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INTRODUÇÃO
O exercício físico também tem a importância de agir direta e indiretamente nas ações
de muitos hormônios, onde esses agirão de modo especifico na regulação fisiológica e
imunológica do indivíduo.
DESENVOLVIMENTO
Embora muitos artigos usem os dois termos para definirem algum assunto voltado ao
corpo, existe sim uma diferença entre os dois termos. Então o que viriam a ser atividades
físicas e exercícios físicos?
Atividade física é qualquer movimento feito pelos músculos do corpo, que resultem
gastos energéticos superiores aos gastos em repouso (ACMS, 2006).
Como exemplo de atividades físicas podemos citar: andar; correr para pegar um
ônibus; pular; saltar; subir e descer uma escada; abaixar para amarrar um cadarço; puxar e
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empurrar um sofá, estender os braços para pegar um objeto numa prateleira. Ou seja, são as
chamadas, Atividades de Vida Diárias (AVDS).
Já os exercícios físicos, também são atividades físicas, que além do gasto energético,
proporciona maior aptidão física e atlética, mas o que não quer dizer “melhor saúde”. O
exercício físico é um treino sistematizado, onde há uma duração, um tempo especifico, uma
intensidade, que pode ser de baixa, média ou alta. Números de séries e de repetições, que irão
determinar o tipo de treinamento a ser realizado.
Assim sendo, atividades físicas, é tudo o que faz com que aja movimento muscular,
gasto energético, mas que tem como característica as tarefas do dia a dia. E os exercícios
físicos são, atividades pré-determinadas, onde há uma sistematização com relação a duração,
com tempo especifico do treino, sua intensidade e o objetivo desse (ACMS, 2006).
A prática regular de exercícios físicos tem seus benefícios comprovados, isso para
ambos os sexos. Exercitar-se agora é tão importante quanto, cuidar da alimentação e do sono.
Além de saudável, fazer exercícios promove bem estar, melhora a qualidade de vida e
auxilia em aspectos como: melhora hormonal, redução de percentual de gordura, aumento de
massa muscular, e o principal prevenção de doenças e melhora do sistema imune.
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armazenamento de energia, tem ação dinâmica sobre vários órgãos, além de características
sexuais.
LEPTINA– Hormônio que reduz o apetite, aumenta o gasto energético, regula a função
neuroendócrina e o metabolismo da glicose e das gorduras. Tem sua ação de liberação no
hipotálamo (SNC).
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por células cromafim da medula supra-renal e fibras pós-ganglionares do sistema nervoso
simpático.
GLUCAGON – Hormônio que tem ação direta no metabolismo dos hidratos de carbono.
Produzido no pâncreas e células do trato gastrointestinal.
LEPTINA – Hormônio que reduz o apetite, aumenta o gasto energético, regula a função
neuroendócrina e o metabolismo da glicose e das gorduras. Tem sua ação de liberação no
hipotálamo (SNC).
Assim sendo para que se tenha uma compreensão da importância dos exercícios físicos
é preciso entender que o corpo humano é um conjunto de um todo: sistema nervoso funciona
em conjunto com o sistema endócrino. Um produz neurotransmissores, o outro hormônios que
se complementam. Dessa forma, ao realizarmos exercícios o nosso corpo, ativa uma série de
processos químicos ou neuroquímicos.
Dessa forma, ao se realizar uma série de exercícios físicos, o nosso corpo irá gerar
inúmeras adaptações no nosso metabolismo, sistema respiratório e vascular. Dessa forma
quando se realiza exercícios físicos, ocorrem, regulação da temperatura corporal,
fortalecimento muscular, variação de ânimo, além do nosso corpo estimular o metabolismo na
promoção de perda de peso, mas tendo em mente um fator de suma importância. A
intensidade desses exercícios.
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EXERCÍCIOS: REDUÇÃO DO PERCENTUAL DE GORDURA
Os exercícios tem ação direta quanto a redução de percentual de gordura. Embora ter
uma dieta seja muito importante para uma boa manutenção e redução do peso corporal, os
exercícios acabam influenciando algumas reações favoráveis à redução de gordura.
Até certo tempo acreditava-se que para reduzir o percentual de gordura, somente
exercícios predominantemente aeróbico e de longa duração seriam eficazes, visto os seus
efeitos no sistema cardiovascular. (BLUMENTHAL et al, 1982). Porém um estudo da Revista
Brasileira de Prescrição Fisiologia do Exercício (2000) diz que. “O treino resistido
(MUSCULAÇÃO), também é eficaz para a redução de peso e percentual de gordura”.
