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Fatores de Saúde e Risco na Atividade Física

João Rodrigues nº14 11º A


Introdução:
A prática regular de atividades físicas é um pilar essencial para a promoção da saúde, mas
é importante compreender os fatores associados que influenciam tanto positivamente
quanto as qualidades dessa prática. Este trabalho visa explorar e interpretar os fatores de
saúde e risco, fornecendo conhecimento para garantir a realização de atividades físicas de
forma segura.

A evidência científica e a experiência disponível mostram que a prática regular de atividade


física regular e o desporto beneficiam, quer fisicamente, quer socialmente, quer
mentalmente, toda a população, homens ou mulheres, de todas as idades, incluindo
pessoas com incapacidades.

O mundo tem assistido a um aumento significativo das doenças cardiovasculares, cancro,


diabetes e doenças respiratórias crónicas. Este aumento global, epidémico, destas doenças
está estritamente relacionado com alterações dos estilos de vida, nomeadamente, o
tabagismo, inatividade física (sedentarismo) e a uma alimentação não saudável.

O risco de se ter uma doença cardiovascular aumenta 1,5 vezes nos indivíduos que não
seguem as recomendações mínimas para a atividade física. Ao mesmo tempo que o
número de indivíduos com excesso de peso e obesidade aumenta rapidamente, nos países
desenvolvidos e nos países em desenvolvimento, também aumenta o excesso de peso e a
obesidade na população mais jovem. A atividade física é a chave para o controlo do peso.
Benefícios diretos e indiretos da atividade física:

A atividade física reduz o risco de doenças cardiovasculares, de alguns cancros e de


diabetes tipo 2. Estes benefícios são mediados através de muitos mecanismos: em geral,
consegue-se através da melhoria do metabolismo da glicose, da redução das gorduras e da
diminuição da tensão arterial.

A participação em atividades físicas pode melhorar o sistema musculoesquelético, o


controle do peso corporal e reduzir os sintomas de depressão.

Vantagens da Atividade Física Regular

• Reduz o risco de morte prematura;

• Reduz o risco de morte por doenças cardíacas ou AVC, que são responsáveis por 1/3 de
todas as causas de morte;

• Reduz o risco de vir a desenvolver doenças cardíacas, cancro do cólon e diabetes tipo 2;

• Ajuda a prevenir/reduzir a hipertensão, que afeta 1/5 da população adulta mundial;

• Ajuda a controlar o peso e diminui o risco de se tornar obeso;

• Ajuda a prevenir/reduzir a osteoporose, reduzindo o risco de fratura do colo do fémur nas


mulheres;

• Reduz o risco de desenvolver dores lombares, pode ajudar o tratamento de situações


dolorosas, nomeadamente dores lombares e dores nos joelhos;

• Ajuda o crescimento e manutenção de ossos, músculos e articulações saudáveis;

• Promove o bem-estar psicológico, reduz o stress, ansiedade e depressão;

• Ajuda a prevenir e controlar comportamentos de risco (tabagismo, alcoolismo, toxicofilias,


alimentação não saudável e violência), especialmente em crianças e adolescentes.

Dopagem e Riscos de Vida e/ou Saúde:

O que é?
O termo doping tem a sua origem na palavra doop, que significa um sumo viscoso obtido do
ópio e utilizado desde o tempo dos gregos.
O conceito de doping está sempre a evoluir de acordo com os avanços da ciência. É
geralmente aceite pelas diversas organizações mundiais de saúde e desporto a seguinte
definição de doping: uso de qualquer substância exógena (não produzida pelo organismo),
proibida pela regulamentação desportiva, tendo por objetivo melhorar o desempenho físico
e/ou mental, por meios artificiais...
História
• Nos primeiros Jogos Olímpicos da Antiguidade (realizados na Grécia em 776 a.C.),
os atletas gregos utilizavam com grande frequência plantas e sangue de cabra. Nos
últimos Jogos Olímpicos da Era Moderna (Atenas 2016) os atletas consumiram,
entre outras substâncias, esteroides anabolizantes, narcóticos, estimulantes,
diuréticos, etc.
• Seja sangue de cabra ou diurético, a finalidade é sempre a mesma: correr mais
depressa, saltar mais alto, lançar mais longe.
• Nos dias de hoje, procura-se produzir substâncias que aumentem as performances
dos atletas e que não sejam detetados nas análises.
• Consequentemente, os métodos de deteção destas substâncias têm de estar
também em constante evolução, para que consigam encontrar o máximo de
substâncias ilegais utilizadas.

