Você está na página 1de 17

3ª SEMANA BE A LEADER

AULA 1: O início de tudo

O que eu vou aprender durante a Semana Be a Leader?


Durante essa semana de aulas você vai aprender a desvendar o funcionamento de
qualquer pessoa utilizando a leitura corporal e com isso vai ser capaz de resolver os
seus conflitos internos, melhorar os seus relacionamentos, a sua vida pessoal
e profissional.
Você vai entender porque a leitura corporal é uma das ferramentas mais poderosas
para quem busca o autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal.

Qual a programação da Semana Be a Leader?


Live tira dúvidas aula 1 - Quinta 21/01 às 20h
Aula 2 - Libera na Sexta 22/01 às 08h
Aula 3 - Libera no Sábado 23/01 às 08h
Live tira dúvidas aula 2 e 3 - Domingo 24/01 às 20h
Aula 4 - Libera na Segunda 25/01 às 08h
Live encerramento Semana Be a Leader - Terça 26/01 às 20h

Para quem serve o conteúdo da Semana Be a Leader?


Esse conhecimento serve para qualquer pessoa que busca resolver algum conflito
interno, melhorar os seus relacionamentos, a sua vida pessoal e profissional.

Serve para quem quer ser ou já é terapeuta ou trabalha com


desenvolvimento pessoal?
Sim. Esse conhecimento vai te ajudar a ingressar na área do desenvolvimento
humano e também vai te abrir os olhos para uma técnica capaz de revolucionar os
seus atendimentos e lotar a sua agenda.
Dá uma olhada no depoimento da Renata que fez o seu primeiro atendimento depois
de entrar no Be a Leader completo.
Clique para assistir
Dá uma olhada também no depoimento da Sandra que estava com a sua vida
profissional estagnada e lotou sua agenda logo na segunda semana depois de entrar
no Be a Leader completo.
3ª SEMANA BE A LEADER
Clique para assistir

Deixa eu te contar um pouco da minha história...


Sou a mais velha de 6 irmãos e tive uma infância maravilhosa.
Meus pais sempre foram muito unidos.
Apesar de tudo isso, quando adulta, percebi que muita coisa na minha vida não fluía.
Relacionamentos não duravam, não conseguia me encontrar na vida profissional e
dinheiro era um problema para mim.
Eu via meus irmãos que foram criados da mesma forma que eu conquistando coisas,
mas eu não conseguia sair do lugar.
Foi aí que entrei em uma busca incessante para entender o que acontecia de diferente
comigo.
Entender o universo e a mente humana sempre foi fascinante para mim.
Conheci muitas terapias e muitas técnicas e testei muitas coisas na minha vida.
Fui percebendo que tinha facilidade em despertar o melhor nas pessoas e fazer com
que enxergassem os problemas com outra perspectiva.
Meu pai percebeu isso e me disse:
"Minha filha, porque você não se torna terapeuta?"
Essa ideia mexeu muito comigo e começou a fazer sentido.
Me tornei terapeuta e comecei a ajudar as pessoas.
Os resultados foram sempre extraordinários, mas a minha vida ainda não estava
como eu queria. Tinha algo errado.
Eu não conseguia ficar nenhum um dia sem estudar, e nesses estudos eu encontrei
Wilhelm Reich que é a base dos estudos sobre leitura corporal.
Indo um pouco mais além, fui passando por Lowen, Navarro, Baker e aqui no Brasil
o Dr. Fernando Freitas e Volpi.
Comecei a testar todo esse conhecimento sobre a leitura corporal na minha vida, na
minha família e com os meus clientes.
Comecei a unir esse conhecimento a tudo que eu já sabia sobre neurociência,
psicossomática, metafísica, física quântica, terapias energéticas, linguagem do corpo
e muito mais.
Passei a compreender que comportamentos meus que antes eu acreditava que
precisava mudar eram apenas a minha forma de funcionar.

