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ISADORA RODRIGUES FALK

PSICOENDOCRINOLOGIA
Prof. Nelson Asnis

DIABETES

Diabetes Mellitus (Sacarino) é uma doença crônica (contínua) que se caracteriza


pelo excesso de glicose/açúcar/ carboidratos no sangue (hiperglicemia). É uma
deficiência de insulina absoluta ou relativa.

Sintomas Gerais: Cansaço excessivo, poliúria, polidipsia, polifagia, fraqueza muscular

A insulina é fundamental para que os aminoácidos sejam utilizados pelas


células como fonte energética. Se a insulina não estiver agindo, os aminoácidos não
penetram nas células e, por consequência, essas células ficam ávidas (carentes/
necessitadas) por substratos energéticos (fontes de energia).

Balanço Hídrico Negativo: Ocorre quando o organismo perde mais água do


que consegue repor. Se o organismo está perdendo muita água, as células do Sistema
Nervoso Central (neurônios) também ficam desidratadas, além de não receberem
glicose e aminoácidos, que são fundamentais para o funcionamento cerebral.

TIPOS DE DIABETES

Diabetes Tipo 1: Doença autoimune na qual os anticorpos atacam órgãos e


células do próprio corpo. A função dos anticorpos é a defesa do organismo, com
mantendo bactérias, vírus, corpos estranhos, etc. No caso da DM1, ocorre uma
destruição seletiva das células que produzem insulina no pâncreas. Atinge: Pâncreas
> células beta do pâncreas > produção de insulina. Ou seja, o pâncreas para de
produzir insulina.

Características:
• Deficiência absoluta de insulina
• Incide com maior freqüência em crianças e adolescentes
• Início súbito (abrupto)
• Paciente em geral emagrece rápido

Tratamento:
• Reposição diária de insulina

Diabetes Tipo 2 : Não é uma doença autoimune, o pâncreas permanece


íntegro, o que acontece é que as células reduzem a absorção da glicose.

Características:
• Deficiência relativa de insulina. É relativa porque existe insulina no organismo,
porém ela não está agindo.
• Mais frequente em adultos e idosos.
• Início arrastado (aos poucos)
• Na maioria dos casos, o paciente apresenta um nível de obesidade. As células de
gordura “sequestram” a insulina fabricada pelo pâncreas.

Tratamento: O principal foco neste caso é a perda de peso. Obs: Nem todo o
paciente obeso se torna um diabético do tipo 2.

Diabetes Gestacional: ocorre no período gestacional ou puerpério imediato


(nos 2 primeiros meses no máximo). Problemas com a mãe ou com o bebê.

Características:
• Sofrimento fetal agudo
• Risco de aborto espontâneo
• Risco de malformação fetal
• Recém nascido com peso excessivo
• Imaturidade pulmonar
• Partos de risco

Tratamento:
• Dieta e/ou dieta com injeção de insulina
• Este tipo de diabetes costuma deprimir muito a mulher, podendo ser recomendado
psicoterapia.

Diabetes Secundária ao Uso Excessivo de Álcool (Diabetes Alcoólica): Ação


tóxica (destrutiva) do álcool sobre o pâncreas. Ao ser destruído, o pâncreas passa a
não produz insulina.

Características:
• Causa de cirrose no fígado
• Não é autoimune
• Poliúria - vontade excessiva de urinar
• Polidipsia - sentir muita sede, na tentativa de repor a água e manter-se hidratado.
• Polifagia - excesso de fome

Tratamento:
• Buscar ajuda para parar de beber
• Regular a insulina
• Fazer dieta, se necessário
• Psicoterapia para lidar com os efeitos do alcoolismo

Sintomas decorrentes das complicações em Diabetes (ou crônicos):


• Cegueira
• Insuficiência renal
• Neuropatia diabética - acometimento dos nervos, prejudica a transmissão de
mensagens pelo o corpo
• Doença macrovascular - acúmulo de glicose no sangue, provoca o endurecimento
das artérias (aterosclerose), que pode desencadear ataque cardíaco, derrame ou má
circulação nos pés.
• Doença microvascular - o excesso de glicose no sangue também pode lesionar os
pequenos vasos, reduzindo a circulação de sangue para pele, braços, pernas, pés,
olhos e rins.

Diagnóstico de Diabetes
É feito através de um exame chamado Glicemia de Jejum. Exames normais de
glicose devem apresentar quantidades entre 70 e 110 mg/dl no sangue. Se estas
quantidades estiverem acima de 126 mg/dl no sangue em dois exames seguidos, a
pessoa será considerada diabética. É necessário dois exames para confirmar, pois o
primeiro pode ser erro do laboratório.

