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DOCUMENTO DE APOIO
OBJETIVOS
EXERCÍCIO E SAÚDE
Atividade física engloba qualquer movimento corporal produzido pelo sistema músculo-esquelético
que resulte num aumento de gasto energético relativamente à taxa metabólica de repouso. Ou seja, pode
ser caracterizada pelo gasto energético envolvido em qualquer movimento do ser humano, não importando
o tipo de atividade física nem o contexto da sua realização (lazer, trabalho, desporto, …).
Quando a atividade física é planeada e estruturada pode ser designada de atividade física formal.
Se não houver planeamento nem estrutura na atividade realizada trata-se de atividade física informal.
Exercício físico pode ser considerado como uma subcategoria da atividade física planeada,
estruturada, repetitiva, que resulta em melhoria ou manutenção de uma ou mais facetas da aptidão física.
Os efeitos do exercício sobre o corpo podem ser vários. Durante um exercício aeróbio realizado por
30 a 45 minutos, a frequência respiratória aumenta aproximadamente e vezes acima da frequência de
repouso, enquanto que a quantidade de ar que penetra nos pulmões é 20 vezes maior. A frequência
cardíaca duplica ou triplica, o volume de sangues bombeado pelo coração aumenta quatro a seis vezes e o
oxigénio consumido pelos músculos do corpo que estão a trabalhar aumenta mais de 10 vezes acima dos
níveis de repouso. Estas alterações súbitas e temporárias das funções orgânicas causadas pelo exercício
são denominadas de respostas agudas ao exercício e desaparecem logo após o final do mesmo.
Se as sessões de exercícios aeróbio forem continuadas quase que numa frequência diária e ao
longo de várias semanas, as funções orgânicas começam a alterar-se tanto durante o repouso como
durante o exercício. A frequência cardíaca de repouso diminui 10 a 30 batimentos por minuto, e durante
qualquer esforço físico ao longo do exercício, o coração bate mais lentamente porque se torna uma bomba
mais eficiente.
O coração exercitado pode bombear mais sangue em cada batimento e os pulmões podem ventilar
mais ar quando solicitados em exercícios de maior intensidade. O resultado é que mais oxigénio é libertado
para os músculos permitindo que eles queimem mais combustível e produzam mais energia para o
exercício. A maior quantidade de oxigénio que pode ser consumida pelo corpo no ponto de esforço máximo
(VO2max) aumenta acentuadamente. Os músculos tornam-se mais eficientes no armazenamento e no
consumo de gorduras e hidratos de carbono. Estas alterações persistentes na estrutura e nas funções do
corpo após um programa de treino com exercícios regulares são denominadas de adaptações crónicas ao
exercício.
A atvidade física desportiva envolve um conjunto mais restrito comparativamente com a atividade
física. Envolve movimento, contudo, está integrada num sistema complexo que abrange instituições,
regulamentos, técnicas, táticas, competições, entre outros exemplos.
- Evidências científicas sobre a relação entre o exercício físico e a saúde em populações em fases
especiais da vida e populações com determinado problema de saúde
Saúde
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), “a Saúde é um estado de completo bem-estar
físico, mental e social, e não meramente a ausência de doença ou enfermidade.”.
Aptidão Física
A aptidão física relacionada com a saúde pode ser definida como um estado caracterizado pela
capacidade de realizar as tarefas diárias com vigor e com traços e capacidades associados a um baixo risco
de desenvolvimento de doenças.
- Relaciona-se com o rendimento de todas as tarefas diárias realizadas;
- Envolve os domínios das aptidões físicas, psicomotoras, perceptivas e cognitivas;
- É um todo que deve ser trabalhado nos seus diversos domínios;
- Está diretamente relacionada com a promoção e manutenção da saúde.
No contexto escolar, a bateria de testes Fitnessgram permite fazer uma avaliação do nível da
aptidão física de cada um. O controlo dos níveis de aptidão física é fundamental para que cada individuo
tome consciência do nível das suas capacidades motoras. Os resultados obtidos por cada um nos testes
permitem que o individuo se situe num determinada zona de aptidão física.
- O Continuum da Saúde
O conceito de “Continuum da Saúde” sugere que cada individuo se pode posicionar algures ao
longo do caminho entre a saúde e a morte:
SAÚDE
- Física: ausência de doenças e incapacidade. Energia e vitalidade para realizar as tarefas diárias;
- Social: interagindo socialmente;
- Espiritual: vivendo com amor, alegria, paz e plenitude;
- Mental: Manutenção de uma visão positiva da vida.
