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Bem vindo(a) ao curso Linguagem dos Pés

Parabéns querido aluno(a) de Reflexologia por sua iniciativa nesta


busca de autoconhecimento, permitindo a você conhecer melhor suas
próprias características de personalidade, buscando sempre sua
“melhor versão”, e ainda poder ajudar outros a também fazerem o
mesmo, conhecendo melhor suas próprias emoções e sentimentos,
potencializando suas qualidades e minimizando ou até mesmo zerando
seus pontos fracos.

A partir de agora você vai aprender uma poderosa ferramenta de


trabalho que poderá ajudá-lo(a) a ​agilizar seus resultados nos
atendimentos, uma ​ferramenta de transformação, ​uma vez que
passará a conhecer melhor a personalidade do seu(a) paciente.

Como o próprio nome já diz o objetivo deste curso será compartilhar o


conhecimento da Linguagem dos Pés, ou seja, um método de como e
por que nossos pés “falam”, qual é essa linguagem e entender os
fundamentos por trás disso, o que traz sem dúvida grande seriedade ao
trabalho.

Toda ferramenta de autoconhecimento, mas que nos permite também


conhecer melhor o outro, precisa ser devidamente utilizada, com
responsabilidade, respeito, e claro com amor​, porque só assim
cumprirá seu verdadeiro objetivo. Não para expor, e muito menos
menosprezar outros, ou mesmo para se autopromover, mas com o
verdadeiro objetivo ​de ajudar a crescer emocionalmente​, tendo mais
clareza e compreendendo melhor suas emoções e sentimentos e como
elas afetam sua vida e sua saúde, ​trabalhando dores emocionais,
traumas, e consequentemente melhorando suas relações
interpessoais​.

Mais uma vez bem vindo(a) ao Curso Linguagem dos Pés!


A partir de agora vamos aprender sobre a origem deste conhecimento
da leitura de personalidade pelos pés e como nós terapeutas vamos
utilizá-lo em nossos atendimentos.

Introdução

Esse estudo de leitura da personalidade pelos pés, chamado


Linguagem dos Pés, que se tem registro começou pelo terapeuta
holandês Imre Somogyi e sua esposa Margriet.

Eles decidiram trabalhar por conta própria, e Imre se envolveu com a


medicina alternativa.
Decidiram fazer um curso de terapia de polaridade, que era descrito
como uma acupuntura sem agulhas.
Quando pessoalmente conheci esta história, achei bem interessante
uma frase de um professor dita a eles, que gostaria de destacar: ​“que
não poderiam aplicar uma terapia se não passassem eles mesmos
por todos os seus aspectos. Caso contrário, nunca saberiam o que
estão dizendo.”

Como reflexoterapeutas, na prática do nosso trabalho, é bem assim que


acontece, quando um paciente nos diz por exemplo que o ponto está
doendo muito, acreditamos que de fato está doendo porque nós
mesmos já recebemos os estímulos, sabemos como funciona e que
alguns pontos são bem doloridos mesmo, e por isso então diminuímos a
pressão aplicada.
E com a parte emocional não é diferente, já que entendendo os
significados começamos a fazer uma autoavaliação de que forma que
percebemos em nós mesmos a correlação de pontos físicos e
emocionais e como faz sentido. Nos tornamos mais empáticos à dor do
outro, mesmo que seja uma dor invisível aos olhos.

E agora com o aprendizado deste estudo da Linguagem dos Pés,


olharemos para os pés com outros olhos, mesmo para os nossos
próprios, um olhar para nos conhecermos melhor, nossa própria
personalidade, qualidades, defeitos, pontos fortes, fracos, e com uma
vontade renovada de aprimorarmos a cada dia como pessoa.
Desenvolvendo nossa melhor versão com este autoconhecimento,
melhorando nossa autoestima, aumentando nossa confiança, vencendo
medos e superando traumas.

Continuando a história, a massagem de reflexo nos pés fazia parte


desta terapia de polaridade de forma que o terapeuta Imre e esposa
passaram a fazer associações de pontos físicos, mas também as
emoções por trás da sensibilidade dos pontos.
E continuaram aprofundando seus estudos, suas descobertas e
perceberam que não só as áreas doloridas podiam revelar muito sobre
as emoções, mas que a posição e formato dos dedos dos pés também
estavam relacionados com a maneira que lidarmos com nossas
emoções.

E a partir daí então começaram a avaliar centenas de pés, na prática,


com suas diferentes características e fazendo associações com
aspectos de personalidade.

