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NATUROPATIA CLÍNICA.

DISCIPLINA DE ANÁLISE DO MINERALOGRAMA.


Módulo 3 – Aula 5.
Minerais Avaliados no Mineralograma

Apresentado pelo professor Silvio de Moura Bernardes


SAIS MINERAIS
Os carboidratos, as proteínas e os lipídios, junto com vitaminas, são todos substâncias orgânicas.
Isso quer dizer que todos eles, dentro de sua composição, contêm o elemento químico carbono.
Em adição a estes nutrientes, certas substâncias químicas, na sua forma inorgânica, não ligadas
ao carbono, são necessárias. Eles são classificados como minerais das dietas, que participam em
uma diversidade de processos bioquímicos e fisiológicos necessários para manter a saúde do
indivíduo.
Estas substâncias são divididas em dois grupos:
1) Minerais, necessários nas dietas acima de 100 miligramas por dia.
2) Oligoelementos, cuja necessidade na dieta é menor que 100 miligramas por dia.
SAIS MINERAIS
Os minerais incluem os seguintes componentes: cálcio, magnésio, fósforo, sódio,
potássio, enxofre e cloro.
Os oligoelementos incluem: ferro, iodo, cobre, manganês, zinco, molibdênio,
selênio e crômio.
Existem outros oligoelementos que parecem ser importantes em animais de
sangue quente, como flúor, boro, vanádio, silício, níquel, arsênio, cádmio e
chumbo. Novamente o níquel, cádmio, arsênio e chumbo estão
correlacionados também como co-fatores que podem desencadear um excesso
de oxidação tissular, acelerando os processos degenerativos crônicos.
ENTENDA A LINGUAGEM
BORO

O BORO é considerado benéfico nos tratamentos a longo prazo em pacientes


portadores de artrite reumatóide. Ao mesmo tempo, tem-se citado que poderia ser
útil para alguns atletas, principalmente para o crescimento muscular com um
esquema parecido ao anabolizantes, apesar de ele não ser necessariamente um
anabolizante. Porém, como nas mulheres pós-menopáusicas ele consegue
dobrar a produção de testosterona, provavelmente o efeito do boro seja indireto
para o crescimento muscular.
BORO

DOSES: 2-6mg/dia

FONTES: Frutos e vegetais ou suplementado por BORATO SÓDICO


CÁLCIO

É importante citar que a maior parte dos pesquisadores não acreditam que o
cálcio por si só possa impedir a progressão da osteoporose, já que existe uma
deficiência de uma proteína chamada calmudolina que não depende do cálcio
plasmático. A maior parte das evidências sugere que a associação de cálcio junto
com administração de vitamina D, e principalmente com a suplementação ou a
reposição de estrogênios, são os fatores mais importantes para a preservação da
estrutura óssea.
CÁLCIO

Efeitos colaterias:

1. Litíase renal
2. Calcificação tecidual
3. Deficiência de magnésio
CÁLCIO

Doses: variam de 1.000 a 1.200 miligramas nas mulheres pré menopausa e até 1.500 pós menopausa.
Doses mais altas podem ser usadas para os grupos de risco como ingestores de refrigerante (em
especial os sabores cola), café, etilistas, pessoas com alimentação hiperproteica e principalemte
indivíduos SEDENTÁRIOS.
Fontes: As fontes mais importantes de cálcio se encontram principalmente no leite, queijo, iogurte,
manteiga e outros produtos lácteos. Cada copo de leite representa aproximadamente 250 a 300
miligramas de cálcio, o que representaria 1.000 a 1.200 miligramas de cálcio para cada litro de leite
consumido. Ao mesmo tempo, também é importante citar que cada litro de leite contém aproximadamente
400 unidades internacionais de vitamina D2, o que, no conjunto, nos mostra que 1 litro de leite por dia
seria suficiente para suplementar a quantidade de cálcio, assim como a quantidade de vitamina D2
necessária na profilaxia dos pacientes com osteoporose.
CROMO (CRÔMIO)

Diferentes trabalhos têm confirmado que a suplementação de cromo pode corrigir


a intolerância à glicose tanto em crianças mal nutridas como em adultos
portadores do diabetes tipo 2, ou não insulino-dependentes.
Alguns fatores contribuem para a depressão do cromo orgânico. Entre eles
podemos citar o envelhecimento, gravidez, alto consumo de alimentos refinados
e, principalmente, exercício físico intenso. É demonstrado também que corridas
de longo percurso aumentam a excreção de cromo.
CROMO (CRÔMIO)
EFEITOS BENÉFICOS:
1. Tratamento/prevenção de DM tipo 2;
2. Aumento do HDL;
EFEITOS COLATERAIS:
A exposição ao CROMO HEXAVALENTE pode dispor a problemas de pele,
perfuração do septo nasal, CA de palmão.
DOSES: entre 50 e 200 microgramas /dia.
FONTES: Cereais e condimentos.
COBRE

Considerado um oligoelemento essencial aos humanos, ajudando a hemoglobia a


carregar O2, atua na produção de colágeno, elastina, noradrenalina, melanina, é
anti-oxidativo, inibe a formação de radicais livres, tem propriedade antioxidantes e
anti inflamatórias.
COBRE
Efeitos colaterais:

Quando usado de forma não-ligada (cobre iônico), pode gerar radicais livres e tem efeito
oxidativo. Acima de 35 miligramas/dia pode ter efeito tóxico.