3ª SEMANA BE A LEADER
Comportamentos dos outros que me irritavam foram deixando de irritar pois comecei
a entender que cada um tem uma maneira de funcionar e que está tudo bem.
Comecei a ser procurada por outros terapeutas que não conseguiam deslanchar em
suas carreiras.
Me tornei mentora para terapeutas de todas as áreas do desenvolvimento humano.
Até que um dia alguém me disse que tudo o que eu ensinava não poderia ficar restrito
apenas para terapeutas. Que era algo que poderia transformar a vida de qualquer
pessoa.
Quando me dei conta eu já estava respirando a leitura corporal. Já era impossível
separar o trabalho da vida pessoal, afinal eu estava aplicando o que vivia.
Comecei a atender pessoas com os mais diversos problemas: dificuldades
profissionais, pessoas perdidas na vida, separações, relacionamentos complicados,
dependência de todos os tipos, doenças, problemas com filhos, traições, problemas
financeiros e muito mais.
Aplicando a leitura corporal aliada à cura dos fatores que desencadeavam os
problemas fui percebendo que isso se tornava um divisor de águas na vida dessas
pessoas que passavam pelos meus atendimentos.
Ao me dar conta de que a leitura corporal que eu desenvolvi foi o que transformou a
minha vida e a vida dessas pessoas, foi que eu decidi começar a ensinar a minha
forma de trabalhar e de aplicar essa leitura corporal.
Comecei ensinando pessoas próximas a mim que também notaram o quanto tudo
isso transformava a vida das pessoas.
E assim surgiu o Be a Leader que em pouco tempo já trouxe resultados fantásticos e
até inesperados para os meus alunos.

Quais são os maiores erros e como NÃO fazer uma leitura corporal.
Essas coisas que eu vou te falar agora normalmente são soluções genéricas que não
trazem um bom resultado e às vezes até prejudicam a sua leitura corporal.

1º erro: Usando fórmulas prontas


Ver vídeos no Youtube é algo muito legal e que pode ajudar. Inclusive eu gravo muitos
vídeos para o Youtube e para o Instagram.
O problema é que grande parte dos vídeos apresenta simplesmente uma fórmula
pronta e não explica como as pessoas funcionam e como as técnicas podem ser
usadas em casos diferentes.

3ª SEMANA BE A LEADER
Aquele exemplo utilizado no vídeo pode funcionar para uma pessoa, mas pode não
servir para outra.

2º erro: Olhando apenas para o formato do corpo das pessoas


Pode parecer contra intuitivo dizer que em uma leitura corporal nós não devemos nos
atentar apenas ao formato do corpo da pessoa.
É claro que isso é algo muito importante e que deve ser levado em consideração, mas
se analisarmos isoladamente, olhando apenas para o corpo da pessoa, podemos
fazer uma análise equivocada, pois pode existir uma dor tão grande e tão profunda
que o próprio corpo vai se encarregar de esconder pelo fato de não conseguir
suportar.
O formato do corpo deve servir como ponto de partida para a leitura corporal e não
como a solução completa.
Precisamos olhar para o ser como um todo. Nada na vida é separado, nada é estático.
Precisamos prestar atenção nos mais variados detalhes do indivíduo em movimento,
pois uma postura estática pode esconder muitas coisas.
Você até pode fazer uma leitura corporal rápida para identificar o traço de caráter
predominante de uma pessoa apenas levando em conta o formato do seu corpo.
Isso vai funcionar muito bem para um vendedor de carro, por exemplo, que precisa
entender rapidamente a melhor forma de atender um cliente assim que ele entra na
loja.
Mas se você quer fazer uma leitura corporal mais profunda e assertiva você precisa
levar em conta também as dinâmicas do indivíduo.
Já vou te explicar o que são essas dinâmicas.

3º erro: Simplesmente fazendo leituras corporais


Primeiro você precisa entender a teoria e também os traços de caráter e as dinâmicas
do indivíduo.
A prática vem depois disso.
Não adianta você olhar para uma pessoa ou para uma foto e começar a tentar
adivinhar os seus traços de caráter.
Você com certeza vai ficar com muitas dúvidas e a cada leitura vai encontrar
resultados diferentes, sem nunca criar um olhar apurado.
Primeiro você precisa conhecer e entender para depois praticar e aprimorar. O
contrário não funciona.