DOENÇA
- Doença coronária; - Osteoporose; - Acidentes; - Diabetes; - Cirrose; - Hipertensão; - Obesidade; - SIDA;
-Cancro.
MORTE
Nieman (1999)
As doenças cardiovasculares são doenças do coração e dos seus vasos sanguíneos. A doença
cardiovascular não é uma doença única, mas sim, um termo genérico para mais de 20 diferentes doenças
do coração e dos seus vasos.
Fatores de risco de doenças cardiovasculares:
- Tabagismo;
- Hipertensão;
- Colesterol elevado;
- Inatividade física;
- Hereditariedade;
- Aumento da idade;
- Diabetes;
- Obesidade;
- Stress.
As pessoas treinadas apresentam a maioria dos fatores de risco sob controlo (colesterol elevado,
obesidade, hipertensão). Além disso, as pessoas apresentam um coração maior e mais forte, com um
aumento do suprimento de sangue e de oxigénio e com artérias coronárias que podem expandir-se melhor
e são mais largas e menos rígidas na velhice.
- Hipertensão
O sangue é transportado do coração para todos os tecidos do corpo e órgãos pelos vasos
denominados de artérias. A pressão arterial é a força do sangue forçando contra as paredes dessas
artérias. O coração bate cerca 60 a 75 vezes por minuto e a pressão arterial é maior quando o coração se
contrai, bombeando sangue para as artérias. Essa pressão é denominada de pressão arterial sistólica.
Quando o coração repousa brevemente entre as batidas, a pressão arterial cai para um nível inferior e é
denominada de pressão arterial diastólica.
Ambas a pressões arteriais são importantes e usualmente são apresentadas juntas, como na
expressão 120/80mmHg, com o primeiro número representando a pressão arterial sistólica e o segundo a
distólica. As pressões artérias podem ser classificadas:
Sistólica (mmHg) Diastólica (mmHg)
Normal menos de 130 menos de 85
Normal máxima 130-139 85-89
Elevada 140 e superior 90 e superior
Quando uma pessoa caminha rapidamente, pedala, corre nada ou pratica outra atividade aeróbica,
a pressão arterial, a pressão arterial sobe acentuadamente. Logo após o final de uma sessão aeróbia, a
pressão arterial cai abaixo dos níveis normais, um efeito que pode perdurar por pelo menos 30 a 120
minutos. A redução aguda da pressão arterial foi relacionada com a dilatação e relaxamento dos vasos
sanguíneos. No decorrer do tempo, quando o exercício é repetido, evidências crescentes sugerem que
pode ocorrer uma redução de longa duração da pressão arterial de repouso. Ou seja, por outras palavras, a
prática de exercício regular pode diminuir a pressão arterial pelos efeitos benéficos e aditivos das sessões
regulares de atividade física.
Qual o valor do exercício realizado regularmente para a pessoa com diabetes do tipo 1?
Embora o exercício regular realizado por pacientes com diabetes tipo 1 acarrete solicitações
diminutas de insulina, o controlo global da glicose não é melhorado. Entretanto, existem muitos outros
benefícios potenciais dos exercícios regulares, incluindo um melhor controlo dos fatores de risco de doença
cardiovascular, melhoria da aptidão física e elevação do bem-estar psicológico.
Existem riscos potenciais para uma pessoa com diabetes tipo 1 que inicia um programa de exercício físico?
O exercício físico não é isento de riscos para os pacientes com diabetes tipo 1. O principal risco é a
diminuição da glicemia, mas alguns diabéticos insulino-dependentes com níveis iniciais elevados de
glicemia podem aumentá-los ainda mais com o exercício. Também é possível que as complicações
diabéticas possam ser pioradas se o paciente não tomar as devidas percauções. Deste modo o paciente
deve ser alvo de um plano adaptado às suas características.
O que o exercício acarreta em pessoas com diabetes não insulino-dependente (tipo 2)?
Para a maioria dos indivíduos com diabetes tipo 2, o exercício regular melhora o controlo da
glicemia, reduz certos fatores de risco da doença cardíaca, melhora o bem-estar psicológico e promove a
redução de peso.
- Obesidade
Em Portugal, quase metade da população apresenta excesso de peso e perto de um milhão de
adultos sofre de obesidade.
Estes números preocupantes estão, entre outras causas, ligados a hábitos de vida mais
sedentários e à transformação dos hábitos alimentares, ocorrida ao longo das últimas décadas, que tem
favorecido o consumo de cereais refinados, açúcares e gorduras saturadas, em detrimento da tradicional
alimentação mediterrânica, rica em cereais integrais, peixe, vegetais, fruta e azeite.
