Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apenas em 1967, o Comitê Olímpico Internacional (COI) formou uma comissão para
classificação, controle e proibição das substâncias utilizadas e suas devidas punições. As
substâncias proibidas podem ser divididas em 5 grupos principais:
1. Narcóticos;
2. Agentes anabolizantes;
3. Estimulantes;
4. Diuréticos;
5. Hormônio peptídicos e análogos.
Com a criação do COI e definição das punições na utilização dessas substâncias, houve um
controle rígido nos exames para sua devida identificação. O exame de doping pode ser
realizado pela coleta da urina ou sangue, sendo que os controles podem ser realizados nos
períodos de competições e fora delas.
Tipos de doping
Os principais tipos de doping banidos pela Wada (Agência Mundial Antidoping) são:
O Doping pode ser discriminado em 7 categorias diferentes conforme os efeitos que o mesmo
causa e a forma de ser aplicado no atleta:
Hormona do crescimento
Essa é considerada a droga mais usada nos esportes de alta competição e de grande força
muscular. Os esteroides encontram-se naturalmente em nosso corpo, principalmente nos
homens. Sua função é desenvolver a massa muscular e a massa óssea, por isso, ela atrai os
atletas a utilização da mesma com o intuito de potencializar o efeito anabólico.
Os esteroides possuem duas funções no nosso organismo que são: a função androgênica e a
função anabolizante.
Essas drogas são proibidas nos esportes, pois dão uma vantagem enorme aos atletas que as
utilizam em relação aos outros atletas que não fazem uso dessas substâncias.
Doping calmante
Com a diminuição do ritmo cardíaco, pode ocorrer a tensão arterial baixa, acarretando numa
possível parada cardíaca. As modalidades que estão proibidas de utilizar qualquer um desses
dopings são: tiro ao alvo, tiro com arco, bilhar, xadrez, nado sincronizado.
Doping analgésico
Morfina;
Metadona;
Petidina;
Doping estimulante
São ingeridas oralmente, ou por inspiração nasal, por injeções e até mesmo através do ato de
fumar.
Essas drogas fazem com que o atleta tenha uma grande vantagem em relação aos outros
atletas tidos como “limpos”, pois o sistema nervoso deles fica mais ativo do que o normal.
Doping sanguíneo
O método consiste entre oito e doze semanas antes da competição, onde são retiradas duas
unidades de sangue do atleta, são separadas então as hemácias do plasma: as hemácias são
congeladas para manter sua conservação e perder o mínimo possível de hemácias. Depois
essas hemácias são reconstituídas com solução salina e são transfundidas em mais ou menos
duas horas, a infusão é feita no atleta entre um a sete dias antes da competição.
Quando usado para reduzir a dor de uma lesão, na verdade pode agravá-la;
Náuseas e vômitos;
Insônias;
Depressão;
Paradas cardíacas;
Alterações de comportamento;
Infecções virais como hepatite; Infecção por citomegalovírus ou a AIDS; Infecção bacteriana;
Reações fatais por identificação equivocada do sangue; Falência dos rins e fígado; Danos
cerebrais; Diuréticos podem provocar: Cãibras; Doenças renais; Perda de sais minerais;
Os efeitos no corpo e organismo do atleta que faz uso de doping são variados:
As substâncias mais utilizadas e que são consideradas doping são aquelas que aumentam a
força e resistência muscular, diminuem a dor e a sensação de fadiga. Algumas das principais
substâncias utilizadas são:
Eritropoetina (EPO): ajuda aumentar as células que carregam oxigênio no sangue,
melhorando o desempenho;
Furosemida: potente diurético que ajuda a diminuir o peso rapidamente, usado
principalmente por atletas de luta com categorias de peso. Também ajuda a diluir e
esconder outras substâncias proibidas na urina;
Energéticos: aumentam a atenção e a disposição, diminuindo a sensação de cansaço;
Anabolizantes: hormônios utilizados para aumentar a força e a massa muscular.
Além disso, os atletas e sua equipe recebem uma lista com recomendações e medicamentos
que não podem ser usados durante os treinos por conterem substâncias consideradas ilegais no
esporte. Assim, é preciso estar atento mesmo durante tratamentos de doenças comuns como
gripes e colesterol alto, e problemas de pele, pois mesmo sem a intenção de doping, o atleta
pode ser eliminado da competição.
Teste rapidos e placas clássicas de TLC, placas de HPTLC, placas de TLC e HPTLC de grau
MS e placas de PLC.
Os principais casos de doping no mundo e que repercutiu em toda a esfera esportiva são:
Cesar Cielo (natação): testou positivo para diurético furosemida em 2010 e foi apenas
advertido;
Maurren Maggi (salto em distância): seu exame deu positivo com doping por anabolizante
clostebol.Ela foi suspensa por dois anos;
Anderson Silva (artes marciais mistas): uso de ansiolíticos e anabolizantes. Foi afastado por
um ano em 2015;
Romário (futebol): no ano de 2007, testou positivo para finasterida (substância presente em
remédios para calvície), foi absorvido;
Rodrigo Pessoa (hipismo): foi suspenso por 135 dias, após uma substância proibida ser
detectada em seu cavalo nas Olimpíadas de Pequim em 2008;
Giba (vôlei): em 2002 o jogador testou positivo para maconha e foi suspenso por 8 jogos na
liga italiana;
Hugo Parisi (saltos ornamentais): tornou-se o primeiro brasileiro a ser suspenso por doping
nesta modalidade ao usar um anti-inflamatório para garganta, o glicocorticoide;
Fatores de risco
Os riscos são inúmeros para quem faz uso dessas substâncias nocivas à saúde humana. Segue
os efeitos colaterais, os fatores de risco e os possíveis distúrbios causados pelo uso contínuo
de doping:
Distúrbios hormonais,
Miopia,
Hipertensão,
Coágulos sanguíneos,
Diabetes,
Doenças articulares;
Infertilidade;
Impotência;
Danos nos rins;
Doenças hepáticas;
Os esteroides anabolizantes provocam muitos males a saúde e o seu uso prolongado pode
fazer com que ocorra um desequilíbrio hormonal no organismo do homem, ocasionando
efeitos como: calvície, acne, aumento da agressividade, desenvolvimento anormal dos seios,
hipertrofia da próstata, insônia, nível de colesterol desregulado, complicações cardíacas,
redução na produção de espermatozoides, mal hálito e tremores.