Dosagem:

As doses recomendadas variam muito de paciente para paciente, dependendo da idade e do sexo
do mesmo. O que se tem normalmente recomendado é que se deve ter muita prudência com a
suplementação de cobre, porque para cada 10 a 30 miligramas de zinco diários que serão
administrados precisam ser acompanhados de em torno de 1 a 3 miligramas de cobre para
manter a relação zinco/cobre na correlação correspondente 10/1, e essa relação deveria ser
mantida para praticamente todas as faixas etárias e todos os grupos, dependendo do efeito
terapêutica que se queira atingir.
FLÚOR
Se o flúor é ou não um nutriente essencial, ainda não está definido.

É interessante notar que pessoas que bebem água rica em flúor tem menor incidência de aortas
calcificadas. Também é fatídico os efeitos benéficos que o flúor tem sobre os dentes na proporção
de 1 miligrama por litro de água.

É o único agente não hormonal que estimula a formação óssea. Estudos demonstram que
indivíduos que consomem água fluoretada tem uma menor incidência de osteoporose.

Altas doses de fluoreto de sódio, entre 40 a 70 miligramas por dia, utilizadas terapeuticamente,
inclusive por longos periodos de tempo, dificilmente vão produzir uma fluorose do esqueleto.
Nessas doses, os indivíduos podem sofrer de sintomas gastrintestinais como azia e dores nos pés
e tornozelos.
GERMÂNIO

Nos últimos anos, o germânio foi considerado como um medicamento ou um mineral miraculoso
que serviria para curar praticamente tudo.

Como não é nutriente ou mineral definitivamente aprovado para suplementação alimentar, ou


como possibilidade terapêutica, é recomendáve ainda ter bastante cuidado quanto ao seu uso.

Nos Estados Unidos ele existe em forma de cápsulas em diferentes tipos de concentrações. As
mais comumente utilizadas são de 25 miligramas.

Não se sabe ainda se existem efeitos tóxicos nestas doses preconizadas, porém é importante ter
certa cautela quando se decide usar o germânio.
FERRO

O ferro é considerado como um oligoelemento essencial para a saúde humana. A


condição mais comumente associada com a deficiência de ferro é denominada
anemia ferropriva, e foi descrita por médicos egípcios 1.500 anos antes de Cristo.
Naquela época, eles não sabiam que estavam diagnosticando uma anemia por
deficiencia de ferro.
FERRO
Efeitos benéficos:

Sua deficiência pode causar anemia perniciosa, síndrome de Plummer-Vinsion (dificuldade na


deglutição).

Fortalece o sistema imunológico, melhora performance muscular, melhora desenvolvimento físico


de crianças e adolescentes.

Efeitos colaterais:

O ferro promove a oxidação, aumentando a produção de radicais livres, principalmente os radicais


livres de hidróxilo. Além disso, o ferro pode deprimir a imunidade, intoxicar (quando utilizado por
períodos prolongados), principalmente por sobrecarga tissular pela presença de ferro, o que pode
causar uma doença denominada hemocromatose.
FERRO

Doses: 6 miligramas a cada 1.000 calorias. Em caso de anemia ferropriva.

Pediatras recomendam de 10 a 12 miligramas por dia.

Lactantes podem consumir de 30 a 60 miligramas por dia.


MAGNÉSIO

É considerado como um dos minerais mais importantes para o organismo, de


múltiplo uso por estar indicado em várias circunstâncias. Historicamente, o
magnésio já era conhecido como uma droga utilizada nas mulheres grávidas com
eclâmpsia, controlando dessa maneira as crises hipertensivas e favorecendo as
correções necessárias e a tonicidade muscular. O magnésio é um mineral
essencial à vida. É necessário para uma série de processos biológicos, incluindo
o metabolismo da glicose, a produção de energia para as células e para a síntese
dos ácidos nucléicos, assim como das proteínas.
MAGNÉSIO
Efeitos positivos:
Ampalmente utilizado para tratamento de dismenorréia, eclânpsia, convulsões,
tratamento de doenças neuromusculares e neurológicas.
Efeitos tóxicos:
Há duas situações nas quais podemos encontrar efeitos tóxicos associados à
administração de magnésio. Bloqueio atroventricular ou bloqueio bifascicular, já
que o magnésio nestas circunstâncias pode reduzir a freqüência cardíaca e
provocar uma depressão neuromuscular até o ponto de uma depressão
respiratória.
MANGANÊS