Considerada, entretanto, pela Organização Mundial da Saúde como uma epidemia, a obesidade
afecta a longevidade e a qualidade de vida. Por favorecerem doenças como a diabetes mellitus tipo II, a
hipertensão arterial ou a dislipidemia, o excesso de peso e a obesidade levam a um importante aumento do
risco cardiovascular. Estima-se, por exemplo, que a hipertensão seja 2,5 vezes mais frequente nos
indivíduos obesos que em pessoas com peso normal.
A obesidade ocorre quando o número de calorias ingerido é superior ao gasto: quando tal sucede,
as calorias são armazenadas no organismo sob a forma de massa gorda, podendo vir a afectar toda a
saúde.
A regra essencial é manter o gasto calórico do corpo igual ou superior à quantidade de calorias
ingeridas.
1. Siga as proporções recomendadas pela Roda dos Alimentos
Pratique uma dieta equilibrada e variada, rica em legumes, cereais integrais, fruta e peixe. Reduza
os alimentos com açúcar e as gorduras saturadas, presentes sobretudo nas gorduras processadas
industrialmente (hidrogenadas), carnes vermelhas, manteiga, e lacticínios gordos.
O índice de massa corporal (IMC) permite classificar o grau de obesidade de uma pessoa. Calcula-
se dividindo o peso (em Kg) pela altura elevada ao quadrado (em metros).
Segundo a OMS, o excesso de peso corresponde a um IMC entre 25 e 30 e a obesidade surge
quando o IMC é igual ou superior a 30.
IMC = Peso (Kg)/ Altura 2 (m)
Obesidade infantil
As estatísticas mostram que, a nível nacional, 31,5% das crianças entre os 9 e os 16 anos são
obesas ou sofrem de excesso de peso. A alimentação incorrecta e a escassa prática de actividade física
são a base desta situação, favorecendo na população infantil uma predisposição para um conjunto de
doenças, como a diabetes e as alterações do foro cardiovascular, em idade adulta.
Se não se contrariar esta tendência, a esperança média de vida destas crianças vai ser mais curta
do que aquela que a geração dos pais tem neste momento.
- Osteoporose
A Osteoporose é uma doença que enfraquece os ossos e que se desenvolve gradualmente e os
torna tão frágeis que podem fraturar-se em condições normais. A osteoporose, por vezes, denominada
doença do osso frágil, e tem origem do termo latino que significa “osso poroso”. As zonas do corpo mais
afetadas são, normalmente, a coluna vertebral, a cintura pélvica e os antebraços.
A osteoporose é uma “doença silenciosa” que vai progredindo sem dar sinais visíveis, por vezes,
durante décadas, até que ocorra uma fratura. Frequentemente essas fraturas são consequência de
pequenas quedas ou de um pequeno impacto que normalmente não a causariam. As pessoas podem
apresentar uma diminuição da estatura por causa do colapso de uma vértebra (denominada de “corcunda
de viúva”) se se aperceberem que apresentam osteoporose.
Após entrar na menopausa um terço das mulheres apresenta osteoporose.
O osso não é uma estrutura dura e inerte, mas, um tecido vivo complexo que fornece suporte
estrutural para os músculos, protege os órgão vitais e armazena cálcio, essencial para a força e densidade
Não existe cura para a osteoporose, mas, os especialistas recomendam vários passos para atenuar
a sua progressão: dieta, estrogénios e outros medicamentos e a prática regular de exercício físico.
Qual a melhor atividade desportiva para ajudar a reduzir o risco de apresentar osteoporose?
Muitos estudos demonstram que os atletas possuem maior densidade óssea do que a população
sedentária. Atividades como os desportos de equipas, corrida e desportos de raquete, nas quais o peso é
suportado pelos pés e pelas pernas durante os movimentos enérgicos, são mais eficazes na manutenção
da densidade dos ossos da perna e da coluna do que as atividades sem suporte de peso como o ciclismo e
a natação.
Influência da idade na aptidão aeróbia: algumas evidências apontam no sentido de que uma
percentagem significativa da deterioração atribuída à idade pode ser explicada pela tendência das pessoas
se exercitarem menos à medida que envelhecem. Contudo, também há evidências que indicam que existe
uma tendência para a diminuição de algumas capacidades ao longo da vida. O VO2max, normalmente,
diminui 8-10 por cento por cada década após os 25 anos de idade. A força muscular é bem preservada até
aproximadamente aos 45 anos de idade, mas, posteriormente, deteriora cerca de 5 a 10 por cento por
década.
