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O SEGREDO DA LUZ
Por
WALTER RUSSELL
Terceira Edição
ISBN 1-87-960510-4
Impresso nos Estados Unidos da América
Ao único Deus, o Deus universal,
este livro é humildemente dedicado
PREFÁCIO
À EDIÇÃO DE 1971
Desde que O SEGREDO DA LUZ foi lançado por Walter Russell, nosso Home
Study Course anual de Lei Universal, Ciências da Natureza e Filosofia Viva - e todos os
outros livros aqui listados - foram escritos e lançados, pois o mundo está agora totalmente
pronto e muito necessitado dos novos e básicos conhecimentos contidos em todos estes
escritos.
LAO RUSSELL
A RESPEITO D’A ILÍADA DIVINA
WALTER RUSSELL
PREFÁCIO
À EDIÇÃO DE 1994
Esta edição de 1994 da clássica obra-prima de Walter Russell foi editada para
corrigir erros ortográficos e gramaticais, e adicionar várias notas do editor. A preservação
da essência dos pensamentos e ensinamentos do Dr. Russell foi o mais importante para
nós.
A investigação científica das ideias de Walter Russell dá uma compreensão mais
profunda da natureza do Universo, e servirá como inspiração e luz para os próximos
séculos. A aplicação tecnológica de seus princípios contém a promessa de um futuro com
energia não poluente que é tão desesperadamente necessária no momento.
É com grande esperança e expectativa para a maior compreensão e uso da
humanidade d’O Segredo da Luz que oferecemos esta edição atualizada.
A ONDA
NA ONDA ESTÁ O
SEGREDO DA CRIAÇÃO
PREFÁCIO DO AUTOR
Jesus disse: “DEUS É LUZ”, e nenhum homem daquela época soube o que Ele quis
dizer. Chegou o dia em que todos os homens devem saber o que Jesus quis dizer quando
disse que “DEUS É LUZ”.
Dentro do segredo da Luz está um vasto conhecimento ainda não revelado ao
homem. A Luz é tudo o que existe; é tudo o que temos que lidar, mas ainda não sabemos
o que é. O objetivo desta mensagem é dizer o que ela é.
A civilização atual avançou muito no conhecimento sobre COMO lidar com a
matéria, mas nós não sabemos O QUE é a matéria nem o PORQUÊ dela. Nem sabemos
o que são energia, eletricidade, magnetismo, gravitação e radiação. Tampouco sabemos
o propósito dos gases inertes e O QUE são. Tampouco sabemos a estrutura dos átomos
elementares nem o princípio giroscópico que determina essa estrutura. Tampouco
estamos cientes do fato de que este é um universo bidirecional contínuo de balanceamento
em todos os efeitos do movimento e não um universo descontínuo unidirecional. Nem
sequer ouvimos falar ou suspeitamos ainda do mais importante de todos os princípios da
física, O PRINCÍPIO DA ANULAÇÃO e os espelhos e lentes do espaço que são a causa
da ilusão em todas as coisas que se movem.
Nem sequer consideramos todo o universo elétrico material como sendo a ilusão
que ele é; não havendo nenhuma realidade para ele.
Tampouco temos a menor ideia da causa da curvatura do espaço, nem da anulação
dessa curvatura em planos de curvatura zero nos limites dos campos de ondas. Ninguém
agora sabe como é que os cristais adquirem suas diversas formas. Vai surpreender o
mundo saber que essas formas de cristais são determinadas no espaço pelas formas dos
campos de ondas que delimitam as várias estruturas elementais.
Nem temos a mínima concepção do que constitui o princípio da vida, nem o
princípio do crescimento, nem o princípio de desdobramento-redobramento simultâneos
que repete todos os padrões na Natureza sequencialmente e os registra e anula à medida
que são repetidos. Também não estamos cientes desse princípio de registro por meio do
qual o Criador realiza a soma total de cada ciclo sequencial em Seu universo que se
desdobra e redobra até o fim de suas manifestações sobre um planeta e seu início em um
novo planeta.
Nem temos consciência dinâmica das almas e das sementes das coisas. Estas raízes
de repetição universal são agora apenas abstrações metafísicas para a religião e
adivinhações físicas para a ciência.
Dentro do segredo da Luz está a resposta a todas estas perguntas até agora não
respondidas, e muitas mais, que ainda não foram resolvidas com o passar das eras. Esta
revelação da natureza da Luz será a herança do homem nesta próxima Nova Era de maior
compreensão. Seu desdobramento provará a existência de Deus por métodos e padrões
aceitáveis tanto para a ciência como para a religião. Ela estabelecerá um fundamento
espiritual sob o atual fundamento material da ciência.
Os dois maiores elementos da civilização, religião e ciência, encontrarão assim a
unidade no casamento dos dois. Da mesma forma, as relações humanas se tornarão mais
“equilibradas” devido a um maior conhecimento da lei universal que está por trás de todos
os processos que a luz utiliza para entrelaçar as formas padronizadas deste universo de
ondas elétricas.
Não há nenhum departamento da vida que não seja afetado de forma vital por este
novo conhecimento da natureza da Luz, da universidade ao laboratório, do governo à
indústria, e de nação a nação.
Portanto, eu o dou a vocês com toda a sua clareza, pois eu mesmo tomei consciência
disso nos bastidores deste cinema cósmico de ilusão de luz que é o nosso universo.
WALTER RUSSELL
OUTROS LIVROS DE WALTER RUSSELL
A Mensagem d’A Ilíada Divina - Vol. I
A Mensagem d’A Ilíada Divina - Vol. II
Um Novo Conceito do Universo
The Self Multiplication Principle
The Secret of Working Knowingly With God
The Electric Nature of the Universe
The Sculptor Searches for Mark Twain's Immortality
The Fifth Kingdom Man
The Dawn of a New Day in Human Relations
The Immortality of Man
The Book of Early Whisperings
Your Day and Night
ONISCIÊNCIA
O UNIVERSO DO CONHECIMENTO
ONIPOTÊNCIA
O UNIVERSO DO PODER
ONIPRESENÇA
O UNIVERSO DO SER
POSTULADOS e DIAGRAMAS
“Eu sou a Luz; só eu SOU.
Parte I
ONISCIÊNCIA
O Universo do Conhecimento
Capítulo I
A ETERNA PERGUNTA
Esta é a pergunta sem resposta que surge do coração desta geração que desperta.
A civilização avança em ciclos. A nova compreensão transforma periodicamente a
humanidade em seres superiores. Um novo ciclo de três mil anos de duração está agora
em sua fase de nascimento.
A onisciência, onipotência e onipresença de Deus estão centradas na consciência de
cada homem; mas poucos são os que conhecem a Unicidade de sua Própria Alma com a
Alma Universal. O homem necessita de muitos milênios para começar a ter consciência
disso. Cada ciclo do homem o aproxima de sua consciência de sua Unicidade com a Luz
de sua Própria Fonte.
O homem vive em um mundo complexo e desconcertante de EFEITO do qual ele
não conhece a CAUSA. Por causa de sua multiplicidade e complexidade aparentemente
infinita, ele não consegue visualizar o simples princípio subjacente do Balanceamento em
todas as coisas. Ele, portanto, complexifica a Verdade até que seus muitos ângulos, lados
e facetas tenham perdido o balanceamento uns com os outros e com ele.
A verdade é simples. O Balanceamento é simples. A troca rítmica balanceada entre
todos os pares de expressões opostas em fenômenos naturais, e nas relações humanas, é
a arte consumada do universo da Luz de Deus. É também a Lei. Nesta Lei Universal
fundamental reside a continuidade balanceada de toda expressão criativa no universo de
ondas elétricas de Deus de duas luzes condicionadas em movimento aparente que
registram a Ideia Única Integral da Criação de Deus em inúmeras partes aparentemente
separadas dessa Ideia Integral.
A VOZ INTERNA
A grande pergunta não respondida do homem tem uma resposta simples. A Voz
Silenciosa dentro de cada homem está sussurrando-a incessantemente para sua
consciência em despertar. Todo desejo escrito sobre o coração do homem é levado à
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Fonte, e sua resposta virá, mas poucos são os que perguntam de forma abrangente e menos
ainda os que ouvem.
Muitas são as eras de preparação para o mérito de ouvi-la, pois a consciência do
homem está isolada de sua Fonte pelas sensações de seu corpo eletricamente
condicionado que ele pensa erroneamente ser sua Mente e seu Eu.
O que ele chama de sua mente humana objetiva é a sede das sensações elétricas de
seu corpo. O que ele confunde com o pensamento é apenas uma consciência elétrica das
coisas sentidas e registradas dentro das células de seu cérebro para uso repetitivo através
do que é chamado de “memórias”. As memórias não têm mais relação com o
conhecimento da Mente Universal que está no homem do que os discos de vitrolas com
a fonte de suas gravações.
O que ele pensa como seu corpo vivo é apenas uma máquina motivada
eletricamente que simula a vida através do movimento estendido a ela a partir de sua
Alma Própria centralizada que sozinha vive e deseja que o corpo se mova.
O que ele chama de sua mente subjetiva é sua consciência, seu armazém espiritual
de todo conhecimento, todo poder e toda presença. Essa consciência é seu Eu, seu Eu
ETERNO através do qual sua onisciência, onipresença e onipotência são expressas à
medida que ele lentamente se torna consciente de sua presença dentro dele.
Os fios nervosos eletricamente oscilantes que operam seu mecanismo corporal
agem quase inteiramente através de reflexos automáticos e controle instintivo, e em muito
pouco grau através de decisões mentais. Cada célula e órgão de seu corpo tem uma
consciência elétrica de seu propósito e cada uma cumpre esse propósito sem qualquer
ação mental por parte da Inteligência que ocupa aquele corpo. Os batimentos cardíacos,
por exemplo, são puramente automáticos. Os glóbulos brancos do sangue correm para
reparar um ferimento no corpo tão automaticamente quanto um sino toca quando um
botão é apertado.
Neste corpo e em seu cérebro de registro elétrico, o homem acha que pensa e vive,
ama e morre. Ele pensa que está consciente enquanto está acordado e inconsciente ao
dormir; não percebendo que em toda a Natureza não existe essa condição de inconsciência
quando a sensação cessa durante o sono.
O homem não diz que seu dente está inconsciente quando é adormecido por curto-
circuito da corrente elétrica no fio nervoso que dá a consciência elétrica percebida a seu
dente. Ele sabe que seu dente não pode estar consciente, mas não sabe que seu corpo não
pode estar consciente.
Nem sabe ainda que a consciência nunca dorme, nunca muda, pois a consciência
no homem é sua imortalidade. É a Luz que ele busca sem saber, mas assume que a
sensação de seu cérebro é seu pensamento.
O homem ainda é novo. Ele mal saiu da escuridão de sua selva. Durante os milhões
ou mais de anos de seu desdobramento, ele confiou na sensação de suas ações e na
evidência de seus sentidos para seu conhecimento. Ele tem estado consciente do espírito
que há nele apenas há alguns milhares de anos. Neste início de sua nova consciência, ele
está confuso, não sabendo o que é a Mente nele, o que é consciência nele e o que é
sensação.
Ele ainda não aprendeu que os corpos são apenas mecanismos autocriados que
manifestam seu Eu centralizador, e que o Eu manifesta Deus como Um com ele. Da
mesma forma, ele ainda não aprendeu que os corpos não vivem nem morrem, mas se
repetem continuamente e para sempre, como toda ideia de Mente também se repete.
A roda, por exemplo, é um mecanismo composto por um cubo, raios e um aro. Uma
pequena parte da roda toca o solo, sente-o, depois o deixa, até desaparecer do alcance das
sensações que conectam o aro, os raios e o solo.
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Mas então ela reaparece.
Quando isso acontece com o homem dizemos: “Ele nasceu, viveu e morreu”.
Quando acontece com a maçã, a chama” ou com a árvore, dizemos: “A maçã foi comida,
a chama se apagou e a árvore se decompôs”. Dizemos isso porque apenas uma pequena
parte do ciclo de qualquer ideia está dentro do alcance de nossos sentidos. A maior parte
do ciclo está além de nosso alcance de percepção, assim como a maior parte da roda está
além da percepção sensorial do solo.
Ainda não sabemos que a parte invisível dos ciclos de todas as ideias é tão contínua
quanto a roda é contínua. O ciclo da maçã é a luz que chega do sol e da terra até aquela
metade positiva do ciclo da maçã que seguramos em nossa mão. A metade negativa do
ciclo é a luz que retorna ao sol e à terra para se repetir como outra manifestação da ideia
eterna da maçã. O mesmo vale para a chama, a árvore ou qualquer outra parte da Ideia
Única Integral da Criação.
A chama “apaga-se” para nossos sentidos. Mas ela ainda É. Da mesma forma, a
árvore, a floresta, a montanha, o planeta e as nebulosas dos céus distantes aparecem,
desaparecem e certamente reaparecem.
Da mesma forma, o homem parece desaparecer e reaparecer repetidamente em
inúmeros ciclos para expressar a vida eterna do espírito em repetições eternas daquela
parte do ciclo do homem que o corpo do homem pode sentir.
O homem nunca morre. Ele é tão contínuo quanto a eternidade é contínua. Jesus
disse, com razão, que o homem não verá a morte, pois não há morte para ver ou para
conhecer.
Da mesma forma, o corpo do homem não vive, e nunca tendo vivido não pode
morrer. Só o espírito vive. O corpo apenas manifesta o espírito. Aquilo que pensamos
como vida no espírito do homem se manifesta através da vontade do corpo de agir. As
ações assim realizadas pelo corpo sob o comando de sua Alma central não têm poder de
motivação ou inteligência em si mesmas; elas são apenas máquinas motivadas por uma
inteligência onisciente e onipotente estendida a elas.
Estas coisas ainda não sabemos, pois o homem está em sua infância. Ele está apenas
começando a conhecer a Luz.
O homem está sempre buscando a Luz para guiá-lo no longo caminho tortuoso que
o leva da selva de seu corpo até o topo da montanha de sua alma em despertar.
O homem está sempre encontrando essa Luz, e está sendo sempre transformado à
medida que a encontra.
E à medida que a encontra, ele gradualmente encontra seu Eu que É a Luz.
E à medida que ele se transforma cada vez mais pela Luz-Divina do Eu em despertar
dentro dele, ele deixa a selva abaixo dele na escuridão.
Há aqueles que procuram a Luz que estão desanimados porque aparentemente não
conseguem encontrá-la, totalmente inconscientes de que a têm encontrado desde sempre.
Desconhecedores esperam encontrá-la de uma só vez em algum flash ofuscante de todo
o poder, todo conhecimento e toda presença.
Ela não vem dessa forma até que se esteja próximo ao topo de sua montanha. O
homem não pode suportar grande parte da Luz ao mesmo tempo enquanto seu corpo ainda
é novo e está muito próximo de sua selva. Todos os que estão bem fora da selva já
encontraram Luz suficiente para iluminar seu caminho para fora de suas profundezas
escuras.
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Aquele que está longe da selva e ainda procura a Luz nos Céus está sempre
encontrando-a, e está sempre sendo transformado à medida que a encontra.
Não é possível, nem por um momento, tirar os olhos da busca do seu Céu, pois um
leve vislumbre abaixo na escuridão o leva de volta aos medos da escuridão, que o tentam
a mergulhar de volta neles.
Olhai, portanto, para cima, para os Céus da inspiração, onde a glória espera os
destemidos e oniscientes buscadores da Beleza na pureza da Luz universal.
Para ele, cujos olhos estão nos Céus, a Luz virá para sempre, e ele será para sempre
transformado à medida que a encontrar.
O caminho escuro de sua selva até o topo de sua montanha de glória torna-se cada
vez mais iluminado durante a subida do corpo ao espírito.
É um caminho difícil de ser escalado, mas glorioso. Todos devem fazer a escalada.
A ASCENÇÃO DO HOMEM DA ESCURIDÃO À LUZ é a peça sempre repetitiva
do homem nos planetas de sóis.
Quando toda a humanidade tiver encontrado a Luz, a peça estará terminada. Da
mesma forma, este planeta estará terminado como uma morada para o homem. Ele será
então lançado em sua órbita sempre em expansão enquanto Vênus está gradualmente
sendo preparado para se tornar o palco para a próxima repetição da ASCENÇÃO DO
HOMEM neste sistema solar.
Nós atores da peça devemos, portanto, contentar-nos com as linhas da peça
reveladas a cada um de nós na Luz. Devemos, da mesma forma, estar sempre alegres com
nossa contínua transformação, pois cada um de nós aprende nosso papel, linha por linha,
da melhor forma para cumpri-lo de maneira digna.
Todos os papéis da peça são experiências que se tornam a ação da peça. Todas as
experiências do homem são parte de seu desdobramento. Cada experiência é parte de sua
jornada das trevas para a Luz. Todas as experiências são passos nessa jornada até o topo
de sua montanha de glória. Todas as experiências, portanto, são boas experiências.
Não há nada além de BOM. Não existe o mal.
Não há nada além da VIDA. Não existe a morte.
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“Eu sou o Todo, o TUDO”.
“Eu, o Todo, sou Mente conhecedora. Eu existo para pensar. Todo pensamento é
Luz do Meu conhecimento, mas Meu pensamento não sou Eu.
“Da Minha Luz do conhecimento vêm Minhas duas luzes de pensamento nascidas
como pares de opostos sexuados para repetição como pares de opostos sexuados.
“Pensar é criar. Eu crio com Luz. Não há nada que não seja Luz.
“Eu penso ideia. A Luz registra Minha ideia nas duas luzes sexuadas do Meu
pensamento, e a forma nasce à imagem do Meu pensamento.
“A forma não tem existência, nem tem Minha imaginação. Estas não existem, pois
não são Eu. Só eu existo; eu, o TUDO.
“Eu crio meu corpo imaginado com a inspiração de Meu universo pulsante de Mim.
“Meu universo é Minha imagem; mas Minha imagem não sou Eu.
“Todas as coisas são Minha imagem, mas elas não são Eu, ainda que Eu esteja
nelas e elas em Mim”.
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Capítulo II
CRIADOR E CRIAÇÃO
A LUZ ÚNICA
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O universo cósmico da Mente da Luz Única de todo o conhecimento é tudo o que
é.
O universo de ondas de pensamento vibrante do sentimento simplesmente parece.
A Luz única imóvel de Deus é a Luz cósmica que vela por todas as coisas criadoras
em incontáveis pontos localizáveis pelo homem, mas invisíveis para o homem.
Os sentidos do homem o enganaram a acreditar em uma força chamada magnetismo
que atrai agulhas de bússolas e levanta toneladas de aço. Estes fenômenos de movimento
são devidos à eletricidade e não ao magnetismo. A Luz cósmica está absolutamente
imóvel. Ela não atrai nem repele.
Agora precisamos compreender a natureza e a finalidade dos “polos magnéticos”
de sóis, planetas e todas as outras extensões móveis da Luz Única. Da mesma forma,
precisamos conhecer a natureza e a finalidade dos dois trabalhadores elétricos que
entrelaçam esta miragem de luz de movimento aparente e a dissolvem sequencialmente
para a reconstrução. Isto dará uma base de conhecimento ao homem que lhe permitirá ver
por trás das ilusões que enganam seus sentidos.
Chegou a hora na história da jornada do homem de sua selva material ao topo de
sua montanha espiritual, quando é imperativo que ele viva cada vez mais no universo da
Luz cósmica do conhecimento, e menos no universo da onda elétrica do sentimento.
O homem deve saber que seu poder está na imobilidade de seu Eu central e não no
movimento por meio do qual ele manifesta essa imobilidade. Ele deve saber que seu Eu
é o Deus nele. Também deve conhecer gradualmente a consciência emergente da Luz
cósmica de Deus nele, pois com ela vem a consciência de seu propósito em manifestar a
Luz e o poder de manifestá-la.
O homem deve agora conhecer o universo de Deus pelo que ele é, em vez do que
seus sentidos o fizeram acreditar ser.
Além disso, ele deve saber que este universo eternamente criador que lhe parece
tão real não é senão um cinema cósmico, concebido pelo Mestre Dramaturgo. É apenas
uma luz colorida eletricamente projetada e uma peça de movimento de ondas sonoras de
CAUSA E EFEITO na tela preta do espaço e do tempo imaginado.
A CAUSA é real. O EFEITO é apenas uma simulação da realidade.
O Eu do homem é a causa. Seu corpo criador de si mesmo é o efeito.
O universo da Luz magnética de Deus é estático.
O universo de ondas elétricas perpetuamente criadas por Deus de duas luzes em
movimento é dinâmico. Ele se move para sempre. As duas luzes em movimento são
projetadas uma através da outra a partir da uma Estática para criar a ilusão da ideia que
elas manifestam. A ilusão que manifesta a ideia de Criação através do movimento
aparente não é a ideia que ela aparentemente manifesta.
A Criação é o produto do conhecimento da Mente, expresso na forma de
Pensamento da Mente.
O produto da Mente não é a ideia que ela simula. Nenhuma ideia da Mente jamais
é criada. Ela é apenas simulada pela forma e pelo movimento. A ideia é eterna e pertence
ao universo imóvel do conhecimento de Deus.
A forma da ideia na matéria é transiente, mas é eternamente repetida como forma
transiente da ideia.
O PRINCÍPIO POSITIVO
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A base do universo espiritual é a imobilidade; a imobilidade balanceada da Luz
Única magnética de Deus.
A imobilidade balanceada é o Princípio Positivo de estabilidade e unidade. Nela
não há negações.
O PRINCÍPIO NEGATIVO
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Partes da Ideia Única Integral são apenas aparentes. Não há duas coisas separadas
ou separáveis no universo. Há apenas uma Simulação Única Integral da Ideia Única
Integral.
Tudo o que acontece em qualquer lugar acontece em todo lugar. A penugem das
asclepias flutuando preguiçosamente no céu de verão afeta o equilíbrio de todo o universo
de sóis e galáxias. Cada parte do universo se move em uníssono interdependente como as
rodas de um relógio se movem em uníssono. As rodas de um relógio são engrenadas
mecanicamente. O Universo de ondas rítmicas é engrenado eletricamente.
O universo inteiro é um só e deve ser mantido em balanceamento como um só. As
mudanças de condição em qualquer parte são refletidas simultaneamente em todas as
outras partes, e se repetem sequencialmente.
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“Dizei estas coisas com palavras do conhecimento do homem, pois, em verdade Eu
digo; estou dentro de todas as coisas, fora de todas as coisas, e envolvido em todas as
coisas, pois estou em toda parte.
“Todas as coisas onipresentes são oniscientes, pois estou dentro delas e sou
onisciente. Quando a consciência do homem o disser de Minha presença dentro e fora
dele, ele então saberá todas as coisas, pois Eu sei todas as coisas, e Eu sou ele.
“Pois sou onipotente. Eu dou todo o poder a quem me pede, mas não pode pedir a
Mim quem não me conhece. Vê que o homem bem sabe disso e manifesta-te esse princípio
de poder em tuas próprias obras.
“Pois Eu digo a todas as formas surgidas de Minha imaginação, que nelas reside
o poder de manifestar a Luz balanceada que as centraliza, fazendo aparecer a Luz Única
como duas luzes desbalanceadas que se intercambiam sequencialmente, mas igualmente.
“E novamente digo que todas as coisas que o homem sente são apenas ondas de
luz dupla que registram Meu pensamento elétrico nas formas criadas de Minha
imaginação.
“E também digo que as formas criadas de Minha imaginação não têm Ser, pois só
Eu tenho Ser.”