3ª SEMANA BE A LEADER
Os 2 pilares da leitura corporal
1º Pilar: Identificar os traços de caráter
Por volta de 1920, a psicanálise de Freud passava por algumas reformulações.
Reich, que era psicanalista e aluno de Freud, começou a perceber que não bastava
apenas olhar para os sintomas. Era necessário olhar para o ser humano como um
todo, percebendo as suas dinâmicas, os seus gestos, seu comportamento e o formato
do corpo.
Mais importante que ouvir a história do paciente era ouvir como o paciente contava a
história.
Reich desenvolveu então a análise do caráter.
Depois dele surgiram muitos outros autores e pesquisadores do assunto, que são as
bases do meu trabalho, incluindo Alexander Lowen.
Sempre evoluindo e adaptando à nossa realidade e época.
Traços de caráter são mecanismos de defesa que a nossa mente e nosso corpo
criaram como proteção a um estresse repetitivo vivido na infância. Imagine que existe
dentro de você um outro eu, um eu criança.
Esse eu criança é a sua base, é toda a sua estrutura mental onde ficaram
armazenados os registros que você viveu até os 5 ou 7 anos de idade.
É tudo que forma o seu temperamento, a sua personalidade e o caráter é a expressão
do temperamento e da personalidade.
Quando você lá na infância vivenciou algo que foi impactante ou algo que de uma
certa forma causava algum tipo de estresse e isso se tornou repetitivo.
Você armazenou essas situações nessa base que podemos comparar a um banco de
dados.
Esse banco de dados eu chamo de criança interior.
Na infância temos uma percepção bastante limitada da realidade, o que causa uma
distorção na interpretação dos fatos.
Na grande maioria das vezes nossos pais tem a intenção de fazer o melhor, mas nós
como crianças acabamos interpretando os fatos de uma maneira bem diferente do
que realmente aconteceu.
E é essa interpretação equivocada que causa os estresses repetitivos que por sua
vez geram algum tipo de bloqueio em fases da infância.
E esses bloqueios criam uma proteção, um mecanismo de defesa que vai definir o
comportamento ou modo de sentir, pensar, agir, de ver o mundo e até mesmo o
formato do corpo de um indivíduo.
A isso chamamos de traços de caráter.
3ª SEMANA BE A LEADER
Os traços de caráter funcionam como uma forma estratégica de sobrevivência e
ocultam essa criança interior ferida, o seu banco de dados.
Essa forma estratégica de sobrevivência fica registrada no corpo físico, nos músculos,
nas expressões faciais, na sua interação com o mundo e modifica o corpo a partir das
experiências registradas até mais ou menos 5 anos de idade.
Como são mecanismos de defesa, os traços de caráter que se originam a partir de
uma dor, também lhe garantem qualidades, dons, talentos e recursos.
Se os pais conseguem perceber esses bloqueios nos filhos ainda na infância e estão
preparados para lidar com isso, eles são capazes de ajudá-los a superar a situação
que gerou o bloqueio e dessa forma ajudar os filhos a serem o melhor que eles
puderem ser usando todas as suas qualidades e recursos que seus traços lhes
oferecem.
Veja o depoimento do Washington que utiliza esse conhecimento na criação dos seus
filhos
Clique para assistir
Mas normalmente não é isso que acontece.
Os pais nem sequer sabem que seus filhos estão passando por situações que não
estão sendo vivenciadas de forma saudável.
O que acontece então?
A criança cresce, assume um corpo de adulto, mas aquele banco de dados, a criança
interior, ficou presa lá na infância e mesmo sendo adulto continua vivendo
experiências que remetem àquela dor registrada quando criança.
Você sente que a sua vida fica estagnada como se andasse em círculos.
Mudam os cenários, mudam os personagens, muda o contexto, mas é como se o que
acontecesse na sua vida fosse sempre a mesma coisa.
Vamos entender os 5 traços de caráter que se desenvolvem em 5 fases da infância.
Primeiro é preciso entender que todos nós temos os 5 traços e que alguns se
destacam mais do que os outros conforme a intensidade da dor vivida na infância.
Aí você pode pensar:
5 traços de caráter para definir bilhões de pessoas?
Pense comigo:
Existem 3 cores primárias.
O vermelho, o azul e o amarelo.
Dessas 3 cores surgiram e continuam surgindo uma infinidade de cores. São
incontáveis.