Em qualquer idade, os indivíduos que se exercitem de forma vigorosa podem ser mais bem
treinados que os sedentários, mas, por causa do processo de envelhecimento, menos treinados do que as
pessoas jovens que se exercitam.
- Principais capacidades, necessidades e objetivos das populações nas fases especiais da vida:
crianças jovens e idosos
A maioria dos especialistas acredita que as crianças e os jovens necessitam de atividade física
diária para se manterem treinados e saudáveis. Contudo, tem sido observado que quando as crianças
participam em atividades físicas, elas misturam episódios curtos de atvidade intensa com atividades fáceis e
moderadas. As crianças frequentemente acham difícil realizar exercícios num ritmo constante por 20
minutos ou mais e preferem participarem jogos e atividades desportivas que sejam mais do tipo intermitente.
Para as crianças os pais e professores são aconselhados a apresentar atividades sobre a forma de
jogos e desportos simples. O prazer tem sido uma das principais razões pelas quais as crianças participam
em atividades físicas.
As crianças necessitam de brincadeiras ativas, bons programas de educação física e envolvimento
dos pais como fatores estimulantes de um estilo de vida ativo. Como forma de manter e de tornar os nossos
jovens ativos as escolas podem ser aconselhadas a adoptar certas medidas como:
- proporcionar atividades nos intervalos (exemplo: saltar à corda);
- não adoptar como medida sancionatória a suspensão da presença em eventos desportivos
(exemplo: torneios escolares e desporto escolar);
- enfatizar áreas como dança e caminhada para encorajar hábitos que perdurem para toda a vida;
- incentivar os pais para se manterem fisicamente ativos juntamente com os seus filhos.
Para os jovens os programas de atividades físicas, possivelmente são mais eficazes quando:
- enfatizam a participação como fonte de prazer em atividades que são facilmente realizáveis
durante toda a vida;
- oferecem uma variedade de atividades não competitivas e competitivas adequadas para idades e
habilidades diferentes;
- fornecem aos jovens habilidades e a confiança necessária para que eles se mantenham
fisicamente ativos;
As crianças e os jovens respondem aos programas de exercícios aeróbios da mesma maneira que
os adultos?
Antes de atingirem a maturidade, as crianças e os jovens podem aumentar a aptidão aeróbia em
resposta à prática de exercícios, mas, num menor grau do que os adultos.
Estudos realizados para a população dos Estados Unidos da América indicam que
aproximadamente 85 por cento das pessoas idosas apresentam uma ou mais doenças ou problemas de
saúde.
Os problemas de saúde que ocorrem com mais frequência entre as pessoas idosas são:
- artrite;
- hipertensão arterial;
- doenças cardíacas;
- problemas auditivos;
- problemas ortopédicos;
- cataratas;
- diabetes;
- problemas visuais;
O processo de envelhecimento varia bastante entre as pessoas e é influenciado tanto pelo estilo de
vida como por fatores genéticos. Exercícios, dieta, tabagismo e outros hábitos possuem um grande efeito
tanto sobre a melhoria da extensão quanto da qualidade de vida.
Um estudo norte americano demonstrou uma diferença drástica nas taxas de morte entre os
indivíduos que seguiam sete hábitos saudáveis simples (nunca fumar, ingestão moderada de álcool, tomar
pequeno-almoço, não petiscar, dormir sete a oito horas por noite, exercitar-se regularmente e manter o peso
ideal) e aqueles que não o seguiam.
O exercício é tão eficaz para manter o idoso em forma como o é para as pessoas mais jovens?
Sim, mas é necessário que seja dada uma maior atenção à dieta e à prática habitual de exercícios.
Um programa de treino com pesos auxilia as pessoas mais velhas a ganhar força?
Sim, estudos mostram que nunca é muito tarde para aumentar a força e a massa muscular pelo
treino com pesos e as pessoas idosas que o realizam melhoram bastante a função muscular e a qualidade
de vida. No entanto, para manter a força e a massa muscular próximas dos níveis do adulto jovem é
necessário a prática de exercícios de resistência para todo o corpo durante toda a vida.
Existem orientações específicas para os programas de exercícios aeróbios para pessoas idosas?
Os mesmos programas básicos de exercícios aeróbios feitos para adultos jovens podem ser
aplicados para pessoas idosas. No entanto, para evitar lesões, as pessoas idosas que iniciam um programa
de exercícios devem ser aconselhadas a progredir mais lenta e com maior precaução.
