empregados sobre seu uso, guarda e conservação.
- NR 31 – Segurança e Saúde no trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração
florestal e aquicultura, especificamente em relação à agrotóxicos. Obrigatório para todo
empregado que tenha exposição direta à agrotóxicos ou que manipulem, armazenem,
transportem, preparem, apliquem e descartem e descontaminem embalagens,
equipamentos e vestimentas.

9. ORDEM DE SERVIÇO (O.S.)


É uma das melhores ferramentas de defesa tanto do empregado quanto do
empregador. Nela devem constar O QUE e COMO o empregado deve desempenhar suas
funções e também o que ele NÃO PODE FAZER. Cabe ao empregador a elaboração da Ordem
de Serviço (OS). A penalidade pela sua não elaboração resulta em multa que varia de 630 a
1.646 UFIR (1 UFIR = R$ 1,064), por empregado e dependendo da quantidade de empregados
na empresa. O custo de elaboração de uma ordem de serviço por um engenheiro de segurança
do trabalho é extremamente baixo, variando de R$ 5,00 a R$ 20,00 por empregado.
Posteriormente o próprio empregador pode fazer e atualizar as demais O.S. aos empregados
do mesmo setor.

10. PPRA – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS


É obrigatória sua elaboração e implementação por todos empregadores e
instituições que admitam trabalhadores fixos, avulsos ou temporários. É um documento que
deve ser revisto e atualizado anualmente, deve ficar na empresa e tem validade legal e
trabalhista por 20 anos. Deve ser elaborado por profissional legalmente habilitado. Se
realizado por engenheiro de segurança do trabalho, exigir deste profissional a emissão da ART
– Anotação de Responsabilidade Técnica. A não elaboração deste programa resulta em multa
que varia de 2.252 a 6.304 UFIR (1 UFIR = R$1,064), dependendo da quantidade de
empregados. Se o empregador apenas elaborar o PPRA mas não implantar as ações previstas
neste programa, ele também será autuado.
O custo de elaboração de um PPRA é variável, dependendo das características de
cada propriedade rural, mas em média de 1 a 2 salários mínimos, sem incluir os treinamentos
necessários.

11. FICHA DE ENTREGA DE EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


É uma ficha simples, assinada pelo empregador e empregado, com a relação dos EPI
entregues e seus respectivos Certificados de Aprovação (CA), e também com algumas
recomendações de uso, conservação e guarda. O próprio empregador pode elaborar e
preencher esta ficha, mas se quiser que seja feita por engenheiro de segurança este cobra em
média R$ 5,00 a R$ 10,00 por ficha. A não elaboração da ficha de entrega de EPI não resulta
em penalidade específica, mas é documento que comprova que o empregador entregou os EPI
devidamente certificados, evitando-se assim multas que variam entre 2.252 a 6.304 UFIR,
dependendo da quantidade de empregados. Esta ficha também ajuda a comprovar, em ações
judiciais e trabalhistas, que a insalubridade foi neutralizada, cessando assim o adicional devido.

12. COMPROVANTE DE TREINAMENTO DO USO DO EPI


O empregador é obrigado a orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado,
guarda e conservação dos EPI (NR 6). Deve-se elaborar um documento ou certificado que o
empregado recebeu o treinamento. As penalidades incidentes sobre a não orientação ou
treinamento sobre EPI resulta em multa variando entre 1.691 a 4.929 UFIR, dependendo da
quantidade de empregados. O custo de treinamento sobre EPI varia de acordo com o número
de participantes, que geralmente oscila entre R$ 20,00 a R$ 30,00 por participante, devendo
incluir certificado de participação, protocolo de entrega dos certificados e lista de presença.

13. PCMSO – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL


É obrigatória sua elaboração e implementação por todos empregadores e
instituições que admitam trabalhadores como empregados, sejam eles fixos, avulsos ou
temporários. É um documento que deve ser revisto e atualizado anualmente e é elaborado
após o PPRA – Programa de Prevenção de Acidentes do Trabalho. Neste PCMSO constam os
exames (admissionais, periódicos, por mudança de função, de retorno de trabalho ou
demissional) a que devem ser submetidos os empregados e as medidas preventivas a serem
adotadas a fim de se evitar doenças com os trabalhadores. Tem validade legal e trabalhista por
23 anos e deve ser elaborado por médico do trabalho.
A sua não elaboração implica em multa de 1.015 a 2.957 UFIR, dependendo da
quantidade de funcionários e o valor para elaboração de um PCMSO gira em torno de 1 salário
mínimo (sem incluir os exames necessários).