O manganês considerado um potente antioxidante quando utilizado em doses


menores que 5 miligramas diários; entretanto, doses acima desses valores
normalmente têm efeito pró-oxidante, e também encontram-se extremamente
elevadas, não somente no mal de Parkinson, mas também em outros tipos de
síndromes extrapiramidais.
O manganês é um mineral dos mais importantes porque forma parte do
superóxido dismutase (SOD) mitocondrial e representa a primeira linha na defesa
do organismo perante a formação dos radicais livres denominados superóxidos.
MANGANÊS

Efeitos tóxicos: a toxicidade aparente do manganes é muito baixa, porém tem-se


observado que nos indivíduos em que são utilizadas doses muito altas de
manganês, são criadas situações denominadas fenômenos extrapiramidais
semelhantes ao mal de Parkinson, e que a diminuição da dosagem de manganês
ou a suspensão conseguem controlar esta situação.

Doses: as doses ainda são desconhecidas. Recomendamos para adultos algo


entre 2 a 5 miligramas por dia, encontrados nozes, frutas e folhas verdes.
MOLIBDÊNIO
O molibdênio é um oligoelemento encontrado em diferentes tecidos do corpo
humano e é requerido para manter a atividade de diferentes enzimas.

Recentemente têm sido definidas situações de deficiência de molibdênio em


pacientes alimentados por via endovenosa, que se tornam intolerantes aos
aminoácidos que contêm ramificações sulfólicas, e desenvolvem taquicardia,
dispnéia, problemas visuais e podem chegar a um estado comatoso, principalmente
pelo fato de estarem sendo alimentados intravenosamente por aminoácidos
sulfúricos, o que faz aumentar os níveis de sulfitos sangüíneos. Quando o
molibdênio é adicionado na solução intravenosa, o paciente melhora
imediatamente, e os níveis de sulfito voltam a seus valores normais.
MOLIBDÊNIO
Efeitos benéficos: é um poderoso antioxidante, previne o surgimento de cáries, atua no
tratamento de impotência, na prevenção de anemia. Fatores esses que ainda necessitam de
comprovação.

Doses: entre 0,075 a 0,25 miligramas/dia para adultos.

Efeitos colaterais: A toxicidade do molibdênio tem sido notada em alguns animais que são
alimentados ricamente com este mineral. Este fato devese principalmente ao seu antagonismo
em relagão ao cobre. Em pacientes nos quais se utilizam doses entre 10 a 15 miligramas de
molibdênio diariamente têm-se encontrado sintomas parecidos com hiperuricemia, ou gota.

Fontes: As fontes mais importantes são as carnes, figado, rins, e também os grãos, legumes,
verduras, leite e alguns tipos de ervilhas. O molibdato sódico é utilizado como um suplemento
normalmente em combinação com outros minerais e vitaminas, e é de uma excelente
biodisponibilidade.
FÓSFORO

Na forma de fosfato, o fósforo é essencial para o processo de mineralização dos ossos. Os fosfolipídeos
são extremamente importantes, principalmente no chamado colesterol HDL antiaterogênico, pois ele é
muito rico em fosfolipídeos e pobre em colesterol, permitindo uma extracão de colesterol intracelular.

Também existem fosfolipídeos, como a fosfatidilcolina e a lecitina, componentes das membranas


celulares, os quais, por sua vez, são importantes precursores da colina, que vai ser acetilada dentro do
organismo se tornando acetilcolina, um importante neurotransmissor cerebral.
Em sua forma de fosfato, está amplamente distribuído nos nossos alimentos e essa distribuição
praticamente satisfaz as nossas necessidades, que variam de 800 a 1.500 miligramas por dia.
A deficiência de fosforo vem associada com uma fadiga intensa, fraqueza e uma diminuicão de atenção e
em casos extremos essas deficiências podem vir acompanhadas por convulsões, coma e eventualmente
a morte.
FÓSFORO

Efeitos positivos: Não existem muitos trabalhos que realmente justifiquem a verdadeira atividade do
fosfato para aumentar a capacidade física em atletas ou indivíduos normais. São necessários muitos
trabalhos para que estes fatos possam vir a ser comprovados.

Efeitos Negativos: Os efeitos negativos em relação à intoxicação por fosfato incluem principalmente a
diarréia, quando o fosfato oral é utilizado como um laxativo suave em doses acima de 1 grama por dia.

Doses: As doses requeridas para que não haja problemas de deficiência de fosfato variam de 800 a
1.500 miligramas por dia, que conteriam a quantidade suficiente para satisfazer todas as necessidades e,
principalmente, para manter a estrutura óssea em funcionamento.
Fontes: Leite e produtos lácteos. Calcula-se que aproximadamente 250 gramas de leite contêm 1.000
miligramas de fosfato.
POTÁSSIO

O potássio é um dos maiores componentes das células. Ele realiza funções muito
importantes no organismo, como a contração muscular, a condução nervosa, a
contratilidade do músculo cardíaco, produção de energia e, principalmente, a
síntese dos ácidos nucléicos e das proteínas.
POTÁSSIO

Efeitos positivos: Combate a HAS (hipertensão), previne AVC, previne cânceres.


