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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS


DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
CURSO: GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
DISCIPLINA: ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO I
PROFESSORA: Ma. WANDERLEA BANDEIRA FERREIRA
ALUNAS: JOINE CUNHA LOPES E YASMIN COSTA BARROS RIBEIRO
TURMA: 2017-2
DATA: 04-01-2018
ANÁLISE DAS SESSÕES (3ª AVALIAÇÃO)

A construção deste texto se deu a partir do livro “Aconselhamento


Terapêutico: origens, fundamentos e prática”, produzido por Yolanda Forghieri
publicado em 2007, bem como o capítulo “O aconselhamento como processo” do livro
de Lewis Patterson e Sheldon Eisenberg, publicado em 1988. Também serviram como
subsídios para a construção deste texto as sessões “Três Abordagens em Psicoterapia”,
produzido e dirigido por Dr. Everett Shostrom, com participação dos terapeutas Albert
Ellis, Carl Rogers e Frederick Perls, em 1965.
Contato será muito breve
“Três Abordagens em Psicoterapia”
O primeiro é Carl Rogers, criador da Abordagem Centrada na Pessoa. Para
Rogers, o sucesso da terapia depende da empatia do terapeuta para o seu cliente. A
empatia seria a capacidade do psicólogo de entender perfeitamente o que se passa com
o paciente, colocando-se no seu lugar. Vejam:
Na introdução do documentário, o terapeuta, Carl Rogers, faz suas
considerações acerca da terapia que vai ser apresentada. Há um cuidado em transmitir
aos ouvintes o que ele espera dessa entrevista. O que ele espera dele como terapeuta
e de Glória como cliente. Ele se faz duas perguntas; primeira: será que posso ser
verdadeiro, ser inteiro? E a segunda: será que me perceberei gostando dessa cliente,
me importando com ela?
Mas, se faz necessário o terapeuta desenvolver e apresentar algumas
características como; estar congruente, procurar ser verdadeiro, estar inteiro, ser
genuíno e proporcionar um ambiente agradável, livre de qualquer juízo de valor ou
imposição. Esse portanto seria o ambiente fecundo que proporcionaria um melhor
desempenho no processo de cura. A fim de se fazer claro, o processo terapêutico bem
sucessedido só é possível na relação de confiança desenvolvida entre ambos, cliente e
terapeuta.
Por se tratar de um trabalho de pesquisa, onde o ambiente sofre alterações
e consequentemente afeta os personagens, podemos observar um pouco de
desconforto no início da entrevista, o que de certa forma rouba um pouco da
espontaneidade dos personagens. Mas, podemos observar o ambiente aconchegante
a forma atenciosa e acolhedora do terapeuta quando foi ao encontro da cliente para
recepciona-la. A maneira do terapeuta sentar – se, com a postura um pouco curvada
em direção a cliente, procurando conduzir o olhar sempre em direção a ela, o tom da
voz e os gestos suaves. Quanto a sua indumentária, era sóbria e elegante. Ela sentou
no sofá que estava localizado a frente da cadeira do terapeuta. A posição das cadeiras,
uma de frente para outra, favorecia a interação, possibilitando uma maior fluidez.
Ocorreu às apresentações, no qual ele expressa estar apreensiva com
aquela entrevista.
A cliente passa a falar a cerca de si. A relatar o que a estava incomodando.
Ela dizia ser separada e que em outra ocasião já havia feito terapia. E o motivo que a
levou a estar ali era o medo de perder o amor, o respeito, a imagem de boa mãe para
sua filha de nove anos de idade. Durante todo o tempo que a cliente vai falando o
terapeuta movimenta a cabeça num gesto de afirmação e vai proferindo o som,
“humruuuu”, passando a mensagem de que esta presente ali, e a história dela interessa
a ele. De vez enquanto o terapeuta intervinha, trazendo a baila algumas das falas da
cliente. Geralmente falando exatamente o que ela falava, afim dela poder ouvir, e
conduzi-la a perceber se de fato era isso mesmo que ela estava querendo falar, e se
era isso mesmo que ele estava ouvindo. E em outros momentos ele fortalecia o que ela
dizia e lhe fazia perguntas para que ela pudesse refletir se de fato ela estava sendo
congruente consigo mesma. No desenvolvimento da entrevistas outros fatos foram
emergindo. Quando ela fala do medo de não ser aceita pela filha e perder a imagem de