A partir destes estudos, e de um livro escrito sobre o assunto, outros


terapeutas deram continuidade a este trabalho, com suas próprias
experiências, e ajudando seus pacientes a se conhecerem melhor, e
com mudanças de pensamentos e comportamentos nocivos,
melhorando sua saúde física e emocional.

Eu pessoalmente como Reflexoterapeuta, utilizando também este


método de leitura de personalidade pelos pés durante todos estes anos,
pude constatar tudo isso na prática, para mim mesma e meus pacientes,
e procurei reunir toda minha experiência neste curso. E percebi que
muitas vezes nos detalhes é que se faz a diferença.

Falando um pouco sobre o método em si agora:


Este método diz que a posição e a configuração dos dedos dos pés
dizem muito sobre a personalidade das pessoas.
Como as pessoas convivem com seus sentimentos e pensamentos.

O terapeuta Imre falou que os dedos dos pés dizem a verdade.

Muitas vezes nós mesmos ou nossos pacientes não nos damos conta
de certas características ou aspectos da nossa personalidade, ou pelo
menos quão intensa elas se apresentam, mas os dedos dos pés
“falam”…

Uma outra situação acredito que aconteça com todos nós em algum
momento, como diria minha avó, é o de “tapar o sol com a peneira”, ou
seja, sabemos de aspectos da nossa personalidade, do nosso
temperamento que precisamos mudar, mas ou não queremos aceitar
esta verdade, e fingimos que não é bem assim, ou que não é tanto
assim, mas no fundo a gente sabe qual é a verdade.

E existem aqueles que sabem e admitem, mas simplesmente acham


que não devam mudar, “nasci assim e vou morrer assim…”.
Em outras palavras, os outros que mudem se quiserem, ou se adaptem
a mim.
Claro que isso não é interessante né!

Então vamos precisar primeiro aceitar certas verdades a nosso respeito,


mesmo que não tão agradáveis, mas com coração aberto para nos
perdoar, trabalhar a aceitação e seguir em frente com a mudança
necessária, e assim, nos ajudando primeiro, com um processo de
evolução pessoal, para então estar em melhores condições de ajudar
nossos pacientes, e sem nos prejudicar.

Algo interessante que o terapeuta Imre diz em seu livro é que uma boa
leitura de avaliação dos pés, ​“nunca faz um julgamento dos valores,
mas apenas coloca um espelho diante do rosto da pessoa. E os
melhores espelhos nunca distorcem a imagem.” ​E lembre-se: Isso
vale para você também! E como se enxerga neste espelho da vida!

Nosso objetivo não é julgar ninguém, não é nosso papel. É fundamental


lembrar sempre que aqueles pés que agora vamos aprender a “ler”
carregam uma história por trás, e o que eles têm a nos dizer pode ser
muito significativo para a vida daquela pessoa, e que os “pés
estranhos”, tortos, desalinhados, cheios de calos, joanetes, enfim,
provavelmente passaram por muita coisa para terem ficado assim, e
que precisam especialmente da nossa ajuda.

E queremos com tudo isso respeitar e valorizar esta história, mesmo


que seja a nossa própria história de vida!

Então, não julgar, mas ter empatia, e ter como objetivo nos ajudar e
ajudar nossos pacientes.

Não se assuste se a partir de agora, obtendo este conhecimento você


não queira desperceber nenhum pé que aparecer na sua frente rsrs,
não perder nenhuma oportunidade de um “pé dando sopa”, isso é
normal, algo que acontece naturalmente, foi assim comigo, inicialmente
com o terapeuta Imre e sua esposa Margriet, e muito provavelmente
com você também.

É até uma forma de praticar, algumas vezes apenas mentalmente, para


ganhar segurança, talvez começando por familiares e amigos; mas ​uma
palavra de cautela: tome cuidado para não constranger ninguém!
Ou que a técnica de leitura de personalidade pelos pés, tão séria e
importante para o nosso trabalho seja mal interpretada.
Queremos abrir e não “fechar portas”.

Com este aprendizado, vamos perceber que a imagem que passamos


aos outros, muitas vezes não corresponde com aquilo que estamos
realmente sentindo.
Como exemplo, alguém pode passar a imagem de uma pessoa
totalmente segura e decidida, mas na verdade esconder uma
insegurança tremenda, e sofrer com isso. Mas por vários motivos,
decide que é melhor continuar passando esta imagem, seja para família,
amigos, secular ou geral, do que tratar a insegurança que sente. Uma
mudança de dentro para fora. Mas por onde começar? Ela talvez se
pergunte.