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Capítulo III
SENSAÇÃO E CONSCIÊNCIA
IMAGINAÇÃO
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Todas as formas neste universo criador de formas imaginadas são apenas registros
elétricos da imaginação de Deus. Eles não têm existência. Registros de Ideias não são a
ideia que eles registram.
Eles não têm substância. São apenas luzes negras e brancas de campos de ondas
centrados no sol de espaços montados em sistemas vibratórios para simular substância
em um universo objetivo que não é, mas parece ser.
A imaginação de Deus nunca começou e nunca vai acabar.
Não foi “criada” em algum tempo remoto por algum vasto evento cósmico, como
comumente se acredita. Nem está condenada a uma “morte térmica” pela expansão para
o nada.
Este é um universo criador, não um universo criado.
Deus não começou a imaginar em algum momento fixo, pois o tempo não existe.
Este universo de ondas de luz que registra o conhecimento de Deus por Seu pensamento
e imaginação é tão eterno quanto o pensamento de Deus é eterno.
INSPIRAÇÃO
Inspiração é a linguagem da Luz que o homem usa para falar com Deus.
Inspiração é aquela percepção profunda da consciência do Ser que diferencia o
gênio ou místico do ser de inteligência média.
A inspiração no homem é acompanhada de um intenso êxtase mental que é
característico de todos os que se tornam intensamente conscientes de sua proximidade a
Deus.
Gênios inspirados esquecem seus corpos enquanto estão profundamente
conscientes de sua existência como Mente completa. Seus corpos, assim esquecidos,
agem quase automaticamente em obediência ao instinto e aos reflexos da memória
celular.
Os gênios inspirados traduzem o conhecimento de Deus em palavras do homem
para a alma do homem. Eles elevam toda a humanidade ao reinspirar todos os que escutam
suas palavras e ritmos extasiantes.
Aquele que sintoniza seu coração com as mensagens dos gênios purifica a si
mesmo. Nenhuma impureza pode haver em seu coração, pois, na verdade, ele está em
comunhão com o Santificado.
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“Apenas o homem, de todas as minhas coisas criadoras, começou a ouvir Meus
sussurros. Desde seu início Minha pequena voz estática sussurrou dentro dele que eu sou
ele e ele é Eu; mas mesmo agora o homem bárbaro em seu pequeno novo mundo ouve, e
faz ídolos que ele guarda perante Mim, pois ele ainda é novo. Ele ainda está no fermento
do seu preparo precoce.
“Pois eu digo que todas as coisas que fluem da Minha Vida têm Minha Vida fluindo
através delas, mesmo a menor delas; mas, eu digo que mesmo que Minha Luz de Vida
imortal flua através daqueles símbolos mortais de Meu pensamento, Ela não os toca em
Sua passagem.
“Quando eles conhecerem a Minha Luz neles, então eles serão Eu e Eu, eles.”
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Capítulo IV
CONSCIÊNCIA CÓSMICA
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“Aquele que interpreta o Meu ritmo em si deve percorrer seu caminho em êxtase,
sem desvios, para que só Me veja e não ouça nada além de Mim.
“Eu sou a fonte da inspiração. Àquele que procura inspiração através de Mim, eu
digo: Aprendei a percorrer meu caminho fortemente na Luz, pois na escuridão não podeis
encontrar vosso caminho até Mim. O caminho para Mim é a Luz, e por ela você pode ver
bem seu caminho para Mim.
“Eu sou tua alma. Àquele cuja alma tocar Minha Alma, e sentir o batimento de seu
poderoso ritmo, digo eu: Na medida em que te conheceres como Luz, conhecer-me-ás
como Luz.
“Eu sou a Beleza. Na Beleza, o homem deve nascer de novo. Através da Beleza
deve o homem conhecedor tornar-se o homem extasiado.
“Em verdade eu digo: as criações do Homem Extasiado são Minhas criações, pois
são coisas balanceadas, e eu sou balanceamento.
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Capítulo V
EXPRESSÃO CRIATIVA
Só o homem inspirado pode criar coisas duradouras. Para criar, é preciso primeiro
conceber.
Para conceber, devemos parar de pensar e CONHECER. Todos os sentidos devem
cessar. Não há poder no pensamento. Pensar apenas expressa o poder que está no
conhecimento. Devemos projetar nosso Eu na Luz imóvel do conhecimento para
comungar com Deus. Devemos nos tornar um com Deus para conceber a ideia, a fim de
produzir a forma dessa ideia. Um conceito deve preceder sua manifestação em forma.
A cultura de toda a raça é dada pelos poucos inspirados que conhecem Deus neles.
Só eles conhecem a imortalidade.
A arte de uma civilização vive há muito tempo mais do que a civilização. As
pirâmides do Egito ainda falam da criação de uma raça que há muito se afastou da face
da terra. A beleza escultural e arquitetônica da Grécia ainda nos fala de um tipo de gênio
criativo que nunca foi superado. Os grandes nas artes são poucos. “Só a arte perdura.
Todo o resto passa”.
A grande arte só pode ser criada trabalhando momento a momento com Deus como
co-criador. Quando o homem e Deus trabalham juntos, eles comungam um com o outro
como uma Única Pessoa. A linguagem de sua comunhão é a linguagem da Luz que o
homem chama de “inspiração”.
Quando o homem trabalha sozinho, suas obras são como os ventos que sopram.
Quando o homem trabalha com Deus como co-criador, suas obras duram para sempre.
Todo grande gênio manifesta esta lei: que ele é Um com a Mente-Deus, que Deus
nele é a fonte de todo pensamento e que ele é inspirado por aquela onisciência e
onipotência dentro dele que fazem sua obra durar.
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“Todo o conhecimento existe. Todo o conhecimento chega ao homem em seu
tempo. Mensageiros cósmicos periodicamente dão ao homem tal conhecimento de Meu
cosmos de uma forma que o homem é capaz de compreender, mas aquilo que ele pode
suportar é como uma gota do poderoso oceano, pois o homem está apenas começando a
compreender.
“Quando o homem conhece a Luz então ele não conhecerá limitações, mas o
homem deve conhecer a Luz por si mesmo e não pode haver quem possa transformá-la
em palavras, pois a Luz conhece a Luz e não precisa haver palavras”.
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Capítulo VI
CONHECIMENTO
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“Eu sou LUZ, mas a Luz que sou Eu não é a luz percebida do universo percebido
de Minha criação.
“Eu, o Criador, penso. Eu penso em duas luzes estendidas a partir de uma Luz
Única de Mim, mas essas duas luzes não são Eu, nem Meus pensamentos são Eu.
“Em verdade eu digo, eu dou de Mim e eu tiro; pois eu sou o Imaginador que
constrói formas de imagem e as destrói para construir de novo.
“Minha imagem muda sempre com a mudança das duas luzes do Meu pensamento,
embora Eu, Meu Eu, não mude.
“Todas as coisas mudam, e sua mudança imóvel são a Minha imagem, mas elas
não são Eu”.
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Capítulo VII
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“A visão do homem baseada nos sentidos o prende à ilusão de Meu duplo
pensamento, pois eu apenas construo a ilusão com Meu duplo pensamento para sua visão
baseada em sentidos.
“Com seus olhos, o homem vê a Luz como matéria energizada, mas não sente que
a energia da matéria é a Luz do Meu pensamento dividido. Com os olhos espirituais do
homem, ele conhece a Minha Luz, a Fonte, e sabe que está ligado a Mim como Um, e eu
a ele.
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Capítulo VIII
O homem ainda é um primata, com poucas exceções. Ele ainda não aprendeu a
pensar poderosamente a partir do conhecimento. Ele está apenas começando a pensar
como uma extensão do conhecimento.
Sentimos eletricamente e confundimos a sensação elétrica dos efeitos observados
com o pensamento. Sentir não é pensar. A sensação é apenas uma percepção elétrica do
movimento das ondas por outras ondas.
Confundimos os registros elétricos das informações que nossos cérebros
registraram como sensação, pelo pensamento e pelo conhecimento.
A informação assim adquirida pelos sentidos não é, no entanto, conhecimento. Um
homem pode ter vasta informação e habilidade, mas tem muito pouco conhecimento.
Os maiores cientistas de hoje, por exemplo, são bem informados. Eles sabem como
fazer coisas maravilhosas, mas será que eles sabem o PORQUÊ do que fazem?
As informações dos efeitos observados, e a habilidade de reunir esses efeitos para
fins úteis, multiplicaram-se enormemente desde que o homem observou os fenômenos
naturais pela primeira vez. Seu senso de observação lhe disse como fazer um barco;
depois uma vela para o barco. Ele então descobriu a roda e o fogo. A percepção elétrica
dos efeitos do movimento, mais a memória, mais o poder de raciocinar objetivamente,
lhe deu a capacidade de fazer isso. Muito pouco disso se deveu ou ao pensamento ou ao
conhecimento.
Assim, confundimos sentir com pensar e conhecer quando, de fato, temos estado
funcionando apenas através do sentir da percepção elétrica adquirida a partir da
informação.
A “informação” assim veiculada é elétrica, não mental. A mensagem telegráfica
que passa por qualquer fio não é o pensamento transmitido por essa mensagem. Mesmo
o telegrama datilografado não é o pensamento transmitido por ele. Seus símbolos
informam o pensador do pensamento transmitido por ele, mas não é o pensamento.
Assim é que nosso vasto universo mecanicista e motivado eletricamente é inter-
sensibilizado com o propósito de informar a cada gânglio nervoso em cada célula de cada
parte orgânica e inorgânica dele a condição de todas as outras partes dele.
22
Segue-se também que se matéria, movimento e substância são registros elétricos do
pensamento, então a sensação não tem realidade - pois a sensação é apenas uma
consciência elétrica do movimento das ondas por outras ondas.
Da mesma forma, se a matéria, o movimento e a substância são registros de ondas
elétricas do pensamento, então a eletricidade que registra o pensamento, e o próprio
pensamento, são inexistentes.
Há apenas uma coisa neste universo – LUZ – a Luz imóvel de todo o Conhecimento.
A Luz Única que é Deus. Só Deus vive. Seu pensamento e imaginação é Conhecimento;
o universo Conhecedor é tudo o que é; a Mente Conhecedora é imóvel. Não há nenhuma
atividade no universo, seja de espírito ou de matéria.
CONHECIMENTO EMPÍRICO
Desses milhões de anos, ele teve apenas alguns milhares de anos desde que a aurora
da consciência despertou nele a mais leve suspeita de sua herança espiritual.
O avanço do homem desde que os primeiros mensageiros de Deus apareceram na
Terra para acender nele uma faísca despertadora, tem sido baseado em informações
obtidas por seus sentidos e armazenadas em seu cérebro elétrico como registros de
memória de observações sensoriais. Estas observações foram usadas por ele para chegar
a conclusões sensoriais através de um cérebro eletricamente sensibilizado.
Todas essas conclusões que se baseiam na evidência dos sentidos têm dentro delas
os elementos de engano que caracterizam todos os efeitos do movimento neste universo
tridimensional de ilusão.
O homem está ciente de algumas dessas ilusões, tais como as de perspectiva. Ele
está ciente de que os trilhos das ferrovias não se encontram no horizonte, mas ele não está
ciente de que todos os efeitos do movimento não são o que parecem ser. Assim, ele é
induzido a tirar conclusões errôneas que não têm qualquer relação com a Natureza. Não
se pode ter conhecimento dos efeitos, pois todo o conhecimento está na causa. Nossas
novas leis e princípios fundamentais devem ser baseados no conhecimento da causa.
Newton, por exemplo, confessava não saber o que era a gravitação, mas escreveu
leis a respeito dela com base em sua observação sobre o que a gravitação fazia a uma
maçã. Além disso, ele concluiu que a lua cairia sobre a terra se não fosse por seu
movimento. Ele até provou isso matematicamente, não tendo ciência do fato de que essas
23
mesmas fórmulas matemáticas se aplicariam a cada satélite, planeta e estrela no céu, bem
como a cada elétron em cada átomo, nenhum dos quais está caindo em suas primárias.¹
Os observadores de fenômenos naturais ainda estão calculando a idade do universo
e o peso da Terra. O Universo não tem idade. Ele não teve início. Da mesma forma, a
Terra não tem peso em relação a qualquer outra coisa no Universo. Cada esfera no céu
está em perfeito equilíbrio com todas as outras esferas.
MENSAGEIROS DA LUZ
24
“Eis em Mim a Luz Única da qual aparentes duas luzes aparecem como pares de
opostos que se intercambiam ritmicamente. Elas são Meus mensageiros de luz. Elas são
Meus trabalhadores que constroem Minhas formas imaginadas e as devolvem a Mim sem
forma.
“As duas são metades iguais de uma. Elas nunca podem se tornar uma só. Elas se
intercambiam para sempre para simular uma unidade balanceada que elas nunca
encontram, pois nunca podem ser nada além de dois.
“A partir de Mim uma luz se estende para dar forma às Minhas imaginações, e lhes
dá pulsação para simular a Vida eterna nelas que ESTÁ em Mim. A outra luz dissolve
essa forma e a devolve a Mim sem pressa para a ressurreição em Meu repouso para
então repetir Minhas imaginações.
“Diz tu, portanto, que a vida é eterna no homem através das eternidades das
ressurreições dele em Mim. E diz também que sua ressurreição é sua, pois ele é UM
Comigo.
“E, eis que cada um dos Meus pares de expressões opostas de Mim renascem
através de Mim como o outro. Mais uma vez eu digo, não há nada além de renascimento
em Mim. Não há morte.
“Vai tu e diz ao homem que tanto a vida quanto a morte são apenas espelhos uma
da outra, que se tornam uma à outra em seu intertravessar para sempre para seu fulcro
imóvel em Meu conhecimento, do qual ambas surgiram para parecerem ser para
registrar as formas imaginadas de Meu pensamento.”
25
Capítulo IX
APARENTE SEPARATIVIDADE
NÃO HÁ SEPARATIVIDADE
No sol incandescente tudo é uma ideia que a Terra conhece. A ideia da maçã da
terra está no sol, assim como a madeira da árvore e a violeta no prado. Da mesma forma,
a terra fria está lá, com seus rios e montanhas.
Toda ideia é uma ideia à luz do sol. A luz do sol nunca é dividida em suas muitas
ideias aparentemente separadas até que se estenda eletricamente do sol e essas extensões
ecoem eletricamente de volta a ele.
26
O sol é um cadinho que funde todas as ideias em uma só, depois as coloca no espaço
para resfriá-las e separá-las em muitas unidades dessa ideia.
Da mesma forma, a Ideia da Mente nunca se torna as muitas ideias da Criação até
que a eletricidade divida essa ideia Única em muitas partes separadas.
A Luz Única não pode ser dividida, mas extensões da Luz Única podem parecer
que a dividem. As manchas de luz solar no chão da catedral são muitas, mas são todas
extensões da Luz Única de sua fonte no sol. Da mesma forma, toda a humanidade é uma
extensão da Ideia Única do homem pois o homem é apenas Um na Luz de sua Fonte.
Da mesma forma, todas as extensões móveis da Luz Única imóvel, como
manifestada na luz branca dos sóis, a luz negra de seu espaço ao redor, são apenas
extensões de uma Fonte.
27
“Pois eu digo que o homem que sente apenas o barro da terra nele está ligado à
terra como uma imagem barrenta da sua terra.
“Imagens barrentas de Minha imaginação que não Me conhecem nelas, são apenas
habitantes da escuridão da terra. Para o homem que sente, as portas do Meu Reino são
barradas pelas trevas até que a Minha Luz nele seja conhecida por ele como Eu.
28
Capítulo X
FUNÇÃO DO CÉREBRO
29
ele está adquirindo conhecimento através da observação sensorial do EFEITO sensorial,
quando ele está apenas registrando sensações elétricas que o informam sobre a natureza
das coisas observadas por seus sentidos.
O corpo é uma máquina padronizada, projetada para fazer muitas coisas. A
motivação elétrica através de fios nervosos determina cada movimento.
Quando tais sensações agem em uníssono com sua percepção consciente da Luz
que o centra como PESSOA, ele está então pensando, bem como sentindo.
A consciência centralizadora do homem, a PESSOA, transforma a informação
recebida pelos sentidos em conhecimento na medida em que ele é capaz de reconhecer
CAUSA em espírito, antes do EFEITO que seus sentidos registram.
Até que essa transformação ocorra, o homem está sem conhecimento, não importa
até que ponto seus sentidos possam tê-lo informado, pois informação não é conhecimento.
Um homem pode ser uma verdadeira enciclopédia de informações. Ele pode ter
obtido muitos diplomas universitários por estar bem informado e ainda assim não ter
conhecimento suficiente para criar algo.
Por exemplo, não podemos sentir a ideia de uma harpa enquanto ela está imóvel,
mas podemos conhecer a ideia da harpa. Podemos conhecer suas várias possibilidades de
expressão, mesmo que suas cordas não estejam vibrando. Da mesma forma, podemos
imaginar incontáveis complexidades de ritmos que ficam inexpressivos dentro dessas
cordas imóveis.
Por outro lado, não podemos conhecer as vibrações que provêm dessas cordas
quando as colocamos em movimento. Podemos apenas sentir essas vibrações através de
nossa própria percepção elétrica sentida.
30
“A Fonte de todas as coisas está dentro de todas as coisas, centralizando-as como
Repouso, do qual brota seu movimento. Está também fora de todas as coisas, controlando
seu balanceamento com todas as outras coisas.
“Sim, não há uma única coisa em Meu universo imaginado que esteja separada de
Mim, nem de si mesma.
“Sim, eu guio minhas coisas que brotam da própria semente através de fios
sensoriais de extensões de luz de Meu pensamento até que elas mesmas possam se guiar.
Nem a menor destas não está ligada a Mim na Luz.
31
Capítulo XI
CONSCIÊNCIA ELÉTRICA
Este princípio da percepção elétrica, por meio da sensação, não se limita apenas à
vida animal. Ele é igualmente característico dos reinos mineral e vegetal. Ele se estende
à menor partícula eletrônica e à galáxia mais poderosa.
Não apenas cada partícula em cada massa é eletricamente consciente de seu
propósito, mas cada partícula em todo o universo reage em resposta a mensagens elétricas
enviadas a ela por qualquer outra partícula do universo. Este universo físico é controlado
unicamente pela sensação elétrica, que é medida e balanceada pela Luz magnética imóvel,
centrando todas as coisas.
“Pois eis que, diz o Universal, estou dentro de todas as coisas centrando-as; e estou
fora de todas as coisas controlando-as”.
-d’A ILÍADA DIVINA
32
Da mesma forma, todas as coisas diferentemente condicionadas no universo
reajustam seu condicionamento a cada mudança de condição de todas as outras coisas no
universo.
Há um processo de separação constante na Natureza que para sempre expressa o
desejo universal de mudança e multiplicidade, e há também um processo de nivelamento
constante que para sempre expressa o desejo universal de unicidade.
33
“Eu, com o homem, estou criando o homem à Minha imagem universal.
“Todas as coisas criadoras são formadas à imagem das Minhas imaginações para
manifestar Minhas imaginações.
34
Capítulo XII
INSTINTO
INTERCOMUNICAÇÃO INSTINTIVA
Se não fosse por instinto, a vida animal não poderia sobreviver ou se desenvolver.
O instinto faz com que ações mecânicas ocorram em todos os órgãos para atender
às necessidades da existência. O instinto protege a vida animal dos inimigos. Ele diz o
alimento adequado para comer, como construir ninhos, como cuidar de seus filhotes,
como voltar para casa quando se afasta muito, como faz o pombo-correio, e incontáveis
outras coisas maravilhosas que os animais fazem.
Um salmão, que nasce em um determinado rio, deixa instintivamente esse rio e se
dirige para o mar até a maturidade. No momento apropriado para seu acasalamento e
desova, ele então retorna, ao longo de milhares de quilômetros sem trilha, ao próprio rio
em que nasceu.
É o instinto que diz às aves para voarem para o sul antes do inverno. O instinto diz
a elas a direção sul. O instinto diz a elas que está mais quente nessa direção. O instinto
35
também governa a migração das focas, a construção de represas por parte do castor e a
tecelagem da teia da aranha.
O instinto pode ser definido como um registro de memória celular de todas as ações
de um corpo, e de todas as sensações causadas por essas ações.
O INÍCIO DO INSTINTO
Sem o instinto em toda a vida animal e vegetal, sua evolução não seria possível.
Todas as criações do Criador são o resultado de registros de ondas elétricas do
pensamento do Criador. Elas são partes de toda a ideia desmontadas e colocadas juntas
pouco a pouco. Elas são o resultado da Lei Universal, de Causa e Efeito.
Nenhuma das criações do Criador tem nelas, em seu início, o poder de pensar. São
necessários milhões de anos para que organismos complexos reconheçam o espírito
dentro deles o suficiente para pensar. Durante estas longas eras, eles são guiados quase
que inteiramente por seus reflexos instintivos. Apenas o homem começou a pensar,
raciocinar, imaginar, criar e inventar, e somente durante os últimos milhares de anos.
36
“Todas as coisas vêm e vão do Meu pensamento dividido.
“Todas as coisas vão do Meu coração para o Meu universo imaginado; e quando
elas desaparecem de lá eu também as levo de volta para o Meu coração.
“Saiba que todas as coisas que criam são coisas ressuscitadas, manifestando
novamente a Minha vida através de Meu pensamento dividido.
“O corpo do homem morre, para que possa ser ressuscitado em Mim, para Me
manifestar.
“Mais uma vez digo que Eu sou Um, e o homem é Um em Mim quando ele sabe que
Eu sou ele”.
37
Capítulo XIII
38
Como a luz do sol desaparece de uma extremidade da borda do planeta à noite, tudo
vai dormir. Ao contrário, todas as coisas despertam ao amanhecer. As baterias de todas
as coisas na Terra estão sendo carregadas para sempre diariamente e descarregadas
durante a noite.
39
“Eu centralizo o eixo móvel do Meu universo, mas não me movo, embora seu poder
de mover brote de Mim.
“Eu centralizo coisas vivas que manifestam Minha vida, mas elas não vivem.
Apenas Eu vivo.
40
Capítulo XIV
Este universo elétrico de movimento se move para sempre para encontrar repouso,
mas nunca o encontra. A matéria em movimento violento simula repouso e
balanceamento através do movimento violento. Quanto mais violento o movimento,
maior é a ilusão de repouso e balanceamento. O movimento pode cessar, mas nunca pode
se tornar repouso.
Todo o universo de onda dinâmica da matéria elétrica não é o que parece ser. Tudo
o que parece estar em repouso depende de um movimento violento para levar a crer que
está em repouso.
Uma roda de fios poderia parecer um disco de aço se girada suficientemente rápido.
Quanto mais rápido ela é girada, mais em repouso parece estar.
Este planeta, aparentemente em repouso, está em violento movimento em torno de
seu ponto central de repouso, do qual se estende eletricamente. Nuvens aparentemente
sem movimento, flutuando acima da terra, estão girando com ela à tremenda velocidade
de mil e seiscentos quilômetros por hora no equador, ou quatro vezes mais rápido que um
avião.
Todos os planetas estão girando rapidamente em torno de seu sol central que parece
estar parado no espaço, mas na verdade está se movendo com uma velocidade incrível.
Da mesma forma, todas as estrelas da noite, simulando repouso, estão se movendo
a velocidades fantásticas para ajustar seus desbalanceamentos mútuos neste universo
duplo de pressão dividida.