boa mãe, o terapeuta leva ela a perceber que efetivamente é ela que não se aceita.
Carlo Rogers, psicólogo norte-americano, foi o primeiro a gravar sessões
psicoterapêuticas, com as devidas permissões, tornando possível o estudo objetivo de
um processo eminente subjetivo. Por consequência, foram feitas algumas constatações
até então impensadas, como a de que o motivo da melhora dos clientes acontecia
independente do motivo pelo qual os terapeutas acreditava estar ajudando.
Ao comparar análises feitas por observadores neutros, constatou-se que os
clientes percebiam melhor o que realmente os ajudava, e o quanto estavam sendo
compreendidos ou não, do que os próprios psicoterapeutas. Desse modo, Rogers
subverteu a relação de poder terapeuta-cliente” – decorrente do pressuposto de que os
psicólogos e psiquiatras detinham o conhecimento da subjetividade de seus pacientes
Gloria – pagina 29
Racional-emotivo- pagina 18
Condições – congruência – o que sinto internamente terá que estar presente
na minha consciência e ser comunicado. Desde que tenha essa qualidade estou
inteiramente no relacionamento. Gosta de transparência, que não tenha nada entre o
cliente e ele, ser verdadeiro, expressar seus sentimentos de modo que não irão se impor
ao cliente. Acredita em se não gostar do cliente, expressar isso. Sentir como é ser ela e
os significados mais profundos. A mudança terapêutica será mais provável se conseguir
fluir sensivelmente dentro de seu mundo de experiências. Ela será capaz de descobrir
alguns aspectos ocultos que não estavam conscientes. Visa um contato mais direto com
o terapeuta, aceitação, procurar formas diferentes de significar as experiências e
encontrar significado nelas. Mudanças que tende encontrar: Rogers compartilhou de
sua própria experiência, por estar genuinamente envolvido.
Por ter sido o primeiro terapeuta, Glória apresentou diversos questionamentos
e exigiu respostas, certezas, sobre sua vida sexual e seu relacionamento com a filha,
que Rogers desse um direcionamento para ela.
A medida que o relacionamento evoluiu, começou a ficar claro que eram
outras questões
Aos poucos foram saindo das situações externas, adentrando aos problemas
mais profundos. Mesmo com o pouco tempo, Rogers foi capaz de penetrar assuntos
mais delicados
A todo momento Rogers encorajava a reflexão, retornando a própria fala de
Glória para que ela conjecturasse sobre.
Por fim, pareceu aceitar suas questões e ficou evidente que ela se sentiu
totalmente acolhida por ele, chegando a expressar verbalmente isso num momento
muito tocante onde disse que gostaria que seu pai fosse atencioso assim com ela.
“Parece ser uma filha muito boa”. O relacionamento com o pai foi algo que não
compareceu nas outras duas terapias, e era algo que claramente influenciava suas
decisões presentes, tanto que Glória chegou a se emocionar em certo ponto da sessão.
Rogers por fim caracterizou seu momento com Glória como elementos
característicos do movimento terapêutico, na primeira parte da entrevista estava falando
sobre seus sentimentos, sentimentos do passado, falava de si e de seu comportamento
como se não os possuísse, estava olhando para fora de si mesma, buscando algum tipo
de autoridade. Trazia algumas coisas que falava em padrões pretos e brancos. Ao final
estava experimentando seus sentimentos no aqui e agora. Evidenciado por suas
lágrimas, e pela habilidade de expressar seus sentimentos com clareza em direção à
Rogers. Mudou do ali e então de sua vida para o aqui e agora dos elementos que ela
estava descobrindo nela mesma.
Por último, Albert Ellis .
A Terapia Racional Emotiva, segundo ele, é baseada em alguns
fundamentos. A primeira delas, que a diferencia da primeira abordagem, é o enfoque no
presente, pois se acredita que o passado não é crucial na vida de uma pessoa. A pessoa
se afeta muito mais que o passado a afeta. Doutrinas valores. No presente o indivíduo
lida com emoções negativas, comportamentos autodestrutivos, pois ele está se
doutrinando com “frases exclamatórias simples”. Quando ele fala de forma irracional ou
ilógica, criam sentimentos negativos e os comportamentos que seguem disso. Nessa
abordagem, trabalhe-se com o ponto de vista do paciente, sobre a sua interpretação
