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Diabetes Mellitus tipo

2
Grupo 7
Definição

• Doença crônica não transmissível


• Metabólica onde o portador não consegue a degradação da glicose adequada
Qual a diferença entre o tipo I e II?
• Tipo I
O pâncreas deixa subitamente de produzir insulina. Isso faz com que a subida do açúcar
no sangue seja súbita e muito exagerada. Para além disso, a falta absoluta de insulina
dá origem à produção de substâncias tóxicas no organismo, os chamados "corpos
cetónicos", que dão mal-estar e náuseas. Como não há qualquer produção de insulina, a
única forma de tratar consiste em administrar insulina.
É uma doença automimune;
Não está associada ao excesso de peso;
É tratado com injeções de insulinas;
Não pode ser controlada com outro medicamento, a não ser a insulina;
Muitas vezes é diagnosticada em infância.
Qual a diferença entre o tipo I e II?
• Tipo II
A capacidade do organismo de converter o açúcar presente no sangue em energia.
Este processo é controlado por uma hormona designada por insulina. O
organismo não responde à insulina como devia (a chamada "resistência à
insulina") e também não produz insulina convenientemente. Isto tem como
resultado a subida anormal e progressiva dos níveis de "açúcar" no sangue
(glicemia).
O mais comum é aparecer me adultos acima dos 30 anos de idades;
O corpo passa a ter resistência à insulina, ou seja, perda a capacidade para
responder aos efeitos do hormônio;
Dependendo do caso, podem ser utilizados medicamentos;
 Com fatores genéticos, está bastante associado ao excesso do peso.
Prevalência no Brasil e no mundo
No Brasil o valor estimado de pessoas com o diagnóstico de diabetes são de 12,5 milhões
Numa população acima de 65 anos apresentam até 19% de prevalência da doença.
Já com um público de crianças e adolescentes torna-se apresentar a prevalência 21% de
casos de diabéticos.
 Estima-se que cerca de 40% das pessoas com diabetes não sabem ter a doença na
América Latina, ou seja não tem o importante diagnóstico precoce para começar
rapidamente o tratamento.
Proporção de diagnóstico de DM não conhecido com Rank mundial:
1º África, 2º Sudeste Asiático, 3º Pacífico, 4º Norte da África e Oriente Médio, 5º América
do Sul e Central, 6º Europa, 7º América do norte e caribe.
Em relação de gastos em saúde decorrentes do diabetes totalizam 29,3 bilhões, esses
gastos tendem a aumentar em 30% até no ano 2045.
Etiologia
A doença diabetes traz uma etiologia múltiplas, decorrentes da falta de insulina ou
incapacidade de produzir e exercer adequadamente seus efeitos, classificando-se como
hiperglicemia crônica.
Normalmente vem acompanhada de dislipidemia, hipertensão arterial e disfunção
endotelial.
 Há dois tipos principais de DM : a diabetes tipo 1 apresenta ausência da produção de
insulina por causa de destruição autoimune de células beta pancreáticas, que envolvem
interações não compreendidas entre genes de suscetibilidade, autoantígenos e fatores
ambientais.
Já diabetes no tipo 2 encontra-se resistência hepática á insulina, que leva á incapacidade
de suprimir a produção de glucose hepática e periférica do organismo.
Essa combinação dá origem á hiperglicemia pós-prandial e em jejum.
Fatores de Risco
• Idade
O risco de diabetes tipo 2 aumenta com a idade, especialmente após os 45, pois as pessoas
tendem a se exercitar menos e ganhar peso.

• Sobrepeso
O sobrepeso é um fator de risco primário para o diabetes tipo 2. Isso ocorre porque quanto
maior a quantidade de tecido adiposo, que é a gordura, mais resistentes as células se
tornam à insulina.

• Sedentarismo
Quanto menos ativa é uma pessoa, maior o seu risco.
Colesterol alto
O excesso de colesterol no sangue pode causar a aterosclerose, doença caracterizada pela
formação de placas no interior das artérias, que vão dificultar a passagem do sangue.

