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apostila 5
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Diabetes mellitus, hiperglicemia e hipoglicemia
Introdução
O diabetes mellitus é uma das doenças crônicas mais comuns nas pessoas
idosas. Além de frequente, é uma doença que afeta vários órgãos e está
associada a muitas complicações. Neste capítulo discutiremos duas
complicações do diabetes: a hiperglicemia e a hipoglicemia, ou seja, a elevação
da glicose e a queda da glicose no sangue.
O que é glicose?
O que é insulina?
A insulina é um hormônio
produzido pelo pâncreas, órgão
que se localiza atrás do estômago
e ao lado do fígado e rins. Para a
glicose penetrar em cada célula do
corpo e ser utilizada como energia
é necessário que haja insulina. Sem
ela a glicose se acumula no sangue
e, com o tempo, os altos níveis de
glicose no sangue podem causar
problemas sérios à saúde.
O que é diabetes?
Hiperglicemia
É importante ressaltar que muitas vezes a pessoa idosa pode ter hiperglicemia
sem qualquer queixa ou alteração visível, por isso, a importância do controle
regular da glicose (tanto em jejum quanto após as refeições).
Hipoglicemia
Metade dos casos de hipoglicemias graves ocorrem entre meia noite e oito
horas da manhã (geralmente de madrugada, por volta das quatro horas). Um
nível glicêmico normal antes de dormir não garante que o nível não vá descer
demais algumas horas mais tarde. Testar a glicemia antes de ir para a cama e
fazer um bom lanche antes de dormir evita baixos níveis antes das oito da
manhã.
• Caso a pessoa idosa tome antidiabéticos orais, continue com a dose normal.
No caso de vômitos, leve-a ao médico. Se a glicemia estiver menor do que
70mg/dL e a pessoa idosa ingerir um antidiabético oral, pode ocorrer
hipoglicemia. Nessa situação, leve-a ao médico;
O glicosímetro
Importante lembrar
1. Diabetes mellitus é uma das doenças mais comuns nas pessoas idosas.
9. Metade dos casos de hipoglicemia graves ocorre entre meia noite e oito da
manhã. Por isso, a pessoa idosa deve tomar um bom lanche antes de dormir.
A febre é uma reação do corpo contra organismos estranhos. Apesar dela ser
frequentemente causada por infecções como, por exemplo, pneumonia e
infecção do trato urinário, nem sempre ela é indicadora de infecção.
Ela pode também resultar de alguma alergia, calor excessivo (ficar muito
tempo debaixo de sol forte ou mesmo dentro de casa), até mesmo efeito
colateral de drogas.
É preciso prestar muita atenção ao avaliar a febre na pessoa idosa, pois ela
pode estar ausente mesmo em situações de extrema gravidade. De uma
maneira geral, apenas as infecções graves na pessoa idosa se apresentam com
uma elevação substancial da temperatura do corpo. Cerca de 30% das pessoas
idosas na vigência de um processo infeccioso, como pneumonia, infecção uri-
nária, tuberculose ou até um abscesso intra-abdominal, não alteram a tempera-
tura do corpo ou, até mesmo, apresentam hipotermia (temperatura dos tecidos
profundos abaixo de 35oC). Por isso, qualquer elevação de temperatura acima
dos limites normais indica sério sinal de alerta, devendo ser imediatamente
diagnosticada a causa e origem do processo.
Tratamento
• repouso no leito;
Por fim, deve-se dar bastante atenção à febre da pessoa idosa, pois
diferentemente da criança, o organismo envelhecido apresenta pouca reserva
funcional (capacidade de reação) e quanto antes for identificada a causa,
melhor será o resultado.
Introdução
Causas freqüentes:
• mal-estar indefinido;
• falta de apetite;
• fraqueza;
• calafrios;
• confusão mental (delirium).
Os pacientes idosos com bactéria na urina, mas que não tem sintomas
não devem ser tratados com antibióticos, pois existe o risco desnecessário de
seleção de bactérias mais resistentes, da interação medicamentosa e da reação
alérgica às drogas, além dos custos do tratamento. No entanto, esta conduta
será tomada pelo médico da pessoa idosa e de forma individualizada.
Para as mulheres:
Importante lembrar
Introdução
Incontinência Urinária
A incontinência urinária é a condição na qual a perda de urina não inten-
cional é um problema social e/ou higiênico que pode ser demonstrada, por
É importante saber que, pelo menos, duas em cada três pessoas idosas
que perdem urina sem querer, podem ser curadas quando avaliadas de
maneira correta por um profissional da saúde capacitado.