O lápis na mão, a mesa sobre a qual se está escrevendo, a sala cheia de coisas sem
movimento, parecendo estar em repouso, estão apenas simulando repouso através do
movimento violento de suas muitas partes. Vibrações tremendas podem estar naquele
peso de papel de vidro.
Nenhuma coisa poderia manifestar o resto que ela simula se não fossem as incríveis
velocidades daqueles átomos que tão incessantemente giram para tornar possível aquele
aparente repouso.
41
“Sem mudança Minha peça de criação não poderia ocorrer, nem seus atores
poderiam atuar. Eis, portanto, o universo em transformação do Meu imaginário, o
universo aparente do Meu pensamento.
“Cada par percorre seu caminho através das pressões intercambiáveis de sua
jornada elétrica. Cada par aparece, depois desaparece, para reaparecer.
“Embora os sentidos das coisas percebidas mudem em todas as coisas, elas não
mudam para o conhecimento consciente.
“Por que ser escravo do sentido? Ergue-te acima do teu sentir. Sê Eu em teu
conhecimento.”
42
Capítulo XV
A ILUSÃO DE MUDANÇA
43
“Não vejas mais apenas com os olhos exteriores, pois tens olhos de conhecimento
para anular as ilusões de teus sentidos.
“Durante longos éons, o homem caminhou em sua terra com olhos para os sentidos
externos, acreditando nessa terra com sentir do seu corpo. Através de seus novos éons,
ele deve caminhar pela terra da visão interna e conhecer-Me nela como se estivesse
vendo-a na Minha Luz e na Luz dele.
“O homem não colocará a terra antes de Mim por mais tempo, ganhando nada da
terra e nada de Mim.
“O homem desperto é aquele que conhece a Minha Luz nele. O homem pode
escolher seus próprios éons para seu despertar, mas deve Me conhecer. Até esse dia, a
agonia do homem do conhecimento será somente do homem. Seu conhecimento deve ser
seu próprio desejo.
44
Capítulo XVI
OS SENTIDOS ENGANAM
Imagine uma roda perfeitamente imóvel e uma mosca andando ao redor de seu aro,
movendo-se sempre para frente sobre o chão em constante mudança, e a roda
aparentemente se movendo para trás, durante uma continuidade de tempo na qual a mosca
sente uma constante mudança na roda imutável.
Toda vez que a mosca voltasse ao mesmo ponto, ela calcularia o tempo passado
consumido na viagem e o tempo de avanço necessário para o próximo circuito.
A roda estando imóvel, o movimento, a mudança e o tempo são criados pela própria
mosca, pois ela desmonta toda a ideia da roda ao percorrê-la e examiná-la pouco a pouco.
A mosca sentiu o movimento ao mudar sua posição na roda. Ela sentiu a mudança
ao encontrar uma aparente diferença de condição a cada movimento para frente. Sentiu o
tempo criando as sequências necessárias para desmontar a única ideia da roda e dividi-la
em muitas ideias separadas.
Esta simples analogia é um bom símbolo da Criação. Este planeta, como a mosca
na roda, move-se para sempre em sua órbita sem movimento. A órbita é tão rígida e
imóvel quanto a roda sobre a qual a mosca está se movendo.
À medida que o planeta se move sobre a roda de sua órbita, ele sente o movimento
e a mudança constantes. Sente mudanças de dias em noites, de primavera se tornando
verão, de outono se tornando inverno. Todas estas mudanças aparentes estão no
movimento do planeta e não na roda de sua órbita. Cada mudança é inteiramente devida
ao movimento do planeta e não à órbita imutável. O próprio planeta registra mudanças
em sua roda imutável. Portanto, a mudança está apenas no movimento. Os sentidos são
movimento, portanto os sentidos sentem apenas o que eles mesmos são.
O homem superestima seus sentidos. Ele coloca muita dependência neles sem
justificativa, pois eles não estão registrando todos os fenômenos de seu entorno. Ele
também confia demais neles sem justificativa, pois eles estão constantemente o
enganando.
Enquanto seus sentidos registram a imobilidade e o repouso da Natureza em uma
tarde tranquila, eles não conseguem registrar o movimento violento de tudo em seu
ambiente inteiro, desde a fina grama até as nuvens nos céus acima dele.
Essas nuvens aparentemente sem movimento estão se movendo à velocidade de mil
e seiscentos quilômetros por hora no equador, sem a menor evidência de que esse
movimento rápido esteja sendo registrado em seus sentidos. A Terra também está se
movendo muitos quilômetros por segundo em duas direções; uma de rotação sobre seu
eixo e a outra de revolução em torno de sua órbita. Seus sentidos registram a imobilidade.
Eles estão eletricamente alheios desse movimento.
Este engano é como deveria ser, assim como o mesmo engano em um cinema é
como deveria ser. O universo de Deus é apenas um registro elétrico de Seu conhecimento,
manifestado por Seu pensamento. Para assim registrar a ideia de Seu conhecimento nas
duas luzes de Seu pensamento, é necessário um universo tridimensional. Se os sentidos
pudessem detectar e registrar todo movimento, ao invés de apenas uma parte dele, a ilusão
desapareceria. Os sentidos veriam por trás da ilusão e descobririam que todo o movimento
se anula. A divisão do todo em partes causa a ilusão. Se o filme fosse removido do
projetor, a ilusão de movimento e mudança seria anulada.
45
É isso que é a Criação, a Luz Única do conhecimento dividida nas partes
padronizadas do pensamento. O sentido é apenas uma tensão elétrica criada pela aparente
divisão de um em muitos, que “esticam” para satisfazer seu desejo de unicidade.
Quando uma unidade de condição é consumada, a sensação entre essas partes cessa
porque a tensão cessa. Os sentidos, sendo apenas uma tensão de desejo de unidade entre
as partes divididas, não têm existência.
Os sentidos são fios de fluxo elétrico de luz conectando cada partícula do universo
com cada outra partícula. Eles são os nervos intercomunicantes do único corpo universal.
Quando cessa a tensão do desejo de equilíbrio, repouso ou unidade, cessa a
sensação.
Neste universo elétrico, a sensação é a tensão de resistência à separação que existe
entre todas as massas separadas. Toda matéria é uma só. As partículas separadas desejam
encontrar essa unicidade.
É parte do plano de Deus que os sentidos se limitem inteiramente ao registro de
uma fração muito pequena do efeito. Os sentidos nunca podem sentir o Todo, mas a Mente
consciente pode CONHECER o Todo.
46
“Estas palavras eu digo agora para o homem que compreende seu novo ciclo.
“Amai o vosso irmão como a vós mesmos. Servi ao vosso irmão antes de vós
mesmos. Levanta teu irmão para o alto, levanta-o para os altos cumes, pois teu irmão é
teu eu.
“Por uma verdade, digo, o amor a si mesmo, ou a nações, volta o próximo contra
o próximo, e nação contra nação. O amor-próprio gera ódio e semeia sua semente em
todos os ventos para soprar onde quiser. Portanto, digo eu, ame ao próximo pelo
próximo, e nação pela nação, una todos os homens como um só.
“Serve primeiro teu irmão. Magoai primeiro a vós mesmos, e não ao próximo. Não
se ganha nada com ele desbalanceado por sua causa. Protege os fracos com tuas forças,
pois se usares tuas forças contra ele, sua fraqueza prevalecerá contra ti, e tuas forças
não te servirão de nada”.
“Aquele que dá amor prospera poderosamente; mas aquele que não recebe nada,
não ganha nada.
“Por que perder tudo para ganhar o mundo, não ganhando nada?
“Aquele que não depositou um tesouro no céu para igualar o tesouro ganho da
terra, procurou a escuridão.
47
Capítulo XVII
48
O SEGREDO DA LUZ
Parte II
ONIPOTÊNCIA
O Universo do Poder
49
“Sem o pensamento, Minha Ideia Única não poderia se tornar muitas ideias únicas
para o meu palco.
“Sem movimento Minha peça cósmica não poderia ser representada, nem seus
atores poderiam atuar.
“Sem tempo, Meu drama de Meu universo criador não poderia ter sequências.
“Portanto, veja-as como eu as imagino; mas saiba que elas são apenas padrões
desdobrados do Meu conhecimento através do Meu pensamento.
“Saiba, portanto, que o tempo não é nada, nem há coisas em movimento que
mudam; nem há vida, nem morte, nem frio, nem calor, nem bom, nem mau em Meu
universo de Mim”.
50
Capítulo I
51
“Por que ser escravo do sentido. Sê Eu em teu conhecimento.”
52
“Os céus e as terras do Meu universo curvo são pai-mãe do Meu universo, cada
um do outro e cada um para o outro. Nenhum deles pode ser a não ser que o outro também
seja.
“Nem um pode deixar o outro, dizendo: ‘Senta-te aqui enquanto eu viajo para os
confins do mundo’.
“Nem pode haver nada sobre a terra sem o céu paternal, nem nos céus sem a
maternidade da terra; nem homem, nem pássaro, nem réptil, nem peixe, nem animal da
selva selvagem; nem árvore, nem flor, nem inseto cantante; nem tempestade, nem tornado
selvagem, nem brisa suave de um mar calmo; nem nuvem, nem névoa, nem gota de
orvalho para pétalas de flores; nem uma destas coisas pode nascer só da terra sem a
paternidade da terra, nem o céu só pode gerá-las sem a maternidade da terra.
“Mais uma vez eu digo: Eu, a Luz, sou Um. Mas meu pensamento é dois, pois o
pensamento é dois em cada coisa criadora, duas metades de Um que nunca pode ser Um.
Sempre devem ser dois para ir de Mim e de volta a Mim por ter se reencontrado com o
outro depois de ter encontrado repouso em Mim.”
53
Capítulo II
GÊNESIS
I
No princípio, Deus, o Pai.
O Pai é Luz, a Luz imóvel do Espírito que nenhum homem pode ver.
A morada do Pai é o Reino dos Céus; e é sem forma e vazia.
Na Luz está a semente da Criação; e a Luz é o Pai da semente. Na Luz está o Ser, e
na semente está o desejo de Ser. E o desejo na semente é a alma na semente.
O Pai Celestial conhece Sua Ideia. Ele a conhece como Única, Indivisível.
Na Luz do Pai, a Luz é a semente da onisciência. Nele está o duplo desejo de
desdobrar e redobrar Sua semente de onisciência em formas à imagem de Sua imaginação,
dividindo a totalidade em partes, a imobilidade em movimento, o imutável em mudança,
o incondicionado em condicionado, o vazio em forma, o infinito em medida, a eternidade
em tempo e a imortalidade em mortalidade.
II
O espírito de Deus se moveu para satisfazer Seus dois desejos e disse: “Que haja
Luz; e que a escuridão brilhe da Luz e a Luz da escuridão”. E assim foi.
A Luz Única do Pai em Seu Reino dos Céus dividiu o vazio. E eis que duas luzes
pai-mãe de sóis sem noite brilhavam da escuridão do vazio e o dia aparecia na unicidade
indivisível do dia eterno.
E o Pai centrou Seus sóis como semente de Seu desejo de que as formas
aparecessem da Luz sem forma para satisfazer Seu desejo de divisão do Um em muitos,
formados à imagem de Sua imaginação.
E poderosas respirações polares de desejo dentro dos sóis sem noite geraram a terra
para o curso dos céus distantes dos sóis para dividir o dia e dar a noite ao dia. E, ah! a
noite nasceu nas terras do dia sem noite e o dia nasceu da noite.
E Deus percebeu que era bom que cada um dos dois, gerado de Um, nascesse do
outro, para desaparecer em Um, para reaparecer como o outro.
Assim a Luz Única do conhecimento de Deus se estendeu à duas de Seu
pensamento, pulsou como os três de todas as coisas criadoras, o Um centrando os dois,
os dois estendidos do Um; o Espírito; a polaridade Pai-Mãe de Luz; a Trindade centrando
o eixo das Criações, o fulcro de seu batimento cardíaco, o todo UM.
III
A forma de extensão do conhecimento de Deus ao Seu pensamento foi da seguinte
forma:
O Pai do Reino estendeu Seus braços de Luz imóvel até Seu céu e disse para uma:
“Senta-te aqui e olha para dentro. Sê tu semente do Meu conhecimento para repetir o Meu
pensamento. Refresca as formas de Meu imaginário dentro de tua imobilidade e devolve-
as a Mim para a ressurreição nas formas à imagem de Meu imaginário.
“Sejas Pai do Meu pensamento; e que teu nome seja Norte, pois Norte, na Luz,
significa inspiração dos céus em direção à unidade na semente. Guia tu as formas
envolventes de Minha imaginação, desde a Tua semente até a Minha semente centrada”.
E para a outra Luz o Espírito centralizador disse: “Senta-te aqui e olha para fora”.
Sê tu o ventre do Meu conhecimento para a criação do Meu pensamento. Desdobrai
Minha semente a partir da imobilidade da semente e dai aos céus formas terrestres delas
para Me manifestar.
54
“Sejas Mãe do Meu pensamento; e que teu nome seja Sul, pois Sul, na Luz, significa
expiração da semente para os céus. Entrelaça teus fios de luz das terras e sóis com fios de
luz dos céus em padrões de Meu pensamento estendido do Meu conhecimento para
manifestar Meu conhecimento”.
IV
Ao Norte e ao Sul o Pai disse: “Eis em Ti e em Mim o firmamento do meu desejo
de espelhar a Luz do Meu conhecimento nas formas pai-mãe do Meu imaginário”.
E as terras apareceram abaixo e os céus acima do firmamento, cada um sendo um,
cada um espelhado do outro para se tornar o outro.
E ah! todas as imaginações na semente da terra se desdobraram nos céus para que
o céu se redobrasse em sementes na terra para o renascimento da terra; e eis que as
imaginações de Deus pulsaram com a vida de Suas imaginações dentro de Seu reino
onipresente.
Desta forma Deus dividiu as águas das águas: as que estavam debaixo do
firmamento, as que estavam acima do firmamento, e cada uma era de cada uma, e cada
uma das outras.
E Deus viu que era bom. Todas as coisas estavam assim divididas, como duas
metades de uma que nunca poderia ser uma, mas que deveria nascer uma da outra para
sempre para manifestar o Conhecimento do Um como os dois desejos opostos de Seu
pensamento.
V
E a onisciência estava na Luz. E Deus semeou sóis de sementes de Luz onisciente
até longe de Seu firmamento, para que se transformassem em imagens padronizadas de
Sua imaginação.
“A terra fez brotar a vegetação: plantas que dão sementes de acordo com as suas
espécies, e árvores cujos frutos produzem sementes de acordo com as suas espécies. E
Deus viu que era bom”. (GÊNESIS 1:12)
“E Deus disse: Que as águas tragam abundantemente a criatura que se move e tem
vida, e as aves que podem voar sobre a terra no firmamento aberto do céu”.
“Assim Deus criou os grandes animais aquáticos e os demais seres vivos que
povoam as águas, de acordo com as suas espécies; e todas as aves, de acordo com as suas
espécies. E Deus viu que era bom”.
“E Deus os abençoou, dizendo, Sede fecundos e multiplicai-vos, e enchei as águas
dos mares; e deixai as aves multiplicarem-se na terra”. (GÊNESIS 1:20, 22)
“E Deus disse: Que a terra produza o ser vivo de acordo com sua espécie, o gado,
o réptil, e os animais terrestres de acordo com sua espécie: e assim foi.
“Deus fez os animais selvagens de acordo com as suas espécies, os rebanhos
domésticos de acordo com as suas espécies, e os demais seres vivos da terra de acordo
com as suas espécies. E Deus viu que era bom”. (GÊNESIS 1:24 e 25)
VI
E Deus havia sussurrado ao homem por longas idades enquanto o homem era novo,
mas o homem não ouvia os sussurros de Deus.
E Deus disse: ‘Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança.
Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de
toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão’”. (GENESIS
1:26)
55
E eis que o homem conheceu Deus nele e emergiu da escuridão de sua selva para a
aurora da Luz nele e virou seus olhos para cima em direção ao Monte de sua ascensão,
do sentimento ao conhecimento. E o homem desejou sua ascensão para a Luz.
E Deus viu que era bom e habitou dentro do homem para dar-lhe a Luz da
onisciência, como o homem em despertar desejava a Luz da onisciência.
56
“A grande arte é simples. Meu universo é uma grande arte, pois é simples.
“No entanto, não tenho uma lei para coisas majestosas, e outra lei para coisas que
estão além dos sentidos.
“Só tenho uma lei para todos os Meus pares opostos de coisas criadoras; e essa lei
só precisa de uma palavra para soletrá-la, então Me escute quando digo que a única
palavra de Minha única lei é
BALANCEAMENTO
INTERCÂMBIO BALANCEADO
“Se o homem ainda precisa de mais palavras para ajudar a conhecer Minha única
lei, dê-lhe outra, e deixe que essas três palavras sejam
57
Capítulo III
A LEI DO BALANCEAMENTO
58
A divisão da Luz de Deus em duas aparentes é manifestada na Natureza por ondas
elétricas de duas luzes opostas que brotam do mar imóvel da Luz magnética de Deus,
assim como as ondas de água brotam do oceano imóvel.
A característica marcante das ondas é que elas se intercambiam para sempre. As
depressões se tornam cristas e as cristas se tornam depressões. A pressão da gravidade
acima e abaixo de seu eixo é igual. Enquanto a igualdade de intercâmbio continuar
ritmicamente, as ondas repetem seu intercâmbio. Quando a areia inclinada na praia
impede esta igualdade de intercâmbio rítmico balanceado, as ondas acumulam
desbalanceamento até se chocarem com a costa.
Toda transação nas relações humanas ou continua ou cessa de acordo com a
obediência ou desobediência a esta lei única. Um homem que vende e dá menos valor
pelo que lhe é dado, lança as bases para sua própria quebra. Ele tem cada vez mais
dificuldade para vender e perde muitos compradores ganhando sua inimizade. Aquele que
dá igualmente pelo que lhe é dado, multiplica seus compradores e prospera ganhando sua
amizade.
A pulsação, o pêndulo oscilante, a inspiração e expiração dos seres vivos
exemplificam a única lei de Deus de intercâmbio rítmico balanceado. Qualquer desvio
dessa lei na batida do coração de um homem poria em perigo sua continuidade, mas
quando há um intercâmbio rítmico balanceado entre os dois opostos de compressão e
expansão, a vida do homem continua a funcionar no máximo.
O homem tem o direito livre de escolher suas próprias ações, mas deve balancear
essas ações com reações iguais e opostas até aprender que a única lei de Deus deve ser
obedecida. Esta lei é inviolável.
Todo o propósito da vida é aprender a manifestar Deus na Verdade e na Lei. A lição
é difícil, mas o próprio homem a torna difícil por desconhecer a lei. À medida que o
homem conhece gradualmente seu propósito e a lei ao conhecer Deus nele, a vida se torna
cada vez mais bela, e o homem mais poderoso em sua manifestação de poder.
O poder do homem está em dar. Ele deve aprender a dar como a Natureza dá. Cada
metade de um ciclo dá eternamente à outra metade para dar de novo. A Natureza se
desdobra para sempre em muitas com o propósito de se redobrar em uma só. Cada
indivíduo deve manifestar esta lei universal.
O desejo de alguns dos chamados pais “superprotetores” de administrar a vida de
seus filhos por eles, muitas vezes afirmando que sacrificaram suas próprias vidas por eles,
estão tirando de seus filhos - não dando. Eles estão tirando a iniciativa que as crianças
precisam para completar seus próprios ciclos: eles devem viver suas próprias vidas por si
mesmos.
O homem deve conhecer o princípio da Criação: dar entre cada metade oposta
intercambiante de cada ciclo com o propósito de dar de novo. Esta é a lei universal e cada
indivíduo deve manifestar esta lei.
O homem guerreará para sempre com o homem até que aprenda a dar tudo com a
plena expectativa de receber de forma igual, e nunca tomando aquilo que não é dado como
uma recompensa merecida por sua doação.
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“Todas as coisas são Uma, mas feitas para se parecerem como duas extensões de
Uma centralizada.
“Saiba que as duas extensões do Meu pensamento registrado são divididas por
Aquele que centraliza os dois, Aquele que balanceia os dois, Aquele que controla os dois.
“Eu, o Único, não estou dividido em dois, como pares de opostos de Mim. Eu divido
as duas extensões de Meu pensamento, mas não sou Meu pensamento, nem eu sou dois.
“Quando o homem pensa assim, então ele tem todo o poder que eu, teu Pai-Mãe-
Pensador da Criação, tenho”.
60
Capítulo IV
A FONTE DO PODER
Deus, o Criador, é PODER. Não há outro poder: Toda a energia está dentro da
imobilidade da Luz Única Magnética de Deus.
Deus é Mente, a Inteligência do Universo. Na Mente de Deus está a Ideia Única,
que Deus conhece como Ideia Única Integral.
Na Mente de Deus está o desejo de dar expressão criativa a essa Ideia Única,
pensando-a em partes. O desejo na Luz da Mente é a qualidade do poder da Mente. O
desejo é a alma da Mente; a vontade da Mente.
Deus expressa o desejo da Mente de manifestar Sua Ideia criando este universo de
ondas elétricas.
Este universo elétrico é o único produto da Mente de Deus.
Todo produto de Deus ou do homem é o resultado do desejo da Mente de criar
produto.
O poder de criar produto está na Mente. Ele não está no produto. O produto não tem
o poder em si mesmo de produzir a si mesmo.
Esta suposição de que o produto tem poder em si mesmo para produzir a si mesmo
é outra das ilusões do homem que enganaram os sentidos do homem durante estes
primeiros dias de seu desdobramento. É como se o arquiteto tivesse dado à sua catedral o
poder de criar a si mesma.
A catedral é uma expressão do desejo do arquiteto de dar forma à ideia de seu
conhecimento. O poder de criar a ideia está no conhecimento. A ideia da catedral já existe.
Os olhos do espírito podem ver sua imagem espiritual tão claramente quanto os olhos do
corpo podem senti-la na pedra como produto de seu conhecimento.
A expressão do poder de criar a ideia como produto reside na ação elétrica de pensar
a ideia em repouso na Luz da Mente como duas luzes de ondas de movimento que
simulam essa ideia.
Como servo da Mente, a eletricidade dá forma em movimento à ideia, realizando o
trabalho necessário para produzi-la. O poder de produzir, portanto, não está na
eletricidade nem no movimento. Ele reside apenas no desejo da Mente. Sem esse desejo,
a Criação não ocorreria. Sem esse desejo da Mente no homem, seu poder de criar não
ocorreria.
A mente é Luz em repouso. O desejo da mente é expresso através de ondas de luz
em movimento. A expressão do poder em ondas não é poder. Todo o poder do oceano
está em sua imobilidade, seja expresso ou não. Da mesma forma, todo o poder da Luz
está na imobilidade de seu conhecimento, seja ele expresso por ondas de luz ou não.
Todas as expressões de energia brotam do repouso, procuram um ponto de repouso
e retornam a uma condição de repouso. A força de uma alavanca em movimento não está
na alavanca nem em seu movimento. Ela está na imobilidade de seu fulcro do qual ela
toma emprestada sua capacidade de manifestar o poder de seu fulcro.
Deus é o fulcro do homem, e do universo. Nem o homem nem qualquer coisa em
movimento no universo, tem poder dentro de si mesmo para fazer qualquer coisa. Todo
poder expresso pelo homem deve ser estendido diretamente do Pai no céu para as luzes
pai-mãe da terra e dos céus que O manifestam.
