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Entenda a diferença entre Diabetes tipo 1 e Diabetes tipo 2

7/8/2008 - Brasília Tempo Real


Carina Tafas*

Conheça um pouco mais sobre esta doença que atinge milhões de pessoas no mundo inteiro.
Diabetes Mellitus Tipo 1: Geralmente aparece ainda na infância, e é também conhecida ou chamada de
Diabetes insulino dependente, pois o corpo produz pouca ou nenhuma insulina. Pessoas com este tipo de
diabetes precisam tomar doses de insulina diariamente para sobreviver. Menos de 10% dos diabéticos
têm a do tipo 1.
Entenda como isto ocorre:
Quando ingerimos uma refeição, o carboidrato, encontrado em doces, pães, bolos, massas, biscoitos,
batata, mandioca, etc, são transformados em açúcar (glicose) para poder ser absorvido pelo nosso
organismo. Esta glicose é distribuída e serve de fonte de energia para nossas células, a partir do
momento em que entra para nosso sangue. A insulina é o hormônio responsável pela passagem da
glicose do sangue para as células e órgãos do nosso corpo. Desta forma, nos mantemos com energia e
garantimos, principalmente, energia para nosso cérebro.

A pessoa com diabetes tipo 1, não consegue fazer esta transferência da glicose para as células, fazendo
com que o sangue fique HIPERGLICÊMICO (muita glicose circulante).

Diabetes Mellitus Tipo 2: Ocorre em 90 a 95% dos casos de diabetes. Conhecida como Diabetes não –
insulinodependente, geralmente ocorre na idade adulta pelo excesso de peso e má alimentação.
Ultimamente muitas crianças já apresentam quadros da doença, devido a obesidade infantil. A insulina é
produzida em quantidade normal ou aumentada, porém não ajuda o corpo a usá-la de forma adequada.
Com o tempo,uma alimentação com excessos de doces e carboidratos, prejudica a função do pâncreas
(órgão responsável pela produção de insulina), podendo fazer com que a pessoa passe a necessitar de
doses de insulina.
Entenda como isso ocorre:
O corpo produz insulina após uma refeição com doces e carboidratos, porém esta insulina, por estar
“defeituosa”, não consegue colocar toda glicose que está circulante no sangue para dentro das células.
a produção de insulina pelo pâncreas é normal, mas os tecidos do corpo se tornam
resistentes à ação da insulina, impedindo a absorção da glicose pelo organismo.O
sangue fica com excesso de glicose e todos os problemas aparecem.

Os sintomas são muito parecidos:


- Problemas de má circulação;
- Falta de energia para fazer as atividades (fadiga);
- Perda de peso, apesar da boa alimentação;
- Dificuldade de cicatrização, principalmente em membros inferiores e extremidades (pés e mãos);
- Problemas oculares;
- Vontade de urinar com freqüência – pois o corpo sente necessidade de eliminar o excesso de açúcar do
sangue;
- Sede excessiva – pois o sangue fica muito “doce” e denso e o corpo precisa diluir este sangue;
- Fome excessiva – pois não entra energia para as células;
- Pressão alta – sangue mais grosso;
- Problemas cardíacos (colesterol e triglicerídeos elevados);
- Doenças renais;
- Neuropatia (danos nos nervos) – formigamento no corpo;
- Infecções freqüentes;
- Problemas dentários;
- Distúrbio erétil no homem.

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