Embora mais estudos sejam necessários para confirmação de tais alegações.
Efeitos colaterais: Não se tem dados relevantes, exceto em casos de pacientes com
insuficiência renal.
Doses: 10 a 12 gramas/dia.
Fontes: As fontes mais importantes de potássio são as frutas frescas e as verduras.
Sabe-se que uma banana em média oferece aproximadamente 650 miligramas de
potássio. Entretanto, a laranja oferece 365 miligramas de potássio e o espinafre
aproximadamente 780 miligramas do mineral.
SELÊNIO

O selênio é um oligoelemento que existe em pequenas quantidades e é de vital


importância para os diferentes tipos de atividades dentro do organismo. Seu
potencial antioxidante é tão importante que serve para potencializar os efeitos
antioxidantes na lipoperoxidação, prevista na presença da vitamina E.
SELÊNIO

Efeitos benéficos: prevenção de certos cânceres, efeito imuno-estimulador, protetor contra doenças cardíacas,
ajuda na desintoxicação de metais pesados como mercúrio e cádmio.

Efeitos tóxicos: o selênio dificilmente é tóxico, inclusive quando administrado em altas doses. Normalmente, são
consideradas doses variando de 30 a 100 microgramas por dia, sem associação de nenhum efeito colateral.

Doses: São recomendadas doses de 30 a 100 microgramas por dia. Muitos pesquisadores acreditam que
possam ser administradas doses de 400 a 1.000 microgramas por dia como selênio orgânico, principalmente
para se obter efeito anticarcinogênico imuno-estimulante.

Fontes: Brócolis, pepino, alho, cebola, grãos, peixes e carnes. A suplementação de selênio pode ser obtida na
forma inorgânica, como selenito sódico, selenato sódico ou na sua forma orgânica como selênio metonina ou
lisina. Uma boa apresentação que existe no mercado brasileiro está na sua forma de selênio quelado.
SILÍCIO

O silício e encontrado praticamente em todos os lugares. É o segundo metal mais abundante na


superfície terrestre, e só recentemente foi determinado que ele poderia ser um oligoelemento
essencial em animais, porém não foi definitivamente comprovado se isso também pode ser útil
aos humanos. Entre os poucos efeitos benéficos conhecidos em relação ao silício pode-se
relacionar sua ação sobre a aterosclerose. Isto porque se tem demonstrado através de pesquisas,
que existiria uma diminuição no conteúdo de silício nas paredes da aorta e de outras artérias à
medida que se vai envelhecendo. Este fenômeno acontece tanto em animais como em humanos.
Pesquisadores franceses têm verificado, há vários anos, que o nível de silício nas paredes
arteriais diminui à medida que se desenvolve a aterosclerose. Entre os efeitos tóxicos
relacionados a ele podemos citar a inalação da sílica que pode provocar uma silicose e outras
alterações severas.
SILÍCIO

Doses: Não há definição precisa.

Fontes: vegetais, grãos e frutos-do-mar


VANÁDIO
A importância ou não do vanádio para humanos e/ou animais ainda está por ser
definida. O conteúdo de vanádio nos alimentos é muito pobre. Normalmente podemos
encontrá-lo em sementes de frutas frescas e em alguns vegetais. Em menor
proporção vamos encontrá-lo nos frutos-do-mar, nas carnes e nos produtos lácteos. O
consumo diário de vanádio é extremamente baixo se comparado a outros
oligoelementos essenciais. Ele sequer atinge 20 microgramas por dia. As funções
biológicas do vanádio não estão definidas, mas em alguns animais, como por exemplo
nos ratos, tem-se demonstrado que o vanádio pode ter uma ação que simularia o
efeito da insulina; o diabetes induzido artificialmente em ratos poderia ser revertido por
uma forma de vanádio administrado chamada de vanadato; porém, a sua participação
dentro do metabolismo e a tolerância à glicose ainda não estão definidas.
VANÁDIO

O vanádio é empregado nos EUA como vanadil sódico com as mesmas propriedades
que determinam a administração do cromo no diabetes e na aterosclerose. A dose
recomendada de vanadil sódico é de 1-2 mg/dia nos seguintes casos:

● Controle de diabetes;
● Aumento de HDL e diminuição de LDL;
● Para reforçar o sistema imunológico;
● Para assegurar o depósito de cálcio nos ossos e dentes;
● Como antidepressivo, por esta razão não deve ser utilizado com inibidores de
monoamina oxidase (IMAO).
IODO
O iodo está presente em pequenas quantidades tanto na superfície terrestre como no
subsolo. É muito presente nos oceanos e encontrado nas plantas e nos animais
marinhos.