O princípio mecânico por meio do qual o poder é expresso pelo Criador está nas
ondas de luz de movimento bidirecional que registram Seu pensamento bidirecional. As
ondas são ciclos bidirecionais que são divididos igualmente para expressar os dois desejos
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da Mente de criar imagens a partir das imaginações da Mente e de destruir essas formas
sequencialmente para se reformar.
Ondas de movimento brotam da imobilidade do equilíbrio universal. Elas são o
batimento universal do coração que manifesta a vida eterna e o poder na imobilidade de
Deus por repetições eternas de vida e poder simulados, expressos em ondas de
movimento.
As ondas de movimento expressam o poder do desejo de desbalanceamento e
movimento que está na Luz em repouso, e também expressam o desejo oposto de
balanceamento e repouso que está em movimento.
O desejo na Luz Única da Mente é positivo. Sua expressão nas duas luzes do
movimento oposto é negativa. Toda expressão de poder na Natureza é negada por sua
expressão oposta.
Os sentidos são limitados à percepção de apenas uma dessas negações de cada vez,
e depois apenas em pequenas frações de ciclos inteiros. Se os sentidos pudessem registrar
o todo de cada ciclo de ambas as maneiras, eles registrariam a imobilidade, não o
movimento, pois cada ação seria anulada por sua reação de fluxo oposto.
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“Pois eu ordenei que o pai-mãe do Meu palco imaginado, seus atores e seus
movimentos se tornem uma extensão-retração igual da Minha Luz.
“Dois iguais devem ser dois iguais, pois o desejo de cada um deles de desbalancear
cada um perturbaria Meu palco espacial e toda a descendência pai-mãe de Meu palco.
“Portanto, eu estabeleci uma medida em Meu alto céu para balancear cada um
com cada um, para que cada um possa ter o seu todo, mas nem mais um pouco; nem
perder nada, nem ganhar um pouco mais.
“Por isso eu, o ÚNICO, cuido de todos os Meus pares de coisas pai-mãe criadoras
com Meus dois olhos medidores para balancear o pai do Meu universo com a mãe dele.
“E como Meu universo elétrico sexuado é dois, assim também seus olhos medidores
devem ser dois, centrados por outro Um do qual os dois se estendem e parecem se mover
como aquela expressão miraculosa do Meu pensamento parece se mover”.
63
Capítulo V
SEXO DEFINIDO
64
desbalanceamento. Quando esse desejo é satisfeito e o balanceamento é restaurado, o
homem é tão desprovido de sexo quanto a bateria morta e pela mesma razão.
O homem é recarregado em uma condição sexuada por seu batimento cardíaco, pela
comida que ele come e por sua respiração. Estes são os geradores que recarregam as
“baterias de armazenamento mortas” de todo o universo em “baterias vivas” sexualmente
condicionadas.
Uma condição sexuada e uma condição elétrica são idênticas. A eletricidade
condiciona toda a matéria sem sexo em sua condição sexuada, dividindo uma condição
sem pressão em duas pressões opostas que desejam ser liberadas de sua oposição. Todo
o trabalho do universo é realizado como resultado desse desejo na matéria desbalanceada
para buscar repouso em uma condição balanceada.
Este é um universo elétrico sexuado em cada efeito de movimento, seja no coração
de um sol gigante ou na pétala de uma violeta.
Toda ação de movimento no universo é resultado do desejo sexual de movimento a
partir de um estado de repouso, ou de repouso a partir de um estado de movimento.
Esses dois desejos sexuais de ação e reação elétrica são o resultado dos dois desejos
do Pai de manifestar Sua Luz Única através das extensas luzes pai-mãe que entrelaçam
Sua ideia de Criação nas múltiplas formas dessa ideia e as anulam periodicamente com o
propósito de repeti-las.
O desejo de movimento bidirecional em ação e reação iguais se reflete no duplo
desejo elétrico de dar para dar novamente, e de desdobrar para redobrar.
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“Cada coisa em Meu universo é emparelhada como expressões opostas daquela
coisa. Nenhuma expressão é aquela que ela expressa; portanto, tanto a vida quanto a
morte das coisas que parecem viver e morrer, não são nem vida nem morte.
“Pois todas as coisas em Meu universo se intercambiam com seus opostos e com
todas as outras coisas.
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Capítulo VI
A eletricidade está sempre enrolando a luz em esferas quentes, rodeadas por campos
de ondas cúbicas frias de espaço e, da mesma forma, desenrolando-as sequencialmente
para enrolá-las de novo. Enquanto as enrola em massas de luz comprimida, elas são
simultaneamente desenroladas em menor grau. Por outro lado, enquanto se desenrolam,
elas são rebobinadas simultaneamente em menor grau.
Cada oposto de um par se carrega no excesso de sua descarga durante a metade de
seu ciclo. Ele então se descarrega no excesso de sua carga. A vida e a morte são bons
exemplos. A vida carrega um corpo em excesso de sua descarga durante metade de seu
ciclo e a morte o descarrega em excesso para a outra metade.
Da mesma forma, o sol carrega a terra durante a metade de seu ciclo de vinte e
quatro horas em excesso de sua carga no lado noturno do planeta. O lado noturno se torna
sequencialmente o lado diurno. A descarga da noite então reverte-se para uma
preponderância de carga.
O princípio pai-mãe é fundamental em cada expressão e ambos são
simultaneamente manifestados em cada expressão, sendo cada um preponderante
sequencialmente durante a metade de cada ciclo.
O princípio pai multiplica a luz em densidade e alto potencial. O princípio mãe a
divide em vapores e gases de menor potencial. Assim, a luz é multiplicada e dividida em
sóis e planetas rodeados de “espaço”.
A “matéria” da Terra é a mesma que a matéria dos céus com apenas uma diferença;
VOLUME. E aí reside o segredo do batimento universal. O espaço é uma divisão da
solidez em tenuidade. É também uma multiplicação do volume em detrimento do
potencial. O intercâmbio entre estes dois opostos desbalanceados é a base de todo o
movimento neste universo rítmico.
67
Pares sexuais são duas metades iguais de um. Eles nunca podem ser um só. Eles
nunca podem se unir, pois são os opostos do movimento. Os opostos de movimento
podem deixar de ser e por deixar de ser podem gerar o outro oposto, mas nunca podem
ser diferentes do oposto.
68
Os dois são sempre dois e nunca podem tornar-se um só, embora o desejo de
unicidade esteja com cada um durante todo o seu ciclo. É este desejo de unicidade que os
faz intercambiar. Quando os créditos e débitos são balanceados pelo intercâmbio um com
o outro, eles deixam de ser. Eles não se tornam um só.
Quando os opostos elétricos assim se anulam pelo intercâmbio de suas condições
de mais e menos, eles não se neutralizam mutuamente, como comumente se acredita –
eles deixam de ser.
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“A Minha Luz Única deseja ser duas. Duas divisões sentidas do Um em guerra
brotam de Minha Unicidade não sentida para um espaço imaginado. Duas luzes
anuladoras de Minha Luz Única Branca brotam de seu Repouso em unidade para
encontrar seus próprios repousos, mas encontrar não dois, mas um, pois dois repousos
não podem existir em Meu universo de Um.
“Pois eu digo que cada luz busca o repouso em cada uma onde a onda do Meu
pensamento pulsado encontra a onda, e nesse ponto de repouso mútuo uma anula a outra
no Um do qual outras duas brotam em seus infinitos espelhados.
“Ouve-me quando digo que todas as coisas que fluem de Mim são pares
condicionados por sexo, até mesmo à poeira cósmica do espaço que forma novos mundos,
sim, e até mesmo o coração das chamas dos sóis mais quentes.
“Nada existe em Meu universo dividido que não seja condicionado por sexo,
intercambiado por sexo e balanceado por sexo. Assim, estes pares em movimento
procuram o balanceamento na anulação eternamente para repetir os padrões de
pensamento do Meu pensamento na anulação do balanceamento sexual do seu
‘condicionamento.’”
70
Capítulo VII
71
O DESEJO POR BALANCEAMENTO
Os opostos não são coisas; são condições de coisas. Assim como calor e frio, ou
leste e oeste, ou dentro e fora, ou compressão e expansão não podem se unir para se tornar
um , assim também os sexos opostos não podem se unir, pois são apenas pressões para
dentro e para fora.
A oposição sexual é uma diferença na condição de pressão das coisas. A condição
masculina é de compressão, a feminina é de expansão. Os sexos são assim diferentemente
condicionados pelas duas direções das pressões elétricas, de acordo com os dois desejos
opostos do Criador. A diferença de condicionamento faz com que substâncias
basicamente semelhantes pareçam ser coisas diferentes e substâncias diferentes.
Todas as coisas são divididas por sexo. Quando, portanto, quaisquer duas metades
sexuais opostas e desbalanceadas de uma coisa condicionada balanceiam seu
condicionamento oposto através do movimento, elas parecem se tornar outras coisas ou
substâncias.
72
Esta aparência é um engano dos sentidos, pois elas não se tornam outra coisa. Elas
se tornam anuladas e outra coisa, da qual ambas são estendidas, aparece em seu lugar. Na
química, chamamos estes pares de compostos estáveis, como os sais.
A água, por outro exemplo, é uma anulação de oxigênio e hidrogênio, pois não há
oxigênio ou hidrogênio na água. Nem o oxigênio e o hidrogênio se transformam em água.
A água é o resultado da anulação de duas condições desbalanceadas e opostas causadas
pela equalização de pressões opostas em equadores estáticos.
Considere a condição estática do oceano calmo. Uma tempestade transforma essa
superfície em uma condição dinâmica.
Ondas que brotam da superfície estática do oceano em direção a cristas e depressões
não se unem para reproduzir outra onda; elas se retiram para a superfície do oceano. Elas
desaparecem completamente e depois reaparecem dela em sentido inverso para repetir a
próxima onda.
A anulação absoluta de uma condição deve ocorrer antes que a repetição possa ser
seguida.
O movimento anulado é registrado na imobilidade da qual foi desdobrado para que
possa ser repetido a partir daquele registro.
Registros de movimento são sementes para a repetição do movimento. Na semente
está o desejo de manifestar formas de ideia imaginada. Todas as formas são formas de
ondas, todas as formas de ondas se desdobram a partir de registros de sementes dessas
formas de ondas.
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“Eu sou uma Mente de pensamento dual, pensando em ação e reação.
“Eu sou uma Mente de pensamento dinâmico, pulsando com Meu pensamento
dinâmico.
“Com uma pulsação de Meu pensamento dual, construo Minha múltipla imagem
única e ligo todas como Um em Mim. Depois as cancelo com a outra pulsação anuladora.
Cada uma então não é nada, mas ambas são sementes para outras duas.
“Assim eu produzo, anulo e reproduzo; gero, irradio e regenero em ciclos sem fim.
“Pois eis que meu universo imaginado se espelha até o infinito; ele se repete até o
fim sem fim; no entanto, há apenas múltiplos de três em todo o Meu universo. E
novamente te digo que dois desses três não são nada além de Minha imaginação, pois
Minha Trindade é apenas Um.
“Os dois estão em Mim, e são de Mim, mas não são Eu, nem Eu sou eles”.
74
Capítulo VIII
ELETRICIDADE DEFINIDA
i
NT: Do original return ball. Brinquedo geralmente utilizado por crianças que consiste em uma bola que
se liga por meio de um cordão de nylon até o punho.
75
“Eis em Mim o Um, inseparável.
“Há duas coisas que não existem em Meu universo. Há apenas Eu.
“Tudo o que é, é de todas as outras coisas que são. Nada é de si mesmo. Todas as
coisas são indissoluvelmente unidas.
“Não vos senteis e pedis, sem agir, pois vosso desejo não virá até vós sem o auxílio
de vossos braços fortes.
“Eis que estou dentro de todas as coisas centrando-as; e estou fora de todas as
coisas controlando-as, mas não sou as coisas que centralizo nelas e controlo no espaço
que as cerca.
“Eu sou o centro de Meu universo de Mim. Onde quer que eu esteja é o centro de
todas as coisas, e eu estou em todos os lugares.”
76
Capítulo IX
A eletricidade é a serva da mente. Ela faz todo o trabalho de criar este universo de
ondas de luz em sequências de desdobramento-redobramento que a Mente deseja. A
Mente universal tem dois desejos - o desejo de expressão criativa através da ação do
pensamento concentrador e o desejo de repouso da ação através do pensamento
descentrador.
Um desejo é de separação da Unicidade em uma multiplicidade desbalanceada e o
outro é de anulação da multiplicidade em Unicidade balanceada. Um desejo é de ação e
o outro é de repouso.
Esses dois desejos da Mente constituem o princípio de dar para dar de novo por
meio do qual todas as coisas na Natureza crescem ou se desdobram, aparecendo da
anulação do repouso no reino dos céus do qual todas as coisas criadoras aparecem,
desaparecem e reaparecem em ciclos sequenciais.
A expressão elétrica dos dois desejos é refletida no batimento do universo. Uma
pulsação comprime, a outra expande. A pulsação compressiva dá forma à ideia ao buscar
o repouso em amplitudes de onda através da ação centrípeta. A pulsação destrutiva se
anula em busca de repouso em eixos de onda através da reação centrífuga.
Estes dois desejos opostos são característicos de todos os efeitos do movimento.
Toda vida animal, vegetal e mineral busca a ação e o repouso alternadamente.
Todos os efeitos do movimento manifestam esse princípio. Uma bola jogada no ar
procura repouso de sua ação e retorna de sua condição desbalanceada para buscar repouso
através da reação.
Após um dia de trabalho, o homem repousa para que possa repetir seu dia de ação.
Por causa desses dois desejos opostos da Mente-pensante universal, todas as coisas
criadoras aparecem na terra a partir o vazio de seus céus, desaparecem a partir da terra
para o vazio de seus céus e reaparecem a partir desse vazio para repetir seus desejos.
Isto explica o mistério da “matéria que aparece do espaço para ser engolida
alternadamente pelo espaço”.
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“Mais uma vez digo, eu sou a Alma do Meu universo de coisas criadoras.
“Dentro de Meu Ser está o desejo de manifestar Meu Ser. Desejo em Mim é Alma
em Mim.
“Aquilo que é Alma em Mim deseja manifestar-se em forma através da Luz. A Luz
se estende da Alma em Mim e retorna à Alma em Mim, sendo a extensão e o retorno duas
luzes aparentes de Mim.
“Mais uma vez eu digo, tudo se estende de Mim e volta para Mim. De Mim todas
as coisas nascem da semente do pensamento em Mim, e nascem de novo, com cada
pulsação de Meu pensamento.
“Por isso eu digo: Vós deveis nascer de novo e de novo até aquela infinidade de
alcances espelhados que é a Minha imaginação. Assim é a Minha Ideia Única continuada
infinitamente em formas à imagem de Meu pensamento. Assim renasce Minha Ideia
Única como muitas outras nos espelhos multiplicadores de Minha Luz, para sempre sem
fim.
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Capítulo X
O PRINCÍPIO DO DESDOBRAMENTO-REDOBRAMENTO
79
“Traduz a Luz do Meu pensamento em palavras humanas para sua orientação.
“Meus pares de opostos são iguais; mas novamente digo que são opostos, e os
opostos se opõem em meu universo de Mim.
“Os opostos anulam os opostos, enquanto que os semelhantes mantêm suas órbitas
amigáveis lado a lado. Todos os sóis do céu dão luz um a outro, enquanto a escuridão
anula a luz e a luz, da mesma forma, anula a escuridão.
“Minhas duas luzes se movem de maneiras opostas para evitar o caminho da outra,
mas descobrem que estes caminhos são trilhas que levam para dentro e para fora dos
vórtices centrados por apenas um polo de repouso onde os dois polos não são nada,
nunca tendo sequer se encontrado como dois.
“Pares de opostos são atraídos para dentro dos vórtices um do outro, onde eles se
anulam apaixonadamente. Cada um é então nada, um zero simulando aquele Zero de sua
Fonte da qual eles brotaram - mas eles também são semente para outros dois que
parecem emergir da Unicidade de sua Fonte”.
80
Capítulo XI
Uma das grandes ilusões dos sentidos é que matéria atrai e repele matéria. Acredita-
se também que partículas elétricas opostas se atraem umas às outras e cargas semelhantes
repelem.
Há muitas evidências dos sentidos para justificar tal conclusão, mas é da mesma
natureza ilusória das evidências que enganam os sentidos dizendo que os trilhos das
ferrovias parecem se encontrar no horizonte.
Vemos as marés subir em direção à lua de um lado da terra e afastar-se dela do
outro. Concluímos que a lua atrai a terra e assim puxa o oceano em direção a ela, mas isso
não explica o fato de que as marés também se elevam do lado oposto da terra para longe
da lua. O que está realmente acontecendo é que toda matéria condicionada está
constantemente procurando balancear sua condição com toda outra matéria.
A lua e a terra centram seus respectivos campos de ondas rodeados pelo espaço.
Todos os campos de ondas estão ligados por planos de curvatura zero e uma condição de
pressão zero, que isolam cada campo no universo de todos os outros campos. As próprias
formas dos campos de ondas da Terra e da Lua estão mudando para sempre para ajustar
seu balanceamento à medida que a Lua gira ao redor da Terra. Como resultado, os
equadores mútuos dos dois campos devem se alongar, em forma de disco, em um plano
que intersecta o centro de gravidade de cada corpo. Naturalmente, as marés sobem em
direção à lua e afastam-se dela. Se a terra fosse toda líquida em vez de sólida, ela, da
mesma forma, se alongaria sensivelmente em seus equadores, em forma de disco, e se
tornaria plana em seus polos para satisfazer o intercâmbio de balanceamento entre os
campos da lua e do sol, como Júpiter e os outros planetas estão fazendo de forma tão
perceptível. Ela também teria anéis assim como Saturno e como está ocorrendo com todas
as estrelas do céu, e pela mesma razão.
POLARIDADE
Vemos o polo positivo da agulha de uma bússola apontando para o polo negativo
de um ímã e o polo negativo do ímã apontando para o polo positivo. Esta evidência é uma
das bases de nossa conclusão. Isso é o que nossos olhos veem. O que realmente está
acontecendo é que eles estão anulando mutuamente sua condição de desbalanceamento
para buscar o balanceamento através um do outro.
Os polos opostos se afastam o máximo possível uns dos outros, até que sua oposição
seja anulada pelo balanceamento em seu fulcro e eles deixem de existir.
Quando o polo positivo de um ímã é colocado em contato com o polo negativo de
outro ímã, esse efeito que pensamos como atração é um efeito de anulação. É uma
cessação da oposição ou do poder de manifestar qualquer coisa. A polaridade cessa
totalmente naquele ponto e cada oposto se estende para cada extremo oposto, cada um
afastando-se do outro e através do outro, em espiral, na medida do possível.
Se polos opostos se atraíssem, eles estariam juntos no meio de um ímã em vez de
em suas extremidades.
81
A matéria não atrai nem repele outras matérias. Condições desbalanceadas na
matéria buscam as balanceadas. Toda matéria é movimento em busca constante de
repouso.
Isto ela só pode encontrar balanceando sua condição com a matéria igualmente
condicionada, anulando as tensões de sua condição sexuada. Essa é a única causa do
movimento e a razão de sua continuação ou descontinuação.
Dizer que estes opostos atraem uns aos outros equivale a dizer que o norte atrai o
sul, que o interior atrai o exterior, que a umidade atrai a secura, ou que a escuridão atrai
a incandescência.
A água, por exemplo, é uma condição comprimida.
Quando a água se vaporiza, ela se expande para sua própria condição oposta. Ela
então procura repouso em nuvens de condições semelhantes. Quando assim encontra
repouso em condição de balanceamento, seu movimento cessa e sua oposição também
cessa.
PROVAS ILUSÓRIAS
82
a condição negativa da água, deixando o hidrogênio positivo como resíduo. Novamente
semelhante busca semelhante.
A demonstração marcante do princípio de condições semelhantes buscando
condições semelhantes está nos elementos da matéria. Se os opostos se atraíssem de
acordo com os conceitos atuais, seria impossível reunir um quilo de elementos iguais.
Todos os elementos buscam a sua espécie. Em qualquer decomposição química de
misturas compostas, cada elemento procura e encontra elementos condicionados de forma
semelhante.
O princípio giroscópico da natureza faz isto automaticamente. Cada elemento tem
sua própria relação giroscópica com o eixo e a amplitude de sua onda. Cada elemento
busca essa relação de pressão e se move até se encontrar na órbita de seu próprio plano
giroscópico de pressão.
83
“Eis em Mim a Luz de todo o conhecimento. Na Luz está toda a ideia do
conhecimento.
“Sabei também que só as coisas que se movem sentem as coisas que se movem e
não as conhecem, pois as coisas que se movem não têm mais nada nelas, a não ser seu
movimento aparente.
84
Capítulo XII
LUZ
A Luz não pode ser vista; ela só pode ser conhecida. A Luz é imóvel. O sentido da
visão não pode responder à imobilidade. O que os olhos “sentem” e acreditam ser Luz é
apenas um movimento de onda que simula a ideia de Luz. Como todas as outras coisas
neste universo de ondas elétricas, a ideia de Luz não pode ser produzida. As ondas
elétricas simulam apenas a ideia. Elas não se tornam ideia.
Quando o homem vê a luz do sol, ele acredita que está realmente vendo luz quando
os nervos de seus olhos estão apenas “sentindo” as vibrações intensas, rápidas e de ondas
curtas do tipo de movimento ondulatório que ele sente como incandescência. A corrente
elétrica intensamente vibrante espelhada nos sentidos dos olhos os queima. Eles não
suportam essa alta taxa de vibração. Os olhos seriam destruídos por tal vibração, mas a
luz não seria a causa de tal destruição. O movimento rápido, simulando a luz, seria a
causa. Seria como enviar uma corrente elétrica de alta voltagem sobre um fio tão fino que
a corrente o queimaria.
O homem também não pode ver a escuridão. Os nervos de seus olhos que sentem o
movimento diminuem a uma taxa de vibração que ele não pode mais “sentir”.
O homem está tão acostumado à ideia de que ele realmente vê a luz em várias
intensidades iluminando várias substâncias em maior ou menor grau, que é difícil para
ele perceber que seus próprios sentidos não passam de espelhos para refletir várias
intensidades de movimento ondulatório. Mas isso é tudo que ocorre.
Cada coisa condicionada eletricamente na Natureza reflete as vibrações de cada
outra coisa, para satisfazer seu desejo de sincronizar suas vibrações com cada outra coisa.
Toda matéria é o movimento da luz. Todo movimento é expresso em ondas. Todas as
ondas de luz são espelhos que refletem a condição uma da outra até a estrela mais distante.
Este é um universo de ondas condicionadas eletricamente. Todas as condições de
onda estão sempre buscando a unicidade. Por esta razão, todas as sensações respondem a
todas as outras sensações.
Surgiu muita controvérsia sobre se a luz é corpuscular, como Newton afirmava ser,
ou se é uma onda. Há muitas evidências a favor de ambas as teorias. São ambas. A luz é
expressa pelo movimento. Todo movimento é movimento de onda. Todas as ondas são
expressas por campos de pressões iguais e opostas de movimento bidirecional. Todo o
volume dentro dos campos de ondas é preenchido pelas duas expressões opostas de
movimento - a expressão positiva que comprime a luz em sólidos, e a expressão negativa
que a expande para o espaço ao redor dos sólidos.
Todo o espaço dentro dos campos de ondas é curvado. A curvatura termina em
planos de curvatura zero que delimitam todos os campos de ondas. Estes planos
fronteiriços de Luz magnética onipresente atuam como espelhos para refletir toda a
curvatura em todos os outros campos de onda no universo, e como fulcros a partir dos
quais o movimento em um campo de onda é universalmente repetido.
