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ORIENTAÇÕES SOBRE ALIMENTAÇÃO

Quando o assunto é alimentação para as crianças, muitas são as dificuldades alegadas pelas
famílias: a falta de tempo, o universo nutricional, a sujeira que comer sozinho acarreta e até de
intimidade com a cozinha. A nutrição infantil requer tempo, atenção, paciência, persistência e
criatividade. Sendo assim, seguem orientações para a alimentação.

Qual o local?  É interessante quando há a possibilidade da criança ter um espaço propício para se
alimentar em seu ambiente domiciliar. Caso, não seja viável, deveremos organizar esse espaço para que
seja o mais favorável possível para o desenvolvimento das atividades realizadas.

O ambiente precisa estar favorável para a real exploração dos alimentos. Um ambiente com muitos
estímulos pode confundir e distrair a criança, fazendo com que a mesma não esteja envolvida na
atividade. Sendo assim, o ambiente ideal para comer é aquele com poucos estímulos visuais, silencioso,
sem eletrônicos e possíveis distratores. Se o ambiente possuir uma parede neutra a criança pode estar
de frente para a mesma.

Posicionamento  O uso de mesas e cadeiras se faz interessante nesse momento. É importante que a
criança esteja posicionada de maneira que favoreça a autonomia, independência, a exploração dos
alimentos, a boa ingestão dos mesmos, a interação com os outros membros da família e que seja capaz
de ver outras pessoas comendo.

Aproximação com os alimentos  A atividade de comer inclui outros momentos do cotidiano que
antecedem a refeição propriamente dita. Brincar simbólico de “comidinha”, a confecção da lista de
compras dos alimentos, a ida ao mercado/sacolão, a limpeza e organização dos alimentos, o preparo das
refeições. É importante que a criança esteja inclusa nestes momentos de maneira lúdica.

Prato atraente  O prato de uma criança não precisa ser igual ao do adulto mesmo que tenha os
mesmos alimentos. A maneira como os alimentos são organizados no prato é de suma importância.
Pensem em pratos atraentes e lúdicos.

Utensílios  Existem utensílios que facilitam a independência das crianças na atividade de alimentação:
Seguem alguns exemplo: pratos com divisórias, antiderrapante, colher adaptada, copos de diferentes
formatos (para adaptações individuais solicite indicação de um Terapeuta Ocupacional).
Imagens para inspirar:
Juliana do Carmo Guimarães
Terapeuta Ocupacional
CREFITO-2: 17718-TO

** Estas são orientações básicas sobre a atividade de comer que devem ser adequadas as demandas de cada paciente pelo terapeuta
responsável.

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