Você está na página 1de 7

ORÇAMENTO

EMPRESA: A.R CONTÁBIL - 06/07/2023


A/C: Ana.

MEDICINA E SEGURANÇA NO TRABALHO.

 Elaboração do PCMSO (PROGRAMA DE CONTROLE MEDICO E


SAÚDE OCUPACIONAL) –R$ 1.000,00.
 Elaboração do PGRTR (Programa de Gerenciamento de Riscos no
Trabalho Rural,) - R$ 2.000,00.
 TOTAL- R$ 3.000,00.

OBSº Os exames complementares serão realizados de acordo com o PCMSO


DA EMPRESA. De acordo com a NR-7 todos os procedimentos
relacionados ao PCMSO, sendo assim, exame admissional, exames
periódicos, de retorno ao trabalho, mudança de função, demissional e
laboratório clinico são pagos pelo empregador.

ATENCIOSAMENTE ;
DR.JORGE RICARDO LAURICIO
Micro e Pequenas Empresas com grau de risco 1 e 2 não estão mais
obrigadas a realizar PPRA e PCMSO.
No último 30 de julho o Ministério da Economia publicou as portarias nº 915, 916 e 917,
alterando as NR´s 01 e 12, e criando o grupo de trabalho para revisão da Política Nacional de
Segurança e Saúde no Trabalho – PNSST.

A Norma Regulamentadora Nº 1 (NR 01) é a que traz as orientações gerais sobre as normas
de segurança, e a Norma Regulamentadora nº 12 (NR 12) trata da Segurança no manuseio
de Máquinas e Equipamentos, e a vigência das novas normas entra em vigor no prazo de 45
dias da publicação, ou seja, a partir de setembro deste ano.

Para o setor de serviços, a maior alteração diz respeito a não obrigatoriedade de que as
empresas enquadradas como MEI, ME e EPP possuam o Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais - PPRA e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO.

Mas atenção, porque a normativa não tem efeitos retroativos e havia obrigatoriedade até
então para todos os perfis empresariais.

Da mesma forma, o empregador para comprovar sua condição de isento deverá:

- ser empresas com grau de risco 1 e 2, nos termos da NR 04;

- possuir “declaração digital de inexistência de riscos químicos, físicos e biológicos”, que


deve ser emitida pelo profissional de Saúde e Segurança no Trabalho regularmente
habilitado;

- divulgar as informações aos trabalhadores.

É importante ainda ressaltar que a portaria não elimina a necessidade de realização dos
Exames Médicos Admissional, Periódico e Demissional - ASO´s
PGRTR
Você conhece a nova Norma Regulamentadora de número 31? Além do PGR
da NR-01, agora as áreas de trabalho rural contam com um programa que
direciona as medidas de segurança específicas para o setor. Descubra do que
se trata o PGRTR:

O que diz a NR-31 atualizada?

Resumindo, o PGRTR é basicamente um PGR – Programa de Gerenciamento


de Riscos que tem foco na área rural. A nova norma diz que “31.3.1 O
empregador rural ou equiparado deve elaborar, implementar, custear o
PGRTR, por estabelecimento rural, por meio de ações de segurança e saúde
que visem à prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho nas
atividades rurais.”

A estrutura do programa da NR-31 é muito semelhante à do PGR regular,


tendo como requisitos mínimos o inventário de riscos e plano de ação. A base
do gerenciamento de riscos do PGRTR também é bem próxima à do
documento da NR-1, passando pelos pontos específicos da área rural. Como
dita o item 31.3.5, o programa deve estabelecer medidas para:

a) trabalhos com animais, incluindo imunização dos trabalhadores,


manipulação e eliminação de secreções, excreções e restos de animais, e as
formas corretas e locais adequados de aproximação, contato e imobilização, e
reconhecimento e precauções relativas a doenças transmissíveis;

b) orientação a trabalhadores quanto aos procedimentos a serem adotados na


ocorrências de condições climáticas extremas e interrupção das atividades
nessas situações, quando comprometerem a segurança dos trabalhadores;