Sendo assim, nosso objetivo como terapeutas e a partir de agora


especialistas também na leitura de personalidade pelos dedos dos pés,
será ​alinhar nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos.

A palavra chave: Equilíbrio. Claro, longe de dizer perfeição, mas a


palavra é a que melhor cabe, porque quanto mais equilibradas
estiverem nossas emoções e sentimentos, e quanto mais esta
inteligência emocional for aguçada e desenvolvida, melhor será para
nós mesmos e nossas relações.

No caso do terapeuta Imre, seu maior laboratório de pesquisa e


confirmação de estudos foram seus filhos, e com o apoio de sua esposa
que também se dedicou muito a esta pesquisa, puderam desenvolver o
método da Linguagem dos Pés, hoje amplamente difundido e utilizado.

No nosso caso, muitas vezes usaremos de laboratório nossos parentes


e amigos, se assim permitirem, sempre atentos ao ambiente e a forma
com que isso será feito, como já dito, para não constrangimentos ou
passando uma idéia errada que se trata apenas de uma brincadeira.
Queremos manter uma ambiente leve, descontraído, mas ao mesmo
tempo passar um conceito correto do método.

Antes de começarmos nossos estudos e descobertas, precisamos ter


em mente o que o próprio autor do método salienta, que devemos nos
cuidar para ​“não exagerarmos em aspectos negativos”, que pode ser
até uma tendência, afinal dedos tortos, desalinhados, chamam mais
atenção do que dedos retos, alinhados, que apresentam harmonia.
“Os dedos estranhos”, diz Imre o autor, tem um passado de sentimentos
reprimidos, frustrações e emoções escondidas. E esse é olhar do
terapeuta.

As pessoas de modo geral estão “desalinhadas”, desanimadas,


cansadas, frustradas, reprimidas, deprimidas, desesperançadas,
traumatizadas, então não queremos ser mais um peso na vida de uma
pessoa, queremos sim trazer novas perspectivas, possibilidades,
alegrias, sonhos, esperanças, mudanças e por que não dizer soluções.

Fisiologia - compreendendo as emoções

Trata-se de um método, não misticismo!


É muito importante deixar isso bem claro, até para não ser
confundido ou comparado com outros métodos.

Este método de leitura de personalidade pelos pés, baseia-se em


fisiologia, anatomia do nosso corpo. E é importante entendermos isso,
até para apresentá-lo de forma correta.

Pode acontecer uma estranheza por parte de algumas pessoas que por
não conhecerem, ou não entenderem muito bem do que se trata,
acabam tirando suas próprias conclusões, ou por aqueles que talvez
pensem se tratar de misticismo ou algo do tipo, fazendo um paralelo
com a quiromancia por exemplo, leitura do futuro pelas mãos.

Embora procuramos respeitar conceitos e crenças, não é este o caso da


linguagem dos pés, até porque não vamos apresentar nada no futuro de
quem avaliamos o modelo dos pés, mas sim aquilo que já se passou na
vida de uma pessoa e que ficou registrado nos seus pés!

Além disso, vamos procurar identificar aspectos de personalidade, e o


que as vivências desta pessoa até o momento presente deixaram na
sua vida, ajudando a corrigir eventuais falhas, traumas, dores e
tornando mais claro a ela o que está dando certo. Embora esta clareza
não vá mudar o que já aconteceu, queremos ajudá-la com as emoções
e sentimentos negativos que ainda surgem destes acontecimentos,
cicatrizando as feridas emocionais, para que seja mais capaz de
controlar suas emoções e sentimentos, e desenhar sua história como
achar melhor a partir de então para o que ainda há de vir.

Trabalhar a dor de certas lembranças, mesmo que elas sejam


mantidas gravadas, afinal não tem como apagar. Mas a dor por trás
delas sim, ou pelo menos amenizadas.

Então, o primeiro passo do processo, é conhecermos melhor a


fisiologia, para então compreendermos melhor as emoções, e como isso
se reflete pelos nossos pés.

Veremos em mais detalhes que existem fatores genéticos ou


hereditários, que nascemos com eles, como ex. o tamanhos dos nossos
dedos, e fatores vivenciais, ou seja, que podem se modificar ao longo
dos anos de acordo com nossas experiências na vida.

Vamos entender como isso se dá.

O meio principal pelo qual as mudanças se processam no corpo é o


nosso sistema nervoso.

Quando o sistema nervoso é agredido por emoções, sentimentos


negativos e traumas, ele envia estímulos aos pés, alterando sua
estrutura e modificando o formato dos dedos e dos pés.

