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Curso de Radiologia
Professor Ricardo
Barbacena MG
2023
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Samya de Abreu Apoliano Gomes
Diabetes Mellitus
Barbacena MG
2023
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Sumário
Diabetes (diabetes mellitus)..................................................................................................................................4
O que é a glicose?...................................................................................................................................................5
Controle da glicose no sangue – Papel da insulina........................................................................................6
O que é pré-diabetes?............................................................................................................................................7
Sintomas.................................................................................................................................................................. 8
Diagnóstico.............................................................................................................................................................8
Glicemia de jejum..............................................................................................................................................8
Hemoglobina glicada (HbA1C).........................................................................................................................8
Teste de tolerância oral à glicose (TTOG)......................................................................................................9
Fatores de risco.......................................................................................................................................................9
Tratamento............................................................................................................................................................ 10
Medicamentos para o pré-diabetes...............................................................................................................11
Causas.................................................................................................................................................................... 12
Diabetes tipo 1 é hereditário?.........................................................................................................................13
Sintomas................................................................................................................................................................ 13
Cetoacidose diabética.....................................................................................................................................14
Complicações........................................................................................................................................................15
Diagnóstico........................................................................................................................................................... 16
Tratamento............................................................................................................................................................ 16
Tratamento com insulina.................................................................................................................................17
Causas.................................................................................................................................................................... 18
Fatores de risco.....................................................................................................................................................19
Fatores de risco.....................................................................................................................................................23
Sintomas................................................................................................................................................................ 23
Diagnóstico........................................................................................................................................................... 24
Tratamento............................................................................................................................................................ 25
Diabetes gestacional tem cura?.....................................................................................................................25
Conclusão.............................................................................................................................................................. 26
Referencias bibliográficas.........................................................................................................................................26
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Introdução
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O que é a glicose?
A glicose, também chamada de dextrose, é uma molécula
simples de carboidrato (monossacarídeo), cuja principal função é
fornecer energia para as células funcionarem. Praticamente todo
alimento da classe dos carboidratos possui glicose na sua
composição.
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Controle da glicose no sangue – Papel da insulina
Após uma refeição, os carboidratos que foram ingeridos passarão
pelo processo da digestão. Digerir um carboidrato significa
quebrá-lo em vários micro pedaços até que se libertem todos os
“tijolos” de glicose, frutose e galactose. No intestino delgado,
estas moléculas serão absorvidas, chegando à circulação
sanguínea.
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Tipos de diabetes
Pre-Diabetes
O que é pré-diabetes?
O pré-diabetes surge quando o processamento da glicose (açúcar) pelo
organismo não está sendo feito adequadamente. Em vez de servir como
fonte de energia para as células, a glicose permanece circulando no
sangue, fazendo com que o seu nível fique acima do normal (falaremos
especificamente dos valores da glicose sanguínea mais adiante, na parte
sobre diagnóstico do pré-diabetes)
De forma simples, podemos dizer que uma pessoa tem pré-diabetes quando
a sua glicemia (nível de glicose no sangue) está acima do normal, mas
ainda não é alta o suficiente para ser definida como diabetes.
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Sintomas
O pré-diabetes não provoca sintoma algum. O nível de glicose ainda não é
alto o suficiente para causar nenhum dos sintomas comuns do diabetes
mellitus .
Diagnóstico
Os métodos laboratoriais para diagnosticar o pré-diabetes são os mesmos
utilizados para o diagnóstico diabetes, o que mudam são apenas os valores .
Glicemia de jejum
O método mais utilizado para o diagnóstico tanto do diabetes quanto do
pré-diabetes é a chamada glicemia de jejum, que é a dosagem do nível de
glicose no sangue após um jejum de pelo menos 8 horas.
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Teste de tolerância oral à glicose (TTOG)
O teste de tolerância oral à glicose é um exame no qual o paciente dosa a
sua glicemia em jejum e novamente 2 horas após beber uma solução rica
em açúcar. Esse teste serve para ver como o organismo processa a glicose
logo após a sua ingestão. Exceto nas grávidas, o TTOG é raramente usado
para o diagnóstico do pré-diabetes ou do diabetes
Fatores de risco
Como o pré-diabetes é basicamente um estágio antes do surgimento do
diabetes mellitus, os seus fatores de risco acabam sendo praticamente os
mesmos. Os mais importantes são:
Sobrepeso (IMC maior que 25 kg/m²). Quanto maior for o IMC, mais
elevado é o risco
Acúmulo de gordura na região abdominal (cintura maior que 102 cm
nos homens ou maior que 88 cm nas mulheres).
Sedentarismo.
Idade acima de 45 anos.
História familiar de diabetes tipo 2.
História pessoal de diabetes gestacional.