Tratamento do diabetes:
1) Dieta pobre em carboidratos e deve ter como objetivo normalizar o peso,
os pacientes de tipo 1 precisam engordar (dieta hipercalórica), os de tipo 2
necessitam perder peso (dieta hipocalórica).
2) Insulinoterapia, existem dois tipos: insulina de ação rápida, usada em
urgências e para uma diminuição rápida da glicose; insulina de ação lenta, usada para
encobrir as necessidades do dia. Insulina em diabético tipo 1 é usada insulina diária,
de 2 a 4 aplicações via subcutânea (em média 2 ou 3 aplicações). Insulina em
diabético tipo 2 é usada por vezes, quando as outras formas de tratamento não
surtirem efeito. Não existe insulina via oral, tampouco chás.
3) Hipoglicemiantes orais: são remédios/comprimidos usados com o objetivo
de desaprisionar a insulina sequestrada pelas células de gordura. Para usar esse tipo
de remédio, é necessário que haja insulina no organismo.
4º) Atividade física: exercícios. O paciente diabético tipo 1: os exercícios
ajudam a queimar açúcar, diminuindo as necessidades de insulina (usando, porém
em quantidade menor). O paciente diabético tipo 2: auxiliar na perda de peso e
fundamental no controle de glicose.
5º) Suporte psicológico: o principal objetivo é colaborar para que o paciente
aceite o que tem; admitir que ele possui um problema de saúde chamado diabetes e
que necessita aderir ao tratamento.

A principal arma do tratamento é a insulina no diabético tipo 1.


A principal arma do tratamento é a perda de peso no diabético tipo 2

É fundamental que uma pessoa com diabetes faça o tratamento adequado:


insulina, monitoria da glicose, dieta adequada, etc. Possíveis causas de um
tratamento inadequado: qualidade de vida afetada, bem como a sua longevidade,
depressão e complicações (agudas e crônicas).

Reações Emocionais:
Choque, negação, revolta, depressão, aceitação ativa.

OBESIDADE
IMC P/A²
-18,5 Baixo Peso
18,5 - 24,9 Peso Normal
>25 - 30 Sobrepeso
>30 - 40 Obesidade
>40 Obesidade Mórbida

Obesidade: sintoma psicológico que se expressa no corpo, ou ainda um sintoma


somático física representante de um problema psicológico. É necessário buscar as
múltiplas etiologias (causas) da obesidade. (Etiologia Multifatorial)

Fatores emocionais: ansiedade, depressão, traumas.


Fatores médicos: Síndrome Metabólica, Transtornos Alimentares
Fator genético: Predisposição
Fator neurológico: desregulação do centro hipotalâmico da fome e saciedade

Doenças endócrinas que podem aumetar o peso:


- Hipotireoidismo
- Suprarenal
- Diabetes Tipo 2

Remédios que podem aumentar peso


- Alguns Anti-Depressivos
- Alguns Antipsicóticos
- Remédio Lítio (Bipolaridade)
- Cortisona
- Anticoncepcionais

Fatores conhecidos
Sedentarismo
Fome: fisiológico, instintivo, necessidade vital, animal;
Apetite: gula, olho, satisfação;

Problemas nas primeiras experiências de satisfação oral: Mães com dificuldades


para distinguir diferentes estados de desconforto dos seus bebês, a noção de fome
não se desenvolve como uma tensão diferente das outras necessidades: quando tem
um medo ou ansiedade, acaba comendo.
Exemplo 1: Foi para a Austrália e engordou.
- Reeducar para a rotina antiga.

Exemplo 2: Sempre foi obesa.


- Problema nas 1ªs experiências de satisfação oral;
- Fazer o paciente pensar se é fome realmente;

Exemplo 3: Começou a poucos anos, após um trauma.


- Cria uma culpa inconsciente em si própria.
1) Entender os motivos nos quais estão por trás da obesidade.
2) Ajudar a discriminar seus afetos.
3) Modificar o funcionamento psíquico (dele com ele próprio).
4) Ajudar a pessoa a compreender os funcionamento de auto-estima e baixa auto-
estima.
5) Tratar os traumas e os fatores estressores que estão intimamente relacionados
com o aparecimento e/ou manutenção de um funcionamento obeso. Respeitar um
processo psicológico que não pode ser rápido demais; dietas excessivas em curto
espaço de tempo (remédios) podem trazer consequências gravíssimas, tanto
fisicamente quanto psicologicamente.

GLÂNDULAS
HIPÓFISE (PITUITÁRIA)
É uma glândula endócrina do tamanho de uma ervilha e se localiza na base do
cérebro em uma estrutura óssea que se denomina sela tursica. Seria um maestro no
jogo de relações com outras glândulas. É regulada pelo SNC através do hipotálamo e
regula outras três glândulas: tireóide, supra renal e gônadas. Se divide em duas
porções: anterior (adenohipófise) e posterior (neurohipófise).