O iodo foi identificado inicialmente em 1812. O iodo elementar foi extraido


principalmente de fontes marinhas. O iodo é um dos principais elemento dos
hormônios tireoidianos, que, por vez, participam ativamente na produção de energia.
A deficiência de iodo é uma das principais causas, ainda, de hipotireoidismo no
mundo. A deficiência dos hormônios tireoidianos vem associada a uma série de
sintomas como fadiga crônica, apatia, pele seca, intolerância ao frio, obesidade e
aumento do tamanho da tireóide que em alguns casos se define como bócio.
IODO
Efeitos benéficos: São citados alguns, mas basicamente o iodo não é incluído no
tratamento de pacientes que serão submetidos a condutas ortomoleculares como
opção terapêutica.
Efeitos colaterais: Entre os efeitos colaterais mais importantes está aquele em que
altas doses de iodo podem ser tóxicas para o organismo. Como o iodo é essencial a
pacientes e aos hormônios tireoideanos, sua deficiência pode levar ao
hipotireoidisrno, mas quando as doses são muito altas pode provocar um problema
contrário, produzindo um bloqueio temporário da síntese hormonal, provocando
conseqüentemente um hipotireoidismo secundário. O hipertireoidismo também pode
ser induzido pela administragão de altas doses de iodo. Isto é raro, mas
eventualmente ocorre. O efeito colateral mais comum observado quando se utilizam
altas doses, acima de 50 miligramas diários de iodo, é uma condição denominada
parotidite por iodo ou sialoadenite, inflamação das glândulas salivares.
ZINCO

É um oligoelemento extremamente importante dentro do sistema corporal,


principalmente por que tem um efeito protetor sobre o sistema imunológico.

Mais de duzentas enzimas, que são catalisadoras biológicas, requerem o


oligoelemento zinco para manter a sua atividade. Isto inclui enzimas que estão
comprometidas com a produção dos ácidos nucléicos, DNA e RNA.

A deficiências de zinco vêm associadas a um retardo no crescimento, anorexia,


alterações no funcionamento das glândulas sexuais, letargia mental alterações na
cicatrização, anormalidades no gosto, alterações na pele e aumento na suscetibilidade
às infecções.
ZINCO

Efeitos benéficos: Uma das recentes características outorgadas ao zinco foi sua capacidade de ser
utilizado no tratamento e na profilaxia da degeneração macular. Em estudo realizado entre o grupo
placebo e o grupo controle, incluindo 151 pacientes comprometidos com degeneração da mácula, foi
verificado, após 12 a 14 meses, que os pacientes suplementados com zinco tinham uma perda visual
substancialmente menor que aquele grupo que recebeu somente placebos. Outra característica
outorgada ao zinco é que ele pode ser utilizado no tratamento dos pacientes com resfriado ou
aplicado profilaticamente naqueles pacientes que sofrem de resfriados constantemente, e que seu
efeito eventualmente se potencializaria quando administrado simultaneamente com a vitamina C.
Também tem sido assinalado que o zinco pode ser utilizado na profilaxia e manutenção dos sentidos,
principalmente do paladar, do tato e da visão.
ZINCO

É utilizado principalmente no tratamento da impotência sexual, das patologias


prostáticas, na queda do cabelo, e poderia ter um efeito principalmente benéfico
no diabetes, já que a insulina, que é o hormônio mais importante no metabolismo
do açúcar, tem o zinco comprometido em algumas fases da formação da insulina,
e a mesma é armazenada nas células beta das ilhotas de Langherhans do
pâncreas, em forma de cristal de zinco. O zinco, desta maneira, aumenta a
capacidade de a insulina ligar-se às células hepáticas, e está envolvido
diretamente com o estímulo da síntese de lipídios nas células gordurosas.
ZINCO

Efeitos colaterais: problemas gastrintestinais, náuseas, vômitos, diarréia, cólicas.

Doses: entre 15 a 25 miligramas/dia. Em paciente imunosuprimidos a dosagem pode ser maior


(100 a 150 miligramas/dia).

Fontes: As fontes mais importantes de zinco incluem os grãos, o trigo, o germe de trigo, frutos-do-
mar e carnes. A suplementação de zinco no mercado farmacêutico encontra-se na forma de
sulfato de zinco, acetato de zinco, gluconato de zinco, citrato de zinco, aminoácidos quelados de
zinco, picolinato de zinco, aspartato de zinco e orotato de zinco.

