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A diferença entre anabolizantes e suplementos alimentares

Quem pratica atividade física regularmente ou necessita de reposição de algum nutriente deve aderir à suplementação, com
recomendação médica ou de um nutricionista. Já o anabolizante é perigoso e usado em casos muito restritos.

Os anabolizantes estão fortemente associados ao abuso em diversos esportes e por


pessoas que desejam ganhar mais massa e definir o corpo de forma rápida. Eles têm
efeito na estimulação do crescimento ósseo, do apetite, da puberdade e no crescimento
muscular, mas também são criticados por causar vários efeitos colaterais. Por isso,
muitos países controlam o uso dos anabolizantes, incluindo Brasil, Reino Unido,
Estados Unidos e Canadá. Oficialmente, no mundo dos esportes, o uso de anabolizantes
é considerado “doping” e o atleta é penalizado, podendo ser banido definitivamente.

Ainda assim, os esteróides anabólicos, que surgiram na década de 1930, são utilizados
no tratamento de algumas doenças. O produto serve para promover o crescimento
celular e a sua divisão, desenvolvendo vários tipos de tecidos, principalmente o
muscular e o ósseo. Para pacientes portadores do HIV, os anabolizantes são
recomendados para recuperar peso. Também há orientações médicas para reposição de
algum hormônio deficiente, mas, sempre são recomendados em baixa quantidade e
limite do uso.

Segundo o nutrólogo Octaviano Cruz, alguns dos efeitos colaterais do uso de


anabolizantes são o crescimento de mamas e redução dos testículos, para os homens, e
aumento de características masculinas, irregularidades ou interrupção na menstruação e
alteração do apetite, nas mulheres. Outros efeitos colaterais são aumento de acnes,
distúrbios no fígado, retenção de líquido, alteração do humor, psicoses, comportamento
agressivo e queda de cabelo.

Já os suplementos alimentares são, na maioria das vezes, vitaminas, aminoácios,


proteínas e minerais que servem para complementar a alimentação. Segundo o médico,
são importantes para pessoas com deficiências nutricionais de certas substâncias e
também para garantir melhor desempenho aos praticantes de atividades físicas. Com
prescrição médica ou nutricionista adequada, não há malefícios no consumo de
suplemento, desde que seja feito de forma controlada. “O perigo existe quando o
paciente compra os produtos por conta própria e utiliza sem nenhuma orientação
profissional e em quantidades abusivas”, afirma o especialista.

Existem diversos tipos de suplementos alimentares, como os de valor energético alto, à


base de carboidratos, os hiperproteicos, para ajudar na formação de músculos, e os ricos
em aminoácidos. Também são considerados suplementos os produtos termogênicos,
hormonais e polivitamínicos.
Matéria publicada no site UAI

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