Adeno-Hipófise (anterior):
TSH (função de sair da hipófise e ir pelo sangue até a tireóide, que promove a
fabricação dos seus dois hormônios T3 e T4)
ACTH (regula as glândulas supra-renais a fabricar seus hormônios)
LH (gonadotrofinas - estimular gônadas a fabricarem seus hormônios)
FSH (gonadotrofinas - estimular gônadas a fabricarem seus hormônios)
GH (hormônio do crescimento)
Prolactina (produção do leite)
Neuro-Hipófise (posterior):
Ocitocina (ejeção de leite)
ADH (antidiurético, quando aumenta se opõe a diurese, quando diminui favorece a
saída de líquidos)

Para que os hormônios da hipófise sejam produzidos, precisa de estímulo do


hipotálamo através da fabricação de FL's (fatores de liberação). Para cada hormônio
da hipófise teremos um FL hipotalâmico correspondente.
Hipopituitarismo é diminuição em 1 ou mais hormônios da hipófise. O
problema inicial poderá estar na própria hipófise ou hipotálamo.

Principais causas:
- Tumores;
- Isquemia;
- Infecções cerebrais (ex: meningite);
- Traumatismo craniano;
- Cirurgias no cérebro;
- Radioterapia na cabeça.

Área das gonadotrofinas: Não produz LH e FSH (não produz estrogênio e


progesterona):
Atrofia vaginal e mamária;
Perda de libido;
Infertilidade;
Depressão;
Perda dos pelos axilares e pubianos.
No homem:
Não produz testosterona;
Disfunção erétil;
Atrofia genital;
Afinamento da voz;
Infertilidade;
Depressão.

Tratamento: Reposição hormonal.

ASPECTOS PSICOLÓGICOS DA GLÂNDULA TIREÓIDE

A glândula tireóide se localiza na região cervical anterior, logo acima do osso


externo. Ela não é palpável, exceto quando está crescida. Ela fabrica dois importantes
hormônios: T3 e T4. Se estes hormônios estiverem alterados para mais ou para
menos, em mais de 80% dos casos acarretam sintomas emocionais.
A glândula tireóide é regulada pela Hipófise, que libera o TSH. Este vai pelo
sangue até a tireóide que libera o T3 e T4. O hormônio da tireóide regula o
metabolismo corporal.

Quando um hormônio se eleva, promove o aumento de um segundo


hormônio, denominamos mecanismo de feedback positivo.
É necessário aumentar o metabolismo > avisa-se o SNC > ativa o hipotálamo >
aumento o FLTSH (fator liberador do TSH) > aumento do TSH na hipófise > pelo
sangue chega na tireóide e promove o aumento de T3 e T4.
Quando um hormônio ao se elevar promover a diminuição de um segundo
hormônio, denominamos mecanismo de feedback negativo.
É necessário diminuir o metabolismo > T3 e T4 elevados > vão na hipófise e
diminuem o TSH e FLTSH e vice-versa.
A regulação normal pressupõe uma contínua alternância de feedbacks
positivo, negativo, positivo, negativo e assim sucessivamente.

2. Doenças
- Bócio (aumento de volume da tireóide, também chamada de papo).
Tratamento: remédios;
- Câncer de Tireóide (um dos tipos de câncer com melhor prognóstico, maior a
chance de cura se detectado precocemente).
Tratamento: cirúrgico;
- Suspeita de câncer: alteração de corda vocal, aumento do nódulo, falta de ar,
dificuldade de engolir alimentos sólidos.

Hipotireoidismo
Conceito:
Hipo = Deficiência. T3 e T4 estão baixos/deficientes.
O problema inicial está na tireóide. Sem a fabricação de FLTSH, não há produção de
TSH e logo, não produz T3 e T4.

Tipos:
Primário quando o problema inicial se localizar na própria tireóide.
Secundário quando o problema inicial for na hipófise.
Terciário quando o problema inicial for no hipotálamo. Os hormônios estão com
baixa produção de FLTSH, em consequência, baixa produção de TSH e baixa produção
de T3 e T4.

Causas do Hipotireoidismo Primário


- Doença chamada "Doença de Hashimoto", essa doença é autoimune na qual
os anticorpos se voltam contra a tireóide, destruindo-a. Ela atinge 5% da
população adulta.
- Hipotireoidismo Congênito (também chamado de cretinismo), a pessoa já
nasce com agenesia (ausência total da glândula) ou hipogenesia (ausência
parcial), isso acontece a cada 4.000 nascimentos. A falta de hormônio da
tireóide não permitirá o amadurecimento do SNC, acarretando retardo
mental irreversível. O teste do pezinho detecta doenças congênitas, sendo
uma delas o Hipotireoidismo Congênito e precisa ser tratado no 1º mês de
vida.
- É uma glândula endócrina do tamanho de uma ervilha e se localiza na base do
cérebro em uma estrutura óssea que se denomina sela tursica. Seria um
maestro no jogo de relações com outras glândulas. É regulada pelo SNC
através do hipotálamo e regula outras três glândulas: tireóide, supra renal e
gônadas. Se divide em duas porções: anterior (adenohipófise) e posterior
(neurohipófise).
- Falta de Iodo. O Iodo é a matéria prima para a tireóide fabricar os seus
hormônios. T3 tem 3 moléculas de Iodo, sendo assim, o T4 tem 4 moléculas
de Iodo.