O sulfato de zinco - forma mais comum - pode produzir irritação gástrica. A forma quelada é a que
permite melhor biodisponibilidade do zinco.
COMPOSIÇÃO ELEMENTAR DO CORPO
HUMANO (70KG)
MACROELEMENTOS FUNÇÕES PRINCIPAIS TEROR (EM G)
Oxigênio - O Respiração Celular – Água 43.000
Carbono – C Protoplasma 12.000
Hidrogênio – H Água – Mat. Orgânica 6.300
Nitrogênio – N Proteínas 2.000
Cálcio – Ca Ossos e Dentes 1.100
Fósforo – P Ossos e Dentes 750
Potássio – K Eletrolito Intracelular 225
Enxofre – S Aminoácidos – Cabelo e Pele 150
Cloro – CI Eletrolito 100
Sódio – Na Eletrolito Extracelular 90
Magnésio - MG Eletrolito Metabólico 35
Silício – Si Tecido Conjuntivo 30
COMPOSIÇÃO ELEMENTAR DO CORPO
HUMANO (70KG)
MICROELEMENTOS FUNÇÕES PRINCIPAIS TEROR (EM G)
Ferro - Fe Hemoglobina – Transporta O2 4.200
Flúor - F Ossos e Dentes 2.600
Zinco - Zn Metalo - Enzimas 2.400
Rubídio - Rb Neurotransmissão 350
Estrôncio - Sr Integridade Óssea 320
Cobre - Cu Co-Fator Enzimático 90
Cobalto - Co Vitamina B12 20
Vanádio - V Metabolismo e Lipídico 20
Iodo - I Hormônios da Tireóide 15
Estanho - Sn Desconhecidas 15

Continua ...
COMPOSIÇÃO ELEMENTAR DO CORPO
HUMANO (70KG)

MICROELEMENTOS FUNÇÕES PRINCIPAIS TEROR (EM G)


Selênio - Se Enzimas Antioxidante 15
Manganês - Mn Metalo-Enzimas 13
Níquel - Ni Desconhecidas 11
Molibdênio - Mo Co-Fator Enzimático 8
Cromo - Cr Fator de Tolerância à Glicose 6
Lítio - Li Metabolismo da Serotonina 2
Boro - B Metabolismo ósseo desconhecido
Germânio - Ge Imunoestimulante desconhecido
Além disso, o refino e o processamento industrial dos
alimentos espoliam grandemente seu conteúdo mineral.

Farinha de trigo perdas Açucar refinado Perdas


refinada
Magnésio 99%
Manganês 88%
Zinco 98%
Cromo 87%
Cromo 93%
Magnésio 80%
Manganês 93%
Zinco 72%
Cobalto 88%
Cobre 63%
Cobre 83%
Cálcio 60%
Molibdênio 60%
Cobalto 50%
MINERAIS - DOSES
No Brasil, o Ministério da Saúde divulga uma lista de minerais com suas
DDRs como segue: MINERAL DDR
Cálcio 800 mg
Fósforo 800 mg
Magnésio 400 mg
Ferro 14 mg
Flúor 4 mg
Zinco 15 mg
Cobre 3mg
Iodo 150 mcg
Selênio 70 mcg
Molibdênio 250 mcg
Cromo 200 mcg
Manganês 5mg
NATUROPATIA CLÍNICA.
DISCIPLINA DE ANÁLISE DO MINERALOGRAMA.
Módulo 3 – Aula 5:
Minerais Avaliados no Mineralograma

Grato por sua atenção.


NATUROPATIA CLÍNICA.
DISCIPLINA DE ANÁLISE DO MINERALOGRAMA.
Módulo 3 – Aula 6.
Vitaminas:
Características biológicas e toxicológicas avaliadas no Mineralograma.

Apresentado pelo professor Silvio de Moura Bernardes


INTRODUÇÃO

Durante as últimas décadas, muitos estudos demonstraram e continuam


demonstrando a importância da alimentação adequada para a saúde. As
modificações dietéticas são fatores importantes na prevenção e no tratamento de
muitas doenças.

As vitaminas são potentes compostos orgânicos que aparecem nos alimentos em


pequenas concentrações, desempenhando funções específicas e vitais nas
células e nos tecidos do corpo; têm como caraterística não serem sintetizadas
pelo organismo, e sua ausência ou absorção inadequada provocam doenças com
carências específicas.
TIPOS DE VITAMINAS

VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS: A, D, E, K, presente em alimentos associados


com lipídios. São absorvidas com as gorduras ingeridas e são excretadas pela
urina. Tendem a ser armazenadas no organismo em quantidades moderadas, por
longos períodos de tempo.

VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS: complexo B e vitamina C. Não se associam


com lipídeos e são excretadas em pequenas quantidades na urina. A maioria
apresenta ação conjunta com nosso organismo, sendo sempre necessária sua
ingestão, evitando assim a deficiência e distúrbio fisiológicos.
VITAMINA B1 OU TIAMINA
VITAMINA B1 OU TIAMINA

● Primeira vitamina do complexo B a ser descoberta.


