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Audiologia

1. Cite o processo perceptual auditivo que propõe tarefa dicótica e monótica na sua
avaliação.
(A) Localização sonora
(B) Detecção
(C) Compreensão
(D) Ordenação temporal
(E) Atenção seletiva
2. A habilidade que permite verificar a percepção auditiva dos silêncios entre os
estímulos e é medida em milissegundos é denominada de:
(A) Figura-fundo
(B) Fechamento auditivo
(C) Memória
(D) Tempo
(E) Resolução temporal
3. Um menino de 12 anos apresentou resultados inadequados nos testes auditivos:
teste de reconhecimento de padrão tonal e melódico de duração e de frequência. Os
demais testes que avaliam o processamento auditivo se mostraram adequados à faixa
etária. Qual o mecanismo fisiológico inadequado e qual inabilidade?
(A) Atenção seletiva - figura-fundo
(B) Atenção seletiva - fechamento
(C) Processamento temporal - ordenação temporal
(D) Discriminação da direção da fonte sonora - localização sonora
(E) Processamento temporal - resolução temporal
4. Um adulto de 31 anos, mulher, com queixa de dificuldade em se manter no
emprego. Desde a adolescência apresentava problemas na escola com dificuldade de
leitura. Os processos neurais avaliados e que se mostraram alterados foram atenção
seletiva/separação e atenção seletiva/integração binaural. Assinale a alternativa que
representa os testes auditivos realizados que permitiram tal interpretação.
(A) RGDT - teste de detecção de intervalos aleatórios e IPRF - índice percentual de
reconhecimento de fala
(B) Teste dicótico de dígitos e Teste de localização sonora
(C) Teste de memória sequencial verbal e não verbal
(D) Teste SSI - identificação de sentenças sintéticas e teste SSW – teste dicótico de
dissílabos alternados
(E) Teste dicótico de dígitos e teste de fusão binaural
5. Quais são os componentes básicos de uma prótese auditiva?
(A) Microfone, amplificador, receptor (B) Microfone omnidirecional, amplificador e
controle de volume
(C) Microfone, amplificador, receptor e gancho (D) Receptor, microfone, amplificador e
bobina telefônica
(E) Receptor, amplificador, microfone e entrada de áudio
6. Quais são os tipos de microfones que são utilizados nas próteses auditivas?
(A) Multidirecionais e Direcionais (B) Direcionais e Unidirecionais (C) Omnidirecionais
e Direcionais
(D) Cardióides e Direcionais (E) Hipercardióide e Omnidirecionais
7. Quais são as características principais dos moldes auriculares?
(A) Fixação e vedação
(B) Fixação, transmissão, vedação e modificação
(C) Fixação, vedação e modificação
(D) Transmissão e vedação
(E) Transmissão, fixação e vedação
8. Na perda auditiva tipo I o limiar auditivo está por volta de 40 dB NA e ocorre
recrutamento completo. Quais são os tipos de sons que necessitam de amplificação?
(A) É necessária amplificação de sons fracos
(B) É necessária amplificação de sons fortes
(C) É necessária amplificação de sons fracos e médios
(D) É necessária amplificação de sons médios e fortes
(E) É necessária amplificação de sons fracos e fortes
9. A triagem auditiva neonatal deve ser realizada
(A) Somente nos recém-nascidos que permaneceram em UTI neonatal pos mais de 5
dias
(B) Somente nos recém nascidos com fatores de risco para deficiência auditiva
(C) Somente nos recém nascidos pré-termo com peso de nascimento inferior a 2000gr
(D) Apenas nos RN sem risco
(E) Em todos os recém-nascidos
10. São procedimentos de triagem auditiva neonatal:
(A) Audiometria com reforço visual
(B) Audiometria lúdica condicionada
(C) Potencial evocado auditivo de média latência
(D) Emissões otoacústicas
(E) Eletrococleografia
11. Neonato com presença de emissões otoacústicas e ausência de potencial evocado
auditivo de tronco encefálico pode apresentar:
(A) Perda auditiva coclear de grau severo
(B) Espectro da neuropatia auditiva
(C) Perda auditiva coclear de grau moderado
(D) Perda auditiva condutiva
(E) Perda auditiva coclear de grau leve
12. Criança de 8 anos de idade apresentou limiares audiométricos normais, SRT 10
dB, curva timpanométrica tipo A e emissões otoacústicas evocadas por estímulo
transiente (relação sinal/ruído) 1000 2000 3000 4000 Reprodutibilidade Estabilidade
OD 3 4 1 2 65% 98% OE 3 5 3 0 62% 92% Hipotese diagnóstica:
(A) Espectro da neuropatia auditiva (B) Perda auditiva condutiva (C) Função coclear
normal (D) Perda auditiva coclear de grau leve (E) Disfunção coclear
13.O processo de adaptação de aparelho auditivo em bebês deve contemplar quatro
etapas distintas: avaliação, seleção, verificação e verificação ou avaliação de
resultados. Nesse contexto, é correto afirmar:
(A) O diagnóstico audiológico nos primeiros meses de vida deve ser baseado em
respostas eletrofisiológicas por frequência específica e, portanto, em dBNA.