Juntos, constituem o que chamamos de matéria e espaço. Tem sido difícil conceber
a luz como sendo puramente corpuscular, pois presume-se que a luz preencha todo o
85
espaço. O espaço não é vazio. Ele está cheio de movimento de onda. Os corpúsculos da
matéria são uma metade dos ciclos de onda da luz. O espaço é a outra metade.
Não precisa haver mistério quanto a se a luz é corpuscular ou onda, pois as ondas
de movimento que simulam a luz e a escuridão do espaço são tudo o que há.
A luz e o movimento da matéria sólida, e da matéria gasosa do espaço, diferem
apenas em volume e condição. A água da terra é comprimida em pequeno volume
enquanto a água dos céus é expandida milhares de vezes em volume. Cada condição é a
metade oposta do ciclo da água.
O vapor de água é a água virada de dentro para fora. Novamente ele se torna água
ao virar de fora para dentro, sequencias de expansão-contração resultam deste processo.
A água dos céus ainda é água, e ainda é onda de luz. Não houve nenhuma mudança
entre as águas da terra e as do céu, exceto uma mudança de sua condição de
preponderância positiva para negativa. Esta mudança se deve unicamente a uma mudança
de direção em relação ao seu centro de gravidade.
Toda matéria densa e fria, como ferro, pedra, madeira e todas as coisas em
crescimento ou em decomposição, são luz. Não as vemos como luz, mas todas são ondas
de movimento, e todas as ondas de movimento são luz.
A Luz é tudo o que existe no universo espiritual do conhecimento, e a simulação
dessa Luz em extensões opostas é tudo o que existe no universo de ondas elétricas de
sensações. A simulação da Luz na matéria não é Luz. Não há Luz na matéria.
Talvez a confusão que atende a esta ideia fosse atenuada se classificássemos tudo
que diz respeito ao universo espiritual, como vida, inteligência, verdade, poder,
conhecimento e balanceamento como sendo a LUZ ÚNICA do CONHECIMENTO, e
tudo que diz respeito à matéria e ao movimento como sendo as DUAS LUZES
SIMULADAS do pensamento.
O pensamento expressa o conhecimento na matéria, mas a matéria não pensa, nem
conhece.
O pensamento também expressa vida, verdade, ideia, poder e balanceamento ao
registrar as ideias dessas qualidades nas duas luzes da matéria em movimento, mas a
matéria não vive, nem é verdade, balanceamento ou ideia, mesmo que simule essas
qualidades espirituais.
A confusão do homem em relação a esta diferenciação reside em assumir por muito
tempo a realidade da matéria. Sua suposição de que seu corpo é seu Eu, que seu
conhecimento está em seu cérebro, e que ele vive e morre porque seu corpo se integra e
se desintegra, tem sido uma parte tão fundamental de seu pensamento que é difícil para
ele reverter seu pensamento para o fato de que a matéria é apenas movimento e não tem
nenhuma realidade além da simulação da realidade.
A luz que pensamos ver não é senão movimento. Nós não vemos luz. Nós sentimos
as vibrações das ondas criadas pelo movimento que simula a luz, mas o movimento das
ondas elétricas que simulam a luz não é o que ela simula.
86
carregadas positivamente e outras estão tão igualmente carregadas que uma supostamente
neutraliza a outra.
Não existe tal condição na natureza como carga negativa, nem há partículas
carregadas negativamente. Carga e descarga são condições opostas, como enchimento e
esvaziamento, ou compressão e expansão são condições opostas.
Os corpos compressores estão se carregando em condições potenciais mais
elevadas. Ao contrário, corpos em expansão estão se descarregando em condições de
menor potencial. Descrever um elétron como um corpo carregado negativamente é
equivalente a dizer que é um corpo em expansão-contração.
Os corpos em contração e em expansão movem-se em direções opostas. Os corpos
em contração movem-se radialmente para dentro em direção aos centros de massa, e os
corpos em expansão movem-se radialmente para fora em direção ao espaço que circunda
as massas. Neste universo bidirecional, a luz que se dirige para dentro em direção à
gravidade carrega a massa e descarrega o espaço. Quando direcionada para o espaço, ela
carrega o espaço e descarrega a massa. Toda a direção da força na Natureza é espiral.
A condição de carga é positiva. Ela multiplica a velocidade de movimento em
densidade de substância. O princípio da multiplicação do movimento por causa da
diminuição do volume é a causa da aceleração da gravidade. A condição de descarga é
negativa. Ela divide a velocidade de movimento em tenuidade de substância. O princípio
da divisão do movimento por causa da expansão do volume, é a causa da desaceleração
da radiação.
Pode-se compreender melhor este princípio, sabendo que o que chamamos de
substância é puramente movimento. O movimento simula a substância por sua variação
de pressões, sua velocidade e sua relação giroscópica com seu eixo de onda.
As partículas são condicionadas de forma variada quanto à pressão, mas não há
diferentes tipos de partículas. Todas são ondas de luz enroladas em partículas que são
duplamente carregadas. Sua posição em qualquer ponto de sua onda faz com que elas
tenham a condição elétrica apropriada para aquele ponto.
As partículas de luz estão sempre se movendo em suas ondas de oitava. Todas estão
indo em direção ao seu cátodo ou ao seu ânodo, o que significa em direção à vacuidade
ou à gravidade. Todas elas estão se movendo para dentro ou para fora, em espiral.
87
ALTERAÇÃO SEMICÍCLICA
Uma partícula de luz que pertence a um sistema atômico de sódio tem nela toda a
gama dos elementos, além de todas as outras coisas criadoras do universo. Ela age para
levar o propósito da ideia de sódio simplesmente porque está na condição de pressão do
sódio, e é parte do padrão de desdobramento da semente de gás inerte da oitava da qual
se desdobrou.
Se essa mesma partícula se desdobrasse da semente do carvalho, ela seria parte da
fibra de madeira de seu tronco, ou folha, ou da clorofila que coloriu suas folhas, mas seria
o mesmo tipo de partícula que cumpre o propósito da celulose e que cumpre o propósito
do sódio.
Toda matéria neste universo é apenas um movimento condicionado que simula a
luz, e todas as diferenças de condição são diferenças de pressão.
88
inteiramente da capacidade dos campos de ondas de reproduzir a luz e o calor, e essa
capacidade está condicionada à quantidade de umidade na atmosfera.
Se não houvesse umidade na atmosfera, nossos corpos carbonizariam a partir do
calor assim reproduzido. Não se pode pensar consistentemente nesse calor como raios
diretos do sol, pois essa mesma luz solar era intensamente fria durante sua jornada
reproduzida através dos imensamente expandidos campos de ondas do espaço entre o sol
e a terra.
A luz e o calor que parecem vir da estrela ou do sol nunca deixaram a estrela ou o
sol.
Aquilo que o homem vê como luz e sente como calor são as contrapartes
reproduzidas da luz e do calor que são sua causa.
A taxa de vibração em um campo de ondas depende de seu volume. Vibração em
um campo de ondas significa o pulso de troca entre seu núcleo comprimido e o espaço ao
redor desse núcleo. Uma vibração lenta em um grande campo de ondas esfriaria um corpo,
ou mesmo o congelaria, enquanto que uma rápida pulsação de intercâmbio em campos de
ondas extremamente pequenos poderia afetar um corpo.
Uma lente que multiplica a luz e o calor em direção a um ponto focal que incendeia
o papel apenas comprime campos de ondas maiores em campos de ondas menores. A taxa
de vibração aumenta pela mesma razão que os planetas mais próximos do sol se movem
muito mais rápido em suas pequenas órbitas do que aqueles que estão distantes do sol. A
lei de Kepler que cobre as velocidades dos planetas se aplicará às taxas de vibração nos
campos de ondas tão apropriadamente como com os movimentos no sistema solar.
89
“O universo imaginado de Meu duplo pensamento é um intercâmbio bidirecional
entre pontas de alavanca desbalanceadas de luz que se estendem de Mim, seu fulcro de
poder em repouso, e voltam para Mim.
“Aquele que encontra o poder deve saber que ele se estende de Mim, que Eu sou
ele.
“Aquele que encontra o repouso deve voltar para Mim, ser Eu, ser o fulcro de seu
próprio poder”.
90
Capítulo XIII
CICLOS
91
ESTE UNIVERSO EM EXPANSÃO
Diz-se que o universo está se expandindo até a morte por calor, que todo o calor
está gradualmente saindo do universo, deixando-o totalmente frio e vazio.
Acredita-se que a radiação é um “fluxo descendente de energia” que não é
compensado por um “fluxo ascendente” igual. A radiação é conhecida como energia
radiante.
A radiação não é mais do que a expiração deste corpo universal que respira em sua
totalidade exatamente como o homem e todas as outras coisas na Natureza respiram. A
radiação é a luz-mãe que se desdobra.
A inspiração da Natureza é a gravitação. A gravitação é a luz-pai que redobra o que
se desdobra.
Para cada gota de água que a “energia radiante” descarrega da terra, a “energia da
gravitação” a carrega com a queda das águas. Um desses opostos é o fluxo descendente
da energia expressa e o outro é seu fluxo ascendente igual.
Toda coisa criadora neste universo tem um pai e uma mãe, não apenas a vida animal
e vegetal, mas todos os corpúsculos de matéria do universo. Da mesma forma, toda coisa
criadora é tanto pai quanto mãe. A mãe gera o pai e o pai gera a mãe. O próton gera o
elétron e o elétron gera o próton. Um era o outro e cada um se torna sequencialmente o
outro através do sopro pulsante do intercâmbio de ondas.
EVIDÊNCIAS ENGANOSAS
Uma das ilusões que enganaram o homem ao acreditar que o corpo universal de
Deus estava morrendo foi a descoberta de que todas as nebulosas estão se afastando umas
das outras com velocidades incríveis. Este fato levaria à total dissolução do universo no
tempo. O chamado “desvio para o vermelho” no espectro provou ser um fato.
O fato é verdade. Elas se afastam uma da outra, mas a conclusão tirada desse fato
observado não é justificada pelos processos da lei natural. A razão da expansão universal
que está ocorrendo agora é que o universo como um todo inspira e expira, assim como
todas as coisas na natureza.
Ciclos de respiração em grande escala de todo o corpo universal consomem eras
para a conclusão de um ciclo enquanto o homem consome apenas alguns segundos para
completar seu ciclo. O homem de eras futuras testemunhará o efeito das nebulosas
correndo umas para as outras na mesma velocidade para o mesmo número de eras.
Em toda a Natureza não há efeito de movimento que não seja contrabalanceado por
um efeito contrário. O universo é todo sexuado. Um sexo não pode existir sem o outro. A
“energia radiante” é impossível sem energia generativa para gerá-la.
O desejo do Criador de separatividade deve ser balanceado com Seu desejo de
unicidade. O curso de expansão do pistão universal deve ter um curso de compressão de
balanceamento para que o corpo universal possa manifestar a vida de seu Criador.
O universo inteiro se expande lentamente em direção à morte pela metade de seu
ciclo respiratório, e depois se contrai em direção à vida na outra metade.
Cada massa separada no universo está em sua própria parte de seu ciclo, seja
inspirando em direção ao ponto alto de sua maturidade ou expirando em direção à sua
ressurreição. Cada uma, seja gerando ou degenerando, está sendo gerada para uma vida
prolongada pela inspiração do todo, do qual cada uma é uma parte indissolúvel.
92
“Em Meu universo imaginado todas as coisas são duas, centradas por Mim, pois
todas as coisas se estendem do pêndulo duplo e móvel de Meu pensamento, e Meu
pensamento são dois. Eu, a Luz Única, centralizo as duas luzes que registram Meu
pensamento, mas eu não sou essas duas luzes, nem eu sou Meu pensamento.
“Em Meu universo imaginado todo efeito é também dois: todas as medidas
térmicas e os pesos das coisas; o dois da matéria, e do tempo, e da direção; o dois da
cor, e dos elementos; o dois da onda de Meu pensamento, e suas expressões. A Minha
própria Luz Única se estende nas duas luzes da Minha imaginação.
“Nada existe em todo Meu universo que não seja parte e contraparte de pares de
coisas, pares iguais e opostos de coisas que criam e repetem, cada um buscando
desbalancear cada um, e cada um buscando sempre o balanceamento em cada um.
“Pois eis que Eu sou Luz, mas o universo do Meu imaginário é luz dupla; luz
dividida e multiplicada pela raiz comum direta e inversamente aplicada a todas as coisas
que para sempre se movem de dois modos entre as duas luzes estendidas de seu centro
Único para expressar Meu conhecimento pelo Meu pensamento.”
93
Capítulo XIV
PESO
PESO É DESBALANCEAMENTO
Um corpo que flutua não tem peso mensurável. Ele está em balanceamento com seu
ambiente. Da mesma forma, uma bateria descarregada não tem potencial elétrico
mensurável. A agulha do amperímetro aponta para zero. Suas duas condições
desbalanceadas de carga e descarga foram anuladas uma pela outra.
A medida chamada “peso” e a medida chamada “potencial elétrico” são a expressão
da força que os dois opostos elétricos de carga e descarga exercem um contra o outro em
qualquer ponto do universo.
O potencial de todas as órbitas de matéria no espaço em que a matéria flutua é igual
ao potencial da massa que flutua nele.
O plano da região equatorial de nossa Terra coincide com um plano equipotencial
de pressão que é igualmente balanceado em relação àquela parte da Terra que flutua acima
daquele plano, e aquela parte que flutua abaixo dele. Neste plano, a Terra não tem
qualquer peso em relação a nada no universo inteiro, pois está em uma posição balanceada
em relação ao universo inteiro e continua se movendo para uma nova posição apenas
devido ao movimento de todas as outras massas no universo.
A terra só poderia ter peso se fosse removida para outras pressões mais distantes do
plano da roda em forma de lente da nosso sol é o ponto central. Se ela pudesse ser
empurrada em direção ao sol por alguma mão gigante, ela buscaria o balanceamento em
sua própria órbita quando liberada, exatamente como um homem se levantaria quando
94
mergulhado abaixo de seu próprio nível de balanceamento na água. Cada massa em
movimento livre no universo flutua em seu próprio campo de ondas igualmente dividido,
exatamente como um homem flutua na água.
A lua não está caindo sobre a terra, como geralmente se supõe, pois ela está
balanceada com seu ambiente e não pode cair. Sua massa contraída é igual à massa
expandida que ela desloca em seu campo de ondas.
Pela mesma razão, uma nuvem flutua no céu. Se alguém pudesse colocar balanças
sob ela, descobriria que ela não teria peso, a menos que fosse levantada acima ou
empurrada abaixo de seu nível equipotencial. Se ela condensasse em vapor mais pesado,
cairia para procurar um novo equador estático onde flutuaria novamente. Se condensasse
para chover, cairia no mar para encontrar o balanceamento em uma condição semelhante.
O peso não é uma propriedade fixa da matéria. Ele é tão variável quanto a matéria
é variável.
Um homem pesa menos quando sobe uma montanha, pesa mais quando desce em
uma mina e não pesa nada quando flutua na água.
A menos que, e até que, a matéria se estenda de um plano de igual pressão, não
pode haver peso, nem pode haver potencial elétrico.
O equilíbrio do nível do mar é um bom exemplo. Se esse equador estático não tem
extensões de ondas dinâmicas, não pode haver pressões elétricas para se expressar em
peso, nem pode haver peso de ondas quando as ondas não são estendidas a partir dele.
Ondas acima do nível do mar têm um peso positivo quando caem em direção à gravidade.
Ondas abaixo do nível do mar têm peso negativo quando sobem em direção ao espaço
para encontrar o balanceamento ao nível do mar.
O peso é, portanto, apenas uma dimensão de desbalanceamento. Só o
desbalanceamento pode ser pesado, pois não pode haver peso para balancear.
PESO DEFINIDO
95
“Pois novamente eu digo, cada uma das duas luzes que dão forma ao Meu
conhecimento, através do Meu pensamento, se dá completamente à outra para se tornar
a outra, sequencialmente.
“A luz dá às trevas para se tornar novamente luz, assim como a vida dá à morte
para se tornar novamente vida. Do mesmo modo, as trevas do céu dão as trevas aos sóis
para se tornarem novamente trevas, assim como os sóis dão a luz aos céus para se
tornarem novamente sóis.
“Assim, todas as coisas da terra dão aos céus para que se tornem de novo coisas
da terra pelo que é dado dos céus. Então, todas as Minhas coisas criadoras simulam a
unicidade do Meu conhecimento ao intercambiar tudo por Unicidade em Mim. Esse
intercâmbio registra Meu conhecimento em pulsações de Meu pensamento, mas Meu
pensamento não é Eu. Meu conhecimento é somente Eu”.
96
Capítulo XV
O CICLO DE TEMPERATURA
Quando a posição de amplitude for atingida, sua radiação começará então a exceder
sua geração. Ela estará na mesma condição que um homem que acaba de passar seu ponto
alto de maturidade quando a morte e a vida trocam suas preponderâncias.
A partir daí, o espaço frio abrirá um buraco negro através do sol de polo a polo e se
expandirá para um anel gigantesco centrado por um sol menor recondensado a partir do
remanescente de seu eu em expansão. Muitas dessas nebulosas anelares são visíveis nos
céus, notadamente na Nebulosa do Anel de Lira (M. 57). (Fig. 61).
97
Excelentes exemplos da degeneração de um sol em anel ou anéis pelo processo de
virar de dentro para fora da eletricidade negativa são a Nebulosa de Coruja, (M. 97) em
Ursa Major e a Nebulosa do Haltere em Vulpeculae. (Fig. 62).
Pode-se também testemunhar este processo de virar de dentro para fora em sua
cozinha. Jatos de gás queimando são vistos como uma chama azul e verde ao redor de
buracos negros que centram cada jato. Estes gases são negativamente preponderantes, o
que significa que eles são empurrados para fora de seu centro no excesso de puxar para
dentro dele.2
98
NÃO EXISTE MORTE
“Aquele que busca a vida sem a Luz encontrará a morte; mas aquele que busca a
Luz encontrará a vida eterna, mesmo quando caminha em direção à morte.
“Aquele que não conhece a Luz morrerá para encontrá-la, mas aquele que conhece
a Luz jamais morrerá.
“Na inspiração do homem há vida, e a morte segue sua expiração, mas o homem
deve expirar para viver novamente e profundamente para que possa morrer.
“Saiba então que só eu vivo. Eu não morro, mas de Mim provém tanto a vida quanto
a morte.
“A vida não é senão o fluxo interior do Meu pensamento pulsante dividido, e a
morte é seu fluxo exterior.
“Saiba também que as divisões de Meu pensamento são apenas metades iguais de
Um; pois novamente digo que sou Um; e que todas as coisas que vêm de Mim são Um,
divididas para aparecerem como dois.
“Todas as coisas vêm e vão de Meu pensamento dividido.
“Todas as coisas que vêm são coisas vivas, e as que vão são coisas mortas.
“Saiba que todas as coisas criadoras são ressuscitadas das mortas, e as coisas
mortas vivem novamente através de Meu pensamento dividido.
“Mais uma vez digo que todas as coisas estão ligadas como Uma através da Luz.
“Estou para sempre criando Meu corpo vivo e destruindo-o em morte aparente
para que ele possa viver em Mim para morrer e viver novamente.
“O fim da vida na morte é o novo começo da vida. Tanto a vida quanto a morte são
um só em Mim.
“Todas as coisas estão vivendo e morrendo para sempre; e enquanto vivem,
morrem; e também enquanto estão na morte, vivem.
“Tal é Meu decreto, Minha lei universal, da qual não há escape para o homem, ou
estrela, ou grão de areia; pois todas as coisas fluem de Mim para que apareçam ao
homem, e retornam a Mim, para que desapareçam de seus sentidos no ciclo de Meu
pensamento.
“Eu sou o Deus repetitivo. Todas as coisas que fluem para Mim e de Mim fluem
novamente através de Mim para sempre em um ciclo que não termina, nem começou.
“De Minha mão direita a vida flui num sentido e retorna a Mim plenamente gasta
como morte, enquanto a morte plena flui no outro sentido e retorna a Mim renovada
como vida”. Ao redor de Meu ciclo tanto a vida quanto a morte percorrem seus caminhos
opostos, cada um buscando cada um até que os dois se encontrem balanceados na
maturidade, onde cada um dá a metade a cada um. Mas quando passam aquele ponto
médio em seus caminhos separados para Mim, cada um então pensa em cada um, e então
ambos sabem, ao retornarem para Mim, que cada um é ambos, e ambos são Um em Mim.
“A morte é a semente da vida.
“A morte se recupera da morte como a vida.
“Da morte brota a vida do solo; e da vida flui a morte mesmo quando o perfume
deixa a rosa.
“A morte dá de si mesma à vida para que a vida possa viver; e da mesma forma a
vida dá à morte para que a morte possa morrer.
“A vida é a morte regenerando, e a morte é a vida degenerando.
“A luz deixa teu sol como morte e vem a ti como vida; e quando tua morte te deixa,
também ela se torna nova vida para quem, ou no que, seu impacto se acelera com tua
morte.
99
“Há duas formas de respirar, a inspiração-carga da vida e a expiração-descarga
da morte. Todos os pares opostos de Meu pensamento dividido passam de formas opostas
ao longo desses dois caminhos em sua travessia do Meu ciclo.
“Todas as coisas que dividi em pares de opostos têm dentro delas vida e morte;
mas uma delas é maior do que a outra até que se encontrem como iguais a meio caminho
do Meu ciclo de vida-morte. Quando se encontram e passam, então trocam estas
qualidades, a maior crescendo menos e a menor crescendo mais.
“Mesmo que a vida esteja cheia quando a vida nasce, a morte emana da própria
vida como morte, e toma o caminho oposto para a morte.
“Da mesma forma, a vida emana da morte para enfraquecê-la quando a morte é
forte, até que a vida conquiste a morte para fazer a morte viver como vida.
“Em verdade eu digo, a vida não pode viver sem morrer à medida que vive. A morte
também não pode conquistar a vida e reunir nada a ela, a não ser a morte.
“A vida é Minha respiração multiplicadora de ação compressiva; e a morte é
Minha respiração dividida, oposta, que se expande à medida que a vida reage.
“Ouve-me quando eu digo novamente que a vida e a morte são opostos que passam
um pelo outro em Meu ciclo seguindo caminhos opostos. A vida atrai a vida para a vida
por sua compressão e a morte repele tanto a morte como a vida por sua expansão.
“Eu sou o ponto de intercâmbio entre a vida e a morte. Balanceio a vida com a
morte; e nunca em suas mudanças a morte ou a vida podem desbalancear a morte ou a
vida.
“Escreva que a morte e a vida são uma só, pois o pêndulo oscilante é um só, embora
ele oscile de duas maneiras em seu balanço incessante.
“Aquele que viaja para o Leste em Meu universo curvo chega ao Oeste tão
seguramente quanto aquele que viaja para o Oeste.
“Da mesma forma, a vida percorre a estrada do leste para chegar à morte,
enquanto a morte toma a estrada do oeste onde a vida espera para acelerar a morte como
vida.
“Assim também a morte percorre a estrada da vida para se intercambiar com a
vida, enquanto a vida também percorre a estrada da morte para se encontrar através da
morte.
“Ouça-me dizer que não há morte em todo o Meu universo imaginado”. Nele não
há nada além da Vida, pois nada além da Vida e do Amor está em Mim e em Meu
conhecimento.