● No século 19 ainda existia alto índice de mortalidade por beribéri, doença
secundária à deficiência desta vitamina. Em 1926 um cientista holandês
isolou a tiamina do arroz como agente ativo contra beribéri.
VITAMINA B1 OU TIAMINA

● DEFINIÇÃO:
○ A tiamina é uma vitamina hidrossolúvel; tem seu papel mais importante na conversão de
glicose em energia, participando em mais de 60 reações bioquímicas. É uma vitamina estável
até 100°C. Com temperatura acima de 100°C ou pH > 7 ela perde sua atividade.
● FONTES:
○ arroz integral
○ grãos
○ frutos do mar
○ peixe
○ espinafre
○ couve-flor
○ cereais
VITAMINA B1 OU TIAMINA

METABOLISMO: sua absorção acontece no intestino delgado por processo ativo


Na-K-ATPase dependente. Na mucosa intestinal sofre fosforilação e se
transforma em tiamina pirofosfato (TPP).

Na circulação, cerca de 20% a 30% se liga a proteínas plasmáticas. Os outros


80% vão para o fígado, músculos (cerca de 50%), coração, rins e sistema
nervoso.
VITAMINA B1 OU TIAMINA
FUNÇÃO FISIOLÓGICA
1. A tiamina faz parte de mais de 60 enzimas envolvidas no metabolismo dos
carboidratos, no qual ela é fundamental na produção de energia. Age como
coenzima na descarboxilação oxidativa de alfa-cetoácidos e aldeídos. Também é
importante no metabolismo das gorduras e participa como cofator da enzima
transcetolase na via das pentoses;
2. É vital no crescimento e reprodução normal dos seres vivos;
3. É importante para manter a vitalidade da pele e dos cabelos;
4. No sistema nervoso central participa da síntese de acetilcolina, neurotransmissor
essencial para a memória de fatos recentes;
5. A tiamina é necessária para manter o tônus muscular do estômago e do intestino;
6. No coração age no miocárdio, aumentando a contratilidade.
DEFICIÊNCIA DE TIAMINA
● Stress;
● Esporte pesado;
● Alcoolismo;
● Gravidez;
● Alimentos pobres em tiamina.

A deficiência de tiamina deixa incompleto o metabolismo dos carboidratos com baixa produção de
energia. Os pacientes podem apresentar:

● Distúrbios neurológicos: irritabilidade, depressão e diminuição da memória (síndrome de


Wernicke Korsakoff);
● Distúrbios vasculares: taquicardia, dispnéia, palpitação;
● Sintomas gerais como perda do apetite, constipação intestinal e fraqueza muscular, sendo
esse último o sintoma mais importante.
DEFICIÊNCIA DA TIAMINA

A deficiência extrema de tiamina é conhecida como beribéri, e o paciente pode


apresentar os sintomas acima mencionados, mas todos exacerbados e
associados à rigidez, cãibras musculares, edema de face e nas extremidades,
anorexia, confusão mental, oftalmoplegia e ataxia.

A beribéri classifica-se em duas formas:

1) Wet beribéri: predominam sintomas vasculares;

2) Dry beribéri: predominam sintomas neurológicos.


TOXICIDADE DA TIAMINA

É muito raro a tiamina produzir intoxicação. Pode acontecer com doses acima de
400 mg; o paciente apresenta sintomas de hipertireoidismo: cefaléia, irritabilidade,
tremor, insônia, náuseas, hemorragia digestiva, colapso cardiovascular, edema
pulmonar, prurido e urticária.
DOSAGEM E INTERAÇÕES DA TIAMINA

Até 50mg/dia recomendados pela RDA. No entanto na prática ortomolecular,


temos diferentes dosagens para as seguintes patologias:

● Fraqueza de qualquer etiologia até 100 mg/dia;


● Falta de condicionamento físico até 50 mg/dia;
● Insuficiência cardíaca, síndrome de fadiga crônica até 100 mg/dia
● No alcoolismo crônico em dose de até 100 mg/dia;
● Proteção de morte súbita dose até 50 mg/dia:
● Repelente de mosquitos dose até 50 mg/dia.
DOSAGEM E INTERAÇÕES DA TIAMINA

● INTERAÇÕES:
○ Magnésio é necessário para conversão de tiamina na forma ativa;
○ ÁIcool reduz a absorção de tiamina;
○ Digoxina, indometacina, anticonvulsivantes, antiácidos e diuréticos
aumentam o risco de deficiência;
○ Fumo, cafeína, sulfas e estrógenos aumentam os requerimentos de
tiamina;
○ Excesso de tiamina diminui os níveis de piridoxina.
VITAMINA B3 OU NIACINA
VITAMINA B3 OU NIACINA
Ela é também conhecida como vitamina PP ou nicotinamida.
Desde que se conhece a vitamina B3 ela é considerada o melhor nutriente para o
controle das dislipidemias, tanto hipercolesterolemia quanto hipertrigliceridemias, e
nos últimos anos tem-se retomado sua utilização em pacientes com níveis elevados
de “fator de risco de doença cardiovascular independente”, ou, Lpa, ja que vários
trabalhos têm demostrado que pode-se abaixar o risco cardiovascular por excesso de
Lpa.
A niacina é uma vitamina hidrossolúvel, que participa como coenzima em mais de 50
reações metabólicas; ela se mantém estável até 120°C, sendo inativa com
temperaturas superiores a esta. As formas ativas de vitamina B3 são o ácido
nicotínico e a nicotinamida.
VITAMINA B3 OU NIACINA
FONTES:
● PEIXES
● FRUTOS DO MAR
● AVES
● FIGADO
● RINS
● CARNE
● AMENDOIM
● GERME DE TRIGO
● SEMENTE DE GIRASSOL
● SOJA
● FRUTAS
● TRIPTOFANO
VITAMINA B3 OU NIACINA
A niacina é metabolizada como ácido nicotínico e acontece no estômago e na parte superior do
intestino delgado. A vitamina B3 é ativada na mucosa intestinal como nicotinamida e dirige-se aos
órgãos alvo como as células sangüíneas, rins, cérebro e figado, onde é armazenada em baixas
quantidades; nestes órgãos é onde a nicotinamida é convertida em coenzimas ativas (NAD e
NADP), sendo sua maior concentração encontrada nos eritrócitos e leucócitos.