(B) A adaptação de AASI em crianças menores de um ano não traz ganhos funcionais,
devendo ser postergada até os dois anos.
(C) A seleção e a verificação do AASI, essencialmente, devem levar em consideração
testes comportamentais, pois permitem avaliar o ganho funcional.
(D) Na fase de validação, o uso consistente e contínuo do AASI é incômodo, e sua
retirada deve ocorrer em alguns períodos do dia para facilitar a adaptação do bebê.
(E) Tarefas de detecção de sons de fala calibradas em distâncias determinadas
permitem, já no primeiro dia de uso de AASI, a avaliação e confirmação dos sons de
fala aos quais a criança tem acesso
14. Efeitos do envelhecimento na audição podem ser observados a partir dos 30 anos,
o que pode prejudicar de forma impactante a comunicação interpessoal e as
atividades de vida diária dos indivíduos. A prevalência da presbiacusia varia de acordo
com o perfil dos idosos avaliados, mas pode ser considerada um problema de saúde
pública. Em relação à presbiacusia, é correto afirmar que
(A) é mais frequente em mulheres.
(B) a avaliação audiológica evidenciará perda auditiva neurossensorial, unilateral e
progressiva, geralmente de grau leve a moderado.
(C) a audiometria tonal liminar é o exame de escolha para avaliação do idoso e é
suficiente para orientar a amplificação sonora.
(D) está diretamente relacionada ao distúrbio na recepção e compreensão da fala,
promovendo isolamento, afastamento social e familiar e restrição de participação
social. (E) a adaptação de aparelhos em uma das orelhas é a melhor escolha, mesmo
em perdas bilaterais.
15. A partir da recomendação da triagem auditiva neonatal universal (TANU) em
caráter universal, os indicadores de risco para a deficiência auditiva (IRDA) passam a
ter outra conotação e não mais a de indicar a população a ser triada, já que todos
podem apresentar uma alteração auditiva ao nascimento. As crianças com fatores de
risco em suas histórias têm maior probabilidade de ter esta alteração e, portanto, os
IRDA passam a indicar a necessidade de um monitoramento audiológico nos primeiros
anos de vida, devido à possibilidade de início da perda auditiva tardia. Em relação à
TANU e aos IRDA, é correto afirmar que
(A) a triagem auditiva deve ser realizada somente em crianças com fatores de risco
para perda auditiva.
(B) se trata de avaliação própria do nível terciário, em virtude da complexidade da
avaliação.
(C) a prematuridade e o peso ao nascer ≤ 2.000 g são considerados IRDA.
(D) o potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) faz parte da avaliação
realizada na TANU e deve ser realizada em todos os neonatos.
(E) neonatos com hiperbilirrubinemia devem ser submetidos à avaliação com potencial
evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE).
16. A utilização do mascaramento na avaliação audiológica, segundo ALVARENGA e
CORTELETTI (2006), requer conhecimento sobre alguns conceitos relativos à audição
humana. Sobre esses conceitos, é correto afirmar:
(A) O efeito de oclusão significa um aumento da intensidade do som que poderá
chegar à cóclea testada por condução óssea devido à soma da energia produzida no
meato acústico externo, pela vibração do crânio, a esse som.