“Nada está em Meu pensamento, que não é Meu conhecimento; e nada além da
Vida e do Amor está em Meu pensamento.
“Tirai a morte do homem dele neste novo dia do homem. Dá-lhe a Vida eterna em
Mim conhecendo-Me nele”.
100
Capítulo XVI
O PRINCÍPIO DA VIDA
Há séculos o homem vem buscando o princípio dA vida nos germes da matéria. Ele
poderia muito bem lançar suas redes ao mar em busca de oxigênio.
Não há vida na matéria, nem morte, pois a matéria é apenas movimento, o
movimento começa e termina, para recomeçar, mas a vida é imortal. Ela não tem começo.
Ela não tem fim. Ela não pode morrer.
O homem há muito acredita que seu corpo é seu Eu, a Pessoa, o Ser. O corpo do
homem é apenas movimento. Ele não pode ter nenhum Ser. Deus habita no homem. A
Pessoa, o Ser no homem, é imortal. A vida nele é Deus nele. O corpo do homem manifesta
Deus nele, manifestando a vida em sequências de vida-ressurreição, como todas as coisas
que criam-destroem-recriam na Natureza também fazem.
O corpo do homem deve renascer para sempre até o fim infinito para manifestar
Deus nele. Não há nada além do nascimento neste universo cíclico e pulsante. Não há
morte.
A ideia do homem é uma parte da Ideia Única Integral da Criação. Toda a Criação
é apenas uma expressão dessa Ideia Única, parte por parte, sendo cada parte uma parte do
Todo. Deus dá uma eterna repetição de corpos a todas as partes de Sua Ideia para
manifestar essa ideia em ciclos de ondas da luz dividida de Seu pensamento. Uma metade
de cada ciclo desdobra a ideia na forma daquela ideia e lhe dá ação para produzir aquela
forma. A outra metade do ciclo redobra a ideia para dar-lhe repouso na Luz de sua Fonte
com o propósito de repetir a manifestação em uma repetição daquele corpo.
Um retorno ao repouso na Luz não é morte; é um retorno à Vida com o propósito
de renascer para manifestar novamente a Vida em um corpo renovado.
Não dizemos que o homem está morto quando descansa no sono para renovar
parcialmente seu corpo. Sabemos que ele despertará com novas partes de seu corpo para
substituir aquelas que serviram a seu propósito e desapareceram.
Quando o corpo inteiro do homem se desgasta e precisa ser substituído, ele também
descansa em um sono mais longo. O corpo do homem é apenas ondas padronizadas de
luz em movimento. As ondas desaparecem na calma do oceano, mas elas reaparecem.
O oceano é uma parte da ideia da Criação. As ondas expressam a ideia do poder do
oceano, mas o poder e a ideia estão na calma do oceano, sejam elas expressas pelas ondas
ou não.
A turbulência do oceano brota de sua calma, assim como o movimento da alavanca
brota de seu fulcro imóvel. Todo movimento é uma extensão bidirecional da imobilidade.
Não pensamos que o oceano está morto enquanto está em repouso em sua calma,
pois sabemos que ele manifestará novamente seu poder por ondas de movimento quando
o desejo é forte o suficiente nele para manifestá-lo por movimento.
Ondas de luz que dão forma transitória ao corpo de um homem são apenas seu
corpo. Elas não são o homem, nem o homem-ideia. O corpo do homem é uma extensão
de outras ondas de luz pai-mãe no sol, e a ideia do homem existe na Luz imóvel que
centraliza o sol.
O homem nunca pode morrer pois ele é Luz onipresente e ele existe em todos os
lugares. Da mesma forma, o corpo do homem não pode morrer porque o corpo do homem
manifesta o homem imortal, e o homem imortal sempre tem um corpo no qual se
manifestar.
101
Esse corpo que se estende da terra desaparece para os céus e para a terra, mas aquele
que desaparece para o homem terreno que sente não deixou de existir, pois seu padrão foi
registrado para se repetir. Ele ainda É e reaparecerá.
Os sentidos do homem não estão sintonizados com o resto do ciclo da jornada
corporal do homem, do desaparecimento ao reaparecimento, mas o conhecimento do
homem se estende por todo o ciclo e o homem pode conhecer a repetição eterna de seu
corpo quando conhece Deus nele.
Quando a água desaparece além dos sentidos como vapor de água e gases, sabemos
que eles reaparecerão como água quando tiverem completado sua jornada cíclica. Como
o homem conhece a Luz que há nele, ele certamente saberá que voltará por eras para
completar o propósito de manifestar seu Criador como uma parte da Ideia Integral. Esse
propósito não pode ser completado em um ciclo de vida, nem em dez vezes dez milhões
de ciclos de vida. O homem só começou a expressar o homem-ideia neste planeta. Ele
ainda tem um longo caminho a percorrer, e o corpo que ele precisa para se manifestar
voltará para ele tão seguramente quanto a luz do dia reaparece da escuridão da noite na
qual ela desapareceu.
O mistério ainda não respondido de “para onde vamos quando morremos” precisa
de uma resposta abrangente. Abstrações e teorias não são satisfatórias. Os processos da
natureza são simples e são todos iguais. O que acontece a uma coisa que desaparece,
acontece a todas as coisas. Não há exceções a este processo da Natureza.
Todas as coisas neste sistema solar vêm do sol e regressam a ele.
O “germe da vida” que o homem procura está no sol. A ideia do homem está no sol;
do mesmo modo, toda a ideia de todas as coisas está no sol à espera de nascer em forma.
A luz pulsante da polaridade leva toda a ideia à sua forma, quando as condições são
favoráveis para que cada ideia seja criada por uma extensão do sol.
Tudo na Natureza é uma extensão em movimento a partir de um ponto imóvel da
Luz Única. O centro do Sol no nosso sistema solar é o ponto de Luz imóvel a partir do
qual tudo em todo o sistema solar irradia em espiral, e para o qual ele gravita em espiral
para renascer num outro ciclo.
O Sol é a semente deste sistema solar do qual todas as manifestações de ideia em
todo este sistema se estendem, e para o qual elas regressam.
O movimento tem o único objetivo de manifestar a ideia. Toda a ideia brota de um
estado de repouso na sua semente. À medida que se desdobra a partir da sua semente, ela
se redobra nela. Segue-se, portanto, que o movimento é uma aparente extensão-retração
bidirecional a partir de/para um ponto e não tem existência, a não ser para os sentidos,
que sentem apenas a extensão, e não a retração simultânea da anulação.
Todos os sóis de todos os céus estão centrados pelos pontos de Luz onipresentes de
onde toda a ideia se estende e regressa. Os sóis são sementes de ideia. Dessas sementes
emerge toda a forma. A essas sementes, todas as formas regressam.
A terra foi estendida do sol para esse mesmo fim. A vida orgânica é parte da Ideia
Única Integral de Deus. A vida orgânica não pode ser expressa em forma no sol, embora
a ideia da mesma esteja lá. Tudo o que aparece na terra como forma de ideia está no sol
como conceito dessa ideia na semente. A semente é a luz-pai que estende a sua ideia de
homem e outras coisas criadoras para um espaço distante onde os seus filhos, os planetas,
arrefeceram o suficiente para manifestar o homem-ideia na forma orgânica.
102
Os sóis são cadinhos que geram seus filhos, as terras, e os colocam para esfriar para
que a ideia de Deus, que está nos sóis sem forma, possa manifestar-se nas extensões do
sol.
O Criador espalha as Suas sementes de luz por todo o espaço para ser pai e mãe de
todas as formas de imagens geradas a partir da Sua imaginação.
No centro imóvel dos sóis está toda a ideia de nascimento em imagens da
imaginação de Deus, mas na unicidade da luz dos sóis elas estão sem forma e vazias.
Todas as sementes são sem forma e vazias, embora o padrão de toda a ideia esteja nelas.
A unicidade dos sóis incandescentes deve ser dividida e estendida a terras
arrefecidas antes que as ideias dos reinos mineral, vegetal e animal possam desdobrar-se
sequencialmente para preparar o caminho para o desdobramento do homem a partir da
sua semente ao sol.
Toda a expressão da ideia da terra está igualmente no sol e deve ser estendida à
terra para se manifestar. As montanhas e os oceanos estão no sol, mas também todo o
resto, o choro de um recém-nascido, o rugido de uma avalanche ou os ruídos da rua de
uma cidade. Tudo isto é luz, e tais expressões da Luz só são possíveis através da divisão
e extensão da Luz Únicas em duas que manifestam o Um.
Há milhões de anos, este planeta tornou-se suficientemente distante do sol para que
a ideia da água fosse expressa como pares de opostos e a vida orgânica apareceu na terra
em formas modestas. Estas formas foram-se complexando gradualmente até que o
homem-ideia começou a ser expresso, não por um germe, mas pela polarização da própria
luz, como manifestado na batida do coração da luz pai-mãe do universo.
A ideia de todas as coisas é onipresente na Luz Única imóvel. A expressão de toda
ideia se estende às duas luzes de sóis brancos e ao espaço negro ao redor dos sóis que
manifestam os dois desejos do Criador.
O desejo de expressão é manifestado pelas sequências de ação-reação elétrica de
intercâmbio entre as duas luzes opostas de sóis brancos e negros e o espaço. É esse
intercâmbio que polariza a semente imóvel da ideia em uma forma desdobrada dessa
ideia.
Polarizar significa dividir a imobilidade em extensões pulsantes opostas. É como
estender uma alavanca a partir de um fulcro fixo e colocá-la em movimento para expressar
a ideia que está no fulcro imóvel.
Desta forma, o ventre da mãe terra fica impregnado com a semente do homem-ideia
estendida a partir do sol, e a primeira célula do homem se desdobra da mãe terra para os
céus em direção à luz redobrada do pai.
Esta primeira pulsação da luz-mãe que está gerando a ideia de Deus em uma forma
padronizada é a metade negativa da luz negra de seu ciclo de pulsação. A luz-mãe
desdobrada que se estende até os céus é a luz negra da expansão. A luz negra é o padrão
negativo da ideia positiva de luz, expressa pela incandescência. Em outras palavras, a luz
negra é a luz branca expandida, ou desdobrada. Ao contrário, a luz incandescente branca
é a luz negra contraída, ou redobrada.
Este é o método da Natureza de dar corpos formados para uma ideia sem forma. A
luz-pai positiva redobra a luz-mãe negativa desdobrada em pulsações cíclicas de ondas
que o homem chama de “crescimento”, mas o crescimento não é mais que um retrato em
movimento de padrões sequenciais de ideia desdobrada projetados sobre a tela
tridimensional imaginada do tempo e do espaço.
103
Este é o método do Criador de registrar eletricamente Sua Ideia Única Integral em
muitas formas de corpo de matéria multipadronizadas sentidas eletricamente.
A INDIVIDUALIDADE DO HOMEM
104
A maior dificuldade do homem em compreender “o que acontece depois que ele
desaparece na morte” é devido à falta de compreensão de sua imortalidade que nunca
desaparece. Seu corpo visível seria inútil se não estivesse centrado por seu Eu invisível,
imortal, Alma ou Pessoa.
O homem está consciente de si mesmo como indivíduo, mas seu conceito do que
constitui sua individualidade é vago. Sua individualidade é o que ele interpreta
inconscientemente como sendo seu Eu imortal. Seu Eu, ou Alma, nunca muda, nunca
aparece ou desaparece, mas sua individualidade muda constantemente para se adequar
para sempre ao conceito de mudança do que ele interpreta como sendo seu Eu imortal. À
medida que todo homem vai gradualmente conhecendo a Luz de seu Eu, sua
individualidade muda pela constante elevação em direção àquela crescente percepção de
sua onisciência centrada.
À medida que a maior percepção da Luz do Eu Universal chega ao homem, ele
gradualmente perde sua individualidade e se torna mais o Eu Universal. Quando a
humanidade se torna plenamente consciente de Deus nela, a peça do homem neste planeta
está terminada, seu propósito cumprido, e o homem individual deixa de ser.
O homem perde sua expressão de vida na matéria - para encontrar a vida eterna
na Luz.
NÃO HÁ MORTE.
105
“Saiba que as luzes divididas que registram Meu conhecimento são luzes de sóis,
e escuridão nascida de sóis. Todas as formas imaginadas de Minha onisciência nascem
da escuridão para a luz, e espelhadas de volta para a escuridão para nascer para sempre
na luz.
“Dentro dos centros imóveis de Meus sóis está Minha onisciência. A Luz imóvel do
Meu conhecimento das luzes de Meu pensamento se intercambia para manifestar Meu
conhecimento em formas móveis de Minha imaginação.
“Por isso espalho a semente de Minha onisciência por todo o Meu Reino como luz
de muitos sóis e filhos desses muitos sóis, para ser pai-mãe de Meu onisciente em formas
móveis de Minha imaginação.
“E eis que cada sol de Meu pensamento é pai de um universo inteiro de Minha
imaginação, dando luz à sua escuridão que se desdobra, para sempre acelerar a
escuridão pela luz.
“Dessa forma, toda a Ideia de Mim acelerada dentro dos céus da terra e dos sóis
se desdobra de ventres escuros da terra para a luz dos sóis, para se redobrar dentro dos
túmulos e ventres da terra para o renascimento até os céus da terra e dos sóis.
“Desta forma é o Meu desejo de dar completamente a partir de uma parcela igual
do Meu dar pela multiplicação do dar de novo.
“Vede que o homem sabe bem que Eu, o Pai-Mãe de Meu universo, centralizo todo
o seu dar e seu dar de novo e os meço com olhos vigilantes para balanceá-los em Mim.
“Diz-lhe que seu movimento é Meu movimento, pois sem Mim ele não pode de modo
algum se mover, mesmo para Me manifestar em sua mudança.”
106
O RELÓGIO CÓSMICO
107
O SEGREDO DA LUZ
Parte III
O Mistério da
Gravitação e Radiação
ONIPRESENÇA
O Universo do Ser
108
“Em Meu universo existe apenas uma forma da qual todas as formas aparecem.
Essa única forma é o cubo-esfera pulsante, duas metades do batimento cardíaco do Meu
duplo pensamento.
“Todas as formas pulsam, portanto, todas as formas são duas, uma forma para o
pulso inspiratório, que gera, e outra para o pulso expiratório, que irradia. O cubo é a
esfera expandida pela expiração até o repouso negro no espaço frio, e a esfera é o cubo
comprimido até a incandescência de sóis brancos quentes pela inspiração.
“Eis que eu centro uma forma que procura o repouso em Mim a partir da ação do
Meu pensamento, e envolvo essa forma com sua outra metade onde ela pode novamente
encontrar o repouso em Mim como outro fulcro para a expressão do Meu pensamento.
“Estas duas metades sexuadas se estendem de Mim e voltam para Mim, mas não
são Eu, nem são duas metades de uma, pois nunca podem ser duas metades de uma”.
Elas são sempre duas, e nunca uma. Nem podem se unir, nem se encontrar, pois seus
caminhos são caminhos opostos que nunca se encontram, pois cada uma delas anula a
outra em seu aparente encontro.
“Eis que estou dentro de todas as coisas, centrando-as; e estou fora de todas as
coisas, controlando-as”. Mas eu não sou as coisas que centralizo e controlo”.
109
“Vede que o homem sabe que cada luz dividida de seu condicionamento, que se
estende de Mim a ele, é sempre balanceada, pois Eu sou o Balanceamento. E esta é a
Verdade e a Lei, pois Eu sou a Verdade e a Lei.
“Pois eu digo que todas as coisas são a mesma coisa, pois todas as coisas são
universais. Cada coisa chega através de cada outra coisa até a estrela mais distante.
Para este fim, coloquei Meus espelhos e Minhas lentes de luz dupla para alcançar um
infinito em Meu universo imaginado, no qual nenhuma medida é.
“E também digo que o infinito do homem termina aos olhos do homem onde ele
começou. Todas as coisas em Meu universo espelhado terminam onde elas começaram.
A Eternidade assim termina no AGORA, e o Agora em Eternidade.
“Vede que o homem conhece bem as ilusões que enganam seu sentido. Apontai-lhe
Meus espelhos e minhas lentes que curvam Meu universo aparente em esferas imaginadas
de Meu pensamento como semente para multiplicar Um em muitos outros.
“Diz-lhe: todas as coisas ocupam o mesmo espaço, e cada coisa ocupa todo o
espaço. Todas as coisas se estendem de todas as coisas e são extensões de todas as
coisas”. Da mesma forma, eu digo: todas as coisas centram todas as coisas e estão
envolvidas em todas as coisas.
“Dizei estas coisas com palavras do conhecimento do homem. E dizei que eu, a
Luz, centralizo a ele e a todas as outras coisas, pois estou em toda parte”.
110
“Mais uma vez digo que todas as coisas se estendem a todas as coisas, a partir de
todas as coisas, e através de todas as coisas. Pois, a ti novamente digo, todas as coisas
são Luz, e a Luz não separa; nem tem limites; nem está aqui e não ali.
“Em verdade eu digo, cada onda engloba todas as outras ondas até o Um; e as
muitas estão dentro do Um, até a menor das Minhas ondas.
“E digo ainda que cada coisa se repete dentro de cada outra coisa, até o Um.
“E, além disso, eu digo que cada elemento que o homem pensa como sendo apenas
de si mesmo está dentro de todos os outros elementos, mesmo para os átomos da menor
unidade.
“Quando o homem te pergunta assim: ‘Dizes tu que neste ferro há ouro e todas as
outras coisas?’ podes responder: ‘Dentro da esfera, e englobando-a, está o cubo, e toda
outra forma que existe; e dentro do cubo, e englobando-o, está a esfera, e toda outra
forma que existe.’”
111
ESTE UNIVERSO MAGNÉTICO-ELÉTRICO
EM POSTULADOS E DIAGRAMAS
O Amor de Deus está em toda parte; Sua Luz está em toda parte. Não há nada que
não seja bom no universo onisciente de Deus. O mal é um produto do pensamento do
homem.
Deus estende Seu amor, Seu poder e Seu conhecimento, radialmente, de pontos zero
de imobilidade onipresente para outros pontos zero na medida de Seu desejo de dar forma
a Suas imaginações. A intensidade do desejo estendido de pontos centrados de repouso
para pontos estendidos de repouso determina a dimensão do desejo. (Fig. 2)
Todo o princípio mecânico da Natureza, por meio do qual são produzidas suas
ilusões de luz de movimento, é o efeito consequente de tais extensões radiais. Por causa
disso, a aparente multiplicação e divisão do equilíbrio universal em pressões elétricas
opostas de gravitação e radiação, que formam a base deste universo de mudanças, são
possíveis. (Fig. 3)
112
Fig. 3 - O Universo radial.
O desejo de Deus de dar Seu amor se manifesta em uma ação projetada como uma
explosão a partir de um ponto central de repouso que age como um fulcro. O desejo de
dar novamente é simultaneamente “rastreado” de volta de cada ponto de seu progresso
para redobrar a ação de desdobramento. Toda ação na Natureza está desaparecendo para
sempre em um espelho de sua própria imagem de igual potencial. (Figs. 5 e 6)
113
Fig. 6 – As ações explosivas.
114
As explosões que se encontram não podem ser esferas, pois todo o espaço deve ser
preenchido. Bolas de tênis esmagadas juntas se transformam em cubos ao serem
gradualmente achatadas onde se encontram em seis pontos em superfícies curvas. Da
mesma forma, as explosões externas se achatam em seis planos dos cubos. (Fig. 10)
O CUBO-ESFERA
115
Fig. 13 – O cubo.
Fig. 14 - A esfera.
116
formas de cristal são seções de cubos. Suas formas são determinadas por suas posições
em seu campo de ondas. (Fig. 15)
117
Os planos limite do campo de ondas de curvatura zero isolam todos os efeitos do
movimento, que ocorrem dentro dele, de todos os outros campos de ondas. Centrando o
campo ondulatório está a esfera incandescente que o acompanha. O potencial de todo o
campo é dividido igualmente entre sua esfera centrada de matéria multiplicada e o espaço
circundante de matéria dividida.
Cada par de cada campo de ondas no universo é balanceado com seu par oposto,
mesmo ao peso de um elétron. A razão pela qual a esfera centrada é de alto potencial e
seu espaço circundante é de baixo potencial é devido a uma diferença de volume. A esfera
centralizadora pode ter alguns milhares de quilômetros de diâmetro e seu espaço
circundante muitos milhões de quilômetros de diâmetro; no entanto, elas são iguais,
potencial por potencial, mas desiguais em volume por volume.
Nenhum desses pares poderia manter sua separação de condição, a menos que se
alternasse constantemente para dar tudo de si ao outro alternadamente em ciclos
repetitivos. As esferas devem dar aos cubos do espaço, expirando para se descarregar e
carregar o espaço. O espaço deve então dar-se novamente às esferas, expirando a si
mesmo para se descarregar e recarregar as esferas.
Cada ciclo curto de troca é acumulado em um ciclo de vida-morte mais longo, no
qual os sólidos desaparecem completamente no espaço e o espaço intercambia seu
potencial para se tornar sólido. Este princípio constitui as voltas para dentro e para fora
da Natureza por meio das quais todas as formas aparecem, desaparecem e reaparecem
sequencialmente.
A inspiração das esferas converte baixo potencial em alto. O processo generativo
da Natureza é a gravitação. A expiração das esferas irradia alto potencial em baixo. O
processo degenerativo da Natureza é a radiação.
A multiplicação e divisão da energia expressa em alto e baixo potencial de
gravitação e radiação é possibilitada pelo plano da Natureza que faz com que todas as
ações da Natureza se estendam radialmente a partir de pontos onipresentes; pontos de Luz
magnética.
A gravitação puxa em espiral de dentro para dentro para enrolar as ondas de luz em
sólidos para centralizar o espaço.2 A radiação impulsiona em espiral para fora, para
desenrolar os sólidos densos no espaço, para envolver os sólidos. Cada uma é uma reação
igual da outra. Cada uma se torna a outra sequencialmente.
A gravitação é o princípio elétrico positivo que exerce suas pressões centralmente
em direção aos pontos incandescentes máximos de compressão em cada campo de ondas.
É o princípio pai da Natureza, o princípio integrador do “fluxo ascendente de energia”
que equilibra para sempre seu “fluxo descendente”.
118
Fig. 16
O Mistério da Gravitação e Radiaçao²
“A morte dá à vida para que a vida possa viver; e a vida dá à morte para que a
morte possa morrer”.
-d’A ILÍADA DIVINA
119
Toda ação na Natureza demonstra este princípio. Uma bola jogada no ar deve partir
de um ponto de repouso, motivada pela energia emprestada do “centro de gravidade”
desta terra que é seu fulcro. O ponto de repouso na mão do lançador é uma extensão do
centro imóvel da Terra.
À medida que a bola sobe, ela desacelera ao pagar ao espaço a energia que pegou
emprestada, carregando assim o espaço com os empréstimos da terra e descarregando
igualmente a terra. Quando o empréstimo é totalmente pago, a bola volta ao repouso. A
partir daí, ela deve novamente tomar emprestada a energia do espaço que tomou
emprestada da Terra para pagar seu retorno à Terra. Ao acelerar sua viagem à terra, ela
passa cada ponto na mesma velocidade que registrou no meio ciclo ascendente,
descarregando assim o espaço e carregando igualmente a terra para balancear todos os
empréstimos e pagamentos.
Todas as ações na Natureza são extensões-retrações do zero ao zero, e de volta ao
zero. Todas são balanceadas simultânea e sequencialmente. Este é um universo zero
positivo e zero negativo que nunca excede o zero da Luz Única da qual brotou
aparentemente como multiplicidade.