Para sua excreção pela urina a niacinamida é metilada a 1-metil-nicotinamida e 1-metil-3-


carboxamido-6-peridona. O triptofano é uma fonte importante de ácido nicotínico, sendo que a
metabolização de 60mg de 1-triptofano, em presença de tiamina, riboflavina e bactérias intestinais
tipo saprófitas, transforma-se em 1mg de niacina. Devemos também lembrar que o cloridrato de
piridoxina e a vitamina B3 inibem a transformação de triptofano em nicotinamida
FUNÇÃO FISIOLÓGICA DA NIACINA
1) Componente essencial de duas enzimas ativas:

● Nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD), envolvida nas reações catabólicas;


● Nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato (NADP), envolvida nas reações de biosíntese.

2) No metabolismo dos carboidratos, proteÍnas e lipídeos a nicotinamida transfere hidrogênio e elétrons entre as
enzimas desidrogenases;

3) Participa no metabolismo celular fornecendo energia através de reações de óxido-redução conjuntamente com
a tiamina e riboflavina;

4) A niacina é essencial para a síntese de hormônios como os hormônios sexuais, cortisona, tiroxina e insulina;

5) Repara e protege o material genético quando as células são lesadas por vírus, drogas ou tóxicos;

6) Pelo seu efeito hipolipemiante (ponto 3), abaixando níveis de colesterol e triglicérides, tem efeito protetor no
coração sobre eventos coronários e aterosclerose.
SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS
ASSOCIADOS À NIACINA
Deficiência:

Dentre as causas de deficiência temos doenças recessivas autossômicas, doença de


Harthup e o alcoolismo crônico, que diminui o armazenamento hepático e a conversão de
vitamina B3 na sua forma ativa.

A deficiência extrema de vitamina B3 é conhecida como ppelagra podendo ser


apresentadas nos pacientes como “3 D’s”;

1) Desordens mentais: apatia, insônia, confusão mental e perda de memória;

2) Diarréia, acloridria, glossite e estomatite;

3) Dermatite eritematosa associado ou não a vaginite.


VITAMINA B3 OU NIACINA
TOXICIDADE:
Pode ser considerada dose de segurança até 100 mg/dia; acima de 100 mg os pacientes podem
apresentar coceira, prurido, vermelhidão parestesias no rosto e pescoço conhecidas como “flush
de niacina”, que acontece por dilatação dos vasos na circulação periférica decorrente da liberação
de histamina. Este efeito pode ser atenuado mediante a associação da niacina com aspirina em
dose de 100 a 500 mg, meia hora antes da ingestão de vitamina B3.
A administração de dose maior de 100 mg/dia leva ao aumento das enzimas hepáticas e
bilirrubinas, produzindo um quadro de hepatite por niacina, completamente reversível quando for
suspensa a vitamina B3.
Na literatura existem alguns relatos de que doses elevadas e utilização crônica de vitamina B3
podem produzir úlcera péptica.
VITAMINA B3 OU NIACINA

DOSAGEM:

● Pela RDA até 20 mg/dia.


● Na prática ortomolecular:
● Depressão: até 5 mg/dia, associada à vitamina B6 + triptofano;
● Hipolipemiante: 800-1200 mg/dia;
● Esquizofrenia: 500 até 3000 mg/dia;
● Síndromes bipolares: 500 até 2000 mg/dia;
● Lpa elevado e com risco cardiovascular: até 500 mg/dia.
VITAMINA B3 OU NIACINA

INTERAÇÕES:

● O aminoácido leucina compete com triptofano na absorgão;


● Altas doses de leucina diminuem a concentração de niacina;
● Antibióticos aumentam os efeitos colaterais;
● A niacina potencializa as drogas anticonvulsivantes.
NATUROPATIA CLÍNICA.
DISCIPLINA DE ANÁLISE DO MINERALOGRAMA.
Módulo 3 – Aula 6.
Vitaminas:
Características biológicas e toxicológicas avaliadas no Mineralograma.

Grato pela atenção.

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