(B) Curva sombra ocorre quando limiares obtidos na orelha pior, sem o mascaramento
da orelha contralateral, podem representar a curva de audição da orelha boa.
(C) Atenuação interaural ocorre quando a energia que atinge a cóclea da orelha
testada é inferior à intensidade apresentada por condução aérea na orelha não
testada.
(D) O fone de inserção, quando utilizado na avaliação audiológica, requer menor valor
de atenuação interaural devido à menor área de contato entre o fone e a base do
crânio.
(E) A ocorrência da audição cruzada deve ser sempre considerada durante a pesquisa
do limiar aéreo, tendo como referência um valor comum de atenuação interaural para
todas as frequências.
17. A avaliação audiológica de 0 a 1 ano de idade, segundo ALVARENGA e ARAÚJO
(2015), segue protocolo que compreende métodos comportamentais, eletroacústicos e
eletrofisiológicos. A respeito desses métodos, é correto afirmar:
(A) A presença de emissões otoacústicas evocadas transientes (EOET) demonstram
funcionalidade das células ciliadas externas e descartam presença de alteração
auditiva.
(B) O potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) é utilizado para
diagnóstico de disfunção da cóclea em crianças de alto risco.
(C) O princípio cross-check norteia a realização de procedimentos complementares
quando é detectada alteração em dois ou mais procedimentos do protocolo de
avaliação.
(D) A pesquisa do reflexo acústico do estapédio (RAE) fornece informações sobre a
orelha média e auxilia a predizer o limiar auditivo.
(E) Os sons de linguagem utilizados para observação comportamental são: /u/ /m/ /a/
/ʃ/ /i/ /s/.
18. Segundo SOUSA et al. (2008), a pesquisa das emissões otoacústicas (EOA)
evocadas na prática clínica é importante para auxiliar no diagnóstico de perdas
auditivas neurossensoriais. Sobre as EOA, é correto afirmar:
(A) As EOA são sons registrados no conduto auditivo externo, gerados pela atividade
fisiológica dentro da cóclea, especificamente pela atividade micromecânica não linear
das células ciliadas externas do órgão de Corti.
(B) Emissões otoacústicas evocadas transientes (EOAT) são sons de alta intensidade
produzidos pela cóclea, que se manifestam como uma onda sonora complexa no
conduto auditivo externo durante 1 segundo após a apresentação do estímulo.
(C) O estímulo mais usado na prática clínica é o clique com faixa de frequência entre
500 Hz e 4 kHz ou tone burst com especificidade de frequência, não linear.
(D) O check-fit é um procedimento realizado ao final da pesquisa das EOA, fornecendo
informações quanto ao nível do pico equivalente ao estímulo após a colocação da
sonda no conduto auditivo externo.
(E) Realizado em condições ruidosas, o procedimento aumenta o número de grupos
de estímulos aceitos, demorando mais tempo para alcançar o número de grupos de
estímulos necessários em cada memória.
19 25 Entre os indicadores de risco para perda auditiva periférica e central, pode‐se
citar:
(A) permanência em UTI neonatal por mais de cinco dias, peso ao nascimento inferior
a 1500 g, parto a fórceps. 
(B) ventilação mecânica prolongada, extubação, uso de aminoglicosídeos.  
(C) asfixia, otites médias recorrentes ou persistentes, cosanguinidade.
(D) alcoolismo materno na gestação, sífilis, desnutrição materna.
(E) PIG, desnutrição materna, hiperbilirrubinemia.
21 29. O potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) é considerado
padrão ouro no diagnóstico precoce da surdez em neonatos e lactentes. Sobre o
PEATE, é correto afirmar:
(A) A pesquisa de limiares inclui, pelo menos, duas frequências altas e duas
frequências baixas para que seja estabelecida a configuração da curva.  
(B) A utilização de estímulos com especificidade de frequência (FE) em níveis
máximos deve ser limitada, pois em forte intensidade há menor dispersão de energia
nas frequências testadas e, portanto, perda da especificidade de frequência.
