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Colégio: Equipe Cristal

Aluna: Camille de Leão Pinheiro


Turma: 2º ano 2
Trabalho de Educação Física

O uso de anabolizantes e suas consequências


INTRODUÇÃO:

Os anabolizantes são hormônios sintéticos fabricados a partir do hormônio sexual


masculino, testosterona. Quem os toma terá aumento no tamanho dos músculos,
força física e aumento da resistência. Há alguns anos essas drogas eram utilizadas
somente para tratamento de algumas disfunções hormonais ou desgaste muscular.
Na busca por um corpo dentro do padrão vendido pela mídia, frequentadores de
academia podem acabar investindo nos anabolizantes como uma forma rápida de
aumentar os músculos. E sim: os músculos cresce mesmo depressa. Mas o uso
sem indicação médica traz prejuízos para a saúde graves.
Os anabolizantes são hormônios sintéticos fabricados a partir do hormônio sexual
masculino, testosterona. Quem os toma terá aumento no tamanho dos músculos,
força física e aumento da resistência. Há alguns anos essas drogas eram utilizadas
somente para tratamento de algumas disfunções hormonais ou desgaste muscular.
Hoje em dia são bastante conhecidas por atletas e fisiculturistas. As pessoas que
fazem uso deste tipo de droga estão em busca de um corpo sarado, redução da
gordura corporal e melhor desempenho nos esportes. Os anabolizantes podem ser
encontrados nas formas de comprimidos, cápsulas ou injeções intramusculares
DESENVOLVIMENTO:
A musculação é hoje a segunda atividade física mais praticada no Brasil, segundo
pesquisa Vigitel, do Ministério da Saúde. De fato, essa modalidade tem indicação
para jovens, adultos e idosos, uma vez que promove uma melhora da força, da
circulação e do equilíbrio. Como os músculos consomem muita energia, a prática de
exercícios resistidos ainda leva a um gasto calórico e, para completar, resulta num
aumento da massa muscular, também chamada de massa magra.
De olho nesse último benefício, muitos homens não se contentam com os
resultados obtidos com o treinamento e recorrem a esteroides anabolizantes, que
são os mais comuns, assim como ao hormônio do crescimento. Para ter uma ideia
da frequência desse uso, um em cada 16 estudantes já utilizou tais substâncias, de
acordo com levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e
Metabologia.
Os anabolizantes, também conhecidos por esteroides anabólicos androgênicos, são
substâncias derivadas da testosterona e que podem ser indicados pelo médico no
tratamento do câncer de mama ou hipogonadismo, que é uma doença em que os
testículos não produzem ou produzem poucos hormônios sexuais.
Os anabolizantes também estimulam a produção de novas fibras musculares,
promovendo o ganho de massa muscular e, por isso, costumam ser utilizados por
praticantes de atividade física com o objetivo de aumentar a massa muscular ou
para fins estéticos. No entanto, o uso indevido de anabolizantes pode trazer
consequências para a saúde, como alterações cardíacas e aumento do risco de
doenças crônicas e, por isso, é importante que seja usado apenas quando
recomendado pelo médico.

Quando é indicado:
Os anabolizantes só devem ser usados sob indicação médica e na quantidade
recomendada. Destacam-se os casos de deficiência do hormônio masculino, de
desnutrição grave que causa emagrecimento muito rápido e no pós-operatório de
grandes cirurgias que provocam desgaste físico, entre outras (poucas) situações.
O GH, por sua vez, só é empregado em pacientes com deficiência na produção
desse hormônio na infância e em determinadas síndromes genéticas em que podem
promover um melhor crescimento para as crianças. Para a finalidade de hipertrofia
muscular, vale o grifo, os médicos não prescrevem esteroides nem GH.
É possível, no entanto, associar ao treinamento a ingestão de suplementos
alimentares, que estimulam os músculos sem acarretar prejuízos ao organismo,
desde que usados corretamente, ou mesmo seguir uma dieta com alimentos que
comprovadamente ajudam a formar massa magra. Converse com um médico ou
com um nutricionista e descubra o que fazer para atingir seus objetivos nos treinos
de musculação.
Além disso, pode ser indicado no tratamento de alguns tipos de câncer, como o de
mama, por exemplo.

Uso por atletas:


Os usuários costumam ser atletas, normalmente jogadores de futebol americano,
lutadores, fisiculturistas ou halterofilistas, e a maioria dos usuários são homens.
Os esteroides anabolizantes são usados, medicinalmente, para tratar os níveis
baixos de testosterona (hipogonadismo) e, às vezes, para evitar que os músculos
fiquem flácidos em pessoas que precisam ficar confinadas à cama ou que têm
queimaduras graves, câncer ou AIDS.
Os medicamentos podem ser tomados por via oral, injetados em um músculo ou
aplicados à pele na forma de gel ou em um adesivo.
Os atletas podem usar esteroides por determinado período, parar e, depois, iniciar
novamente, várias vezes por ano. Esse processo é chamado de ciclo. Os atletas
também usam, geralmente, muitos esteroides ao mesmo tempo (uma prática
chamada empilhamento), e eles os usam de diferentes maneiras (via oral, injeção
ou adesivo). Os atletas também podem aumentar a dose em um ciclo (chamado de
dose em pirâmide). O ciclo piramidal pode resultar em doses muito altas. O ciclo, o
empilhamento e a dose em pirâmide têm a finalidade de melhorar os efeitos
desejados e de minimizar os efeitos danosos, mas pouca evidência oferece suporte
a esses benefícios.
Em doses usadas para tratar os transtornos, os esteroides anabolizantes provocam
poucos problemas. No entanto, os atletas podem usar doses 10 a 50 vezes maiores
que essas doses.