• Pressão alta
Com o aumento da pressão, o coração tem que fazer mais força para impulsionar o sangue
para o corpo todo, o que compromete a circulação e causa danos a órgãos vitais.

• Diabetes gestacional
O corpo da gestante passa a produzir uma maior quantidade de insulina. Isso acontece com
intensidade no último trimestre da gravidez, quando a mulher precisa ingerir uma
quantidade maior de carboidratos para que a criança se desenvolva bem.
Acontece que outros hormônios liberados pela placenta atrapalham esse processo e
obrigam o pâncreas a trabalhar dobrado para manter os níveis da substância em ordem.
Muitas vezes, o esforço não é suficiente e sobra açúcar demais na corrente sanguínea.
SINAIS E SINTOMAS
 É fundamental frisar que estamos falando de uma patologia silenciosa. Ou seja,
na maioria dos casos, os sintomas só aparecem quando ela já avançou demais. Daí
porque é fundamental checar o nível de glicose no corpo de tempos em tempos.
Os sintomas mais comuns são:
Tratamento
Tratamento Medicamentoso
Existem dois tipos de tratamento medicamentoso para o DM: os antidiabéticos orais
e a insulina.
Segundo Araújo et al. (2000) o uso de hipoglicemiantes orais está indicado no DM2
quando, com dieta e o aumento da atividade física, o paciente não for capaz de obter
um controle do diabetes.
Os dois grandes grupos de hipoglicemiantes orais são:
•Sulfoniluréias = estimulam a secreção da insulina ligando-se a um receptor
específico na membrana da célula beta.
•Biguanidas = única disponível no mercado é a Metformina, que aumenta a
sensibilidade dos tecidos periféricos à insulina principalmente no fígado.
Insulina: quando os medicamentos orais não conseguem manter os níveis
glicêmicos dentro dos limites desejáveis, deve-se prescrever insulina.
Tratamento Não-Medicamentoso
Dieta: Os alimentos permitidos na dieta para diabetes tipo 2 são aqueles ricos em
fibras, proteínas e gorduras boas. E os alimentos proibidos são aqueles ricos em
açúcar ou carboidratos simples.
Atividade física: observa-se que os níveis de insulina caem e o risco de
hipoglicemia induzida pelo exercício, nos portadores de diabetes mellitus tipo 2 é
pequeno, mesmo durante os exercícios prolongados.
Educação em saúde:
•Informar sobre as consequências do DM não tratado ou mal controlado.
•Reforçar a importância da alimentação e da atividade física como parte do tratamento.
•Esclarecer sobre crenças, mitos, tabus e alternativas populares de tratamento.
Conclusão
A diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2 são doenças incuráveis mas que podem ser
controláveis, um estilo de vida saudável, procurando uma alimentação equilibrada,
combatendo o sedentarismo, e evitando o excesso de peso pode prevenir o aparecimento
da diabetes mellitus.

É uma enfermidade grave que se deve ocorrer um diagnóstico precoce e seguir


corretamente o tratamento, podendo resultar em sérias complicações como amputações de
membros inferiores, cardiopatias e cegueiras, por essa razão desenvolver programas
educacionais e melhorias no atendimento.
Referências Bibliográficas
Costa Farias A; Flor Sorio L; Campos Rodrigues M; Oliveira Ferreira A; Santos FM; Silva Sabino R; Lobato LC e
Schramm J. Carga do Diabetes Mellitus tipo 2 no Brasil. Cad. Saúde Pública 2017; 33(2):e00197915
Maraschin J; Murussi N; Witter V e Silveiro S. Classificação da diabete melito. Arq Bras Cardiol 2010; 95(2) : e40-e47
www.portalfiocruz.com
Durco E; Protocolo de tratamento do paciente adualto jovem com diabetes mellitus tipo 2. Tese de Trabalho de
Conclusão de curso

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