2. Se a pessoa idosa se perde, não sabendo onde fica o banheiro e não chega a
tempo, acontecendo assim a incontinência, uma das dicas é sinalizar bem a
porta do banheiro, com palavras grandes e chamativas (rosa-choque, verde e
azul exuberantes, vermelho...) ou colocar a própria figura de um vaso sanitário.
À noite, deixe a luz do banheiro acesa. Acomode a pessoa idosa num quarto
mais perto do banheiro. Em alguns casos, o ideal seria deixar o recipiente
chamado de papagaio ou comadre junto à cama. Finalmente, facilitar o uso do
vaso sanitário com assentos altos e adaptados e barras de apoio laterais
(ver assunto Prevenção de quedas e outros tipos de acidentes);
6. Se a pessoa idosa não consegue ir até o banheiro para urinar por diversos
problemas e a incontinência é mais severa, o uso de fralda geriátrica é
imperativo, durante todo o dia (dia e noite). Deve-se atentar, então, para alguns
cuidados como a troca de fraldas em intervalos regulares. Nunca deixar fraldas
molhadas no corpo por muito tempo, evitando assaduras e feridas na pele. Uma
boa higiene com uso de água e sabonete, em cada troca, é muito importante
para retirar resíduos de fezes e de urina. Nas mulheres, a má higiene pode,
inclusive, ser causa de infecção urinária. Ao fazer a limpeza, sempre limpar a
região anal de frente para trás, isto é, da vagina para o ânus, evitando levar
fezes para o canal da uretra, pois isso contamina a urina;
7. Em pessoas idosas com demência ou dificuldade para se comunicar, lembrar
que a agitação pode ser um sinal de que ela quer urinar ou evacuar. Se já usa a
fralda, pode ser sinal de trocá-la;
11. O uso do coletor externo, o condom, também conhecido como uripen, é uma
outra opção que pode ser indicada pela equipe de saúde. Porém, só oferece
vantagens para o homem devido à anatomia do órgão genital externo. O
cuidador deve estar atento a complicações como lesões de pele por alergia;
14. Existe uma alta probabilidade de obter sucesso, para isso, é preciso
manter uma postura otimista e procurar o auxílio de uma equipe de
saúde treinada nesse problema.
Incontinência Fecal
Obstipação e fecaloma
Introdução
a) problemas hormonais;
b) doenças renais;
c) tumores no intestino;
d) hemorróidas ou fissuras no ânus;
e) derrame cerebral ou Doença de Parkinson;
f) depressão ou ansiedade;
g) e até pelo diabetes.
a) antiácidos;
b) suplementos de cálcio e ferro (que podem estar presentes em vários
complexos de vitaminas);
c) medicamentos para depressão;
d) medicamentos para alergia;
e) medicamentos para pressão alta;
f) analgésicos;
g) e até mesmo laxantes, quando usados de modo abusivo.
a) frutas;
b) vegetais verdes;
c) arroz integral;
d) aveia;
e) farelo de trigo;
f) soja;
g) feijão;
h) ervilhas;
i) lentilha.
O tratamento com fibras deve ser realizado inicialmente por 2 a 3 semanas para
que se possa avaliar seu efeito.
Outra importante medida é aumentar o consumo de líquidos, por volta de 1,5 a 2
litros por dia.O baixo consumo de água pela pessoa idosa pode provocar mais
facilmente o ressecamento das fezes, que podem se tornar petrificadas e muito
grandes, até que não possam mais ser eliminadas, obstruindo o intestino. A isto
chamamos fecaloma.
Nesta situação, a pessoa idosa pode sentir dor abdominal, sensação de inchaço,
perda de apetite, náuseas e pode até ficar confuso. Algumas vezes, pode
ocorrer diarréia, depois de vários dias sem que a pessoa idosa evacue.
Chamamos a isto de diarréia paradoxal. Nesta situação é importante procurar
auxílio médico, porque o tratamento pode ser demorado e doloroso, às vezes
até necessitando de cirurgia, quando for impossível remover as fezes por outros
meios. Este “bolo de fezes” pode ainda obstruir a saída da bexiga, impedindo a
pessoa idosa de urinar e ferir também a parte interna do intestino, provocando
sangramentos.