Para as mulheres o ideal seria entre 20% e 28%, paro os homens esse ideal seria 14% a
20%. Porém isso pode variar de acordo com cada indivíduo. O percentual de gordura pode
aumentar com a idade, fatores relacionados a queda ou aumento de hormônios,
sarcopenia.Pessoas treinadas, podem ter o seu percentual reduzido em relação aos indivíduos
sedentários.
Muito elevado – mais de 31% mais de 32% mais de 33% 39% a 50%
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Valores de Gordura Corporal Ideal para Homens
Muito Elevado – Mais de 23% Mais de 24% Mais de 26% Mais de 27%
Assim sendo, acreditar que o treino resistido, tem menos gasto calórico é um erro. E
esse erro, acaba fazendo com que o treino resistido seja cada vez mais deixado de lado.
Treinos aeróbicos, muita das vezes vem acompanhada de uma dieta hipercalórica, o
que pode levar a uma redução de massa muscular, podendo também reduzir a taxa metabólica
basal e o gasto calórico diário.
Para que se obtenha ganho de massa muscular, deve-se levar em consideração algumas
variáveis como, volume, intensidade, duração, intervalos, velocidade e frequência.
Por décadas muitos estudos buscam a comprovação dos benefícios que os exercícios
físicos podem trazer para a saúde física e mental do indivíduo. Podemos citar como um deles
a melhora significativa do metabolismo, ou seja, o aumento do catabolismo lipídico e a
queima de calorias do corpo. O que promoverá a queima de gordura corporal, fazendo
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também com que haja um aumento de flexibilidade, crescimento muscular, densidade óssea,
fortalecimento ósseo e aumento do volume sistólico(SANTARÉM, 1999).
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Heikkinen (1998), Define como fenômeno, a alta complexidade variável, comum a
todos os indivíduos pertencentes a uma mesma espécie progressivo. Esses mecanismos afetam
a capacidade de desempenho para realização de inúmeras funções. Funções de cunho
multidimensional e multidirecional.
Devido ao crescimento considerável dos indivíduos idosos, e com eles o aumento das
doenças infecto - contagiosas e crônico – degenerativo, o que implica na busca de outros
caminhos para melhorar a vida do idoso. Além dos problemas que a muito os acompanha
como a sarcopenia.
Dessa forma, fica evidente a importância dos exercícios físicos, entre eles o resistido
na melhora do processo de envelhecimento: como ganho de massa muscular, ganho de força,
resistência e equilíbrio. Assim sendo, busca mensurar o valor de se ter uma qualidade de vida
na terceira idade, tendo em mente a importância do treinamento resistido para essa melhora.
Esse crescimento da população idosa torna-se então visível, atribuindo dessa forma
para uma maior expectativa de vida e uma diminuição da taxa de natalidade (GUEDES,
2001). Para o Ministério da Justiça do Brasil no Estatuto do idoso, Lei n° 10.74, de 1° de
outubro de 2003 vê como idoso ou pessoa da terceira idade, indivíduos a cima de 60 anos de
idade, instituído pelo estatuto do idoso (MIN. DA JUSTIÇA DO BRASIL. EST. DO IDOSO:
LEI N°10.74, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003).
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Segundo Oliveira (1985), o idoso precisa de alguma moradia, ter uma ocupação, ter
um grupo que lhe proporciona um convívio afetivo e uma socialização no que se refere a
comunicação.
Hoje em dia fica evidenciado que, quanto mais ativo é um indivíduo, menor serão as
suas limitações físicas. E em meio os inúmeros benefícios relacionados aos exercícios físicos,
a proteção da capacidade funcional é a mais importante em todas as idades, principalmente
nos idosos (NAHAS, 2001).
Os componentes da aptidão física relacionados à saúde e que podem ser mais influenciados
pelas atividades físicas habituais são a aptidão cardiorrespiratória, a força e resistência
muscular e a flexibilidade, por isso são os mais avaliados, sendo predicativos da condição da
saúde. A prática de atividade física também promove a melhorada composição corporal, a
diminuição de dores articulares, o aumento da densidade mineral óssea, a melhora da
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utilização de glicose, a melhora do perfil lipídico, o aumento da capacidade aeróbia, a
melhora de força e de flexibilidade a diminuição da resistência vascular (MATSUDO, 2003).