3ª SEMANA BE A LEADER
Da mesma forma são os traços de caráter.
São apenas 5 que em combinações diferentes foram os bilhões de pessoas que já
existiram, que existem e que existirão.
Antes de prosseguirmos eu preciso que você entenda que eu mantenho a
nomenclatura original dos traços de caráter que foi dada por Alexander Lowen.
Você pode estranhá-los em um primeiro momento, mas não se assuste, pois não
estarei me referindo a nenhum tipo de patologia ou transtorno de personalidade.
São eles:
Esquizoide
Oral
Psicopata
Masoquista
Rígido

*Ao final do PDF vocês vão encontrar imagens ilustrativas de cada traço.

2º Pilar: Identificar as dinâmicas do indivíduo


Considero dinâmicas do indivíduo tudo que está relacionado ao seu comportamento.
O tom de voz, as palavras que a pessoa usa, como ela olha, como ela senta, como
para em pé, que tipo de roupa usa, que tipo de gostos ela tem incluindo alimentos,
música, tipo de carro, cores, como se relaciona com pessoas e com o meio, que tipo
de hobbies, trabalhos, exercício físico prefere etc...
São inúmeras coisas que nos mostram quais são os traços de caráter de uma pessoa
além do formato do corpo.

Quais as principais características de cada traço de caráter?


O primeiro traço de caráter que se forma é o esquizoide, ainda no período da gestação
quando a mamãe grávida passa por alguma situação de estresse, medo, raiva,
angústia ou até mesmo pensa em aborto.
O útero se contrai, o fluxo de sangue nessa região diminui e o útero que era um lugar
quentinho e agradável, fica mais frio e mais duro, tornando-se desconfortável.
Nesse momento o bebê não sabe que existe um mundo ou que existe algo além dele.
Então ele entende que todo esse desconforto foi causado por ele.

3ª SEMANA BE A LEADER
Como ele não sabe parar essa sensação ruim ele canaliza toda energia do seu corpo
para a cabeça e fica imóvel. Ele se desconecta do sentir, diminuindo o seu sofrimento.
Ele se sente rejeitado e tem medo de deixar de existir.
Surge então o traço de caráter esquizoide como um mecanismo de defesa para
proteger esse bebê da dor e da rejeição.
Como ele aprendeu a levar a energia para a cabeça e se desconectar do sentir ele
desenvolve muita criatividade.
Se esse traço for predominante, ele pode desenvolver um corpo esguio, magro, usar
óculos, ter ossos bem aparentes (principalmente em regiões como ombros, joelhos,
cotovelos e pés).
Tende a ser bastante racional e não gostar de contato físico, preferindo ficar isolado.
O segundo traço de caráter que se forma é o oral.
Surge no período da amamentação até por volta de 18 meses.
Esse bebê por algum motivo se sentiu abandonado.
Imagine o bebê dormindo no berço bem tranquilo.
A mamãe está limpando a casa e o bebê acorda.
A mãe rapidamente vai até ele, vê ele chorando e sabe que ele está com fome, mas
antes de pegá-lo para dar de mamar ela vai até o banheiro se limpar o suor para
cuidar de seu bebê.
Nesse pequeno intervalo de tempo em que o bebê vê a mamãe saindo de perto, ele
sente que foi abandonado, que é a forma que ele interpreta o fato.
Sabemos que a mãe estava se preparando com todo amor do mundo para dar o
melhor a ele, mas ele não tem essa capacidade de compreensão.
Imagine quantas situações desse tipo acontecem na infância.
É comum que ele tenha sentido falta de segurança por parte da mãe e esse traço
também se forma se o bebê sentir fome.
Esse bebê que agora se sente abandonado cria um mecanismo de defesa.
Ele se torna bem fofinho, tem um olhar do tipo "cuida de mim", chora bastante quando
quer algo e na vida adulta pode se tornar uma pessoa bastante reclamona, esperando
que os outros façam tudo por ela.
Pode continuar sendo fofo e até obeso no caso de ter recebido mais alimento do que
o necessário com um corpo mais arredondado ou ser magrinho no caso de ter sentido
fome, ainda mantendo características arredondadas pelo corpo.
Além disso, esse mecanismo de defesa faz ele gostar muito de contato físico, de falar
muito e se comunicar bem.