14. DOCUMENTOS ATUALMENTE EXIGIDOS PELA PREVIDÊNCIA SOCIAL (INSS)


É o PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário, que é um documento histórico-laboral do
trabalhador, que reúne dados administrativos, registros ambientais e resultados de
monitoração biológica, durante todo o período em que o trabalhador exerceu suas atividades.
Sua elaboração é obrigatória para toda empresa que possua empregados (fixos, avulsos ou
cooperados) que estejam expostos à agentes nocivos químicos, físicos e biológicos prejudiciais
à saúde do trabalhador.
Atualmente o INSS está começando a exigir o PPP para todos os segurados
(trabalhadores), independente do ramo de atividade da empresa e da exposição a agentes
nocivos, e deve abranger também informações relativas aos riscos ergonômicos e mecânicos.
Por ter validade legal, também deve ser guardado por 20 anos.
O PPP é reinvidicado para fins de análise de benefícios por incapacidade e
aposentadoria especial, sendo que o empregador deve fornecer cópia autêntica do mesmo ao
empregado quando da rescisão do contrato de trabalho.
A sua não elaboração, atualização ou entrega da cópia ao empregado gera uma
multa de R$ 636,17 por empregado e o seu custo de elaboração é de aproximadamente R$
20,00 a R$ 30,00.

15. PRINCIPAIS TREINAMENTOS EXIGIDOS PARA O SEGMENTO RURAL


-NR 6 (EPI – Equipamento de Proteção Individual)
- NR 31 item 31.8 – Agrotóxicos, Adjuvantes e Produtos Afins

16. TREINAMENTO SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (NR 6)


Somente a entrega dos EPI não evita que a empresa seja autuada, apenas minimiza
a autuação. Por esta NR, é obrigatório que todo empregado receba treinamento sobre uso,
guarda e conservação de EPI.
O empregador é obrigado a exigir o uso dos EPI pelos empregados e fiscalizar seu
uso. Pelo não uso do EPI, o empregado pode ser advertido a primeira vez verbalmente, depois
por escrito e depois ser demitido por justa causa. Não se deve abrir mão do direito de aplicar
advertências, pois é o único documento que prova que o empregador está fiscalizando seu uso
pelo empregado.
A penalidade pela não orientação e treinamento do empregado sobre o uso
adequado, guarda e conservação de EPI é de R$ 1.799,39 a R$ 5.244,95 por funcionário,
dependendo do número de funcionários. Um treinamento de aproximadamente 4 horas,
apostilado, com lista de presença e entrega de certificado custa por volta de R$ 15,00 a R$
30,00 por empregado, dependendo do número de participantes.

17. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA E SILVICULTURA,


EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQUICULTURA (NR 31).
Esta Norma Regulamentadora se aplica a quaisquer atividades de agricultura,
pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura, incluindo-se atividades de exploração
industrial desenvolvidas em estabelecimentos agrários.
Nesta norma podemos citar algumas obrigações do empregador rural, tais como:
a) Garantir adequadas condições de trabalho, higiene e conforto
b) Realizar avaliações de riscos para segurança e saúde dos trabalhadores
c) Promover melhorias nos ambientes e nas condições de trabalho
d) Assegurar que se forneça aos trabalhadores instruções compreensíveis em matéria de
segurança e saúde (treinamento), bem como toda orientação e supervisão necessárias ao
trabalho seguro (acompanhamento).

Além disto, esta norma também regulamenta inúmeros outros fatores, dentre eles
- Utilização segura de agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins (obrigatoriedade de
treinamento)
- Meio ambiente e resíduo
- Ergonomia
- Ferramentas manuais
- Máquinas, equipamentos e implementos
- Secadores
- Silos
- Acessos e vias de circulação
- Transporte de trabalhadores
- Transporte de cargas
- Trabalho com animais
- EPI
- Edificações rurais
- Instalações elétricas
- Áreas de vivência
- Instalações sanitárias
- Peso máximo que trabalhador pode carregar
- Moradias
- Etc.

18. TREINAMENTO DE AGROTÓXICOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS


Nesta NR 31 exige-se a obrigatoriedade de treinamento para todos empregados
rurais que tenham exposição direta, ou que manipulem os agrotóxicos e produtos afins, desde
o armazenamento, transporte, preparo, aplicação, descarte e descontaminação de
equipamentos e vestimentas.
Somente serão válidos estes treinamentos se supervisionados ou aplicados por
órgãos e serviços oficiais de extensão rural, instituições de ensino de nível médio e superior
em ciências agrárias, SENAR, entidades sindicais, associações de produtores rurais e
cooperativas.
A Secretaria de Agricultura de Olímpia é uma das instituições que está
supervisionando a aplicação desta capacitação por profissionais da área.