Como entendemos que sobrecargas físicas no nosso organismo se


refletem em uma sensibilidade maior em certos pontos dos nossos pés,
devido um acúmulo de minúsculas “bolsinhas de sangue”, que dificultam
o processo de comunicação/feedback do nosso organismo com o nosso
cérebro; ​sobrecargas emocionais também causarão não só uma
maior sensibilidade, mas sendo capazes também de mudar até
mesmo o formato deles.

Nossos pés apresentam este efeito por meio de 4 fatores:

Os primeiros 3 sofrem diretamente este efeito;

- Fator Tecidual - Tecido Conjuntivo;


- Fator Muscular;
- Fator Venoso - Circulação Sanguínea.

E o quarto fator não sofre diretamente esse efeito, porque já nascemos


com ele:

- Fatores Hereditários ou Congênito.

Vamos entender melhor cada um deles:

Fator Tecidual - Tecido conjuntivo

A base da Reflexologia são estímulos em terminações nervosas, e já


sabemos que o Sistema Nervoso controla todas as células do nosso
corpo por meio de terminações nervosas.

Tecidos específicos são formados por um grupo de células e grupos de


tecidos formam órgãos específicos, e tem os tecidos que sustentam
estes órgãos que são chamados de tecidos conjuntivos.

E esse tecido conjuntivo também preenche lacunas, espaços entre


músculos e ossos, e os órgãos, moldando nosso corpo.
O torneado do nosso corpo.

E no processo de feedback, o sistema nervoso se comunicando


diretamente com o nosso cérebro, com todas as células do nosso corpo,
oxigênio, nutrição, circulação, todos os processos de todos os sistemas,
mantendo então a nossa saúde ou apresentando onde existe algum
problema.

Mas todo este controle inclui nossas emoções, que afetam diretamente
este funcionamento.

Os tecidos conjuntivos também servem como reservatório de energia.

Então, se estamos muito ansiosos, estressados, e o nosso corpo está


gastando muitas vezes uma energia extra para manter todos os
processos, isso em algum momento pode ser prejudicial para nossa
saúde.
E por isso, muita gente engorda mesmo sem comer tanto, porque se
todo aquele nível de adrenalina e noradrenalina produzidos pelo
organismo se não for devidamente utilizado, vai ficando armazenado no
tecido conjuntivo adiposo. Faz sentido não faz?

Como nosso corpo se altera por fatores físicos e emocionais, ex.


engordando, emagrecendo; lesões corporais, feridas, abcessos, enfim,
pelo estudo da Linguagem dos Pés, poderia acontecer também com os
nossos pés sofrer com tais alterações, em especial pela concentração
de terminações nervosas.

Como a nossa pele é o maior órgão do corpo humano, vamos dar uma
atenção especial a pele dos pés a partir de agora. Olhar com mais
detalhes para esta parte do nosso corpo, já que ela pode nos apresentar
detalhes que talvez antes passavam despercebidos, mas que agora
serão fundamentais para uma boa avaliação.

Como exemplo, vão perceber pés cheios e volumosos, mesmo em


pessoas bem magras e pés “murchos” em pessoas com peso normal ou
acima do peso. E vamos entender por quê isso se dá, qual o fundo
emocional por trás disso.
E também que marcas ou “riscos” na planta dos pés são indicativos
importantes para nós reflexoterapeutas. Não são iguais pra todo mundo,
a não ser que a necessidade seja a mesma serão bem parecidas.
Como uma marquinha especial que vai nos ajudar a detectar em
nosso(a) paciente o sentimento de rejeição, que pode ter sido adquirida
em fase adulta, ou mesmo uterina.

Além disso, a ausência de marcas ou “riscos” na planta dos pés também


servirá de indicativo para uma característica de personalidade.

Agora vamos ao segundo fator:

- Fator Muscular: os músculos

Nosso sistema estrutural é formado por ossos, músculos, ligamentos,


tendões e articulações.

Os músculos são responsáveis pelos movimentos do nosso corpo e se


dividem em 2 categorias:

- Músculos lisos - involuntários


- Músculos estriados - voluntários, com exceção dos músculos do
coração.

Daí, temos grupos musculares:

- Flexores: que puxam os dedos pra baixo;


- Extensores: que levantam os dedos;
- Abdutores: que abrem os dedos;
- Adutores: que unem ou fecham os dedos.

Quando o comando involuntário é afetado por fatores emocionais, pode


ocorrer modificações permanentes ou semipermanentes, que dão
origem aos calos, dedos tortos ou mesmo atrofiados.
Isso não inclui modificações nos pés devido quebraduras, cirurgias,
acidentes ou se a pessoa tem artrose por exemplo.