3ª SEMANA BE A LEADER
É o tipo de pessoa que dá vontade de abraçar.
O terceiro traço de caráter se desenvolve no momento em que a criança começa a
interagir com o mundo, quando ela quer explorar a casa, caminhar e se afastar da
mamãe.
Estamos falando do traço de caráter psicopata.
E apenas lembrando que não se refere a transtorno de personalidade, psicose,
distúrbio ou patologia.
É normal. Eu tenho, você tem, todos nós temos esse traço em algum nível.
Nessa fase de exploração do mundo a criança se sentiu manipulada como uma
marionete.
Por exemplo:
Essa criança sempre tentava abrir a porta de um balcão de cozinha onde ficavam
louças de vidro.
Naturalmente os seus pais não o deixam mexer pois é perigoso se machucar.
A criança não entende o que é se machucar e todas as vezes que ela é impedida de
abrir essa porta ela sente que é controlada.
Quando ela tenta ela é reprimida, xingada e até punida.
Quando ela se afasta ela é elogiada, ou seja, na cabeça dela sempre que ela fizer o
que os outros querem ela será reconhecida. Caso contrário ela é desprezada.
Começa então a aparecer o mecanismo de defesa dessa fase fazendo-a entender
que em tudo existe manipulação e troca.
Em consequência disso ela vai aprender a articular, vai preferir manipular do que ser
manipulada, vai negociar desde a infância com os pais, com os amigos, brinquedos,
comida e tudo que ela desejar.
Pode se jogar no chão do supermercado e fazer birra para convencer os outros a lhe
darem o que ela quer, bem como pode ser carinhosa, elogiar e agradar para conseguir
o que quer.
Perceba que isso não é maldade.
É a forma de funcionar que ela aprendeu.
Na vida adulta ela pode se tornar uma ótima negociadora ou líder, sempre gostando
de aparecer.
O corpo pode apresentar formatos triangulares, porém é sempre um triângulo
invertido.
Passamos então para o quarto traço de caráter a se formar que é o masoquista.