Este universo zero de equilíbrio exige duas condições opostas a fim de simular
aquilo que nossos sentidos interpretam para movimento e mudança. Essas duas condições
necessárias são o equilíbrio positivo e negativo; eletricidade positiva e negativa. (Fig. 17)
120
Ao abrir a válvula, uma explosão ocorrerá no tanque positivo. Uma implosão de
igual potencial ocorrerá no tanque evacuado. O tanque positivo descarregará parte de sua
condição comprimida para carregar o negativo. A bateria elétrica é a mesma, em
princípio. (Fig. 19)
121
plano de repouso a partir do qual ambas as condições opostas são estendidas em ângulos
retos como um equador dinâmico – linha CD.
A Fig. 22 representa a bateria elétrica com a célula negativa muito maior do que a
célula positiva. Os equadores estáticos e dinâmicos ainda estarão em ângulos retos um ao
outro, mas 'o equador estático não estará no meio. Ele estará muito mais próximo do polo
positivo e será curvo porque linhas de força que registram a medida de intercâmbio entre
as duas pressões opostas podem ser simétricas apenas ao equador dinâmico, e não ao
equador estático.
Tal simetria pertence ao universo radial das seções cônicas. Todos os equadores
dinâmicos são radiais, e todas as linhas de força de simetria cônica estão sempre mudando
para registrar o potencial em constante mudança dos equadores dinâmicos.
A Fig. 23 ilustra este princípio que forma esferas e cria a ilusão que faz com que
objetos pesados pareçam ser atraídos radialmente em direção à terra e a matéria tênue
empurrada radialmente para longe dela. A linha AB mostra a curvatura do equador
estático que faz com que o equador dinâmico se expanda em sua extremidade negativa e
se contraia em sua extremidade positiva para os raios de um cone. O impulso externo das
pressões radiativas curvaria a base do cone assim produzido para corresponder à curvatura
de seu equador estático, AB.
122
Fig. 23 – A curvatura aumenta.
A Fig. 24 representa um ímã de barra que foi dividido nas duas condições de pressão
opostas deste universo elétrico ao enrolar um fio carregado ao redor da barra de aço,
formando assim dois vórtices elétricos positivos e negativos opostos com intensidades
medidas nos polos.
Dois pregos de igual peso são suspensos nesses polos. No entanto, não é o
magnetismo que atrai estes pregos. São os vórtices elétricos que os atraem, pois os
vórtices ainda são efetivos sobre aquela barra de aço, mesmo que o fio eletricamente
carregado tenha sido removido.
É o movimento de turbilhão do vórtice elétrico que realiza o trabalho de levantar
esses pregos e não a imobilidade dos polos de Luz magnética.
Se o ímã de barra for aumentado em uma extremidade, ele se torna um cone. A
divisão em duas condições opostas ainda será igual, como na Fig. 25, mas o volume será
tão grande em uma em comparação com a outra que o prego que a extremidade positiva
ainda atrairá não poderá ser levantado pela extremidade negativa a menos que o prego
seja moído a um pó fino. A extremidade negativa levantará então o mesmo peso no total,
mas apenas dividindo o prego por todo o volume.
123
Antes que este princípio seja aplicado à matéria e ao espaço, é necessário corrigir a
impressão geral de que a terra é um ímã. Referindo-se ao ímã de barra retratado na Fig.
24, pode-se ver que somente seus polos expressam a gravidade. A terra, ao contrário,
expressa a gravidade em seu centro. (Fig. 26)
Fig. 26.
A terra é formada entre as fendas magnéticas de sua onda à medida que todos os
corpos são formados (Fig. 27). Se dois ímãs de barra forem colocados de modo que as
extremidades negativa e positiva estejam próximas uma da outra, aquele ponto imóvel
que chamamos de centro de gravidade irá se evidenciar entre as duas extremidades. Se
forem colocadas limalhas de ferro nesta fenda, condições de gravidade semelhantes às da
terra serão encontradas ali. A gravidade terminará e a radiação começará naquele centro.
Os pregos cairão a partir de qualquer direção, como fazem os objetos pesados na terra, e
as agulhas das bússolas seguirão as direções dos vórtices das linhas de força que se
estendem em direção a seus polos.
124
alto potencial. Se suficientemente dividida ao ser vaporizada, essa mesma barra de ferro
cairá radialmente em direção ao céu.
Gravidade e radioatividade são condições de pressão opostas da mesma coisa.
Ambas essas condições de pressão estão em todas as coisas criadoras. Toda coisa criadora
pode se expandir para diminuir seu potencial, ou pode se contrair para elevá-lo. Condições
semelhantes buscam condições semelhantes para encontrar o balanceamento. Coisas
criadoras mudando suas condições comprimidas para condições expandidas devem se
mover para encontrar o balanceamento em condições semelhantes. Essa é a única causa
do movimento bidirecional.
Todo potencial tem uma posição de balanceamento potencial em algum lugar do
universo. O desejo de encontrar essa posição está em cada coisa criadora e qualquer
restrição exercida para impedi-la de se mover para encontrar seu potencial de
balanceamento pode ser medida como peso.
A causa do universo radial que constitui a matéria e o espaço está na desigualdade
de suas duas condições de pressão opostas, tanto em termos de volume quanto de
potencial.
A causa da pulsação universal e da respiração que motiva a manifestação da vida
em cada coisa criadora está também nesta desigualdade. Todas as coisas criadoras pulsam
e respiram como a “vida” orgânica pulsa e respira, mas isso não é vida; é apenas
movimento.
Fig. 29 – Norte.
Fig. 30 – Sul.
“Pois eis que estou dentro de todas as coisas, centrando-as, e estou fora de todas
as coisas, controlando-as”.
-d’A ILÍADA DIVINA
125
A direção interna radial é Norte - a direção compressiva da gravidade que multiplica
o potencial ao comprimir radialmente as ondas de luz em volumes menores de frequências
maiores. A direção radial externa é Sul - a direção expansiva da radiação que divide o
potencial pela expansão das ondas de luz em volumes maiores de frequências menores.
(Fig. 31)
As duas direções do universo estático são Leste e Oeste. Elas são estáticas porque
são esféricas. Elas seguem planos curvos de pressões equipotenciais imutáveis, tais como
o contorno da terra ou do sol ou das órbitas dos planetas ou das nuvens flutuantes. Leste
e Oeste não se opõem um ao outro. Cada um chega a seu próprio ponto de partida sem
mudança de potencial. (Fig. 32)
Fig. 32.
Fig. 33.
Os planos esféricos Leste-Oeste formam os eixos de ondas de luz a partir dos quais
o universo dinâmico estende sua onda giroscópica, radialmente, em amplitudes de
noventa graus e também seus outros tons de oitava giroscópica nos diversos graus de
pressão em que os elementos da matéria são formados.
126
Os planos esféricos Leste-Oeste também são os fulcros das alavancas de onda que
curvam a gravidade, uma vez que bombeiam alto potencial em baixo para expandir os
sólidos nos gases do espaço, e baixo potencial em alto para comprimir as ondas de luz
nos sólidos da terra. (Fig. 34)
Fig. 34.
Todos os sóis são gerados em incandescência por dois rios negros de luz evacuada
que fluem centripetamente para dentro, em direção a seus centros imóveis intactos, pelo
caminho de seus polos. Por outro lado, a escuridão do espaço é irradiada por dois rios
incandescentes de luz branca, que fluem centrifugamente a partir dos equadores dos sóis.
(Fig. 35)
Assim, os quatro braços de todas as nebulosas espirais se formam como dois pares
de opostos que intercambiam entre si para se tornarem os outros dois; os dois braços
negros pertencem à gravidade e os dois brancos à vacuidade. (Figs. 36, 37, 38)
127
Figs. 36 e 37.
128
Fig. 39
0 - Planos espelhos de luz imóvel.
A – Tela do espaço para luzes de movimento projetadas
Cada campo de ondas é como uma máquina de projeção separada na qual seu
próprio universo de movimento curvo é duplamente projetado sobre sua tela zero de
espaço automedida. (A na Fig. 39). A esfera incandescente de luz que a centra imagina
as formas de desejo na medida do desejo de manifestação. (Veja também a Fig. 38).
Este universo curvo consiste de lentes e espelhos de luz que refletem, dobram,
curvam, concentram e descentram a luz em suas incontáveis formas. Qualquer ação em
qualquer lugar é repetida em toda parte por e através de inúmeros planos espelhados de
campos de ondas e lentes do espaço. (Figs. 40,41)
Esferas concentradas, como a terra e o sol, são cercadas por camadas de luz de igual
pressão. Nuvens flutuam ao redor da terra nelas. A razão pela qual elas flutuam em curvas
paralelas à terra é devido a esses planos esféricos equipotenciais de pressões que se
curvam como as curvas da terra.
As pressões curvas da luz atuam como lentes para multiplicar e dividir a luz radialmente.
Os raios de luz que passam por planos curvos se concentram em direção a um ponto
quando projetados através de lentes de luz do espaço na direção convexa e descentram
quando passam na direção côncava. (Figs. 42, 43)
Fig. 42 – Raios de luz são paralelos ao passarem por planos de curvatura zero.
129
Fig. 43 – Raios de luz são radiais ao serem projetados através de planos esféricos.
A gravidade e a radioatividade são explicadas por este fato. Todo objeto que cai em
direção à terra cai radialmente em direção ao seu centro devido a este fato. Não existem
dois homens que se mantenham em pé balanceados com a gravidade que fiquem paralelos
um ao outro. Linhas desenhadas através dos pés e da cabeça de quaisquer dois homens
em pé em ambos os hemisférios formariam um cone com sua base nos céus e seu ápice
no centro da Terra. A chuva caindo verticalmente de uma nuvem cai de maneira cônica.
A área da base do cone na nuvem é maior do que sua medida cônica na terra (Figs. 44,
45). O potencial elétrico da chuva aumenta conforme ela cai, devido à multiplicação das
pressões pelas lentes de luz que circundam a terra. Pela mesma razão que um homem pesa
menos à medida que ele sobe uma montanha e recupera o peso ao descer. As lentes de luz
subtraem de seu potencial multiplicando seu volume enquanto ele sobe e o multiplica
enquanto ele desce, subtraindo de seu volume.
Fig. 44 – Não há duas linhas verticais que sejam paralelas neste universo radial.
AA – equador estático.
A curvatura dos eixos das ondas de luz, por contração ou expansão entre planos de
curvatura zero é a causa de todas as pressões; todos os padrões; todos os atributos da
matéria, tais como densidade, tenuidade, ponto de fusão, fragilidade, condutividade e
inúmeros outros efeitos que são anulados quando a curvatura cessa em planos de repouso
nos limites do campo de ondas, ou em pontos de repouso em torno dos quais o movimento
gira em espiral.
[…]
130
Fig. 50 – AA - Nascimento de sistemas eletrônicos.
Fig. 53
AA - Sistemas atômicos se formando.
BB – Eixo da onda.
A espiral é uma esfera incompleta, assim como as formas de cristal são cubos
incompletos. Espirais e cristais têm individualidade que perdem pela anulação na
unicidade das esferas e cubos.
A individualidade é dada a corpos com a finalidade de manifestar a separatividade
e a multiplicidade. Individualidade, separatividade e multiplicidade são então anuladas
na unicidade.
131
A individualidade em cada coisa criadora é um registro momentâneo de seu
desdobramento e de seu redobramento. É o fruto do desejo cósmico de expressão criativa.
Ela começa quando o ciclo começa, termina com seu fim e se repete em cada ciclo até
que o ciclo inteiro de qualquer ideia expressa seja anulado completamente.
Espirais bidirecionais condicionadas ao sexo são os indivíduos consumados de
toda a Criação. Elas condicionam todos os corpos com a condição de seus corpos. Elas
desdobram toda a ideia da imobilidade da Mente em forma móvel de Mente-imaginação
e a redobram na imobilidade da Mente-conhecimento. Elas são os trabalhadores elétricos
que satisfazem o desejo da Mente entrelaçando fios de luz em formas padronizadas e
registrando essas formas padronizadas na Luz imóvel que centraliza cada par em espiral,
como o eixo de um cone centraliza o cone.
O eixo centralizador de ambas as espirais é o eixo sobre o qual gira o universo
dinâmico.
Todo o movimento gira sobre eixos imóveis centralizadores, e todos os eixos são
extensões de dois sentidos de pontos que levam a, e através de, centros de esferas.
A linha de onda familiar que registra todos os efeitos do movimento controla esses
efeitos. Pode-se registrar essa linha de onda, mas não se ter consciência de que ela é o
poder estendido pelo Criador na medida do desejo por poder.
A linha de onda é um registro da quantidade de energia emprestada de seu equador
estático para expressar qualquer processo mecânico, como a vibração de uma corda de
harpa, as pulsações de um motor, o cardiograma do batimento cardíaco, ou o padrão de
um terremoto, como registrado por um sismógrafo. (Figs. 54, 55, 56, 57, 58)
Fig. 54.
Fig. 55
AB – O eixo da terra e da lua.
Fig. 56.
Fig. 57.
A – A medida da energia emprestada. B – sua repetição.
132
Fig. 58.
A – é um crédito. B - é um débito igual.
O eixo de uma onda é uma linha traçada através de cada ponto sobre a superfície de
um oceano perturbado por ondas em uma seção vertical, onde água e céu se encontram.
Em torno do eixo imóvel da onda, todos os movimentos das espirais de onda se
entrelaçam com os padrões e formas de desejo.
Todas as formas espirais devem ter uma individualidade intensa a fim de expressar
tais surpreendentes variedades de formas e padrões. (Fig. 59)
As viradas de dentro para fora e de fora para dentro de todas as formas criadoras se
deve ao princípio do desdobramento-redobramento da Natureza. Este processo é
controlado por pares em espiral que são motivados por eixos imóveis de Luz magnética
centralizadores. Os pares opostos de espirais se expandem gradualmente de forma
centrífuga para planos que se encontram em equadores estáticos para completar a metade
de um ciclo de desdobramento. Eles então se contraem como o oposto do que seriam para
completar a outra metade. Durante toda a jornada, eles continuam sem inversão de
direção.
Uma espiral no sentido horário é sempre uma espiral no sentido horário durante
toda sua jornada centrípeta até seu ápice e sua jornada centrífuga até sua base. Os pares
opostos que giram sobre o mesmo eixo são anti-horários, pois ambos são projetados um
através do outro. (Fig. 60)
133
O par de espirais que enrolam ondas de luz em esferas continua a enrolar até que se
formem furos através de esferas e anéis, auxiliado pela força centrífuga exercida pela
expansão das espirais opostas.
Os anéis são a “morte” da metade dos ciclos das esferas. Os anéis condensam-se
novamente em torno de pontos no espaço e se enrolam como esferas. A majestosa
nebulosa do anel em Lira (Fig. 61) é um excelente exemplo do processo de desintegração
da Natureza. O anel exemplifica a metade “morte” do ciclo e o sol recém formado em seu
centro, a metade “vida”. Um novo corpo nasceu do antigo enquanto se expandia para os
céus.
Os céus abundam com novos corpos surgindo dos antigos que desapareceram em
outra forma. A Nebulosa de Coruja demonstra este princípio com dois anéis e duas
estrelas renascendo deles. (Fig. 62)
Os anéis de Saturno se tornarão luas, assim como seus outros anéis se tornaram suas
várias outras luas. Nossa própria lua nasceu de um anel da terra à medida que expande
seu volume absorvendo seus oceanos, e acelera sua rotação como todos os planetas
externos fizeram. (Fig. 63)
Júpiter está nesse momento desenvolvendo cinturões que serão jogados fora como
anéis, para se tornarem luas. Estas luas se tornarão cometas e eventualmente mergulharão
no sol, como todas as coisas neste sistema solar.
A Fig. 64 ilustra o processo de desenrolamento por meio do qual as luas se libertam
das amarras de seu eixo mãe para novamente buscar a revolução em torno do eixo de seu
início no sol.
134
Fig. 64.
Mercúrio, nossa própria lua, e Fobos, a lua interior de Marte, estão tão perto do eixo
mãe que são obrigados a girar rapidamente, com a mesma face sempre em direção a sua
primária. Os planetas externos se afastaram tanto da influência de seu eixo-mãe no sol
135
que seus anos se alongaram materialmente, seus dias se encurtaram visivelmente e suas
faces estão em constante mudança em relação ao sol.
Ciclones, trombas d’água e tornados se desenvolvem em nossa terra quando espirais
se apertam em torno de seus eixos, pois quanto mais eles assim se contraem, maior é a
velocidade. Quando as espirais são tão largas em suas bases que seus ângulos em relação
à superfície da terra são insignificantes, há calma e paz; mas quando se contraem à finuras
de lápis que aceleram furiosamente em torno de eixos centralizadores de imobilidade
magnética a noventa graus em relação à superfície da terra, eles então causam danos
inestimáveis. (Fig. 66)
Fig. 66.
136
A OITAVA UNIVERSAL
Fig. 67.
Zero a quatro significa a direção centrípeta até o ápice da espiral, o que leva a um
maior potencial, densidade, gravidade e o calor branco da incandescência. Quatro a zero
137
significa a direção centrífuga até a base da espiral, o que leva a menor pressão, menor
potencial, vacuidade, radiatividade e o frio negro do espaço. Cada um deles é metade de
um ciclo.
A razão pela qual uma oitava não pode ser contada de um a oito, em vez de um a
quatro, é porque cada uma das pressões - que têm as relações de um a quatro positivas na
oitava - é uma pressão de crédito, que tem sua pressão de débito oposta igual em um a
quatro negativos. Os elementos da matéria, nascidos nos pares espirais de opostos como
tons, têm a mesma relação que os tons da música têm com a onda de oitava.
Todos os movimentos de onda são expressos em oito tons - quatro pares de opostos.
O par do meio é aparentemente um só. A oitava é normalmente expressa em sete por este
motivo. Uma oitava é uma série de tons harmônicos ordenados. Os tons são multiplicados
e divididos em pressões de luz, espaçados ritmicamente com precisão matemática sobre
cada oitava de onda de movimento. A lei que se aplica a um efeito de movimento se aplica
a todos, seja onda sonora, corrente elétrica, espectro de cores ou oitavas de “elementos de
matéria”.
Nenhum estado de movimento tem permanência ou mesmo duração. Tudo está para
sempre em estado de transição, mudando sua posição em sua onda, multiplicando ou
dividindo suas frequências de vibração para mudar seu condicionamento.
A base de todas as oitavas é a tônica do repouso da qual a oitava brota para expressar
a ideia que está dentro da imobilidade magnética daquela tônica. O fulcro da onda de
oitavas musicais é sua tônica a partir da qual todas as mudanças tonais na oitava são
matematicamente calculadas em frequências e volume de onda. Essa tônica está sempre
na consciência de uma pessoa, quer a nota esteja sendo tocada ou não. É o balanceamento
de suas oitavas. Todos os tons estão sempre desbalanceados em relação a ela e desejam
para sempre o balanceamento. Nenhum estado de movimento pode escapar da tônica de
onde ele surgiu, nem pode ser separado dela eletricamente na matéria - ou
conscientemente na Mente.
Não importa que instrumento produza tons de oitava, suas frequências e outras
dimensões devem estar na ordem exigida pelos pares espirais de abertura e fechamento
que controlam esses tons ao condicioná-los. Da mesma forma, independentemente do
instrumento, seja ele a laringe do homem, a corda do violino, o campo de ondas do
carbono ou o espectro de cores, seu único poder motivador para produzir mudança de
dimensão com o propósito de produzir mudança de tom é a pressão elétrica dirigida pelo
desejo e emprestada da tônica da imobilidade da oitava. Além disso, todo o poder assim
emprestado para uma expressão em qualquer tom de oitava deve estar balanceado com o
oposto daquele tom dentro do qual esses empréstimos foram debitados.
Este fato notável da lei natural deve ser levado em conta ao considerar esses
princípios como aplicados à mecânica da onda universal que produz os tons de onda da
oitava dos elementos da matéria com tal precisão que qualquer efeito produzido por
qualquer um deles em combinação, ou separadamente, produzirá sempre esse mesmo
efeito.
138
A periodicidade é uma característica de todos os fenômenos da natureza
Uma das duas tabelas de Mendeleiev completadas dos elementos que Walter Russell deu
para o mundo da ciência em 1926.
139
A Tabela Periódica dos Elementos de Russell
Fig. 70.
Os outros dois quadros dados ao mundo por Walter Russell em 1926.4
OS ELEMENTOS DA MATÉRIA
140
de seu zero de repouso e retorna a esse zero para novamente emprestar poder para re-
expressar a ideia do homem. (Fig. 71)
Este processo da Natureza, que expressa seus ciclos de ideia em nove ciclos
menores, está conspicuamente presente nos ciclos de vida-morte dos elementos da
matéria. Somente o carbono expressa a ideia de matéria. Todas as nove oitavas dos
elementos são fases de desdobramento e de redobramento do carbono. As primeiras
quatro oitavas e meia levam à maturidade do carbono através da contração generativa da
gravidade. É o mais difícil de todos os outros estágios de sua transição, tendo o ponto de
fusão mais alto. As últimas quatro oitavas e meia levam da maturidade até a velhice ao
desaparecimento no final do ciclo de nove oitavas pela expansão radiativa da vacuidade.
(Fig. 70)
A atividade generativa começa no nascimento do carbono na primeira oitava com
a velocidade explosiva interna generativa da luz, que é de aproximadamente 300.000
quilômetros por segundo. Termina com a mesma velocidade radioativa e explosiva
externa. Esta velocidade é o limite no qual o movimento pode se reproduzir em campos
de ondas curvas antes de chegar a zero, onde o movimento e a curvatura cessam.
O carbono cumpre o plano do Criador em seu desejo de criar apenas uma forma: o
cubo-esfera. Somente o carbono se cristaliza em cubo verdadeiro, com todas as
qualidades do cubo verdadeiro e da esfera totalmente exemplificadas. Todos os outros
elementos que se cristalizam como cubos são extensões de oitavas de carbono. Todas
essas extensões ocupam a posição quatro-zero-quatro da amplitude da onda.
142
vitalidade é reforçada pela oposição da resistência generativa contra ela. Metais tão fortes
e vitais como a prata, o níquel, o cobre, o tântalo, o tungstênio, o ósmio, a platina e o ouro
pertencem aos meios ciclos de envelhecimento do carbono.
O tântalo é um metal radioativo que se torna tão denso por causa da oposição entre
os dois condicionadores elétricos que seu ponto de fusão atinge 3400 graus centígrados,
ou dentro de duzentos graus de carbono. O ósmio segue com um ponto de fusão de 2700
graus e a platina a 1755 graus. Nesta oitava, a queda violenta do ponto de fusão do
carbono para o ponto de fusão do nitrogênio a 210 graus negativos é balanceada por esta
reação generativa correspondente.
Na oitava seguinte do envelhecimento do carbono, o princípio da morte radioativa
se torna mais evidente no lutécio. Após atingir sua posição de três na metade positiva de
sua oitava, ele chega a sua posição de balanceamento quatro-zero-quatro somente após
fazer treze esforços, como evidenciado por treze isótopos, incluindo desconhecidos.5
Estes são balanceados por treze no meio ciclo negativo. Entre estes treze está o tungstênio
vital, um metal negativo de grande valor comercial. Ao bombardear este metal com uma
corrente suficientemente alta para causar sua desintegração, ele irá descarregar sua
semente de gases cósmicos inertes, assim como um carvalho irá descarregar sua semente
cósmica em frutos.
