MEDIUNIDADE – SAÚDE E ALIMENTAÇÃO

Desenvolvido e Ministrado por Marina Cumino

Aula Digitada 02 Parte 01

Obs.: este documento é a transcrição fiel do discurso das vídeo-aulas, portanto poderá conter erros
gramaticais mantendo a originalidade da origem.

Olá irmãos. Estamos de volta com nosso curso Mediunidade-Saúde e Alimentação, essa é a
nossa segunda aula e eu, Marina aqui, espero mesmo que vocês tenham conseguido fazer a
atividade que a gente propôs na primeira semana. A gente deu algumas sugestões do que você
poderia fazer, mas com objetivo que de você mudasse alguma coisa na sua alimentação e
observasse o resultado disso. A gente teve muitos relatos e é muito bacana ver que não é fácil, em
primeiro lugar, mas que faz diferença. Então, eu realmente espero que vocês tenham escolhido a
opção que mais lhe tocou no momento, que você achou mais possível e que isso tenha feito sim
alguma diferença na sua vida. Lembrando que um testezinho de três dias não é nada, pra gente
mudar alguma coisa de verdade na nossa vida é algo que demanda tempo, esforço, dedicação,
disciplina e que só dá resultado com o tempo. Mas, tentar, arriscar é o primeiro passo fico muito
feliz que vocês tenham conseguido dar esse primeiro passo. E hoje nessa nossa segunda aula o
assunto, a gente sai um pouquinho do corpo físico, especificamente da parte da alimentação e vai
falar das nossas emoções, dos nossos pensamentos.
E a gente começa essa aula falando especificamente falando mais sobre as nossas emoções, já
é de conhecimento comum o quanto as nossas emoções influenciam o nosso corpo tanto que
existem as famosas doenças psicossomáticas, não é verdade? Mas sim, tudo que a gente sente,
pensa se transforma em energia. E essa energia fica acumulada em nosso campo energético, isso
pode ser bom ou pode ser ruim, não é? Se você é uma pessoa que vive triste, isso pode sim lhe
deixar doente, não só depressiva, mas acarretar doenças físicas mesmo em seu corpo. É, muitos e
muitos livros já dizem que câncer é causado pela mágoa, uma pessoa que vive magoada,
acumulando mágoa, ressentimento tem uma tendência maior a ter um câncer. A tristeza costuma
virar diabetes e colesterol. A raiva tem influência direta no seu sistema cardíaco e na sua
circulação sanguínea. Lógico, eu não estou falando “Nossa hoje eu tive um surto, fiquei com muita
raiva de uma coisa que aconteceu e eu vou ter um ataque cardíaco”, não é bem assim, calma,
calma. Mas, as emoções repetitivas, emoções negativas costumam ser um episódio esporádico.
Lógico, existem pessoas muito calmas, muito tranquilas que às vezes saem do sério. Mas, todos nós
temos padrões emocionais que costumam nos acompanhar uma vida inteira, coisas que desde
jovens, adolescentes já costumam aparecer e que normalmente continuam durante a nossa vida
inteira, exemplo, vamos lá, uma pessoa que é estourada, normal, ser estouradinho desde
adolescente, ser um adulto estouradinho e ser um velho esquentado. Ou ser uma pessoa
melancólica, tem pessoas que são melancólicas a vida inteira, aí tem gente que diz “Não, a pessoa
é tímida, introspectiva”, isso é um coisa. Viver triste, pessimista, deprimida é outra. Ter um
comportamento autoritário, difícil, também é outra coisa, tem gente que é assim a vida inteira.
Tem gente que vive na defensiva, tudo que você fala para pessoa parece que a pessoa já está ali
pronta para rebater. São as nossas sombras, as nossas dificuldades, todas as coisas que a gente tem
que trabalhar. Tem gente que diz: “Eu sou assim mesmo e não quero mudar”, mudar para quê não
é? Não é para isso que a gente está aqui? Eu acho que é. Não é para isso que você nasceu? Encarnou
nesse mundo para ser melhor? Não é para virar santo. Tem muitas mulheres que eu brinco que tem
a síndrome de Madre Teresa, não é? Que passa a vida inteira aceitando tudo aceitando tudo, aceita
tudo, vira saco de mancadas, acha que em que ser o mártir da humanidade ou da sua família
porque às vezes não é da humanidade, você começa a carregar a família inteira nas costas, os
filhos, a mãe, o pai, o problema de todo mundo cai para cima de você. “Mas, esse é meu karma”,
tem muita gente que fala “Esse é meu karma”. Não gente, a gente não está aqui para isso. Ajudar
os outros é uma coisa, carregar os outros nas costas é outra coisa. Entende a diferença? Percebe
qual é a diferença entre ajudar e estar sempre querendo resolver o problema dos outros? Porque às
vezes o outro nem pediu ajuda, você que está lá tentando descobrir, fuçando pra ver o que tem pra
fazer pela outro e vira um verdadeiro controle na vida do próxima. “Ah mas, é meu filho tem que
ajudar”. Não gente. Cada um está aqui para aprender a andar sozinho, se alguém pede ajuda,
vamos ajudar. Se a pessoa não pediu ajuda aprenda a respeitar também o espaço do outro. Assim
como tem gente que é o oposto não quer nem saber, cada um que cuide de si, que vive brigando,
vive estourado, não tem paciência com nada, tolerância, respeito, compreensão. Ninguém é igual.
Qual é o importante? Você descobrir qual é o seu padrão. Qual é o seu comportamento emocional
que está sendo repetitivo. Vá trabalhar isso e crescer com isso. Não deixar de se assim ou dizer isso