Síndrome do ovário policístico .
Hipertensão arterial .
Colesterol elevado .
Tabagismo .
Apneia obstrutiva do sono .
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Evolução para diabetes
O pré-diabetes tem basicamente dois problemas. O primeiro é o fato dele
estar habitualmente associado a outros fatores de risco para doenças
cardiovasculares, principalmente o sobrepeso e o colesterol elevado. O
segundo, e mais importante, é o fato do pré-diabetes ser um estágio logo
antes do aparecimento do diabetes, sendo essa transição muito comum no
período de poucos anos.
Se nada for feito, cerca de 1/3 dos pacientes com pré-diabetes irá progredir
para diabetes no prazo de 3 a 5 anos. Se considerarmos apenas os
indivíduos com múltiplos fatores de risco, a taxa de progressão é ainda
mais alta.
O fato é que nem todo mundo com pré-diabetes irá obrigatoriamente evoluir
para diabetes, mas praticamente todos os pacientes portadores de diabetes
tipo 2 em algum momento da vida passaram pela fase de pré-diabetes.
Tratamento
O tratamento do pré-diabetes é, na verdade, apenas um conjunto de
medidas de prevenção contra o diabetes. O alvo é atacar os fatores de risco
que podem ser modificados. Obviamente, ninguém pode fazer nada em
relação à história familiar ou à própria idade, no entanto, muito pode ser
feito em relação à dieta, ao tabagismo, ao sedentarismo e ao excesso de
peso.
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de atividade, 5 vezes por semana, para haver efeitos relevantes, porém,
mesmo uma frequência menor ainda é melhor do que o sedentarismo.
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O que é o diabetes tipo 1?
A diabetes mellitus tipo 1 (DM1), também chamada de diabetes juvenil, é
uma doença crônica que surge quando o pâncreas encontra-se doente e
produz pouca ou nenhuma insulina.
Causas
Na maioria dos casos, a diabetes tipo 1 é uma doença de origem
autoimune, na qual os anticorpos do próprio paciente atacam e destroem
parte do pâncreas, especificamente as células produtoras de insulina.
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Diabetes tipo 1 é hereditário?
A história familiar é relevante, mas não é estritamente necessária. O risco
de uma criança desenvolver diabetes tipo 1 é de:
Sintomas
Os sintomas do diabetes tipo 1 costumam ser provocados pela
hiperglicemia. São eles:
Sede excessiva.
Cansaço.
Micção frequente.
Perda do controle da bexiga durante o sono (voltar a fazer xixi na
cama).
Perda de peso.
Visão turva.
Fome frequente.
Irritação.
Infecções frequentes
Lenta cicatrização de feridas.
Mau hálito.
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Cetoacidose diabética
Em algumas crianças, o primeiro sinal da diabetes pode ser uma
complicação conhecida como cetoacidose diabética.
Náuseas.
Vômitos.
Dor abdominal.
Confusão mental.
Prostração.
Dificuldade respiratória.
Coma.
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Complicações
Com o passar dos anos, a hiperglicemia crônica pode provocar lesões em
vários tecidos do corpo. Entre os órgãos mais afetados estão o coração,
vasos sanguíneos, nervos, olhos e rins.
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Diagnóstico
O diagnóstico do DM1 é realizado através da dosagem sanguínea da
glicemia ou da hemoglobina glicosilada.
Tratamento
Não existe cura para a diabetes tipo 1. O tratamento visa o controle da
glicemia a longo prazo, de forma a reduzir a incidência das complicações.
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Tratamento com insulina
Como na diabetes tipo 1 o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina, os
pacientes precisam substituir a insulina natural por insulina artificial, que
pode ser administrada por meio de injeções regulares o longo do dia ou
através de uma bomba de insulina.
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O que é diabetes tipo 2?
O diabetes tipo 2 ocorre em adultos, geralmente obesos, sedentários e com
histórico familiar de diabetes. O excesso de peso é o principal fator de risco.
A associação entre obesidade e diabetes tipo 2 é tão forte, que muitos
pacientes podem até deixar de ser diabéticos se conseguirem emagrecer. A
forma como o corpo armazena gordura também tem relevância. Pessoas
que acumulam gordura predominantemente na região abdominal
apresentam maior risco.
Causas
Embora seja uma forma de diabetes mellitus mais comum que o diabetes
tipo 1, as causas da diabetes tipo 2 são menos conhecidas. Esta forma de
diabetes é provavelmente desencadeada por múltiplos fatores, nem todos
ainda reconhecidos. O porquê do pâncreas produzir menos insulina e os
motivos pelo qual ela funciona mal ainda não estão totalmente esclarecidos.
