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A prática de atividades físicas é essencial para a saúde e o bem-estar, mas também pode estar
associada a riscos de lesões, a busca pelo desempenho esportivo se desvia para o uso de doping e
especializações precoce, surgem inúmeros aspectos negativos a serem considerados. Podem
resultar em sérios danos à saúde..
1- Doping:
Aqueles pegos usando doping podem ver suas carreiras desmoronar, com perdas de contratos de
patrocínio e oportunidades futuras. Atletas que usam doping podem servir como exemplos negativos,
incentivando o uso de substâncias prejudiciais, especialmente entre os jovens.
O doping cria uma desigualdade injusta entre os atletas, favorecendo aqueles dispostos a usar
substâncias proibidas.
Alguns tipos de doping:
Betabloqueadores: Medicamentos usados para tratar pressão alta e arritmias cardíacas. Eles
bloqueiam os receptores beta-adrenérgicos do coração e dos vasos sanguíneos, reduzindo a
frequência cardíaca e a pressão arterial. Os betabloqueadores podem ser úteis em esportes que
requerem precisão e controle emocional, como tiro ao alvo ou golfe. No entanto, eles causam
sonolência, depressão, impotência sexual e broncoespasmo.
Estimulantes: São drogas que aceleram o sistema nervoso central, aumentando assim a energia
física e mental do usuário. Os atletas utilizam nas formas naturais (como cafeína ou cocaína) ou
sintéticos (como anfetaminas ou efedrina). Os estimulantes podem melhorar o desempenho em
esportes que requerem velocidade, resistência ou concentração. Porém, eles são capazes de causar
ansiedade, insônia, taquicardia, hipertensão, psicose e dependência química.
Drogas recreacionais: São drogas recreativas que alteram o humor e a percepção do usuário,
como maconha, cocaína, heroína e ecstasy. Elas costumam ser usadas para aliviar o estresse ou a
ansiedade antes, ou depois das competições. No entanto, prejudicam o julgamento, a coordenação
motora, a memória e a saúde mental do atleta.
2- Lesões:
Excessos não são saudáveis e tendem a prejudicar a pessoa que pratica. A prática de atividades
físicas exageradas está associada a certos problemas que podem prejudicar a saúde.
Vigorexia:
A vigorexia está é um tipo de transtorno que costuma ter ligação com o excesso de atividade física.
As pessoas com essa condição têm visões distorcidas sobre a sua imagem pessoal. Assim, alguém
com o corpo definido pode se ver magro e sem definição muscular, mesmo que esteja dentro dos
parâmetros de um corpo malhado. Logo, ele fica insatisfeito com o próprio físico, gerando problemas
na autoestima. A vigorexia pode causar um excesso de exercício em momentos em que a pessoa
não esteja se sentindo bem, o que prejudica a recuperação. Além disso, ao não se ver conseguindo
alcançar os resultados esperados, é possível que este recorra aos esteroides anabolizantes.
Existem diversas lesões que podem decorrer da prática excessiva de atividades físicas:
Hérnia de disco: Também conhecida como hérnia discal, essa a lesão é famosa por causar fortes
dores e por impossibilitar a execução de atividades simples da rotina diária. As causas da hérnia de
disco podem ser levantamento de peso em excesso, má postura e alta intensidade na hora de fazer
exercícios A prevenção para não desenvolver a condição é fazer exercícios de maneira moderada,
sem cargas altas para o seu corpo e investir no aquecimento antes das atividades. Prevenir é melhor
do que remediar, mas se houver necessidade, busque um profissional da área médica para ajudar.
Tendinite: A tendinite é causada por uma inflamação nos tendões, os tecidos que ajudam a ligar e
fixar os ossos e músculos do corpo. A problemática pode estar relacionada a atividades que exigem
um esforço repetitivo, quando feitas incorretamente. A solução para não desenvolver a tendinite é
investir em alongamentos, aquecimentos e estar atento ao modo em que a atividade é executada. A
utilização de equipamentos adequados também é necessária, como um tênis que absorva o impacto,
por exemplo.
Lesões agudas: Lesões súbitas, como entorses, fraturas e contusões, podem ocorrer durante a
prática esportiva, causando dor e limitando a capacidade do indivíduo de continuar a atividade.
Lesões crônicas: Atividades físicas repetitivas, como corrida ou levantamento de peso, podem levar
a lesões crônicas, como tendinites e síndromes do estresse tibial, que se desenvolvem ao longo do
tempo.
Afastamento temporário: Lesões podem exigir afastamento temporário das atividades físicas, o que
pode ser frustrante para os indivíduos que desejam manter um estilo de vida ativo.
O tratamento de lesões esportivas pode ser dispendioso, envolvendo consultas médicas, fisioterapia,
cirurgia e medicamentos. Podendo resultar em limitações a longo prazo, afetando a qualidade de
vida e a capacidade de realizar tarefas cotidianas.
Após uma lesão, muitas pessoas desenvolvem o medo de que a lesão possa ocorrer novamente, o
que pode afetar sua confiança na prática esportiva. Podem desmotivar os indivíduos, tornando-os
menos propensos a continuar suas atividades físicas ou a se engajar em novas.
3- Especialização precoce:
A especialização precoce na prática de atividades físicas refere-se a crianças ou adolescentes se
concentrando em um único esporte ou atividade desde cedo. Embora possa haver benefícios, essa
abordagem também pode ter aspectos negativos:
Risco de lesões: A repetição constante dos mesmos movimentos esportivos pode aumentar o risco
de lesões relacionadas a sobrecarga, uma vez que o corpo em crescimento é submetido a estresse
excessivo.
Pressão excessiva: A pressão para ter sucesso em um único esporte pode ser avassaladora para
crianças e adolescentes, levando a estresse, ansiedade e problemas de saúde mental.
Fadiga e queimout: A prática intensiva de um esporte pode levar à fadiga física e emocional,
levando à exaustão e ao burnout precoce.
Falta de socialização: A especialização precoce pode limitar as interações sociais, uma vez que a
criança passa a maior parte do tempo treinando, o que pode afetar o desenvolvimento social e a
construção de amizades.
Futuro incerto: A maioria das crianças não se tornará atletas profissionais, e uma especialização
precoce pode deixá-las com habilidades limitadas para a vida após o esporte.
Portanto, embora a especialização precoce possa ser benéfica em alguns casos, é importante
equilibrá-la com uma abordagem mais ampla, permitindo que as crianças experimentem uma
variedade de atividades e evitando pressões excessivas para o sucesso em um único esporte.