Causas do Hipotireoidismo Secundário: destruição da glândula hipófise.


Hipotireoidismo Terciário: deficiência na produção de T3 e T4 e destruição do
hipotálamo.

Sintomas do Hipotireoidismo em geral:


- Depressão (em mais de 80% dos casos);
- Diminuição da atenção e da memória;
- Distúrbio cognitivo;
- Retardo psicomotor;
- Apatia;
- Sonolência;
- Fala arrastada (lenta);
- Confusão mental;
- Desorientação;
- Em casos mais graves: sintomas psicóticos.

- Sintomas físicos como:

● constipação (prisão de ventre);

● sensação de frio excessivo;

● diminuição do apetite;
● aumento de peso;

● distúrbios menstruais;

● infertilidade;

● bradicardia (diminuição da frequência cardíaca);

● retardo de crescimento em crianças.

Não necessariamente a existência de todos estes sintomas, às vezes pode ter apenas
um ou dois. Crianças apáticas, com retardo de crescimento ou retardo psicomotor
podem ter doença de Hashimoto ou Hipotireoidismo. Mulheres com distúrbios
menstruais, sintomas psicológicos (apatia, depressão), pensar claramente em
hipotireodismo. Idoso com depressão com/sem causa aparente, investigar T3 e T4.

Hipertireoidismo
É uma doença endócrina que se caracteriza com excesso de T3 e T4.
Existem dois tipos fundamentais de hipertireoidismo:
A primeira causa de hipertireoidismo e mais frequente é a Doença de Graves,
que também é uma doença autoimune (como a Doença de Hashimoto), porém,
nesse caso os anticorpos atacam a tireoide e ao invés de destruí-la, estimulam-na a
produzir mais T3 e T4. Na Doença de Graves a tireóide se hipertrofia, cresce,
existindo o Bócio Atóxico.
A segunda causa de hipertireoidismo se chama Bócio Nodular Tóxico: Nódulo
ou nódulos se formam dentro da tireóide e passam a hiperproduzir T3 e T4. Essa
causa não é autoimune. O crescimento da tireóide não é parelho.

Quadro clínico:
Em mais de 80% apresentam sintomas psicológicos, tais como:
- Agitação psicomotora;
- Nervosismo constante;
- Agressividade;
- Impulsividade;
- Instabilidade emocional;
- Labilidade emocional (mudanças brusca de afeto);
- Crises de choro;
- Insônia constante;
- Perda constante da atenção;
- Problemas de memória;
- Estágio de taquipsiquismo (aceleração do psiquismo).

Sintomas físicos mais importantes:


- Emagrecimento importante (causando um aumento de apetite [5 a 10kg em um
mês]);
- Taquicardia (coração acelerado);
- Falta de ar (podendo chegar a insuficiência cardíaca);
- Tremores de extremidades
Excesso de calor;
- Sudorese excessiva (transpiração);
- Distúrbios menstruais;
- Infertilidade;
- Diarréia (intestinos trabalham demais);

Diagnóstico:
A partir da dosagem dos hormônios: T3 e T4 muito elevados e TSH muito baixo.
Tratamento:
Necessitará remédios anti-tireoides, agindo dentro da tireóide inibindo o excesso. Se
o Bóssio for muito volumoso ou a custas de nódulos, esse crescimento da tireóide
poderá comprimir estruturas vizinhas e daí o tratamento passará a ser cirúrgico.
Comprime a traquéia = Falta de ar.
Comprime o estômago = Dificuldade de engolir.
Podendo ter que fazer cirurgia, retirar os nódulos que está comprimindo. Às vezes, a
cirurgia pode trazer problemas, por que se retira uma boa parte da glândula e o
paciente poderá passar a ter hipotireoidismo e o hipertireodismo for muito grave
poderá ter sintomas psicóticos da mesma forma que o hipertireodismo poderá gerar
uma agitação que se confundirá com TAB (transtorno bipolar).

ASPECTOS PSICOLÓGICOS DA GLÂNDULA SUPRA-RENAL

Doenças: - Insuficiência SR
- Síndrome de Cushing
Quando faltar ACTH (hipófise anterior) em consequência, faltará Cortisol por falta de
estímulo para supra-renais fabricarem Cortisol.

Sintomas de falta de Cortisol:


- Depressão;
- Apatia;
- Cansaço;
- Sonolência;
- Perda de pêlos axilares;
- Perda de pêlos pubianos;
- Perda de libido;
- Diarréia;
- Vômitos;
- Emagrecimento;
- Hipotensão;
- Hipoglicemia.
Em casos graves:
- Sintomas psicóticos.

"SABER TODOS OS SINTOMAS DE CADA ALTERAÇÃO HORMONAL."