A aceitação por parte de alunos nas salas de musculação com idade a cima dos 65, 70
anos foi excelente e mesmo com pouco tempo, foi notório o progresso de indivíduos que
passaram a fazer exercícios diariamente. Tanto no que diz respeito ao ganho de massa
muscular e força, como no comportamento social. Esses indivíduos mostraram-se mais ativo,
nos resultados aparentes de, ganho de força, amplitude de movimentos, controle motor e
principalmente no que se refere baixo risco de lesões, o programa de Treino Resistido
mostrou-se eficaz de uma forma bem predominante.
Isso ocorreu uma vez que, no treinamento resistido a síntese de proteica é acelerada,
resultando num incremento no tamanho muscular. Desse modo novas fibras musculares são
recrutadas, aumentando consequentemente, a força muscular. A síntese proteica efetua-se
mais lentamente nos idosos, mas em qualquer idade determinada, o treinamento de força serve
para manter a força em um nível mais alto do que em uma pessoa sedentária.
Portanto, apesar do envelhecimento muscular, o idoso ativo permanece muito mais forte
do que o idoso sedentário mesmo nos anos finais da vida. (MAZZEO et al., 1998, apud
TERNES; ZABOT, 2009)
O maior efeito do exercício pode não ser o resultado sobre o fortalecimento ósseo, mas
a melhora da força muscular e possivelmente do equilíbrio e marcha, reduzindo a incidência
de quedas e fraturas (NAYAK; RANDALL; SHANKAR, 2002, apud SHEPHARD, 2003).
Sabe-se que um programa de atividade física bem orientada, moderado, de pratica regular.
Faz retardar o processo de degeneração física e contribui para sua
preservação. Ainda leva o indivíduo a conviver em comunidade,
realizando uma participação grupal, associativo, que resulta um bom
nível de bem-estar bio – psico - físico. (SINÉSIO, 1999, p. 48)
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No que diz respeito ao peso magro houve um aumento de 65,21 (fig.1) para 69,40
(fig.2) ou seja um aumento de 6,43% em relação ao início do trabalho e referente ao peso
gordo a redução também foi visível, havendo uma redução de 16,29 (fig.1) para 14,20 (fig.2),
uma redução de 12,83%.
Outro ponto a ser observado foi a redução do percentual de gordura que, nas 12
semanas de treino manteve-se abaixo do linear desejado.
Ainda nos gráficos representados nas figuras 1 e 2, é possível analisar a redução do percentual
de gordura de 19,99 para 16,98 ou seja, uma redução de 15,05%, em relação ao peso total
houve um aumento, de 81,50 para 83,60 sendo assim um aumento de 2,06%, e no que se
refere ao peso muscular, foi de 35,95 para 39,63 sendo assim um acréscimo de 10,23% de
massa muscular.
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Após uma análise dos referidos artigos e testes realizados, no final de 12 semanas foi
possível notar que a elaboração adequada de um programa de treinamento proveniente de
exercícios resistidos, resulta em inúmeros benefícios aos indivíduos idosos, são eles; aumento
gradativo da força muscular, da resistência muscular, uma melhora significante da
coordenação motora, além de hipertrofia muscular e outros.
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A sociedade Brasileira de hipertensão (2016), estima que no Brasil existem 17 milhões
de hipertensos e que até o ano de 2025 haverá um aumento de 80%, em países em
crescimento. Esses números são baseados em estudos realizados juntamente com a Escola de
Economia de Londres, tendo o Instituto Karolinska da Suécia e a Universidade Americana do
Estado de Nova Iork.
Praticar exercícios e atividades físicas, tornam-se fatores primordiais numa forma não
medicamentosa, como meio de prevenir a hipertensão arterial. Assim realizando exercícios
tanto aeróbicos como resistidos ou ambos em conjunto, ao tratamento realizado com
fármacos, certamente os resultados serão mais efetivos, levando sempre em consideração as
diretrizes nacionais e internacionais (MATAVELLI et al 2014).
ESTRESSE
A fase II ou fase de resistência ocorre quando o estímulo estressor persiste por muito
tempo. Isto faz com que o indivíduo utilize sua energia adaptativa para restabelecer o
equilíbrio com o meio.
