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SENSORIAL
ü Quimiorreceptores – respondem à
substâncias químicas e são
responsáveis pela gustação, olfação
níveis de oxigênio no sangue arterial,
concentração de dióxido de carbono
e osmalidade dos líquidos corporais.
IMPORTANTE
ü A dor não se limita aos estímulos
dos nociceptores, porque outros tipos
de receptores e fibras nervosas
contribuem para essa sensação.
ü Elevadas intensidades de estímulos a
qualquer tipo de receptor podem ser
percebidas como dor.
DIRETRIZES
GERAIS PARA
AVALIAÇÃO
SENSORAL
PROCEDIMENTO
1. Aplicação do estímulo
2. Resposta do paciente ao estímulo.
3. Observar:
ü Tipo de sensação afetada;
ü Quantidade de envolvimento;
ü O grau de envolvimento;
ü Localização dos limites exatos do dano
sensorial;
ü Os sentimento subjetivos do paciente sobre
as alterações na sensibilidade.
ü A capacidade do paciente em
compreender as instruções e em
comunicar as respostas é crucial para a
curada realização dos testes sensoriais –
estado cognitivo e acuidade auditiva;
ü Deficiências de visão, audição ou fala
não afetarão adversamente os resultados
dos testes – necessita adaptação;
ü Paciente deve estar numa posição
confortável e relaxada, num aposento
tranqüilo;
ü A fadiga afeta os resultados de alguns
testes sensoriais;
ü Um ensaio ou demonstração de cada
procedimento dever ser efetuado de alguns
testes sensoriais – orientará o paciente;
ü Deve ser utilizado algum método de aclusão
da visão do paciente durante os testes;
ü As sensações superficiais (exteroceptivas)
são usualmente avaliadas em primeiro lugar,
por consistirem respostas mais primitivas,
seguem as sensações profundas e
combinadas.
ü Os testes devem ser efetuados
sequencialmente aos principais nervos
sensitivos e ao seu suprimento segmentar
(dermátomo);
ü Os estímulos devem ser efetuados de
modo aleatório e imprevisível, com
variações nos momentos de aplicação.
ü Dar atenção ao estado da pele –
cicatriz, úlceras, calosidades...
SENSAÇÕES
SUPERFICIAIS
1. Dor
ü Teste – é utilizado um alfinete de cabeça
grande. Ambos os estímulos (ponta aguda e
ponta romba) são aplicados de modo
aleatório. Para evitar a somação dos
impulsos, os estímulos não devem ser
aplicado perto demais uns dos outros, ou
em rápida sucessão.
ü Resposta – pede-se ao paciente para indicar
quando um estímulo é sentido, devendo
responder: “pé”, “ponta”.
2. Temperatura
ü Teste – há necessidade de dois tubos de
ensaio com rolhas; um deles dever ser
oupado com água quente (40˚C a 45˚C) e
outro com água fria (5˚C a 10˚C). Os tubos
de ensaio são aleatoriamente postos em
contato com a região cutânea a ser
testada.
ü Resposta – pede-se ao paciente que indique
quando um estímulo é sentido: “quente”,
“frio”.
3. Tato leve
ü Teste – para esse teste emprega-se um
pincel de pêlos de camelo, pedaço de
algodão ou pedaço de pano. A área a ser
testada é levemente tocada ou
percurtida.
ü Resposta – pede-se ao paciente para
indicar quando ele reconhece que um
estímulo foi aplicado respondendo:
“senti” ou “sim”.
4. Pressão
ü Teste – o polegar ou ponta do dedo do
terapeuta é utilizado na aplicação de
uma firme pressão sobre a superfície da
pele, o suficiente para fazer uma
identação da pele, estimulando os
receptores profundos.
ü Resposta – pede-se ao paciente para
indicar quando ele reconhece que um
estímulo foi aplicado respondendo:
“senti” ou “sim”.
SENSAÇÕES
PROFUNDAS
1. Sentido de posição
ü Teste – avalia o sentido de posição
articular. O membro ou articulação a
ser avaliado é movimento por sua
amplitude de movimento, e mantido
numa posição estática.
ü Resposta – pede-se ao paciente para
que descreva verbalmente a posição, ou
duplique a posição do membro ou
articulação com o membro oposto.
2. Sentido de movimento
ü Teste – avalia a percepção do movimento.
O membro ou articulação a ser avaliada é
movimentado passivamente através da
amplitude de movimento.
ü Resposta – pede-se ao paciente para que
indique verbalmente a direção do
movimento, enquanto o membro está se
deslocando ou poderá responder pela
duplicação simultânea do movimento, com o
membro oposto.
SENSAÇÕES
COMBINADAS
1. Esterognosia
ü Teste – teste para o reconhecimento de
objetos exigirá o uso de objetos de
formas e tamanhos diferentes, que seja
de fácil obtenção e culturalmente
familiar. Os objetos são colocados
individualmente na mão do paciente.
Permite-se que manipule o objeto.
ü Resposta – pede-se ao paciente para que
nomeie verbalmente o objeto.
2. Localização tátil
ü Teste – teste avalia a capacidade de localizar
a sensação do tato sobre a pele. Usando a
ponta de um dedo, o terapeuta toca diferentes
áreas da pele. Após cada aplicação de um
estímulo, dá-se ao paciente tempo de
responder.
ü Resposta – pede-se ao paciente que identifique
a localização dos estímulos pelo tato ou
descrição verbal. A distância entre a aplicação
do estímulo e o local indicado pelo paciente
deverá ser medida e registrada.