Do ponto de vista da saúde pública, fazer com que a maioria da população fisicamente inativa se
torne moderadamente ativa levará a grandes ganhos na saúde.
Para evitar os problemas de saúde da vida sedentária, alguns especialistas aconselham que todo o
adulto realize 30 minutos ou mais de atividade física de intensidade moderada (não necessariamente de
uma só vez) quase todos os dias da semana. Enquanto que o exercício aeróbio é mais importante para os
benefícios da saúde, a manutenção do tonus muscular e da força muscular melhora a qualidade de vida e a
capacidade de realizar as tarefas rotineiras, especialmente na velhice. Outros especialistas sugerem que
seja necessário um mínimo de 60 minutos diários de atividade física, não necessariamente vigorosa ou
realizada de uma só vez, combinados com pelo menos duas ou três sessões de 30 minutos de exercício
vigorosos por semana.
-
Deficiência em Portugal
Direito à prática desportiva para as pessoas portadoras de deficiência está salvaguardado, tanto a nível
nacional como a nível internacional em documentos como:
- Declaração Universal dos Direitos do Homem
- Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes
- Declaração de Salamanca
- Declaração de Madrid
- Constituição da República Portuguesa
Num primeiro nível encontramos a FPDD – Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com
Deficiência englobando o trabalho com as Associações Nacionais de Desporto por Área de Deficiência
(ANDDVIS; ANDDI; ANDDEMOT; LPDS; PC –AND ) articulando com os Núcleos/Clubes/Delegações.
No nível seguinte o trabalho desenvolvido pelo CPP – Comité Paralímpico Português em conjunto com
as Federações de Modalidades em articulação com a FPDD.
Promover desporto para pessoas com deficiência exige do treinador a capacidade de se adaptar:
- Adaptações físicas dos locais para a prática desportiva;
- Adaptações nos modelos de treino;
- Adaptações sociais e sensibilização do grupo para com os atletas;
- Adaptações aos diferentes tipos de deficiência de acordo com as características específicas da
modalidade.
Ajudas Técnicas
Determinados tipos de deficiência necessitam de ajudas técnicas para permitir ao atleta desenvolver
a sua prática desportiva. Indivíduos com paralisia cerebral ou com deficiência motora podem beneficiar da
utilização de equipamentos como cadeiras de rodas ou prótese adaptas à sua realidade.
DEFICIÊNCIA VISUAL
Estratégias:
- Maximizar a capacidade auditiva residual, caso ela ainda exista;
- Trabalho de pares com colegas que tenham audição normal;
- Utilizar sinais visuais;
- Aprender um pouco de Linguagem Gestual Portuguesa;
- Recorrer à utilização de esquemas explicativos;
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
-Batista, R., Rêgo, L. & Azevedo, A. (2017). Em Movimento (Vol.1) 10º/11º/12º. Asa.
- Nieman, D. (1999). Exercício e Saúde – Como se prevenir de doenças usando o exercício como seu
medicamento. Manole.
- Documentos de Apoio “O treino em judocas portadores de deficiência na etapa do alto rendimento”
Jerónimo Ferreira e Fernando Seabra, Curso de Treinadores de Judo Grau III, 2016.
- Documentos de Apoio da disciplina “Ensino Integrado em Educação Física” do Curso de Ciências do
Desporto e Educação Física da FCDEF-UC.
NETGRAFIA
-. http://www.fpcardiologia.pt/saude-do-coracao/factores-de-risco/obesidade/
- Declaração Universal dos Direitos do Homem
http://www.fpce.up.pt/sae/pdfs/Decl_Univ_Direitos_Homem.pdf [pesquisa efetuada em 10/11/2017]
- Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes - http://www.esscvp.eu/wordpress/wp-
content/uploads/2015/06/DeclaradosDireitosdasPessoasDeficientes.pdf [pesquisa efetuada em 10/11/2017]
- Constituição da República Portuguesa - http://www.parlamento.pt/legislacao/documents/constpt2005.pdf
[pesquisa efetuada em 10/11/2017]
- Lei de Bases da Atividade Física e do Desporto - http://www.idesporto.pt/ficheiros/file/Lei_5_2007.pdf
[pesquisa efetuada em 10/11/2017]
- Regime jurídico da prevenção, habilitação, reabilitação e participação da pessoa com deficiência Lei
n.º38/2004 - http://www.inr.pt/bibliopac/diplomas/lei_38_2004.htm [pesquisa efetuada em 10/11/2017]