Ocitocina (estimular o útero a contrair no parto; estimular a mama na ejeção de leite)


e ADH (hormônio antidiurético: regular os líquidos corporais [água no organismo]).
Diurese = xixi.

Se a hipófise for destruída, o ADH terá uma deficiência na produção, ou seja, perda
de bastante líquido.

Quando faltar ADH, teremos uma doença chamada Diabetes Insipdus.

Se houver deficiência de prolactina: ausência de lactação pós-parto.


Quando falta LH e FSH em homem, falta o testosterona.
Quando falta LH e FSH em mulher, faltam progesterona e estrogênio.
Quando falta GH em criança, se repõem com injeções de GH.
Prolactina e Ocitocina não se repõem.
TSH = T3 e T4 = Hormônio da Tireóide.
ACTH = Cortisol Sintético = Cortisona.
Diabetes Insipdus = ADH.
Supra (acima) - Renal (rins): regulada por ACTH da hipófise, que por sua vez, é
estimulado pelo

Hipotálamo através FLACTH.

Ela se divide em duas porções:


Zona Medular (zona central): fabrica adrenalina e noradrenalina.
Adrenalina e Noradrenalina são "hormônios de estresse".

Zona Cortical (zona da córtex) : aldosterona, andrógenos e cortisol.


Aldosterona tem como função regular o metabolismo do sódio e do potássio.
Andrógenos são hormônios sexuais, co-responsáveis pelos hormônios sexuais.
A principal fabricação dos hormônios sexuais (ovários e testículos) é feita pelas
Gônadas.

Cortisol é o principal hormônio da supra-renal, tratando-se de "hormônio de


estresse". Ele é liberado nas situações de estresse, para que possamos lidar com elas.
Também apresenta ação anti-inflamatória, ação imunológica, dentre outras ações.

Doenças
- Insuficiência Supra-renal
Pressupõe uma diminuição patológica de cortisol. O problema estará no hipotálamo
(falta FL >
falta ACTH), na hipófise (falta ACTH > falta cortisol) ou na supra-renal (falta cortisol).
Insuficiência Supra-renal Primária é quando a destruição inicial ocorre na supra-
renal.
As duas principais causas são: Doença de Addison e Tuberculose.

Doença de Addison: é uma doença autoimune (os anticorpos atacam as supra-renais,


destruindo-as).

Promove hipofunção gandular: diminuição de hormônios.

Tuberculose: é provocada por um bacilo de Koch. Ele ataca vários locais do corpo,
dentre eles: os pulmões, ossos, rins, cérebro (meningite) e supra-renais.

Sintomas:
- Depressão;
- Apatia;
- Cansaço;
- Sonolência;
- Perda de pêlos axilares;
- Perda de pêlos pubianos;
- Perda de libido;
- Diarréia;
- Vômitos;
- Emagrecimento;
- Hipotensão;
- Hipoglicemia.
Em casos graves:
- Sintomas psicóticos.

Insuficiência Supra-renal Secundária é quando a destruição inicial ocorre na hipófise.


Insuficiência Supra-renal Terciária é quando a destruição inicial ocorre no
hipotálamo.
São decorrentes de causas que destroem as glândulas: hipófise e hipotálamo.
Doenças chamadas:
Insuficiência supra-renal secundária: sempre que faltar ACTH pela destruição da
hipófise.
Insuficiência supra-renal terciária: sempre que faltar FL's.
Hipopituitarismo: quando a hipófise não funciona.

As causas da insuficiência supra-renal secundária e insuficiência supra-renal terciária


são as mesmas causas do Hipopituitarismo.

Sintomas:
- Depressão;
- Apatia;
- Cansaço;
- Sonolência;
- Perda de pêlos axilares;
- Perda de pêlos pubianos;
- Perda de libido;
- Diarréia;
- Vômitos;
- Emagrecimento;
- Hiportensão;
- Hipoglicemia.
Em casos graves:
- Sintomas psicóticos.
Tratamento:
Se dá por reposição de cortisol, através do remédio "cortisona". Trata-se juntamente
a causa que
gera a insuficiência supra-renal.
SÍNDROME DE CUSHING
Conceito:
Uma doença que ocorre em decorrência do excesso patológico de cortisol.
Hipófise (ACTH) aumenta e ativa as supra-renais para fabricar Cortisol.

Causas:
1ª: tumor secretor (hiper secretor) de ACTH, localizado na hipófise.
2ª: tumor secretor (hiper secretor) de Cortisol, localizado na glândula supra -ren al.
3ª: uso excessivo e prolongado do Cortisol Sintético (cortison a/corticóide).
A cortisona é um remédio usado em muitas situações médicas como: anti-
inflamatório,
antialérgico, bronquite nasal (severa) para evitar falta de ar, evitar rejeição de
transplanetes.

