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Agrupamento de Escolas da Batalha

Técnico de Informática de Gestão


Actividade Física/Contextos e Saúde III
Disciplina: Educação Física
Modulo 15- Actividade Física/Contextos e Saúde III
10/03/2011
Ana Filipa Correia Marques Nº1
12ºE
Índice
Introdução 3
Actividades Físicas que contribuem para o bem-estar e saúde 4
Benefícios sociais, psicológicos, fisiológicos e outros 4
Benefícios fisiológicos: 4
Benefícios psicológicos: 5
Benefícios sociais: 5
O exercício físico contribui para... 5
A especialização precoce 6
Causas da especialização precoce 7
Consequências da especialização precoce 7
Factores que determinam o abandono prematuro da prática desportiva
8
Na perspectiva do rendimento: 8
Abordagem à prática desportiva em geral: 8
Dopagem 9
Violência vs Espírito Desportivo 10
Violência Desportiva 10
Espírito Desportivo 11
Corrupção vs Verdade Desportiva 12
Corrupção Desportiva 12
Verdade Desportiva 12
Conclusão 14
Netografia 15
Introdução
Este trabalho tem como objectivo aliar o desporto ao bem-estar físico e mental. Co
ntêm a as melhores actividades desportivas que contribuem para a melhoria da aptidão
física, tendo em vista a sua saúde e bem-estar.
Este trabalho contém também os benefícios sociais, psicológicos, fisiológicos, as causas e
consequências da especialização precoce, os factores que determinam o abandono premat
uro da prática desportiva, a dopagem, a violência versus o espírito desportivo e a cor
rupção versus a verdade desportiva.
Actividades Físicas que contribuem para o bem-estar e saúde
As actividades desportivas ou outras cuja prática pode, face á especificidade do esf
orço solicitado, contribuir para a melhoria da aptidão física de um indivíduo, tendo em
vista a sua saúde e bem-estar são:
* Exercício aeróbio corrida
* Exercícios de força flexões/extensões de braços
* Elevações numa barra
* Abdominais
* Agachamentos ou saltos em extensão
* Exercícios de flexibilidade alongamentos e mobilização articular.
Deve-se sempre incluir exercícios aeróbios (resistência), de força e de flexibilidade.
A intensidade deve estar sempre ajustada à idade e à condição física de cada um.
Benefícios sociais, psicológicos, fisiológicos e outros
Benefícios fisiológicos:
* Aumenta a capacidade de oxigénio nos pulmões;
* Regula o nível de gordura no sangue (colesterol, triglicerídeos);
* Diminui o risco de arteriosclerose (acumulação de gordura nas artérias);
* Contribui para a diminuição da obesidade;
* Aumenta a capacidade de transporte de oxigénio aos músculos, originando meno
r cansaço e recuperação mais rápida;
* Diminui a frequência cardíaca em repouso e em esforço.
Benefícios psicológicos:
* Melhora as funções intelectuais;
* Transmite sensação de bem-estar;
* Diminui a tensão nervosa e psíquica, reduzindo estados de ansiedade e de dep
ressão;
* Regula a fase do sono, eliminando as insónias.
Benefícios sociais:
* Contribui para o aumento e melhoria das relações sociais;
* Aumenta a responsabilização pessoal e colectiva;
* Facilita o relacionamento e a comunicação
O exercício físico contribui para...
* Movimentos mais ágeis e rápidos;
* Evitar€acidentes, em resultado de uma mobilidade acrescida;
* Prevenir algumas doenças, principalmente as do coração e dos vasos san
guíneos;
* Diminuir a perda de cálcio nos ossos;
* Manter a força e a elasticidade dos músculos;
* Evitar a obesidade;
* Uma sensação geral de bem-estar.
A especialização precoce
€
Podemos considerar várias fases na carreira de um desportista de competição:
€
* Iniciação: dos 6 aos 10 anos;
* Formação atlética: dos 11 aos 14 anos;
* Especialização: dos 15 aos 18 anos. Fase em que começa a especializar-se numa mod
alidade desportiva ou disciplina
* Alto desempenho: dos 19 anos em diante
A especialização precoce acontece quando o treino ocorre antes do tempo próprio, ou se
ja, de uma forma prematura. Quando falamos em treino precoce, referimo-nos a um
treino prematuramente especializado e não a todo o processo de preparação desportiva i
niciado em tenra idade, independentemente da orientação, dos conteúdos e da metodologi
a seguidos no treino.
As cargas de treino aplicadas numa situação de especialização precoce caracterizam-se po
r serem unilaterais - cargas direccionadas para o desenvolvimento de característic
as específicas - e de forte intensidade para a preparação das diferentes estruturas da
criança e do jovem (ósseas, tendinosas, etc.).
