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INFARTO AGUDO DO

MIOCÁRDIO
DEFINIÇÃO
O termo IAM deve ser utilizado quando há evidência de necrose miocárdica em um contexto clínico de isquemia.
*Elevação de marcadores de necrose miocárdica (troponina)*

1)Sintomas de isquemia;
2)Desenvolvimento de novas ondas Q no ECG;
3)Novas alterações significativas no segmento ST, na onda T, ou BRE novo;
4) Perda de miocárdio viável ou de nova alteração segmentar de contratilidade ventricular em exame de imagem ;
5) identificação de trombo intracoronariano por angiografia ou necropsia
 IAM com supradesnível do segmento ST : Eletrocardiograma

 IAM sem supradesnível do segmento ST : marcadores de necrose miocárdica elevados.


 Enzimas creatinoquinase (CK) total e desidrogenase láctica (LDH).
 Atualmente: outros marcadores bioquímicos, constituintes proteicos da célula muscular e sem função
enzimática.
 O conjunto de macromoléculas liberadas para a corrente sanguínea tem sido denominado de marcadores
bioquímicos de lesão miocárdica.

CÉLULAS MIOCÁRDICA DANIFICADAS MEMBRANA SEM INTEGRIDADE

CAPILARES E LINFÁTICOS ENZIMAS SE DIFUNDEM NO


INTERSTÍCIO
FISIOPATOLOGIA
 Aterosclerose (base fisiopatológica do infarto e outras doenças) trata-se de uma doença
inflamatória crônica sistêmica de grande complexidade

INFLAMAÇÃO TODOS OS ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO

INÍCIO: Primeira e segunda década da vida


SINTOMAS: meia idade

 PROCESSO SILENCIOSO
 Fase inicial da aterogênese; (alterações funcionais e estruturais nas células do endotélio arterial e sistema
imunológico, talvez pela presença de fatores de risco)

 Fase de desenvolvimento da estria gordurosa; (conjunto de células espumosas)

 Fase de progressão para placa complexa; (deposição do tecido fibroso)

 Fase de rotura da placa. (Ruptura da placa, liberação de moléculas que formam um trombo)

OBSTRUÇÃO TOTAL DO VASO, ou não oclusivo e transitório

**A rotura da placa com sua trombose é a complicação


mais temida da aterosclerose.**
SINAIS E SINTOMAS

 Dor torácica em região precordial ou retroesternal, de intensidade variável (geralmente forte). Sensação de aperto, peso, constrição,
ardência ou queimação.
Acompanhada de outros fatores como: náuseas, vômitos, sudorese ou palidez.

QUADRO CLÍNICO CLÁSSICO: dor retroesternal, com irradiação para membros superiores, geralmente ambos os membros ou membro
superior esquerdo, mandíbula, pescoço e/ou região dorsal. Muitas vezes, a irradiação para o braço esquerdo e caracteriza por dor ou
formigamento no punho, na mão ou restrita à região ulnar e ao quinto dedo.

PODE ACONTECER TAMBÉM: dor se localiza na região do epigástrio, em queimação, irradiando-se para a face anterior do tórax, podendo
ser confundida com manifestações clínicas de doenças do trato digestivo alto, como dispepsia, gastrite, colecistopatias ou úlcera péptica.
Referências

MAGALHÃES, C.C [et al.]. Tratado de cardiologia SOCESP. 3. ed. São Paulo: Manole,
2015

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