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Fatores de risco
1. História familiar – indivíduos que possuem parentes com diabetes tipo
2, principalmente se de primeiro grau, apresentam maior risco de também
desenvolver a doença. Estes pacientes devem tomar muito cuidado com o
ganho excessivo de peso.
5. Idade acima de 45 anos – apesar de ser uma doença cada vez mais
prevalente em jovens, o diabetes tipo 2 é mais comum em indivíduos acima
de 45 anos. Provavelmente, a queda na massa muscular e o aumento da
gordura corporal que ocorrem com o envelhecimento desempenham papel
importante nestes pacientes.
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7. Cigarro – indivíduos que fumam apresentam 40% mais chances de
desenvolver diabetes tipo 2 do que não fumantes. Quanto mais tempo o
paciente fuma e quanto maior for o número de maços consumidos por dia,
maior é o risco. A associação do fumo com o diabetes é tão forte que são
precisos 5 anos sem fumar para que o risco de diabetes comece a cair. E
somente após 20 anos sem fumar é que o paciente volta a ter o mesmo
risco de pessoas que nunca fumaram
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14. Uso de corticoides – os corticoides são uma classe de medicamentos
muito usados na prática médica, principalmente contra doenças de origem
imunológica e/ou alérgica. Um dos efeitos colaterais comuns do uso
prolongado de corticoides é o desenvolvimento de diabetes.
Sintomas
Fome frequente;
Sede constante;
Formigamento nos pés e mãos;
Vontade de urinar diversas vezes;
Infecções frequentes na bexiga, rins, pele e infecções de pele;
Feridas que demoram para cicatrizar;
Visão embaçada.
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O que é diabetes gestacional?
Assim como qualquer tipo de diabetes, o diabetes gestacional é uma
doença que afeta o modo como as células utilizam a glicose (açúcar),
provocando níveis elevados desta substância no sangue, situação que pode
afetar o curso da gravidez e a saúde do bebê.
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Fatores de risco
Não sabemos exatamente por que em algumas gestantes os mecanismos
de controle da glicemia (glicose no sangue) se descontrolam, levando ao
diabetes gestacional. Sabemos, porém, que algumas características
pessoais aumentam o risco de uma grávida desenvolver diabetes
gestacional. São eles:
Sintomas
Ao contrário das outras formas de diabetes, que cursam com sintomas
como perda de peso, sede excessiva, excesso de urina, visão turva e fome
constante, o diabetes gestacional não costuma provocar sintomas. É
sempre bom lembrar que sintomas como aumento da frequência urinária,
cansaço e alterações no padrão da fome são habituais na gravidez, não
servindo como parâmetro para identificação de um diabetes gestacional.
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Diagnóstico
O rastreio para o diabetes gestacional é habitualmente realizado entre a 24.ª e a
28.ª semana de gestação. Em gestantes com alto risco, a investigação pode ser
feita mais precocemente. Muitos obstetras começam a investigação para todas as
gestantes já na primeira consulta, através da dosagem da glicemia em jejum.
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Consequências do diabetes na gravidez
O diabetes gestacional traz riscos à gestação e ao bebê. O excesso de
glicose circulando no sangue da mãe atravessa a placenta e chega ao feto,
enchendo-o de glicose. O pâncreas do feto passa a produzir grande
quantidade de insulina, na tentativa de controlar a hiperglicemia fetal.
Bebês filhos de mães com diabetes gestacional não tratado têm maior risco
de morte intrauterina, problemas cardíacos e respiratórios, icterícia e
episódios de hipoglicemia após o parto. Quando adultos, o risco de
obesidade e diabetes mellitus tipo 2 também é maior que na população em
geral.
Tratamento
O controle dos níveis de glicose no sangue é essencial para a saúde
materna e fetal. Para mulheres com sobrepeso ou obesidade é imperativo
emagrecer. Uma dieta saudável, com controle de gordura, carboidratos e
calorias é indicado para todas as gestantes. Exercícios físicos também são
importantes, pois ajudam no funcionamento da insulina.
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Conclusão
A DM é uma doença crónica que afeta grande parte da população e
constitui um problema de saúde pública, onde o controlo da
glicemia é um fator importante na gestão da doença e das
complicações. Essas complicações podem ser reduzidas por meio de
medidas não farmacológicas e, para tal, é necessário educar o
doente. O DD necessita do cuidado de vários profissionais de saúde.
É no atendimento, que o farmacêutico tem um maior contacto com
o doente e é neste momento que o farmacêutico deve intervir,
incentivando-o a modificar o seu comportamento face ao estilo de
vida.
Apesar da união de esforços dos vários profissionais de saúde no
combate à diabetes, a incidência continua a aumentar, pelo que é
necessário continuar este trabalho em equipa com intervenções
estratégicas de forma a reverter esta realidade
.
Referencias bibliográficas
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