Anabolizantes mais usados:


Os anabolizantes são quimicamente idênticos ao hormônio testosterona, que
estimula o crescimento dos pelos, o desenvolvimento dos ossos e músculos, assim
como a produção de glóbulos vermelhos. Alguns exemplos de anabolizantes são:
Durateston: tem na sua composição substancia ativas que se transformam em
testosterona no organismo, indicadas para a reposição de testosterona em homens
para o tratamento de vários problemas de saúde relacionados à falta deste
hormônio;
Deca-Durabolin: tem na sua composição decanoato de nandrolona, indicado para
reconstruir tecidos fracos, para aumentar a massa corporal magra ou para aumentar
a massa óssea, no caso de doenças como a osteoporose. Além disso, também
estimula a formação de glóbulos vermelhos na medula óssea, podendo ser utilizado
no tratamento de determinados tipos de anemia;
Androxon: este medicamento tem na sua composição undecilato de testosterona,
que é indicado para o tratamento do hipogonadismo em homens, uma doença em
que os testículos não produzem ou produzem uma quantidade insuficiente de
hormônios sexuais.

Os principais efeitos relacionados ao uso indevido dos


EAA:
1- Aumento do colesterol ruim e diminuição do bom colesterol no sangue:
permite o surgimento de placas de gordura nas artérias e veias do corpo, levando à
aterosclerose, que, por sua vez, aumenta o risco de derrame cerebral ou infarto do
coração.
2- Alterações do fígado: seu funcionamento fica prejudicado, com consequente
destruição desse órgão, chamada de cirrose. Além disso, pode ocorrer formação de
machucados no fígado preenchidos por sangue, chamados de peliose, que podem
sangrar, levando a consequências graves. Tumores no fígado também podem
aparecer.
3- Alteração na fertilidade/sistema reprodutor: os meninos correm risco de
ficarem estéreis (sem condições de ter filhos). Além disso, o uso dos EAA favorece
o crescimento de mamas nos meninos (ginecomastia), que é efeito colateral muito
frequente.
4- Estatura final prejudicada: O uso dos EAA no período da adolescência leva à
aceleração do processo normal da puberdade. Dessa forma, a altura final dos
meninos fica comprometida, pois os ossos do crescimento amadurecem antes da
hora, resultando em baixa estatura.
5- Outros: acne, queda de cabelos (calvície), roncos excessivos, engrossamento
do sangue com formação de coágulos nas veias, conhecido como trombose, são
outros efeitos relacionados ao uso desses compostos.

Efeitos psicológicos:
Os esteroides têm vários efeitos psicológicos (normalmente apenas com doses
elevadas):

 Alterações de humor grandes e erráticas


 Comportamento irracional
 Maior agressividade (raiva causada pelo esteroide ou “bomba”)
 Irritabilidade
 Maior libido nos homens e, algumas vezes, nas mulheres
 Depressão

CONCLUSÃO:
O comportamento de risco é o fator primordial para que o corpo fique vulnerável e
susceptível as mais diversas situações. O uso de esteroides nos deixa vulneráveis
já que de fato aceleram o metabolismo e deixam as pessoas com aspecto saudável
além da facilidade e rapidez para ganho de força e músculos. Por outro lado,
oferece um grande risco a saúde podendo causar efeitos colaterais irreversíveis e
até a morte. Apesar de existir um controle para a compra deste tipo de
medicamento, este não é de todo efetivo, originando um alto risco no surgimento de
doenças nos usuários, além do crescente número de adeptos sem controle na
população. Portanto, necessita-se de mais estudos que abordem esta problemática
e adolescentes e jovens adultos deverão ser instruídos sobre os riscos do uso de
esteroides, começando no ensino médio. Além disso, programas que ensinam
maneiras alternativas e saudáveis de aumentar o tamanho do músculo e de
melhorar o rendimento podem ser úteis. Esses programas enfatizam a boa nutrição
e técnicas de treinamento com pesos.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/assuntos-especiais/drogas-
recreativas-e-entorpecentes/esteroides-anabolizantes
https://www.davita.com.br/servicos-medicos/davita-saude/anabolizantes/
https://portaldaurologia.org.br/publico/sbu-jovem/sbu-jovem-artigos/quais-as-
consequencias-do-uso-de-anabolizantes-na-adolescencia/
https://www.tuasaude.com/anabolizantes/
https://saude.abril.com.br/fitness/o-que-sao-anabolizantes-e-quais-seus-
efeitos-na-saude/
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/saude-humana

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