c) organização do trabalho, de forma que as atividades que exijam maior


esforço físico, quando possível, sejam desenvolvidas no período da manhã ou
no final da tarde, e para minimização dos impactos sobre a segurança e saúde
do trabalhador nas atividades em terrenos acidentados;

d) definição de condições seguras de trânsito de trabalhadores e veículos nas


vias próprias internas de circulação do estabelecimento rural, com sinalização
visível e proteções físicas onde houver risco de quedas dos veículos;

e) eliminação, dos locais de trabalhos, de resíduos provenientes dos processos


produtivos que possam gerar riscos à segurança e à saúde dos trabalhadores;
f) realização de trabalhos em faixa de segurança de linhas de distribuição de
energia elétrica, considerando os possíveis riscos de acidentes.
Qual é a validade do PGRTR?

De acordo com o item 31.3.4, o documento “deve ser revisto a cada 3 (três)
anos, ou quando ocorrerem inovações e modificações nas tecnologias,
ambientes, processos, condições, procedimentos e organização do trabalho, ou
quando identificadas inadequações ou insuficiência na avaliação dos perigos e
na adoção das medidas de prevenção”.

Quando o PGRTR começa a valer?

A redação da nova NR-31, Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura,


Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura,foi aprovada através
da PORTARIA Nº 22.677, DE 22 DE OUTUBRO DE 2020, publicada no dia
27/10/2020. Essa determinação entra em vigor um ano após a data de sua
publicação, ou seja, no dia 27 de outubro de 2021.

Você pode conferir a Portaria na íntegra clicando AQUI.

Gostou desse conteúdo? Entre em contato e descubra como o SESMO pode


ajudar você e seus clientes com o gerenciamento dos riscos na área rural!

O que é PCMSO?
A sigla PCMSO quer dizer Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, e
faz parte de um conjunto mais amplo de iniciativas das empresas na área da saúde
dos trabalhadores.

O PCMSO, que leva em conta aspectos individuais e coletivos no ambiente laboral,


deve estar em sintonia com as demais normas regulamentadoras do Ministério do
Trabalho e Emprego.

Seu caráter é preventivo, de rastreamento e diagnóstico precoce de possíveis


danos, além, é claro, da constatação de doenças profissionais ou condições
irreversíveis.

De acordo com a nova NR-7, em seu item 7.4.6, o PCMSO deve incluir a realização
obrigatória dos exames médicos:

1. admissional;
2. periódico;
3. de retorno ao trabalho;
4. de mudança de riscos ocupacionais;
5. demissional.

Além disso, houve a atualização da nova NR-7, por meio da Portaria MTP nº 567, de
10 de março de 2022.
Com esta nova alteração, o PCMSO agora é baseado no PGR e deve ser ligado por
ele. Antes da mudança, o PCMSO estava ligado ao Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais (PPRA). 

Sendo assim, o campo de aplicação foi ampliado, organizações como órgãos


públicos da administração direta e indireta, órgãos dos poderes legislativo e
judiciário e ao Ministério Público conduzidos pela Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT, estão incluídos no PCMSO.

Para que serve o PCMSO?


Basicamente, os objetivos do PCMSO são a promoção e a preservação da saúde do
trabalhador, com foco especial na prevenção.

O PCMSO traz ganhos para todos os envolvidos, tais como:

 Aumento de satisfação e motivação dos colaboradores, contribuindo para


maior produtividade e, portanto, resultados mais interessantes para a
empresa.
 Preservação da saúde do colaborador no ambiente de trabalho.
 Para o médico do trabalho, sua função dentro dos padrões técnicos e éticos
adequados é uma proteção em situações de questionamento da
responsabilidade civil, criminal etc.

Quem precisa implementar o PCMSO?


A nova NR-7 fala da obrigatoriedade de elaboração e implementação do Programa
de Controle Médico de Saúde Ocupacional por parte de todos os empregadores e
instituições que admitem funcionários.

Cabe exclusivamente ao empregador a responsabilidade pela realização do PCMSO.


Isso inclui zelar pela eficácia do programa, arcar com suas despesas e indicar um
médico do trabalho para conduzir a execução do mesmo.