A especialização precoce possibilita uma rápida obtenção de resultados, mas limita a sua e
volução posterior, pois baseia-se numa preparação especializada com a finalidade de obte
r um rendimento prematuro, e não uma preparação multilateral em que os resultados só se
atingem ao fim de alguns anos.
Causas da especialização precoce
€
A especialização precoce tem origem em causas bem determinadas:
* A pressão social (principalmente dos pais);
* A má formação do treinador;
* O fenómeno de aceleração biológica;
* O quadro competitivo (construído à imagem do que acontece para os adultos).
€
Consequências da especialização precoce
€
1. Os atletas não atingem, nas etapas posteriores e, sobretudo, na etapa das el
evadas prestações desportivas, os rendimentos prognosticados (vaticinados);
2. O tempo de actividade desportiva de alto nível é mais reduzido;
3. Muitos não chegam mesmo às fases competitivas mais avançadas, porque esgotam pre
maturamente a sua capacidade de prestação, abandonando o treino e acabando a carreir
a desportiva mais cedo.
Factores que determinam o abandono prematuro da prática desportiva
Na perspectiva do rendimento:
1. Uma má preparação desportiva que origina a saturação do jovem praticante, provoca
ndo a sua desmotivação e, posteriormente, o seu afastamento da prática desportiva;
2. Lesões;
3. O aumento das cargas especializadas;
4. A grande rigidez e disciplina no treino;
5. A pressão das competições em idades baixas;
6. A saturação do treino;
7. A aversão à prática desportiva;
8. Os problemas escolares e familiares. €
Abordagem à prática desportiva em geral:
€
1. Necessidade do praticante ter uma actividade profissional;
2. A sua situação familiar;
3. A oferta excessiva de tarefas para ocupar o seu tempo livre que condicionam
a prática desportiva.
Dopagem
A dopagem é o acto, o efeito ou a realização de introduzir substância (s) estranha (s) n
um meio ou sistema, não-vivo ou vivo, acidental ou intencional, licita ou ilicitam
ente, com propósitos usualmente bem determinados.
Pode referir-se a nestas áreas:
Dopagem bioquímica: a administração e/ou injecção de substância anabolizante, excitante
ou estupefaciente num organismo, humano ou animal, usualmente com o propósito de o
btenção de vantagem competitiva em alguma modalidade desportiva ou outra.
Dopagem electrónica: adição de impurezas químicas elementares (usualmente índio ou fósf
ro), em elemento químico semicondutor puro, com a finalidade de dotá-los de propried
ades de semicondutor.
O uso de substâncias proibidas é prejudicial não apenas para a saúde de cada atleta. A s
imples possibilidade de dopagem põe em risco a credibilidade do atleta e até a dos s
eus colegas de equipa e da competição, alterando os resultados, sendo punindo quem f
or apanhado nos exames.
Violência vs Espírito Desportivo
Violência Desportiva
A violência associada à prática de desporto é tão antiga quanto o próprio desporto. Actualm
nte, passou a existir uma violência premeditada, planeada e programada. As invasões
do campo ou os comportamentos violentos entre os espectadores estão normalmente re
lacionados com incidentes do próprio jogo ou rivalidades mantidas. No entanto, exi
stem outros tipos de violências, que exigem preparação, reflexão e coordenação como por exe
plo:
* Física
* Comportamental
* Simbólica
* Gestual
* Gráfica
A este tipo de violência está associada a evolução do próprio espectáculo desportivo nomead
mente a indústria do futebol, devido ao facto de ter havido um aumento da sua divu
lgação e dos seus públicos juvenis. A injustiça e o desrespeito pelas normas estabelecid
as levam à indignação e podem conduzir à violência. Reprimir a violência de forma insensata
pode conduzir a uma violência ainda maior.
Este é um problema, que infelizmente, se tem vindo agravar progressivamente em Por
tugal e no mundo, um pouco por todos os desportos.
Tal facto faz com que o desporto, que deveria ser um acto amigável de competição perca
esse estatuto e a sua credibilidade. A verdade é que o desporto está cada vez mais
violento e esta tendência só poderá ser travada se for combatida por todos.
Espírito Desportivo
O espírito desportivo significa muito mais que o simples respeitar das regras, eng
lobando as noções de amizade e de respeito pelo outro. Representa também um modo de pe
nsar e não simplesmente um comportamento.
Ter espírito desportivo é, em primeiro lugar e acima de tudo, observar estritamente
todas as regras. É procurar nunca cometer deliberadamente uma falta.
Para respeitar o árbitro é necessário espírito desportivo, a presença deste ou do júri reve
a-se essencial em todas as competições. Aceitar todas as decisões do árbitro sem pôr em ca
usa a sua integridade demonstra espírito desportivo.
Para reconhecer com dignidade a superioridade do adversário na derrota deve-se ter
espírito desportivo.