3. Discriminação entre dois
pontos
ü Teste – Avalia a capacidade de perceber
dois pontos aplicados simultaneamente à
pele. Está é uma medida de menor distância
entre dois estímulos (aplicados
simultaneamente e com igual pressão) que
podem ser ainda percebidos como dois
estímulos distintos.
ü Resposta – pede-se ao paciente para que
identifique a percepção de “um” ou “dois”
estímulos.
4. Estimulação bilateral
simultânea
ü Teste – avalia a capacidade de perceber um
estímulo tátil simultâneo em lados opostos do
corpo. O terapeuta simultaneamente (e como
igual pressão) aplica estímulo em locais idênticos
em lados opostos do corpo, toca proximal e
distalmente lados opostos do corpo, toca locais
proximais e distais do mesmo lado do corpo.
ü Resposta – o paciente verbalmente declara
quando ele percebe um estímulo tátil, e o número
de estímulos sentidos.
5. Vibração
ü Teste – avalia a capacidade de percepção de um
estímulo vibratório. A base de um diapasão é
colocada junto a uma protuberância óssea
(esterno, cotovelo, tornozelo...). Deverá ocorrer
a aplicação aleatória de estímulos de um
diapasão vibrante e não vibrante. Pode ser usado
um protetor de orelhas, visando a redução das
pistas auditivas provenientes do diapasão.
ü Resposta – pede-se ao paciente que responda ,
identificando verbalmente o estímulo com
vibratório ou não-vibratório.
6. Barognosia
ü Teste – avalia o reconhecimento do peso.
Emprega-se uma série de pequenos objetos do
mesmo tamanho, mas pesos diferentes. O
terapeuta pode optar pela aplicação de uma série
de pesos diferentes na mesma mão, um por vez,
ou pela colocação de um peso diferente em cada
mão, simultaneamente.
ü Resposta – pede-se ao paciente que identifique o
peso comparativo dos objetos numa série ou dos
dois objetos aplicados simultaneamente,
respondendo: “mais pesado” ou “mais leve”.
7. Grafestesia
ü Teste – reconhecimento de letras, números ou
desenhos traçados sobre a pele. Uma série ou
combinações de letras, números ou desenhos é
traçada na palma da mão do paciente. Entre
cada desenho, separadamente, a palma deve ser
suavemente limpada com um tecido macio par que
fique claramente indicada para o paciente uma
mudança de figuras – substitui a esterognosia
quando a paralisia impede que o paciente
manipule um objeto.
ü Resposta – pede-se ao paciente que identifique
verbalmente a figura desenhada sobre a pele.
8. Reconhecimento de textura
ü Teste – avalia a capacidade de diferenciar
entre diversas texturas. Texturas adequadas
são: algodão, lã ou seda. Os itens são
colocados individualmente na mão do paciente.
Permite-se que ele manipule a amostra de
textura.
ü Resposta – pede-se ao paciente que identifique
as diferentes texturas, à medida que são
colocadas em sua mão. Podem ser identificadas
pelo nome (seda, algodão...) ou pela textura
(áspera, macia...)
ESTESIÔMETRO
(Semmes-
Weinstein
Monofilaments)
ESTESIÔMETRO
ü Usado atualmente nos testes de
sensibilidades;
ü Composto de 6 monofilamentos de nylon,
cada um com uma cor e pesos diferentes
que graduam a perda da estesia;
ü Permite a verificação das alterações
precocemente;
ü O código de cores indica aproximadamente
a força axial necessária para envergar o
filamento.
1.Instrução para o uso
ü Lugar calmo, em barulho e distrações;
ü Aconselhável juntar antecipadamente
canetas coloridas e formulários de
mapeamento, que facilitam a
interpretação das observações;
ü O seguinte procedimento deve ser
previamente demonstrado em uma área
do corpo onde há boa sensibilidade.
2.Método
1. Montagem – retire o filamento do
seu tubo protetor e encaixe
cuidadosamente no furo lateral
do mesmo. Coloque este conjunto
sobre a mesa e repita o processo
para montar os demais filamentos
a serem utilizados.
2.Método
2. Técnica – segure no cabo do aparelho
de modo que o filamento de nylon fique
perpendicular à superfície da pele do
paciente e pressione levemente até
atingir a força suficiente para curvar o
filamento, retirando-o suavemente e
mantido durante aproximadamente um
segundo e meio, sem permitir que o
filamento deslize sobre a pele.
2.Método
3. Procedimento – o teste começa com o
filamento mais leve (verde). Evite
que o local do teste seja observado
pelo paciente e peça ao mesmo
responder “sim” quando sentir o
toque do filamento. Na ausência de
resposta, prossiga com o próximo
filamento mais pesado (azul), e assim
progressivamente.
2.Método
ü Aplique até 3 vezes em cada local de
teste, sendo que uma única resposta
positiva é suficiente para confirmar
sensibilidade no nível indicado.
ü O intervalo de tempo entre cada contato
deve ser variado aleatoriamente;
ü Na presença de úlcera, calos, cicatriz ou
tecido necrosado, realize o teste em área
próxima, dentro do mesmo território
específico.
2.Método
4. Cuidados gerais – para evitar danos:
ü guardar cuidadosamente os filamentos após
uso,
ü Filamentos danificados, enrugados ou
descalibrados dever ser descartados;
ü Os filamentos devem ser cuidadosamente
limpos com água morna, sabão e álcool, não
devendo ser deixados de molho;
ü Não utilizar os filamento para testar os
olhos, tecidos mucosos, nem lesões abertas.
MÃOS
Pés