Controlo anti-doping
• O controlo anti-doping é uma área muito importante, uma vez que o desporto é um
fenómeno que move milhões de pessoas.
• A prática do desporto deve implicar honestidade e igualdade. Competir não significa
ser melhor a qualquer custo, significa esforço, dedicação e verdade.
Os atletas que participam em competições desportivas oficiais ou de âmbito internacional
ficam obrigados a submeter-se ao controlo anti-doping mesmo não estando em competição,
isto é, em períodos de treino. Os atletas são selecionados através de um sort eio.
Com o controlo pretende-se:
• Preservar a ética desportiva;
• Salvaguardar a saúde física e mental dos atletas;
• Assegurar a igualdade entre todos os atletas em cada evento desportivo.
Os atletas que se recusem a comparecer a um controlo anti-doping, bem como os atletas
que apresentem níveis de substâncias proibidas acima dos limites estipulados por lei, estão
a violar as regras e, por conseguinte, estão sujeitos a penas de suspensão e multas.
Riscos
Os riscos associados ao doping variam consoante:
• a substância consumida,
• a frequência e o tempo de consumo,
• o sexo e a idade de quem consome.
Esses riscos também dependem do tipo de substância:
• Estimulantes:
o dependência química,
o doenças cardiovasculares,
o enfartes.
• Narcóticos:
o dependência química com deterioração física e psíquica.
• Esteróides anabolizantes:
o perda de cabelo,
o dores de cabeça,
o crescimento da próstata,
o risco aumentado de lesões nos músculos e ligamentos,
o aumento do risco de doenças cardíacas,
o doenças renais e perda potencial de crescimento ósseo.
• Diuréticos:
o desidratação abrupta,
o problemas cardíacos e renais.

Doenças e Lesões:

Existem vários tipos de lesões desportivas, assim como vários fatores determinantes para a
sua ocorrência, como a idade, sexo, condição física do praticante. São determinantes
fatores como o desporto realizado e a forma como este é praticado. Ou seja, cada desporto
implica movimentos específicos, planeamento de treino, equipamento adequado, entre
outros fatores que, caso não sejam realizados da forma correta, potencializam o risco de
lesão.

A lesão desportiva é geralmente uma lesão músculo-esquelética que está associada à


prática desportiva. Podem ter a sua origem numa sobrecarga recorrente do sistema
músculo-esquelético relacionado a movimentos repetitivos realizados ao longo do tempo ou
uma origem traumática aguda.
Assim, podem diferenciar-se 2 tipos de lesão desportiva: a aguda (resultantes de acidente
durante a prática desportiva) e a crónica, também denominada por lesão de sobrecarga
(resultante da repetição diária de um movimento específico).
Caracteriza-se por dor, perda de função da zona corporal afetada e limitação na realização
das atividades de vida diária. Afeta qualquer faixa etária e sexo. Contudo, existem
desportos mais causadores de lesões como o futebol, atletismo, basquetebol, rugby, ténis,
entre outros.

Condições materiais:

O que são os materiais?


Todo o tipo de objetos que são utilizados especificamente num certo desporto.
• Fixos (tabelas de basquetebol, balizas;
• Móveis (bolas, arcos);
• Semimóveis (plinto, trampolim)

Recintos/Áreas gimnodesportivas:
Recintos cobertos (ginásios, pavilhões, piscinas);
Recintos descobertos (polidesportivos, pistas, praias);

Funcionamento e segurança:
Um artefacto desportivo é feito com as matérias-primas de maior qualidade para que, este
mesmo tenha uma boa qualidade e seja muito preciso.

Condições do equipamento:
Deve ser utlizado equipamento apropriado face a cada situação:
• Vestuário adequado para suportar o frio:
Ex: Desportos de inverno (snowboard);

• Fato de banho e touca;


Ex: Natação;

• Sapatilhas de corrida;
Ex: Maratona
Como a qualidade dos equipamentos afeta o atleta?
Declínio do(a) desempenho/realização do exercício físico e ao aumento de risco de lesão.
E para contornar deve ser feita a sua manutenção.

Orientação de treino:
É o treinador que se encarrega de elaborar um plano de treino. São observadas as seguintes
componentes do atleta:

• Constituição/Condição física;
• Técnica de movimentos (a tática);
• Condição de saúde e genética;
• Idade;
• Estado psíquico (Capacidade volitivas).

Consoante estes fatores:


É criado um plano de orientação de treino para o atleta que tem como objetivo procurar
alcançar o melhor rendimento do atleta.
Preparação: Aquecimento

Parte principal: dito treino

Final: retorno à calma


Conclusão:
Ao compreender e interpretar os fatores de saúde e risco, podemos garantir que a prática
de atividades físicas seja realizada de forma segura e benéfica. A conscientização sobre
dopagem, a prevenção de doenças e lesões, juntamente com a criação de condições ideais
para a prática esportiva, contribui para uma abordagem holística e sustentável ao longo do
tempo.

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