Quadro Clínico:
- Depressão severa;
- Depressão alternada com euforia (se parece com transtorno bipolar);
- Diminuição da concentração;
- Diminuição da memória;
- Perda de libido;
- Instabilidade emocional;
- História de tentativa de suicídio;

Sintomas Físicos:
- Obesidade;
- Rosto inchado e arredondado (face de lua cheia);
- Pressão alta;
- Diabetes (o excesso de cortisol se opõe à ação da insulina);
- Hirsutismo (excesso de pêlos nas mulheres principalmente no rosto e abdômen);
- Distúrbios menstruais;
- Estrias de coloração violeta;
- Excesso de acne;

Sintomas psicológicos:
- Depressão;
- Perda de auto-estima;
- Fratura no narcisismo;

Diagnóstico:
É feito pela história (uso seguido de cortisona; por meses).
Uso de medicamentos, dosagens hormonais de cortisol e ACTH no sangue.
Exame de imagem (tomografia ou ressonância magnética das suprarenais ou da
hipófise).
ACTH muito alto: tomografia (?) da hipófise;
ACTH muito baixo: tomografia das suprarenais;

Tratamento:
Se for tumor: realizar a retirada do tumor.
Uso de cortisona: diminuição e se possível, retirada da cortisona. Se não for possível
a
retirada do cortisona, trata os sintomas do Cushing.

HORMÔNIOS E SEXUALIDADE FEMININA

1. Puberdade
2. SPM ("TPM")
3. Distúrbio Disfórico
4. Climatério/Menopausa
5. Hipogonadismo
1. Puberdade
Quando a capacidade sexual adulta se completa e a partir desta etapa a mulher é
capaz de
gerar/procriar/reproduzir.

Ponto de vista hormonal: A puberdade começa pelo amadurecimento do


Hipotálamo. Ele passa a aumentar a produção do FLG (gonodatrofinas). FL
aumentado estimulará a Hipófise a produzir as Gonodatrofinas.

(LH e FSH) (Estrógeno e Progesterona)

Aparecimento de:
Telarca: Broto mamário (seios);
Pubarca: Pêlos pubianos e axilares;
Menarca: A primeira menstruação.

A puberdade ocorre em média entre 8 e 13 anos, algumas moças podem entrar na


puberdade após os 13 e outras um pouco antes dos 8 anos.

Ponto de vista psicológico: A puberdade ocorre de forma concomitante a uma etapa


de ciclo vital denominada adolescência. Muitas moças nessa parte buscarão
psicoterapia.

Psicoterapia de apoio: em situações nas quais essa moça não está encontrando
suporte no seu entorno para lidar com os inevitáveis conflitos, fantasias, medos e
desafios neste período, no entanto, ela vem se desenvolvendo bem, porém busca no
terapeuta o apoio da busca do sentido de atravessar essa etapa de um modo menos
angustiante.

Sintomas freqüentes da puberdade vista em consultórios:


- Depressão;
- Transtorno de ansiedade;
- Conflito de identidade corporal;
- Conflito a nível de sexualidade;
- Transtornos alimentares (anorexia nervosa, bulimia ou obesidade);
- Abuso de álcool e/ou drogas;
- Transtornos psicóticos (principal: esquizofrenia).

Nesses casos citados acima, indicaremos a psicoterapia sistemática (duas a três


sessões por semana) e por vezes em transtornos de personalidade ou pacientes que
tiveram traumas/conflitos muito precoces (abuso sexual, perdas precoces, separação
dos pais muito precoce) poderá ser interessante um tratamento p sicanalitico.
Dependendo da gravidade destas psicopatologias poderemos ter que associar a
psicoterapia com psicofarmacos (terapias combinadas).

Depressão: antidepressivos.
Transtorno de Ansiedade: ansiolíticos.
Esquizofrenia: antipsicóticos.

Se houver riscos (de suicídio, de morte na anorexia nervosa, necessidade de


desintoxicação em abuso de álcool e/ou drogas, surto psicótico ou automutilação)
temos
indicação de psicoterapia, psicofarmaco e de internação.

2. SPM (síndrome pré menstrual)

O termo TPM é incorreto por que nem todas as mulheres apresentação "tensão" ou
nem todas mulheres apresentação somente "tensão" pré-menstrual. O termo
"síndrome" abarca todos os sintomas, não somente a tensão, que uma mulher
poderá experimentar no período pré-menstrual.

Os sintomas começam logo após a ovulação, aumentam gradualmente alcançando o


máximo de intensidade cerca de 3 a 5 dias antes do período menstrual.
Sintomas principais da SPM:
- Irritação;
- Dor de cabeça;
- Cólica;
- Inchaço;
- Oscilação de humor (depressão, ansiedade, labilidade emocional);
Labilidade emocional: grau excessivo de emoção.
- Alteração de sono (insônia ou excesso de sono);
- Dores nas mamas;
- Dores na região lombar;
- Aumenta a incidência de dores;
- Aumento do apetite, particularmente para doces (por causa da serotonina que
poderá diminuir a situação de SPM);

Em geral não há necessidade de tratamento psicológico ou fitoterápico nessas


situações desde que haja tolerância da mulher com ela mesma e dar pessoas ao
redor nesses dias.