19. EXEMPLOS DO QUE ESTÁ ACONTECENDO


Pela NR 6, o empregador é obrigado a fornecer gratuitamente os EPI, assim como o
treinamento para seu uso aos empregados que trabalharem com agrotóxicos.
Por esta NR 31, este mesmo empregado deve, obrigatoriamente, também ser
treinado para manusear estes agrotóxicos.

20. REAL SITUAÇÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO NO MEIO RURAL


a) Há pouca divulgação destas normas e obrigações ao empregador rural
b) O ônus dos acidentes e das doenças está recaindo sobre o empregador que não atende as
normas
c) A Previdência Social e o Ministério Público estão impetrando ação civil pública indenizatória
ao empregador se constatar que onde ocorreu um acidente ou o trabalhador adquiriu doença
não cumpria as normas regulamentadoras.
d) O pagamento do período de afastamento do empregado (acima de 15 dias), também recairá
sobre o empregador se constatado que este não atendeu as exigências das normas.

21. REGULARIZAÇÃO DA SITUAÇÃO


É extremamente barato se regularizar, principalmente se compararmos ao custo de uma ação
trabalhista indenizatória.

22. PROFISSIONAIS LEGALMENTE HABILITADOS PARA DESEMPENHAREM ESTAS ATIVIDADES


Deve-se contratar engenheiros de segurança do trabalho e médicos do trabalho devidamente
habilitados para desempenharem suas funções. Antes de contratar, consulte o órgão
competente de cada profissão para verificar a situação do profissional.
No caso de engenheiros de segurança do trabalho ou de empresas de engenharia de
segurança do trabalho, consulte o site do CREA/SP, no www.creasp.org.br, clique no Serviços
on line, em seguida Consulta pública de profissionais registrados ou Consulta pública de
empresas registradas. Em seguida entre com o nome do profissional ou da empresa ou seu
número de registro no conselho.
No caso de médicos do trabalho ou de empresas de medicina do trabalho, consulte
sua regularidade no site www.cremesp, clique em Serviços – Pesquisar médicos cadastrados.
Escolha consultar por nome ou CRM. Depois pode filtrar sua consulta, pois tem a opção de
escolher por especialidade e cidade.

“UM TRABALHO EXECUTADO POR PROFISSIONAL NÃO HABILITADO NÃO TEM VALIDADE EM
UMA AÇÃO JUDICIAL”

Ao contratar um engenheiro ou empresa de segurança do trabalho, exija a ART –


Anotação de Responsabilidade Técnica. É um instrumento que deve acompanhar todo projeto
ou programa elaborado por engenheiros, para que o mesmo tenha validade legal e jurídica.

O médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho, é responsável legal


pelo levantamento dos riscos e das propostas de prevenção e proteção, assumindo
responsabilidade civil, criminal e técnica por seus trabalhos.

23. RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DESTE GUIA


A elaboração do conteúdo deste guia foi de autoria dos engenheiros agrônomos e
de segurança do trabalho abaixo descriminados:

OMAR EDUARDO DE NADAI


CREA/SP 0601505528
(17) 3281-6194 / 9772-7676
odenadai@ig.com.br
Empresa: DE NADAI SEGURANÇA DO TRABALHO E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA.
Registrada no CREA/SP sob nº 1733249

ROBERTO MUNHOZ BLANCO


CREA/SP 5061122405
(17) 3281-3243 / 8123-5454
act@actengenharia.com.br
Empresa: ACT Qualidade e Segurança do Trabalho e Ambiental
www.actengenharia.com.br
Registrada no CREA/SP sob nº 1232014

RELAÇÃO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS EXISTENTES


NR 1 – Disposições gerais
NR 2 – Inspeção prévia
NR 3 – Embargo ou interdição
NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho –
SEESMT
NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA
NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual – EPI
NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
NR 8 – Edificações
NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA
NR 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade
NR 11 – Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais
NR 12 – Máquinas e equipamentos
NR 13 – Caldeiras e vasos de pressão
NR 14 – Fornos
NR 15 – Atividades e operações insalubres
NR 16 – Atividades e operações perigosas
NR 17 – Ergonomia
NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT
NR 19 – Explosivos
NR 20 – Líquidos combustíveis e inflamáveis
NR 21 – Trabalho a céu aberto
NR 22 – Segurança e saúde ocupacional na mineração
NR 23 – Proteção contra incêndios
NR 24 – Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho
NR 25 – Resíduos industriais
NR 26 – Sinalização de segurança
NR 27 – Registro profissional do técnico de segurança do trabalho no Ministério do Trabalho
NR 28 – Fiscalização e penalidades
NR 29 – Segurança e saúde no trabalho portuário
NR 30 – Segurança e saúde no trabalho aquaviário
NR 31 – Segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração
florestal e aquicultura
NR 32 – Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde
NR 33 – Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados
NR 35 – Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho (ainda em consulta pública, não
regulamentada)

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