Mudanças ocorridas nos pés, nos dedos por um processo natural.

Para confirmar esta idéia, não vemos pés de bebês com calosidades e
joanetes por exemplo.

Fator venoso - circulação sanguínea

Não precisa nem dizer como a circulação sanguínea exerce um papel


vital na nossa vida, e em Reflexologia pontos sobrecarregados formam
micro vasos obstruídos e muitas vezes até mesmo percebidos nos
estímulos, como se fossem nódulos de tensão nos pés, e uma vez
“dissolvidos”, se restabelece a comunicação com o órgão reflexo.

E os danos causados quando o sangue não circula adequadamente,


como um AVC (Acidente Vascular Cerebral), um coágulo que se
desprende podendo gerar uma embolia, são enormes, podendo ser até
mesmo fatais.

Dada a importância da circulação sanguínea, descargas elétricas


causadas por problemas de saúde, agressões externas ao organismo
ou mesmo agressões emocionais que afetam a circulação fluida correta
do sangue, afeta diretamente o funcionamento dos sistemas, incluindo o
sistema imunológico, que passa a não cumprir corretamente seu papel
de defesa.

Na prática, agressões emocionais que geram bloqueios de baixa de


resistência, baixa imunidade, também podem se refletir nos pés, na
pele, e nas unhas favorecendo a proliferação de fungos e bactérias,
além de colaborar para mudança de estrutura do dedo, principalmente
na coloração.
Por ex, uma unha inflamada costuma ficar bem avermelhada, indicando
ali um processo inflamatório.
Outro ex, pés de fumantes, mesmo fumantes passivos, costumam ficar
amarelados na parte plantar, almofada superior. Esta mudança de
coloração na planta dos pés, na área respiratória, demonstra ao
Reflexoterapeuta uma área intoxicada característica dos fumantes.

Mais um exemplo, a pele dos pés de muitos diabéticos costuma


apresentar feridas que muitas vezes demoram a cicatrizar, devido a
circulação deficiente, mas se o emocional está em baixa, isso piora
visivelmente.

O tissular dos pés, quer dizer, o todo, tem uma melhora considerável
para estes pacientes com diabetes se o emocional também melhora.
Isso serve de comprovação da influência deste fator venoso nos estudo
da Linguagem dos Pés.

Isso pode ser confirmado em um estudo realizado por um enfermeira


com pacientes diabéticos e a Reflexologia (divulgado até mesmo em
uma Revista de Enfermagem), onde um dos aspectos de mudança
considerável foi a aparência na pele dos pés dos pacientes, com a
melhora da circulação sanguínea. (Vide material complementar pdf)

O último fator:

- Genético (hereditário) ou congênito

Tamanhos dos pés e dos dedos.

Alterações estruturais de nascença, que podem ter sido causadas por


agressões talvez até emocionais ainda no útero, numa fase de
formação.

A personalidade refletida pelos dedos dos pés é herdada, assim como o


formato do nosso rosto, cabelos lisos ou cacheados, cor dos olhos, e
assim por diante.
É muito comum ouvirmos: você tem o temperamento do seu pai, ou fala
igualzinho a sua avó, …
E se colocássemos esses pés lado a lado para serem observados
provavelmente teria muitas similaridades.

Algumas destas características herdadas dos nossos pais, avós,


bisavós… simplesmente não temos como mudar.

Mas conhecermos essas características mais de perto, esta clareza


pode nos permitir aprender a lidar melhor com algumas delas,
aceitá-las, acolher estas características na nossa vida.

Isso também é importante! Faz parte e é o que nos torna quem somos.

Começamos por nós mesmos este processo de identificação, aceitação


e melhoria contínua, para conseguir ajudar melhor nossos pacientes.

Lembre-se: Nós mesmos, nossos próprios pés, são nosso grande


laboratório de aprendizados. E a comparação não é feita com
outros pés ao lado, mas com os nossos pés do ontem e do hoje.

Mas se perceber que sozinho(a) não vai conseguir se ajudar, e trabalhar


tudo o que for preciso em sua própria personalidade, com seus
bloqueios e traumas, não relute em procurar ajuda para este processo.
Isso é sinal de força!

Esperam que tenham gostado desta aula introdutória de como tudo


começou, e entendo melhor a fisiologia aplicada à Linguagem dos Pés.
Em seguida, vamos entender melhor as emoções aplicadas à
Linguagem dos Pés, ficando melhor preparados então para a parte
prática de avaliações.

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