Se necessário remédio, somente nos dias de incômodo.


Remédio para cólica, dor de cabeça, dores em geral, etc.

O que ajuda: boa noite de sono, exercícios...

3. Distúrbio Disfórico
É uma patologia.

Os sintomas aparecem bem como vimos na SPM (após a ovulação, aumentando


gradualmente, grau de intensidade de 3 a 5 dias), porém a intensidade dos sintomas
é
maior.
Nesta fase a mulher tem uma depressão severa com risco de suicídio. A irritabilidade
terá uma agressividade extrema com risco de homicídio. O distúrbi o disfórico
acarreta um acentuado prejuízo no funcionamento global desta mulher. Como em:
relações afetivas ou no trabalho.

Teremos obrigatoriamente que usar psicofarmacos diariamente:


- Antidepressivos;
- Estabilizadores de humor;
- Ansiolíticos;
Em situações mais graves:
- Antipsicóticos;
- Internação.

4. Climatério/Menopausa
É uma etapa de ciclovital que muitas mulheres têm buscado psicoterapia.

Climatério: É a transição da idade reprodutiva para a não reprodutiva. Ocorre antes


da menopausa.

Menopausa: Término dos períodos menstruais e em consequência, perda da


capacidade de reprodução. Ocorre em média entre 48 e 55 anos (com variações).

Ponto de vista hormonal: a menopausa inicia a partir da falência ovariana com a


consequente diminuição da produção dos o vários (estrogênio e progesterona).

25% das mulheres na menopausa terão sintomas importantes (moderados ou


severos).
20% das mulheres na menopausa terão sintomas mínimos (leves).
As demais poderão ter uma menopausa bastante profícua (saudável) quebrando uma
idéia que por vezes possamos ter em associar menopausa com problemas
emocionais.
Sintomas principais da Menopausa:
- Calorões;
- Alteração de humor;
- Depressão;
- Dor de cabeça;
- Dores nas costas;
- Dores em geral;
- Ganho de peso;
- Irritabilidade;
- Sintomas parecidos com bipolaridade (algumas mulheres entram em estado de
euforia);
- Insônia;
- Diminuição de libido;
- Atrofia vaginal e mamária;
- Crises de identidade;
- Osteoporose (enfraquecimento da massa óssea com risco maior de fraturas);
- Labilidade emocional;

A presença ou não de sintomas na menopausa dependerá de 3 fatores:


1: Fator psicológico;
2: Fator sóciocultural (como a sociedade/meio/família considera essa mulher);
3: Fator ovariano ou hormonal ligado a diminuição de estrogênio e progesterona.

Ponto de vista psicológico: desaguadouro das outras etapas vividas por essa mulher.
Esta mulher vivenciará a menopausa na dependência de como caminhou
psicologicamente até a chegada da menopausa (como foi a tragetória psiquica até
essa chegada).

Eventualmente uso de remédios:


- Antidepressivos.
- Tranquilizantes.
- TRH: Terapia de Reposição Hormonal (ginecologista) para mulheres com sintomas
emocionais muito severos, osteoporoses graves ou problemas cardiovasculares.

5. Hipogonadismo
Estrogênio e progesterona estarão diminuidos.

Tipos
Chamamos de Hipogonadismo Primário quando o problema inicial se localizar na
própria gonadas.
Chamamos de Hipogonadismo Secundário quando o problema inicial se localizar na
própria hipófise.
Chamamos de Hipogonadismo Terciário quando o problema inicial se localizar na
própria hipotálamo.

Sintomas
- Atrofia vaginal e mamária;
- Perda de libido;
- Infertilidade;
- Depressão;
- Ausência da menstruação;
- Perda dos pêlos axilares e pubianos.

HORMÔNIOS E SEXUALIDADE MASCULINA

Doenças genéticas:
- Ausência de caracteres sexuais secundários (sinais de viabilização próprios da
adolescência: barba, musculatura, voz mais grave)
- Corpo sem pêlos/infantilizado

Doenças neurológicas:
- Comprometem os sistemas simpático e parassimpático que a nível genital são
responsáveis pela ereção e ejaculação

Doenças endócrinas:
- Diabetes
- Tireóide
- Supra-renal

E principalmente:
- Doenças que afetam a produção de testosterona

Doenças vasculares:
- Doenças que obstruem os vasos com prejuízo a chegada de sangue em todo o
aparelho genital (sem sangue = sem ereção)

Doenças hepáticas:
- Se o fígado não funcionar corretamente, terá uma diminuição de testosterona no
organismo
- Cirrose

Doenças álcool/drogas:
- O álcool é uma causa importante de disfunção erétil
- Drogas como a maconha podem acarretar infertilidade