A fase III ou fase de exaustão ocorre quando toda energia adaptativa é consumida e,
então, o organismo fica debilitado, dando margem ao aparecimento de várias doenças, que
podem variar de acordo com a vulnerabilidade de cada indivíduo. A resposta ao estresse pode
ser do tipo cognitivo, comportamental e fisiológico (MARGIS et al., 2003). A resposta ao
agente estressor depende em grande parte da forma como o indivíduo filtra e processa as
informações, assim como avalia as situações ou estímulos que devem ser considerados
relevantes, agradáveis ou aterrorizantes.
ANSIEDADE
Medo, angústia, inquietação, insônia, podem fazer com que o indivíduo acabe
evoluindo para um quadro de obesidade, o que pode gerar, um quadro de depressão.
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A ansiedade é um padrão de resposta incondicionado, com um conjunto de reações
fisiológicas referentes à emissão de comportamentos de luta ou de fuga frente a situações
perigosas (SENA FILHO et al., 2006). A ansiedade pode ser dividida em dois tipos:
ansiedade-traço que representa a acomodação da personalidade de modo quase permanente
(condição estável) e ansiedadeestado que representa as reações do indivíduo frente a situações
ou tensões temporárias (DE QUADROS et al., 2006).
OBESIDADE
Vários fatores são importantes na gênese da obesidade, entre eles podemos citar, a
herança genética, o meio ambiente, os fatores sócio-econômicos, os fisiológicos, os
metabólicos, os psicológicos, bem como gênero, a idade e o padrão de distribuição de gordura
corporal – estão contribuindo para a elevação dos índices de obesidade (GUEDES e
GUEDES, 1997).
A obesidade é tratada no Brasil como problema de saúde pública desde de 2000, quase
metade da população adulta em nosso país apresenta sobre peso. E o número de crianças
também vem crescendo muito.
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carcinoma e dos índices de mortalidade (MELO 2009). A obesidade é ainda o resultado de
ingerir mais energia que a necessária.
Não há dúvidas que este consumo excessivo pode iniciar-se em fases muito remotas da
vida, nas quais as influências culturais e os hábitos familiares possuem um papel fundamental.
Por isso dizemos que a obesidade possui fatores de caráter múltiplo, tais como os genéticos,
psicosociais, cultural-nutricionais, metabólicos e endócrinos
A obesidade pode ser classificada de duas formas: 1- endógena ou primária, que deriva
de problemas hormonais, tais como: alterações do metabolismo tireoidiano, gonadal,
hipotálamo - hipofisário, tumores como o crânio farigeoma e as síndromes genéticas; 2-
exógena ou nutricional ou secundária que é multicasual, derivada do desequilíbrio entre a
ingestão e o gasto calórico, devendo ser manejada como orientação alimentar, especialmente
mudanças de hábito e otimização da atividade física (FISBERG 2005; MELLO; LIFT;
MEYER, 2004).
Segundo Rodrigues 1998, 95% dos casos de obesidade estão relacionados ao tipo
exógena, e por esse motivo o estudo desta última se faz mais relevante, já que a incidência é
mais elevada. Campos (1995) salienta que a família de indivíduos com obesidade exógena
apresenta como características: excesso de ingestão alimentar, sedentarismo, relacionamento
intrafamiliar complicado, desmame precoce, introdução precoce dealimentos sólidos,
substituições de refeições por lanches e dificuldades nas relações interpessoais.
A saúde é um bem inestimável, mas para que ela permaneça é preciso evitar alguns
hábitos de vida considerados como prejudiciais como, por exemplo, o sedentarismo, o qual
segundo Silva (2005) é cada vez mais freqüente no cotidiano de adultos, adolescentes e
crianças, de ambos os gêneros e diferentes faixas etárias.
De acordo com Epstein et. al. (1996) existe uma influência direta do baixo nível de 7
atividade física sobre o desenvolvimento da obesidade na infância e adolescência. Logo, uma
das alternativas para o tratamento da obesidade é aumentar o nível de atividade física.
Faz-se necessário que as atividades físicas sejam eficientes e que promovam alterações
fisiológicas capazes de tratar e prevenir a obesidade. O importante é entender como o
exercício é capaz de promover o emagrecimento, para que possa trazer resultados eficientes
(DE ROSE, 2002).
DEPRESSÃO
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