A semente cósmica da oitava do lutécio é xenônio.
A semente cósmica da última oitava de desaparecimento do carbono surge do gás
nitônio inerte.6 As oitavas se desdobram de sua semente registrada no passado e devem
ter uma semente na qual seu registro atual possa se redobrar. Esse princípio é absoluto na
Natureza.
O rádio e o actínio evidenciam fortemente o processo de ir para a semente de todos
os ciclos completos de crescimento das coisas. Pode-se ver este processo ocorrendo no
rádio sem recorrer ao processo de eletrocussão referido como aplicado ao tungstênio.
Um pequeno instrumento telescópico, o espintariscópio, contém uma agulha sobre
a qual foi colocada uma porção microscópica de rádio em frente a uma tela fluorescente.
Olhando através de suas lentes no escuro, pode-se ver o derramamento da semente
cósmica do carbono que morre lentamente em seu estágio de rádio, à medida que os raios
dessas sementes cósmicas bombardeiam a tela. O efeito é belo, como olhar para o céu em
uma noite estrelada com todas as estrelas aparecendo e desaparecendo à medida que os
vagalumes cintilam no prado em uma noite escura.
O carbono nunca entra na percepção do tômio, mas seus esforços para alcançar o
tômio são evidenciados no grupo de isótopos de urânio, dos quais há quinze antes do
tômio ser alcançado. Deste grupo foram encontrados e utilizados vários, especialmente
aqueles a partir dos quais a bomba atômica foi produzida. (Fig. 70)
A radioatividade chegou tão perto de seu máximo neste ponto que a velocidade do
galpão de sementes cósmicas destes isótopos foi medida a 290.000 quilômetros por
143
segundo, que é aproximadamente a velocidade da luz chegando ao seu ponto final no
tômio, onde a oitava começa novamente no alphanon.
OS GASES INERTES
ANÁLISE DO ESPECTRO
As oitavas conhecidas que estão dentro do intervalo de percepção são cinco oitavas
e meia. Estas começam com a terceira, ou “oitava” do hidrogênio, e terminam com o
grupo do urânio que são isótopos do actínio e tômio na última oitava.7
As oitavas invisíveis de matéria finamente dividida de espaço são três e meia em
termos de número. Estas oitavas estão além do nosso alcance de percepção, mas não estão
além do nosso conhecimento.8
A luz é a linguagem universal. Através da análise do espectro das ondas de luz, o
homem foi capaz de analisar e reconhecer cada elemento quando em seu estágio
incandescente.
Por meio do espectroscópio, ele foi capaz de dividir os raios de luz através de seus
prismas nas partes componentes que compõem a história de vida de cada etapa de seu
ciclo bidirecional.
144
Cada elemento conta a história de todas as suas “encarnações” anteriores em outras
oitavas, desde seu início. Qualquer linha em uma oitava é repetida na oitava seguinte, mas
deslocada em posição por causa das mudanças de pressão de cada oitava sucessiva.
O espectro do hidrogênio é preponderantemente vermelho. Uma linha vermelha
brilhante indica sua oitava atual. Outras linhas vermelhas contam sua história passada em
oitavas inferiores.
A história simples do hidrogênio, em comparação com o espectro complexo do
ferro, é como a história de uma juventude obscura em comparação com a de Napoleão.
Na análise do espectro do ferro, as linhas que pertencem ao ferro e aquelas que
contam sua história recente e remota podem ser vistas num relance. Estas linhas também
indicam a capacidade relativa do átomo de ferro de carregar ou descarregar.
O comprimento de onda de 7181,8 é imediatamente reconhecível como pertencente
ao ferro em sua oitava atual; 6916,8 é a história recente e 6944,8 é a história extremamente
remota. Aqui segue uma lista parcial de linhas cujos comprimentos de onda pertencem ao
ferro ou a seus associados imediatos de tom médio, e também outras listas que indicam
sua história recente e mais remota.9
Fig. 74 – Relação dos tons dos elementos com os tons dos espectros.
ESTRUTURA ATÔMICA
Fig. 75 – Os locais dos elementos nos campos de onda são determinados por espelhos
de campos de onda.
Os três de ação são os planos internos de interseção do cubo e os três de reação são
os planos externos de limite do campo de ondas.
Todos esses planos do campo de ondas são de curvatura zero, mas o universo espiral
que está se formando dentro desses planos é curvo. Planos curvos de luz atuam como
lentes bidirecionais que dobram a luz para pontos focais e a estendem radialmente a partir
desses pontos focais.
Como as espirais bidirecionais de formação de matéria se estendem do centro do
campo de ondas em direções opostas em direção às interseções do campo de ondas, os
seis planos espelhados de luz imóvel focalizam três pontos de luz imóvel sobre o eixo
imóvel de cada meio ciclo. Centros são formados nestes pontos focais que se tornam o
um, dois, três elementos positivos e negativos da matéria girando giroscopicamente sobre
as rodas de luz que atuam como equadores para aqueles tons nascentes.
A multiplicação e a divisão das pressões determinam a densidade e o volume de
cada elemento seguinte. O espectro de cores registra essas pressões como o histórico
completo de cada elemento de oitava a oitava de todo o ciclo de nove oitavas dos
elementos.
A multiplicação das pressões da espiral também afeta a curvatura de suas lentes de
luz a tal ponto que as posições de foco mudam suas relações matemáticas em
conformidade com a aceleração da gravidade e a desaceleração da radiação.
146
As posições dos centros focais das rodas giroscópicas sobre o eixo da onda são
assim afetadas como diagramadas na Fig. 76 e Fig. 72. Cada elemento é o quadrado da
distância de, e para, seu sucessor, de acordo com sua direção. A direção da gravidade é o
quadrado inverso, e a direção oposta é o quadrado direto.
147
Os esforços do homem para transmutar um elemento em outro devem ser regidos
por este princípio, e não pela teoria de que outra substância será obtida ao “derrubar um
elétron”. Não faz diferença quantos planetas existem em um sistema solar ou atômico, no
que diz respeito a sua “substância” como elemento. Um ou mais elementos adicionados
ou subtraídos não mudariam o elemento em outra substância mais do que uma ou mais
crianças afetariam a nacionalidade de seus pais.
A transmutação será simplificada observando-se que o plano de rotação, em relação
à amplitude, e a velocidade de rotação da roda giroscópica sobre seu eixo imóvel,
mudarão sozinhos de volume, multiplicando-se ou dividindo-se a densidade.
Grandes possibilidades em novos metais residem na aplicação adequada deste
princípio.
A FORMA DO UNIVERSO
Este universo sem idade não tem forma. Tem uma extensão aparentemente infinita,
mas essa extensão é refletida. Este universo elétrico de luz estendida bidirecional é apenas
uma série de espelhos que refletem um no outro através de lentes curvas. Sua aparente
extensão pode ser comparada a uma luz dentro de uma sala espelhada.
Uma luz dentro de uma sala espelhada se estenderia infinitamente, mas a luz assim
espelhada seria a mesma luz. A extensão refletida não teria nenhuma realidade.
A ideia de continuidade ou descontinuidade é baseada no efeito espelhado de uma
Causa inicial. A continuidade infere o tempo. O tempo é apenas um dos efeitos que
constituem este universo. O tempo flui em dois sentidos, mas os sentidos detectam apenas
o fluxo para frente. Eles não podem detectar o fluxo para trás que cancela o fluxo para a
frente. O tempo é tão irreal quanto o universo das ondas é irreal.
O que é verdade em princípio para uma onda, é verdade para todas as ondas. Cada
onda é uma extensão refletida em dois sentidos de um zero de balanceamento que
chamamos de vibração. As vibrações aparecem, desaparecem e reaparecem de sua fonte
de repouso para manifestar a ideia que existe por si só no repouso. Assim como a vibração
de uma onda desaparece em seu zero universal de imobilidade, também todas as vibrações
desaparecem em seu zero universal de imobilidade. Este universo zero de ondas vibrantes
não pode ter outra forma que não seja uma aparente.
O PRINCÍPIO DA ANULAÇÃO
148
A Fig. 75 demonstra este fato. Os três planos centralizadores são centrados por zero.
Todas as interseções destes planos somam até oito. Oito, centrados por sua fonte zero, é
igual a nove. Da mesma forma, o cubo em si soma oito, contando as interseções de suas
seis faces. Há também oito direções de ação e oito de reação; cada oito sendo quatro pares,
que são nove pela adição do zero centralizador.
Nove é três vezes três de comprimento, largura e altura estendidas a partir do zero.
O comprimento, a largura e a altura de qualquer expressão são dois zeros estendidos a
partir do zero. (Fig. 2)
Comprimento e largura são estáticos, pois ambos estão em níveis equipotenciais. A
altura é dinâmica, pois é radial.
O nove universal da matéria e espaço são três espelhos de repouso, centrados pelo
repouso, dos quais os três se estendem em ângulos retos um ao outro, cada um se
espelhando no outro. (Fig.75)
O nove universal da oitava é quatro pares de pressões opostas que se estendem
diagonalmente a partir do zero que centraliza o cubo a oito zeros que ficam nos cantos do
cubo. (Fig. 75)
A medida de extensão de zero a zero é o desejo de extensão. O desejo de extensão
de zero a zero é a energia em zero. A energia estendida de zero a zero é manifestada por
pressões de desejo igualmente multiplicadas e divididas - igualmente somadas e
subtraídas - igualmente creditadas e debitadas – e condicionadas igualmente e de maneira
oposta. A soma de todos estes efeitos balanceados é zero. (Fig. 75)
Pressões zero igualmente multiplicadas e divididas são manifestadas pela ação e
reação do movimento. O movimento é uma projeção das pressões energéticas opostas do
desejo interno de um zero centralizador aos espelhos estendidos do repouso, que medem
o desejo e o espelham de volta ao repouso no zero centralizador como desejo expresso. A
soma do movimento duplamente refletido assim expresso é zero.
O zero assim estendido pela ação para cumprir o desejo de expressão, e
simultaneamente espelhado de volta para manifestar o cumprimento do desejo expresso,
é tudo o que há neste universo de repouso. Zero multiplicado ou dividido - adicionado ou
subtraído - estendido ou retraído - resulta em zero. Este é um universo zero em todos os
efeitos do movimento - um universo aparente no tempo e na sequência - e um universo
miragem de uma forma imaginada.
É um universo de duas negações que simultaneamente se cancelam e repetem
sequencialmente o cancelamento de suas negações para criar a ilusão de que o zero pode
ser multiplicado - ou dividido - ou adicionado - ou subtraído - para criar uma realidade
que nunca é nem pode se tornar. (Fig. 75)
Isso é o que é a Criação. É a imaginação do conhecimento. Conhecimento é Luz.
Luz é imóvel. Imaginar é pensar.
Pensar é a ação e reação imaginada do movimento espelhado a partir do zero de
repouso para o zero de repouso.
Este é um universo imóvel da Luz do conhecimento. Nele não há atividade.
Mas e quanto aos nossos sentidos? Nossos sentidos nos dizem o contrário. Nossos
sentidos são inadequados. Eles nos enganam poderosamente. E isso é bom, pois se não
fosse isso, a peça da Criação não poderia ser atuada. Os sentidos registram, mas pouco
do todo. Se os sentidos só pudessem ver o todo, não haveria peça. Os sentidos registram
apenas o movimento pois os sentidos são apenas movimento. O movimento é uma ilusão
que só parece. Ele não tem ser.
Os sentidos não conhecem, mas o homem acredita que seus sentidos conhecem - e
nessa crença reside a confusão do homem.
149
Os sentidos, sendo apenas movimento, sentem coisas em movimento e luz em
movimento que se espelha como coisas em movimento. Eles sentem o movimento para
frente de um avião acumulando compressão à sua frente - mas não registram a contraparte
invisível espelhada daquele plano - igual a ele em potencial e velocidade - movendo-se
para trás em um vácuo atrás do avião que simultaneamente anula a compressão à sua
frente.
Esta inadequação dos sentidos para registrar o fluxo para trás de coisas que se
movem para frente - causa as ilusões de sequência e de tempo.
Na Fig. 77 este princípio, diagramado por setas que se estendem por dois caminhos
a partir de cada elemento de toda a série conhecida, indica que a integração é balanceada
simultaneamente pela desintegração. Nenhum intervalo de tempo decorre entre o débito
de qualquer crédito estendido a opostos na Natureza.
A Fig. 78 diagrama toda a matéria como pares de condições opostas. Cada linha
está conectada com seu par oposto. Cada um dos pares é uma negação do outro. Cada par
é condicionado da mesma forma que os dois tanques de ar na Fig. 18 e a bateria de
armazenamento na Fig. 19, são condicionados. Cada um destes pares de elementos é uma
extensão espelhada igual e oposta de um fulcro zero centralizador.
Fig. 78 – Este universo de matéria é composto por pares de negações que nunca
ultrapassam o zero.
150
SÓ DEUS ESTÁ - NO HOMEM - E EM TODAS AS COISAS
151
NOTAS
1. Walter Russell mostra aqui que a observação sensorial pode resultar em visão
incompleta e leis científicas incompletas. Ele ressalta que Newton baseou sua lei
de gravitação em sua observação do que a gravidade fazia a uma maçã, ao mesmo
tempo em que admite não saber o que era a gravidade. Newton não sentiu todo o
ciclo da maçã no tempo “caindo” até os céus à medida que ela se desintegra e
inverte seu potencial.
Walter Russell afirma que as fórmulas matemáticas de Newton, escritas para
provar que a lua cairia na Terra se seu movimento fosse interrompido, se aplicam
a “cada satélite, planeta e estrela nos céus, bem como a cada elétron em cada
átomo, nenhum dos quais está caindo em suas primárias”. Walter Russell implica
que as leis da gravitação de Newton estavam incompletas. É evidente a partir da
cosmogonia de Russell que a lua nunca pode parar seu movimento, nem nenhum
dos outros corpos que se movem em torno de suas primárias pode parar de se
mover. Eles não caem porque estão sempre buscando e encontrando, perdendo e
reencontrando suas posições potenciais em seus movimentos. Se eles parassem
seu movimento, eles e todo o Universo desapareceriam. Se eles parassem seu
movimento orbital e se movessem para dentro ou para fora, para ou a partir de
suas primárias, haveria um movimento de contrabalanceamento de suas primárias
para balancear esta mudança de padrão até o ponto mais distante do Universo.
Em Um Novo Conceito do Universo, Walter Russell retoma esse assunto. Ele diz
que Newton concluiu que “a Lua tem peso em relação à Terra, semelhante a como
uma bola de canhão tem peso em relação à Terra. Isso assume que a lua teve que
ter um “impulso inicial” para mantê-la girando ao redor da Terra para evitar que
ela caísse. Russell concluiu que a crença de Newton de que o peso é uma
propriedade fixa da matéria em vez de uma propriedade em constante mudança
de polaridade era resultado de uma observação sensorial. Veja referência a esta
nota na página 23, na terceira edição de O Segredo da Luz.
152
torna-se evacuada”. Esta ideia é expressa diretamente e implícita em muitas outras
páginas em Um Novo Conceito do Universo. Veja referências a esta nota nas
páginas 149, 185, 189, 226 e 227 nesta edição de O Segredo da Luz.
3. Todos os movimentos - sejam elétricos, ondas de luz ou qualquer tipo de
movimento - ocorrem entre um cátodo e um ânodo. O movimento do cátodo para
ânodo ocorre de forma centrípeta e interna, direcionado para o sentido de mais
densidade e maior massa no ânodo. Todo movimento nesta direção é compressivo
e de contração. O movimento do ânodo para o cátodo ocorre de forma centrífuga
e voltada para fora, em direção a uma maior tenuidade no cátodo. Todo o
movimento de ânodo para cátodo é extensivo e de expansão. A referência a esta
nota aparece na página 167.
4. Nota dos editores sobre o gráfico periódico de nove oitavas (a partir de 1994).
Havia elementos previstos por Walter Russell como desconhecidos em seus
gráficos de 1926 que foram descobertos antes desta data e que ele desconhecia.
Estes elementos, suas datas de descoberta e posições de oitavas são: Háfnio (1923)
na oitava oitava, no terceiro ponto de travamento, décima terceira posição
isotópica no lado espectral azul; e Rênio (1925) na oitava oitava, terceiro ponto
de travamento, décima posição isotópica no lado espectral azul.
O Protactínio foi descoberto em 1917 e Walter Russell o nomeou como Urânio
XII em seus gráficos de 1926. Este elemento ocorre na nona oitava, terceiro ponto
de travamento, segunda posição isotópica no lado espectral vermelho.
Havia elementos previstos por Walter Russell em seus gráficos de 1926 que foram
descobertos após 1926 e antes da publicação de O Segredo da Luz em 1947 - cuja
descoberta naquela época ele ainda desconhecia. Estes elementos, suas datas de
descoberta e posições de oitavas são: Tecnécio (1937), sétima oitava, terceiro
ponto de travamento, quarta posição isotópica no lado espectral vermelho; Frâncio
(1939), nona oitava, primeiro ponto de travamento, no lado espectral vermelho; e
Astato (1940), onda da oitava oitava, primeiro ponto de travamento no lado
espectral azul.
Note que cada oitava vai da tônica de gases inertes até a próxima tônica de gases
inertes com o elemento de amplitude no centro de cada oitava. Por exemplo,
gammanon é a tônica para a oitava de hidrogênio com o hidrogênio como
elemento de amplitude, de modo que a oitava vai do gammanon através do
carbogênio e do helionon até o hélio como a próxima tônica para as oitavas de
carbono. As oitavas são designadas pelos parênteses verticais aos lados dos nomes
dos elementos e os elementos de amplitude são designados por seus nomes e as
linhas horizontais que percorrem estas posições de amplitude. A referência a esta
nota aparece na página 262.
5. Há treze isótopos, se você considerar e contar o elemento desconhecido entre
neodímio e samário na metade positiva ou masculina, vermelha do ciclo; e há
treze isótopos na metade negativa ou feminina azul do ciclo contando os dois
isótopos desconhecidos entre o lutécio e o tântalo e entre o tungstênio e o ósmio
e se você também contar mais dois isótopos, que Walter Russell diz em uma nota,
que devem existir entre o chumbo e o bismuto. Veja referência a esta nota na
página 269.
6. Nitônio, descoberto em 1908, é agora conhecido como Radônio. Veja as páginas
269 e 272.
7. As oitavas visíveis podem ser consideradas em número de cinco e meia se forem
ignorados os três elementos conhecidos da terceira oitava; e os elementos
desconhecidos e invisíveis da última metade da nona oitava. A última metade da
153
nona oitava é considerada como parte das primeiras oitavas de espaço invisíveis.
Ela precede a primeira oitava completa que começa com a tônica alfanumérica do
gás inerte alphanon. Ver página 272.
8. As oitavas de espaço invisíveis além da nossa percepção atual podem ser
consideradas três e meia em número: se considerarmos 1) a última metade da nona
oitava como parte das primeiras oitavas de espaço invisíveis, e 2) todos os
elementos da terceira oitava como sendo desconhecidos, embora apenas quatro
elementos ainda não tenham sido descobertos. A última metade da nona oitava
inclui os elementos tômio, alberton, blacton e boston. Os quatro elementos ainda
desconhecidos da terceira oitava são carbogênio, luminon, halanon e helionon. Os
três elementos conhecidos desta oitava são hidrogênio, etlogênio (deutério) e
bebegênio (trítio). Ver página 273.
9. A fonte de referência de Walter Russell para as linhas espectrais do ferro veio de
An introduction to The Study Of Spectral Analysis no Catálogo de Espectros,
páginas 185-206. Autoria de W. Marshall Walts D.Sc., B.Sc. F.I.C. , publicado
em 1904 por Longmans Green and Company, Londres, e impresso pela William
Glowes And Sons, Londres. Os textos científicos atuais têm diferentes padrões e
diferentes leituras espectrais para o ferro. Veja referência a esta nota na página
274 deste livro.
10. Em todos os outros lugares de sua obra, Walter Russell fala dos polos magnéticos
norte e sul como sendo ambos polos de carga que carregam a esfera em densidade
pela força centrípeta. Mais tarde ele também removeu o termo magnetismo em
relação ao que normalmente chamamos de campo magnético, dizendo que este
também era um movimento elétrico. Na página 32 de Um Novo Conceito do
Universo Russell diz: “A radiação é um efeito elétrico. Não magnético”. E
novamente na mesma página ele diz: “Não há linhas magnéticas de força na
Natureza”. O termo magnetismo foi reservado para a “imobilidade” do “universo
zero do conhecimento da mente”.
Na página 30 de Um Novo Conceito do Universo Russell diz: “Estes dois pontos
de imobilidade onde o movimento elétrico inverte de uma condição de pressão
oposta à outra são o que a ciência chama de polos magnéticos. A função dos polos
magnéticos é balancear e controlar todos os movimentos eletricamente divididos
no universo. ...Toda a matéria eletricamente dividida, ...é controlada por um ponto
central imóvel de luz magnética”. Nesta visão, todos os efeitos que a ciência
normalmente chama de elétricos e magnéticos, ele escolheu chamar de elétricos.
Isto correspondeu a sua mudança na descrição da gravidade. Ele também nomeou
a eletricidade e a gravidade como Uma. Ele chamou a gravidade de movimento
elétrico dirigido tanto para dentro quanto para fora, dizendo que era um impulso
para dentro a partir de fora e um impulso para fora a partir de dentro. Veja a nota
número um.
Desta forma, ele unifica o que normalmente é chamado de gravidade, radiação,
eletricidade e magnetismo como a mesma entidade ou processo. Em uma fase, é
ligado para dentro, comprimindo, aquecendo, carregando e contraindo; na outra,
é ligado para fora, estendendo-se, resfriando, descarregando e expandindo. Na
página 715 do Home Study Course, os Russell dizem: “A criação deve doravante
ser vista como UM UNIVERSO ÓPTICO DE LUZ CONTROLADA PELA
GRAVIDADE...”.
Na página 32 de Um Novo Conceito do Universo ele diz, “ A curvatura da
gravitação é centrípeta. É controlada pelos polos magnéticos norte-sul”. E, na
mesma página continua, “O sistema de curvatura radial é centrífugo. É controlado
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por dois polos magnéticos ainda desconhecidos que serão amplamente descritos
mais tarde como polos leste-oeste”.
Portanto, poderíamos reescrever as frases a que esta nota se refere na página 279
de O Segredo da Luz da seguinte maneira: Nos dois pontos sobre o eixo da esfera
giratória onde o eixo penetra em sua superfície estão os polos magnéticos norte-
sul de Luz imóvel, que juntamente com os polos circunferenciais equipotenciais
leste-oeste de Luz imóvel magnética, controlam o balanceamento do giro da
esfera. Os polos magnéticos norte-sul controlam o enrolamento da esfera em
densidade por meio da força de gravidade elétrica generativa centripetamente
direcionada, e os polos leste-oeste controlam seu desenrolamento por meio da
força de gravidade elétrica radiativa centrifugamente direcionada.”
Desta forma, a declaração está de acordo com sua visão posterior de como ele
denominou magnetismo, radiação e geração: O magnetismo reside na imobilidade
do centro do ponto zero do eixo do polo (a Luz da Mente magnética imóvel); a
radiação exibe o impulso elétrico da gravidade para fora; e a geração exibe o
impulso elétrico da gravidade para dentro. A referência a esta nota aparece na
página 279.
11. Depois de espiralar ainda mais, o ferro corresponderá a um átomo de cobalto na
posição de amplitude do carbono. Ver página 280.
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