Efeitos colaterais:
- Alguns antes depressivos e alguns antipsicóticos poderão acarretar disfunção erétil
O que nos faz pensar em problemas de causas orgânicas:
- A história do paciente (uso de remédios/cirrose/hepatite)
- Ausência de ereção noturna
- Diminuição da frequência do barbear
- Perda de pêlos
- Atrofia muscular
- Cansaço excessivo
- Fraqueza muscular
- Afinamento da voz
- Diminuição do tamanho do pênis e/ou dos testículos
- Histórico de infertilidade

O que nos faz pensar em problemas de causas psicológicas:


- Ansiedade de performance (medo de não satisfazer a parceira)
- Depressão (auto-estima baixa, sensação global de impotência)
- Neuroses obsessivas graves (associar sexo à sujeira)
- Dissociação de sexo x amor/sexo x afeto
- Fixação materna (homens muito fixados em suas mães)
- Falta de pai (figura masculina)
- Traumas (separações traumáticas)
- Expectativa de ser provedor

ANOREXIA NERVOSA

Os 4 principais critérios que nos farão pensar que uma paciente que nos procura
apresentará o quadro de anorexia nervosa:

1) IMC muito baixo (recusa de manter o peso acima do mínimo adequado).


2) Pânico de engordar (o medo de engordar independe do IMC).
3) Distorção da imagem corporal.
4) Ausência de menstruação (amenorréia).
Avaliar com o mini exame de estado mental: atenção, senso-percepção, memória,
orientação, lucidez, pensamento, linguagem, nível cognitivo (inteligência), afeto e
conduta.

O distúrbio da imagem corporal é a distorção da função chamada senso- percepção.


Alucinação: percepção de um objeto inexistente (ex: ver uma cadeira onde ela não
existe).
Ilusão: percepção distorcida de um objeto (ex: ver a imagem do corpo distorcida).
BULIMIA

Um comportamento repetitivo (constante) que se caracteriza por:


1) Hiper ingesta-alimentar (comer tudo o que vê pela frente, até mesmo papel ou
cabelo).
2) Comportamento purgativo (métodos utilizados a serviço de eliminar tudo o que
comeu).
3) Vômitos auto induzidos.
4) Abuso de laxantes e diuréticos.

Anorexia
(falta de apetite)
x
Anorexia Nervosa
(doença)

A maioria das pacientes (em geral são mulheres) com anorexia nervosa não
apresenta anorexia, salvo nos estágios terminais da doença.

As pacientes, diferentemente do que se imaginava, tem muita fome; no enta n to,


exercem um rigoroso (obsessivo) controle sobre a fome.

Anorexia Nervosa subtipo Restritivo


x
Anorexia Nervosa subtipo Bulimico
x
Bulimia

Anorexia Nervosa subtipo Restritivo se caracteriza por uma drástica restrição


alimentar e por consequência, uma severa perda de peso.

Anorexia Nervosa subtipo Bulimico se caracteriza por um rigoroso controle sobre a


fome e drástica restrição alimentar, porém ela quebra isso com um episódio bulimico
(comer tudo o que vê pela frente), depois lança mão de métodos purgati vos para
num momento seguinte, voltar à restrição severa.

As principais causas da anorexia envolvem tais combinações:


- Fatores genéticos;
- Fatores neuroquímicos;
- Fatores psicológicos;
- Fatores psicossociais;
- Fatores culturais;
- Fatores religiosos;
- E até mesmo fatores envolvendo a própria sexualidade.

ANOREXIA X BULIMIA
(diferenças clínicas entre uma e outra)

Anorexia: Menor frequência de vômitos, uso de diuréticos e laxantes


Bulimia: Vômitos auto induzidos, abuso de laxantes e diuréticos
Anorexia: Perda de peso severa
Bulimia: Peso normal, acima do normal ou peso abaixo (não como peso de
anoréticas)
Anorexia: Distorção da imagem corporal severa
Bulimia: Quando existe, menos acentuada
Anorexia: Pacientes mais jovens (13/14 anos)
Bulimia: Pacientes mais velhos (18/20 anos)
Anorexia: Mais introvertidas
Bulimia: Mais extrovertidas
Anorexia: Comportamento alimentar considerado normal pelo paciente
Bulimia: Comportamento alimentar
Anorexia: Sexualidade negada, sexualmente inativa
Bulimia: Mais ativas sexualmente
Anorexia: Traços obsessivos de personalidade podem estar presentes
Bulimia: Traços obsessivos e histriônicos podem estar presentes
Anorexia: Comorbidade sugerida com doenças afetivas
Bulimia: Comorbidade sugerida com doenças afetivas, cleptomania, abuso de álcool e
drogas, automutilação

Na Anorexia Nervosa, obviamente o corpo denuncia a doença, na bulimia não. O que


poderá denunciar a presença deste diagnóstico é:
1) Sinal de Russell (ferimentos no dorso da mão)
2) Dentes em estado precário (enfraquecimento do esmalte dentário)
3) Hipertrofia das Parótidas

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