das situações que o perturba. Assim, trabalha-se a possibilidade de alterar sua crença
sobre si mesmo. Aborda-se três tipos de insight: o primeiro que todos os seus
comportamentos (principalmente os autodestrutivos) tem antecedentes ideológicos; o
segundo é que o indivíduo está constantemente re-doutrinando a si mesmo com essas
ideologias e esse é o problema; e o terceiro é que mesmo quando o indivíduo percebe
essa disfunção, apenas com um constante treino de reavaliar e revalorizar seus próprios
pensamentos que ele irá de fato melhorar. A ação também é muito importante, por isso
são destinadas algumas tarefas para casa para que o cliente possa colocar em prática
o que aprendeu. O objetivo principal é fazer que o indivíduo aprenda a desafiar e
questionar seu próprio sistema de crenças e pensamentos, particularmente quando
emoções negativas lhe afligem.
Na sessão com Albert Ellis, Glória comentou principalmente sobre sua timidez
na frente dos homens.
Albert Ellis - Terapia Racional Emotiva - timida na frente dos homens.
Atrapalhando a fala dela, fazendo interpretações, "você soa mais forte nisso" 23:00
demonstrou ansiedade e baixa tolerância à frustração, culpando e condenando a si
mesma, ela não sentiu que estava a atacando, persuadindo e atacando suas ideias,
apesar dela ter ficado na defensiva, luta contra seu sistema de valores. Limitação do
tempo, não houve tempo para repetição, nem de feedback do paciente para saber o que
ela realmente entendeu.
Com o objetivo de demonstrar como uma sessão de terapia pode acontecer
e suas diversas formas de serem tratadas, podemos perceber claramente a diferença
entre os atendimentos de Carl Rogers e Albert Ellis. Os vídeos possuem um grande teor
de educação para os alunos da psicologia sendo que essa ajuda visual consegue nos
colocar dentro do local que a maioria não vai ter contato até chegar nos últimos
semestres da faculdade sem precisar mencionar que é uma chance maravilhosa de
realmente ver em ação os homens que só conhecemos no papel. Em ambas as
abordagens podemos perceber a importância do papel do paciente em sua terapia,
tomando um papel mais ativo em sua própria análise. Frequentemente observamos
Gloria entrando em contato com seus próprios pensamentos e sentimentos por conta
própria após os terapeutas instigarem essa ação. É preciso saber como lidar com as
emoções alheias porque existe um grande grau de exposição pela parte do paciente por
ter criado um ambiente seguro para a compartilhamento dos seus sentimentos mais
profundos. Nessas horas percebemos a grande empatia dos autores ao saberem como
lidar com as emoções de Gloria, sabendo exatamente até onde podem ir fazendo
pressão.
A técnica da Gestalt-Terapia usada no documentário com Glória, não é
explicada para a paciente. Ele ofereceu a ela a oportunidade de descobrir e entender a
si mesma, para isso ele manipula e confronta a paciente para que se confronte. Um
exemplo deste confronto se dá no início da sessão, onde a paciente diz que está
nervosa. Ele pergunta como ela pode estar nervosa se está sorrindo; ela diz que sempre
que está nervosa ou com medo, sorri e brinca. Exatamente nesse momento podemos
ver uma das crenças centrais de Perls, aonde o terapeuta será um frustrador em todo e
qualquer pensamento e comportamento não condizente com a realidade. Mas ele possui
a clareza de saber aonde parar quando percebe que Gloria está ficando mais emotiva
do que é necessário. Entrando em contato com novamente com o assunto da empatia,
mostrando que mesmo sendo indelicado, ele sabe até aonde ele pode pressionar.
Durante todos os atendimentos, Gloria fica sempre na defensiva, como se
brincassem de ‘gato e rato’ ao utilizar durante o tempo todo de mecanismos neuróticos
para se proteger e que pouco a pouco começa a largar essas mascaras.
Em relação ao atendimento do psicólogo Rogers o intuito inicial da terapia era
provar que é possível mesmo na primeira sessão gerar empatia, aprofundar-se no
relacionamento terapeuta-cliente a ponto do cliente expressar de forma verdadeira,
eliminando as características formais dos consultórios. Um fator que pode ser de risco
é vulnerabilidade que a transparência e a empatia podem gerar caso o profissional não
esteja devidamente preparado.