(C) A captação da resposta em canal ipsi e contralateral à orelha estimulada é uma
estratégia para confirmação da via geradora da resposta, por meio da comparação de
registros. Em neonatos e lactentes não ocorre atenuação interaural, pois os ossos do
crânio estão totalmente unidos.
(D) O registro da resposta por estimulação óssea é recomendado sempre que
oslimiaresforem elevados na via aérea. O vibrador deve ficar o mais próximo possível
do eletrodo para captar a resposta com precisão.  
(E) O fator idade é muito importante devido aos efeitos de ressonância da orelha
externa, causados pelo menor tamanho do conduto auditivo, assim como pelos efeitos
de massa e rigidez da orelha média, que, em neonatos e lactentes, favorecem a
amplificação das frequências altas. 
21 30. Reabilitação audiológica compreende a utilização de qualquer dispositivo,
equipamento, procedimento, orientação, interação ou terapia que minimize as
consequências comunicativas e psicossociais de uma perda auditiva. Com base nessa
informação, é correto afirmar:
(A) Um programa de intervenção audiológica para idosos deve privilegiar apenas os
aspectos auditivos mediante o aproveitamento da audição residual por meio do uso da
amplificação.  
(B) Próteses auditivas compensam os efeitos da perda em audibilidade e de prejuízos
no processamento auditivo, em situações de escuta silenciosas ou com múltiplos
falantes, com a mesma eficiência.  
(C) A conexão entre prótese auditiva e compreensão da fala depende da não
modificação do sinal original no processamento realizado pela prótese auditiva.  
(D) A redução na área dinâmica da audição de idosos implica o uso de próteses
auditivas com amplificação não linear.  
(E) Algoritmos de redução de ruído têm como objetivo aumentar o ganho da prótese
auditiva em ambientes ruidosos para não comprometer o sinal de fala
22 34. A avaliação audiológica, além de determinar a integridade do sistema auditivo,
tem como objetivo identificar tipo, grau e configuração da perda auditiva. A
determinação do tipo de perda auditiva é feita a partir da comparação dos limiares da
condução aérea e da condução óssea. Procedimentos diversos permitem conhecer o
local do problema que produz a perda, a dificuldade ou o transtorno auditivo. Com
base nessa afirmação, é correto afirmar:
(A) Nas perdas auditivas mistas, o Gap aéreo‐ósseo é maior que 10 dB; nas perdas
auditivas condutivas o Gap não excede 70 dB; nas perdas neurossensoriais o Gap não
excede 10 dB.
(B) Nos casos bilaterais de perda condutiva, a pessoa tende a falar em voz alta, pois
ouve pela via óssea.  
(C) Nas perdas neurossensoriais, os timpanogramas são alterados.  
(D) Nas perdas auditivas mistas, o índice de reconhecimento de fala não é previsível.  
(E) Nas perdas auditivas mistas, o teste Weber audiométrico lateraliza para a orelha
em que a cóclea se apresenta em piores condições e/ou para a orelha que apresentar
maior componente auditivo
23 44 Segundo a NR 15, para ruídos ocupacionais contínuos ou intermitentes,
estabeleceu‐se como limite de tolerância, quantos decibels para um período de
exposição de 8 horas diárias?
(A) 115 dB(A). (B) 85 dB(A). (C) 75 dB(A). (D) 90 dB(A). (E) 80 dB(A).
24 46 A descrição correta do objetivo da Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU)
é:
(A) Diagnosticar perdas auditivas condutivas de crianças com indicadores de risco do
tipo: fissura, refluxo gastroesofágico, displasia broncopulmonar.
(B) Pesquisar os limiares eletrofisiológicos por via óssea permitindo o diagnóstico
diferencial entre perdas condutivas e retrococcleares, no caso de prematuros.
(C) Favorecer o diagnóstico diferencial de perdas auditivas (35 a 45 dBNA) nos casos
de doenças degenerativas e congênitas.  
(D) Identificar perdas auditivas em recém‐nascidos por meio do condicionamento
estimulo‐resposta‐reforço, a indicação na fase neonatal.
(E) Identificar, diagnosticar e intervir em crianças com perdas auditivas a partir de 35
dBNA, congênitas, permanentes, ou de início na fase neonatal.

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