A atividade física corresponde a qualquer tipo de movimento corporal, produzido pelos músculos

esqueléticos, que resulte num maior gasto energético que os níveis de repouso. É qualquer esforço
muscular pré-determinado, destinado a executar uma tarefa. A atividade física tem muitos benefícios
para a nossa saúde, pode melhorar tanto a nível mental, como físico ou até mesmo social.

A nível mental pode diminuir o stress, o risco de ansiedade e depressão e pode ajudar a prevenir
comportamentos de risco.

A nível físico, combate a obesidade, melhora a nossa postura, a imagem corporal e a nossa autoestima,
melhora a circulação sanguínea, aumenta o metabolismo, diminui o risco da ocorrência de doenças
cardíacas, aumenta a resistência dos ossos, prevenindo a osteoporose e melhora a nossa resistência
para a realização de esforços físicos.

A nível social, aumenta a boa disposição e o bom humor e melhora a capacidade de aprendizagem.

Mas como tudo, apesar da atividade física ser muito boa e altamente recomendada em excesso ou mal-
executada pode ser prejudicial e originar lesões.

As lesões podem ser crónicas ou agudas. As crónicas derivam de uma atividade física prolongada de
desporto. As agudas ocorrem com mais frequência durante a realização de desporto. A dor leve durante
o repouso é um bom exemplo de lesão crónica e a incapacidade de suportar o peso sobre um membro
ou articulação é um bom exemplo de lesão aguda.

Para prevenir estas lesões deve se fazer o aquecimento e alongamento adequados à modalidade a
praticar tanto no final como no início da atividade física; ter em atenção ao tipo de pavimento onde a
atividade é realizada; adaptar os exercícios às características individuais e necessidades de cada um;
utilizar bolas com a pressão adequada; utilizar calçado adequado, para além disso é importante manter
uma boa alimentação e hidratação.

As substâncias dopantes são um dos assuntos mais falados no mundo do desporto. O doping é o uso de
substâncias que podem alterar a resposta do corpo frente a um estímulo. Na maior parte dos casos, o
doping pretende potencializar o seu rendimento, força, agilidade ou até mesmo perda de peso. Como
exemplo de substâncias dopantes temos: estimulantes (substâncias que aceleram o sistema nervoso),
narcóticos (fazem adormecer e reduzem ou eliminam a sensibilidade), beta bloqueantes (reduzem o
ritmo cardíaco), diuréticos (elimina os líquidos), esteroides-anabólicos (são derivados do hormônio
masculino, a testosterona; os hormônios mais utilizados por atletas e frequentadores de academias são:
Efedrina, Testosterona, Nandrolona, Eritropoietina)

A Efedrina é um estimulante que atua no sistema nervoso e cardíaco. É utilizado para causar perda de
peso e aumentar a energia. Pode causar paranoia psicótica, depressão e hipertensão.

A Testosterona o hormônio sexual masculino é usado para o aumento da massa muscular e pode causar
atrofia dos testículos e esterilidade.

A Nandrolona é um esteroide do tipo sintético e é utilizado para o aumento da massa muscular e pode
causar cancro e problemas no ciclo menstrual.

A Eritropoietina é um hormônio sintético utilizado para aumentar a quantidade de glóbulos vermelhos e

a oxigenação das células, pode causar o aumento da viscosidade sanguínea, probabilidade de uma
parada cardíaca, embolia pulmonar e convulsões.

Em suma, podemos dizer que como todas as coisas a atividade física é uma coisa boa para a nossa saúde
quando efetuada com cuidado, precaução para evitar acidentes futuro, sem exagero e com o descanso
necessário para uma boa execução.