* Deve-se aceitar a vitória com modéstia e sem ridicularizar o adversário;
* Ter espírito desportivo e querer competir na igualdade com um oponente e util
izar apenas o seu talento e habilidade para obter a vitória;
* Deve-se recusar ganhar através de meios ilegais e violentos;
* Para o árbitro, ter espírito desportivo, é conhecer bem todas as regras e aplicá-la
s imparcialmente;
* Os desportistas devem manter a dignidade em todas as circunstâncias, ter o do
mínio sobre eles próprios e recusar que a violência física ou verbal tome conta deles.
Corrupção vs Verdade Desportiva
Corrupção Desportiva
Para haver corrupção, existe sempre um comportamento, verificado ou prometido, ou a
ausência deste, que, numa dada circunstância, constitui um crime.
Existem diversas formas de corrupção desportiva, mas principalmente esta divide-se e
m duas grandes áreas:
* Corrupção ao nível dos resultados desportivos, manifestando-se sob a forma de sub
orno dos intervenientes directos (árbitros, atletas, treinadores,etc.);
* Corrupção extra-competições, manifesta-se sob a forma de subornos aos interveniente
s indirectos do fenómeno desportivo (agentes de jogadores, desempenham cargos em c
omissões que avaliam desempenhos).
Entre os desportos e organizações onde os casos de corrupção se têm manifestado com maior
frequência destacam-se as modalidades como o futebol, o boxe, as corridas de caval
os, o basebol e o ciclismo;
É importante perceber por parte de todos os intervenientes no fenómeno desportivo qu
e a corrupção só leva há perda de credibilidade do próprio desporto, assim sendo passará a
tar em jogo o futuro e sobrevivência do mesmo.
O cidadão deve denunciar qualquer situação de corrupção de que tenha conhecimento às autori
ades competentes
Verdade Desportiva
Quando o tema da verdade desportiva é abordado, grande parte das pessoas associam-
no imediatamente a questões de erros de arbitragem, e quase todas discussões giram à v
olta desses pormenores.
Um erro de arbitragem pode ter realmente uma grande importância, quando é determinan
te para o resultado de um jogo ou para decidir o vencedor de uma competição, mas nin
guém pensa que o juiz tem que tomar uma decisão e agir numa fracção de segundo, e logo o
erro pode acontecer. Neste contexto, a ocorrência do erro pode ser perfeitamente
compreensível.
Mas por exemplo, no caso do doping trata-se de uma acção calculada (e por isso indes
culpável) que altera completamente a Verdade Desportiva.
Outra situação de não verdade de igual gravidade é a problemática dos ordenados em atraso.
Um Clube ou uma Equipa que contrata atletas (em princípio melhores), aos quais de
pois não consegue pagar e apresenta orçamentos irrealistas e impossíveis de cumprir es
tá desde logo a entrar numa competição desleal e injusta. Esta é uma situação bastante grav
e à qual não é dada a devida atenção, porque ainda a competição não teve início e já está
esportivamente desvirtuada. Esta situação é bastante mais grave e muito menos desculpáve
l que qualquer decisão ou erro de arbitragem.

Conclusão
Este trabalho foi muito gratificante na medida em que pude descobrir que no desp
orto existem aspectos menos bons, como é o caso da violência e da corrupção desportiva,
e aspectos mais benéficos como é o caso do espírito desportivo.
Cheguei à conclusão que o fenómeno da violência desportiva ocorre com a naturali
dade com que respiramos, é inevitável, por parte dos jogadores que muitas das vezes
não fazem de propósito e por parte dos adeptos, que no calor e fervor do jogo se des
controlam e acabam por cometer o erro de provocar a desordem durante a prática da
modalidade.
Cheguei também á conclusão que a corrupção desportiva é um crime que sempre existiu e que n
agora com a sociedade que temos que se vai extinguir, no entanto se tomarmos cer
tas medidas, poderá ser amenizada. Contribuindo assim para o bem do desporto e da
sociedade.
Netografia
http://www.ruadireita.com/desporto/info/onde-esta-a-verdade-desportiva/
http://www.hoops.pt/desporto/saudedesp.htm
http://www.min-saude.pt/NR/rdonlyres/FDB7388A-435E-4F65-BC1A-BAC31B74EFD7/0/i009
085.pdf
http://www.min-saude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/actividade+fisica
/beneficios+actividade.htm
http://members.tripod.com/~everton_herzer/edfisica_saude.htm
http://www.epps.edu.pt/bloco-de-notas/46-gerais/103-actividade-fisica-e-saude
http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/idosos/manter
+forma.htm
http://cptdg.blogs.sapo.pt/2043.html
http://www.slideshare.net/nesimc/violncia-desportiva-vs-esprito-desportivo-e-cor
rupo-desportiva-4737835

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