3ª SEMANA BE A LEADER
Mais uma vez que fique claro que não se trata de transtorno de personalidade ou
patologia.
O masoquista começa no período do desfralde quando a criança está sendo ensinada
a usar o banheiro.
A criança está pronta para ter o controle dos esfíncteres quando ela consegue subir
escada sem ajuda ou dar um pulinho erguendo os dois pés ao mesmo tempo.
Frequentemente os pais iniciam o processo de desfralde muito antes disso e quando
a criança não consegue segurar o cocô e acaba sujando a roupinha, a forma como
os pais agem nesse momento pode faze-la se sentir humilhada.
Quando isso acontece ela se força a aprender na marra a segurar o cocô.
Como ainda não tem controle dos esfíncteres, vai segurar com a própria musculatura
do bumbum, contraindo as nádegas.
Ela prende a respiração, levanta os ombros encolhendo o pescoço como mecanismo
de defesa ela se torna bastante detalhista, calcula cada passo, demora para agir e
faz tudo muito bem planejado com medo de ser humilhada novamente.
O corpo fica mais quadrado, duro e pesado. O bumbum dá a sensação de ser um
rabo preso e ela fica muito forte, não só de força física, mas também de suportar muita
carga emocional.
Enfim vamos para o quinto traço que é o rígido.
Ele surge no momento em que a criança começa a descobrir a sexualidade.
Ela percebe que tocar nos órgãos genitais agora tem uma sensação bem diferente,
que já não é como tocar em qualquer outra parte do seu corpo.
Como a sexualidade não tem espaço na vida da criança, ela entende que isso não
serve para nada, que é lixo.
Até mesmo porque quando um adulto pega essa criança se tocando ela é punida.
Obviamente que essa criança não tem nem ideia do que é sexualidade.
Se nessa fase o papai trata a filha como a mulher mais importante da sua vida e a
mamãe trata o filho como o homenzinho da sua vida, ambos percebem que apesar
de se sentirem tão importantes, não é com eles que os pais dormem a noite.
Isso gera uma confusão muito grande na cabeça da criança que faz ela se sentir
excluída e por vezes traída.
Inconscientemente ela faz um corte no corpinho na região do diafragma, o que forma
a cinturinha.
Esse corte ou divisão representa o seguinte:
Só posso entregar o meu amor para o meu pai e para a minha mãe e a minha
sexualidade não tem lugar aqui.
3ª SEMANA BE A LEADER
Esse traço sempre é formado pela relação da menina com o pai e do menino com a
mãe.
Começa então uma competição inconsciente entre a menina e a mãe ou o menino e
o pai como se fosse uma disputa pelo amor do genitor do sexo oposto.
Sempre que falamos em pai e mãe, estamos nos referindo àquelas pessoas que
exerceram esse papel na vida da criança, que pode ter sido avós, tios, irmãos mais
velhos ou até mesmo um professor que a criança elegeu como referência paterna ou
materna.
Pode ser ainda que quando um dos genitores foi ausente, a criança criou uma imagem
idealizada de como ele seria. Por exemplo, a menina que cresce sem o pai, pode ficar
imaginando que ele é um super-herói, carinhoso, cuidadoso e é para ele que ela vai
se moldar.
O mecanismo de defesa dessa fase faz a pessoa se tornar extremamente competitiva,
muito ativa, ter um corpo bem desenhado, bonito, cheio de curvas e querer sempre
ser o perfeito, o melhor.
Você precisa saber que pelo fato de todos nós termos uma combinação dos 5 traços,
você poderá se identificar um pouco com cada um e que o corpo também mostra essa
mistura.
O importante agora é você perceber qual ou quais traços aparece mais em você, no
seu comportamento e no seu corpo.
Com um pouco de treino você já será capaz de identificar os seus traços de caráter
predominantes e também os traços das pessoas ao seu redor e isso vai te permitir
entender como elas pensam, agem e sentem.
Só essa aula já vai fazer uma grande diferença na sua vida.
Existem ainda várias outras informações e dinâmicas que serão aprofundadas na
segunda aula da Semana Be a Leader que vai ao ar na sexta-feira 22/01 às 08h.
Te espero lá.

3ª SEMANA BE A LEADER
IMAGENS ILUSTRATIVAS MOSTRANDO O FORMATO DO CORPO DE
CADA TRAÇO DE CARÁTER

Esquizóide

3ª SEMANA BE A LEADER
IMAGENS ILUSTRATIVAS MOSTRANDO O FORMATO DO CORPO DE
CADA TRAÇO DE CARÁTER

Oral da Falta

Oral do excesso

3ª SEMANA BE A LEADER
IMAGENS ILUSTRATIVAS MOSTRANDO O FORMATO DO CORPO DE
CADA TRAÇO DE CARÁTER

Psicopata

3ª SEMANA BE A LEADER
IMAGENS ILUSTRATIVAS MOSTRANDO O FORMATO DO CORPO DE
CADA TRAÇO DE CARÁTER

Masoquista

3ª SEMANA BE A LEADER
IMAGENS ILUSTRATIVAS MOSTRANDO O FORMATO DO CORPO DE
CADA TRAÇO DE CARÁTER

Rígido

3ª SEMANA BE A LEADER

Você também pode gostar