No entanto, a obrigatoriedade de tal indicação possui algumas exceções. Confira:

 Item 1.8.6: o MEI, a ME e a EPP, graus de risco 1 e 2, que declararem as


informações digitais na forma do subitem 1.6.1 e não identificarem
exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos, biológicos e riscos
relacionados a fatores ergonômicos, ficam dispensados de elaboração do
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO.
 Item 1.6.1: as organizações devem prestar informações de segurança e saúde
no trabalho em formato digital, conforme modelo aprovado pela STRAB,
ouvida a SIT.
O entendimento do Ministério do Trabalho, através da Secretaria de Segurança e
Saúde no Trabalho, é o seguinte: ” todos os trabalhadores devem ter o controle de
sua saúde de acordo com os riscos a que estão expostos. Além de ser uma
exigência legal prevista no artigo 168 da CLT, está respaldada na convenção 161 da
Organização Internacional do Trabalho – OIT, respeitando princípios éticos morais e
técnicos “.

Ter um bom Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, criado com base
no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) da empresa, assegura adequação
às normas. Resultado: uma possível visita da fiscalização oficial pode ser tratada
com mais tranquilidade.

Qual a penalidade para a empresa que não


executa o PCMSO?
As corporações que não cumprem suas obrigações em relação à NR-7 (PCMSO) e à
norma NR-01 (PGR) ficam sujeitas a multas pesadas e ações indenizatórias ao serem
inspecionadas pelos agentes governamentais.

Outro grande risco de prejuízo financeiro por não cumprir as regras é sofrer ações
indenizatórias futuras por parte de ex-empregados. Estes podem solicitar
aposentadoria por invalidez alegando que o dano que tirou sua aptidão ao trabalho
ocorreu no período em que estavam na empresa em questão.

Quem pode realizar o PCMSO?


O PCMSO deve ser elaborado por profissionais habilitados, entre os médicos dos
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
(SESMT).

Entretanto, na hipótese de a empresa não ser obrigada a manter médico do trabalho,


o empregador deverá apontar um médico responsável pelo PCMSO.

Além disso, na ausência de médico do trabalho na localidade, poderá ser contratado


profissional de outra especialidade para responder pelo programa.

Relatório PCMSO: entenda sua relevância


Não basta elaborar e colocar em prática o Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional. Ele precisa de avaliação periódica, ou melhor, de um relatório anual.

De acordo com seu item 7.6.2,  o médico responsável pelo PCMSO deve elaborar
relatório analítico do Programa, anualmente, considerando a data do último
relatório, contendo, no mínimo:

1. a) o número de exames clínicos realizados;


2. b) o número e os tipos de exames complementares realizados;
3. c) estatística de resultados anormais dos exames complementares,
categorizados por tipo do exame e por unidade operacional, setor ou função;
4. d) incidência e prevalência de doenças relacionadas ao trabalho,
categorizadas por unidade operacional, setor ou função;
5. e) informações sobre número, tipos de eventos e doenças informadas nas
CAT, emitidas pela organização, referentes a seus empregados;
6. f) análise comparativa em relação ao relatório anterior e discussão sobre as
variações nos resultados.

Com isso, é possível perceber o percentual de colaboradores com alterações e,


assim, formular propostas para sanar os problemas de saúde relatados. O que é
feito pelos profissionais atuantes na engenharia, segurança e medicina do trabalho.

O relatório anual é fundamental, ainda, para prever os próximos passos do PCMSO,


identificar medidas de controle insuficientes e priorizar ações.

Vale destacar que o microempreendedor Individual (MEI), a microempresa (ME) e


empresa de pequeno porte (EPP), segundo o item 7.7.1 da Norma, são desobrigadas
de elaborar o PCMSO, de acordo com o subitem 1.8.6 da NR-01, mas devem realizar
e custear exames médicos ocupacionais admissionais, demissionais e periódicos de
seus empregados a cada dois anos.

Danos e prejuízos causados por um acidente ou problema de saúde no trabalho


podem comprometer seriamente as finanças e a reputação de uma empresa.

Você também pode gostar