não serve para nada, eu sou a pior pessoa do mundo. Não. Existem momentos que é bom ser
estourado, tem horas que a gente tem que cuidar de quem a gente ama. Mas, a gente tem que
saber o limite em saber o que está fazendo bem pra gente e para o próximo e a hora que a gente
está se machucando e machucando o nosso próximo também.
Existem comportamentos, formas de agir que viram verdadeiros padrões na vida da gente, o
que a gente chama de: comportamento condicionado. Você começa a fazer as coisas sem se dar
conta que está fazendo, entra num padrão de repetição, liga o botão no automático, não é? Tem
aquele botãozinho e começa a agir sem pensar no que está fazendo, nunca é bom porque você não
está consciente do que está fazendo, não tem consciência. E nós estamos aqui, encarnados neste
planeta para sermos cada dia pessoas melhores para nós, para o nosso próximo, para sermos
felizes, para curtimos essa vida, pra termos alegria, prazer, espontaneidade. E como ter isso tudo
vivendo no botão do automático? Ou passando uma vida inteira tendo um comportamento e dizendo
“Eu sou assim e pronto”. Olhar para dentro, mudar, se questionar, se perceber é o único caminho
de você ser melhor, pra você não passar essa vida inteira dormindo. Acordando, indo para o
trabalho, voltando, ligando na televisão na novela, no jogo, ir dormir de novo, no final de semana
vai para um churrasquinho, toma uma cerveja, começa outra semana, quando você vê passaram
anos e você não fez nada da sua vida. Por que eu estou falando isso tudo? Que diferença isso faz na
minha mediunidade? Toda diferença do mundo. A hora em que você está repetindo emoções,
entrando em padrões emocionais negativos, você está influenciando seu corpo, provocando
doenças, principalmente, se essas emoções são repetitivas e condicionadas. Você está sempre
vibrando o mesmo padrão energético, o mesmo padrão energético, o mesmo padrão, isso vai
virando uma marca no seu corpo energético, pode virar um buraco, pode virar uma mancha, vai se
manifestar no seu corpo físico. E num primeiro momento antes ainda de virar doença vai ser um
desequilíbrio e vai atrapalhar o seu processo mediúnico. Na aula passada eu comentei que não
adianta você ser santo e perfeito e fazer tudo certo vai para o Terreiro e nos outros dias não estar
nem aí para nada. E a mesma coisa com as emoções, não é só alimentação, é emoção também. O
que adianta no dia da Gira eu vou ser calma, não vou brigar, vou ficar tranquilo, hoje eu vou fazer
diferente e todos os outros dias você está repetindo o mesmo padrão emocional negativo, tem que
mudar. Primeiro, tomando consciência de onde que pega para você, qual é a emoção, qual é o seu
padrão de comportamento que lhe deixa mal, lhe deixa doente, que lhe deixa desequilibrado.
Porque tem momentos e algo acontece e que a gente tem uma resposta emocional a vida e que na
hora a gente que desequilibrou. Eu sinto hoje em dia quando eu fico nervosa com alguma coisa na
hora meu fígado “grita”, meu corpo fica descompensado, a cabeça fica, dá uma dorzinha de
cabeça, não é assim? E isso exige autoconhecimento, mas perceber toda vez, sabe? Vou dar outro
exemplo, toda vez que aquela pessoa liga que é um problema, uma dificuldade para você, parece
que o seu dia fica ruim, o resto do dia, não é verdade? Causou um desequilíbrio emocional em você.
Quem tem que mudar é o outro ou é a sua resposta com relação a ligação do outro? A sue resposta,
a influência que o outro tem na sua vida. A gente que tem que mudar, a gente não consegue mudar
os outros, então, comece mudar . Comece a rever a sua forma de agir, a sua forma de se
relacionar, perceba o que lhe faz bem, o que lhe faz mal, percebe as falas que vem de outras
pessoas. Tem gente que diz “Ah todo relacionamento meu dá errado” e daí está ouvindo de várias
pessoas que se relacionaram com você a mesma coisa, está ouvindo de várias e de várias e de
várias pessoas a mesma reclamação que diz “Ah o problema está no outro”. Não, não gente?
Alguma coisa errada com você também tem, mas não é errada mas é algo que pode ser melhor.
Então, perceba onde você pode se melhorar, perceba que emoções estão causando desequilíbrio
em você e de que formsa você pode levar a vida de um jeito mais leve, mais gostoso, mais
divertido, como que você pode ser mais feliz porque a alegria e a felicidade são o maior remédio
para qualquer dor, qualquer desequilíbrio e deixam a gente alinhado, não é? Alinhado, inteiro.
Estar emocionalmente equilibrado, ser uma pessoa que sabe como reagir a vida, como conversar
com o próximo, como não ser reativo, mas ativo nos seus relacionamentos sejam eles familiares,
amorosos, profissionais, ter este autoconhecimento, este equilíbrio emocional é uma das chaves
importantíssimas para ter saúde. Então, conheça-se a si mesmo, saiba quem você é e o que você
tem que melhorar, transformar pra ser melhor e pra ter mais saúde. É por isso que a gente está
aqui nesse curso, não é? Falando de saúde e a importância disso para nossa prática mediúnica.
No próximo bloco a gente vai falar um pouquinho sobre respiração, exercício físico, sobre
saúde. Então, já, já a gente continua.

DIGITAÇÃO – Equipe Umbanda EAD