Frederick Perls - Gestalt - awareness, tempo presente e realidade,


estritamente no Eu-Tu, aqui-e-agora, objetivo de recuperar o potencial perdido. Deixou
ela constrangida e com raiva, "farsa", acting-out, no final fez ela chorar e pensar nele
como um bebê. prestar mais atenção no não-verbal
Nos enriquecemos com a experiência.
Após as leituras de diversos textos sobre o processo de Aconselhamento
Psicológico, foi proposto um momento para que os alunos simulassem os papéis de
conselheiro e cliente e aliar o que aprendemos com a prática. Durante esses momentos,
muitos casos foram abordados, e, apesar de não ter participado ativamente deles, a
experiência de observar a execução das duplas com os comentários da professora foi
muito enriquecedora.
A começar por um ponto muito interessante, que não tinha me questionado
antes da leitura. Sobre a importância, além da linguagem verbal, da linguagem corporal
do conselheiro durante uma sessão. Os autores Patterson e Eisenberg (1988) apontam
que a linguagem postural deve incentivar a comunicação e ao mesmo tempo demonstrar
interesse na fala do sujeito. Durante as simulações isso ficou visível, principalmente na
primeira dupla Francisco e Matheus Padilha, onde as posturas de ambos passavam
uma imagem ameaçadora, impositiva e não acolhedora. No lugar deles eu teria me
sentido desconfortável e intimidada a falar, mas por terem trazido situações fictícias
talvez isso não influenciou na desenvoltura deles.
Os primeiros conselheiros, como Francisco e Matheus Padilha, Elone e Carla,
Matheus Castro e Leandro, talvez por ser uma experiência nova, demonstraram mais
dificuldade em como fazer perguntas para o cliente. As questões geralmente focavam
muito nos sintomas que o sujeito trazia, sem adentrar na parte saudável dessa pessoa.
Isso é muito significante na sessão, pois como Forghieri (2007) traz, a ajuda terapêutica
não se propõe a lidar e curar os sintomas e psicopatologias, pois eles fazem parte da
vida de todos nós, inclusive daqueles que são considerados normais e se propõem a
ajudar seus semelhantes. Com isso compreendo que o conselheiro deve então entender
que, apesar do seu sintoma, ainda lhe resta um lado saudável, e isso deve ser exaltado
na medida do possível.
Continuando sobre a fala, Elone e Carla foi a dupla que mais me marcou. No
momento que a Carla foi conselheira, pude observar seu nervosismo com o que dizer a
seguir, algo que foi destacado depois na própria fala dela. E essa também é uma
dificuldade que tenho, em conseguir ao mesmo tempo ouvir o outro atentamente, pensar
numa resposta, e não perder a linha atual do que ele está falando. Durante a leitura do
texto de Forghieri (2007), essa foi um desafio ressaltado por ela. Segundo a autora, "o
cliente necessita da presença viva do terapeuta" (FORGHIERI, 2007, p. 113), então no
processo de aconselhamento, o conselheiro precisa deixar se envolver com o cliente,
sintonizando e conectando-se com ele, num nível de igualdade e solidariedade, e estar
atento ao momento preciso de acolher o sofrimento de seu cliente.
, que inferiram ou sugeriram sentimentos e situações que não apareceram na
fala deles. Sinto que isso bloqueia a oportunidade do próprio cliente se questionar sobre
suas questões, apesar de ser um modo Diretivo/Sugestivo de Aconselhamento, e
apesar também de ser tentador dar respostas prontas ao sujeito que se encontra em
estado de desamparo na sua frente.
Na vontade de querer eliminar a ansiedade, sinto que eles como conselheiros
se viram obrigados a dar respostas a partir de inferências dos problemas, por achar que
isso diminuiria o sofrimento do cliente. Porém "ajudar as pessoas a compreenderem
suas ansiedades e a reduzirem a ansiedade debilitadora" (PATTERSON; EISENBERG,
1988, p. 24) é o papel principal do conselheiro, deixando espaço pro cliente expressar
sua angústia.
O momento das simulações, pelo tempo limitado de 5 minutos, era o da
Descoberta Inicial, portanto o foco era estabelecer contato, definir juntos em que ponto
o cliente está em sua vida, identificar a dimensão de suas preocupações e
principalmente acolher. E na minha opinião todas as duplas conseguiram isso, uns mais
outros menos.
Concluindo, achei essa experiência muito proveitosa e de extrema
importância na graduação por articular a teoria e a prática, tanto para os que
apresentaram tanto para quem apenas observou, e consegui compreender melhor tudo
que já tinha lido nos textos, assim como assimilar coisas que não ficaram claras.

No que consiste a segunda fase do processo de Aconselhamento de acordo com


Patterson & Eisenberg (1988)?

Consiste na etapa de Exploração em Profundidade, onde o relacionamento entre o


conselheiro e o cliente torna-se mais firme, menos frágil que no contato inicial,
permitindo que o terapeuta aos poucos introduza suas próprias considerações sobre as
preocupações que o aconselhando traz, dando a ele um insight, uma visão externa dos
seus próprios comportamentos. É um momento de explorar mais a fundo temas trazidos
na primeira fase, elaborando novas compreensões acerca delas.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ELLIS, A. “Rational Emotive Behavior Therapy”. In: SHOSTROM, E. (Ed.), Three
approaches to psychotherapy (Filme). Santa Ana, California: Psychological Films,
1965.
FORGHIERI, Y. C. Aconselhamento Terapêutico: origens, fundamentos e prática.
São Paulo: Thomson Learning, 2007.

¹PATTERSON, L.E.; EISENBERG, S. O aconselhamento como processo. In: _____. O


Processo de Aconselhamento. 1ª ed. - São Paulo: Martins Fontes, 1988.

²PATTERSON, L.E.; EISENBERG, S. Aconselhamento: Ênfases teóricas. In: _____. O


Processo de Aconselhamento. 1ª ed. - São Paulo: Martins Fontes, 1988.

ROGERS, C. R. “Client-centered therapy”. In: SHOSTROM, E. (Ed.), Three approaches


to psychotherapy (Filme). Santa Ana, California: Psychological Films, 1965.

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