Você está na página 1de 38

DISTÚRBIOS

CIRCULATÓRIO

ISQUEMIA
ISQUEMIA
&
&
INFARTO
INFARTO
DISTÚRBIOS
CIRCULATÓRIO
 isquemia  trombose
 infarto  embolia
 hiperemia  edema

OBS: São considerados distúrbios locais do sistema


circulatórios, comuns a diferentes doenças.
ISQUEMIA
DO GREGO
 Isqueo – reter / Haima – sangue
 é a redução parcial ou total do fluxo sanguíneo
destinada a um tecido ou órgão
 oligoemia - indica a redução parcial do fluxo
sanguíneo
 Isquemia - é genérico - serve para indicar tanto
a redução parcial como a cessação do fluxo
sanguíneo para os tecidos
ISQUEMIA
 Qualquer fator - reduzem o fluxo de sangue
 mais importantes - aterosclerose, trombose,
embolia de qualquer natureza,
compressão de vasos arteriais por
tumores, espasmo arterial
 Conseqüência imediata / + importante - anóxia ou
hipóxia
 Conseqüências - tipo do órgão atingido
se este é mais ou menos sensível a anóxia
existência ou não da circulação colateral
capacidade do sangue em transportar oxigênio.
INFARTO
 Infarto é uma área isquêmica causada por oclusão do
suprimento arterial ou da drenagem venosa em um
determinado tecido
 DO LATIM - In + fartus” = cheio
 Necrose – anóxia - após interrupção do fluxo sanguíneo
 muito comum - USA + da ½ mortes - cardiovasculares
 cardiovasculares – maioria - infarto do miocárdio ou
cerebral
 99% - trombóticos ou embólicos (oclusão arterial)
 + raros os infartos - oclusão veias
INFARTO

ATEROSCLEROSE CORONARIANA
INFARTO
CLASSIFICAÇÃO

séptico
 Infarto branco ou anêmico asséptico
séptico
 Infarto vermelho ou hemorrágico asséptico

 Os infartos são assim classificados, porque o


aspecto macroscópico da lesão corresponde à
sede e a patogenia do infarto
INFARTO
Os principais fatores que influenciam o
desenvolvimento de um infarto são:
 a natureza do suprimento vascular de um órgão
ou tecido;
 a taxa de desenvolvimento da oclusão do vaso
sangüíneo;
 a vulnerabilidade a hipóxia do tecido ou órgão;
 e o conteúdo sanguíneo de oxigênio.
INFARTO BRANCO

 trombose, embolia, aterosclerose, arterite e


compressão extrínseca
 coração e no encéfalo - espasmo arteriais
 Redução do fluxo sanguíneo por: hipotensão arterial
prolongada e significativa, por hemorragia maciça e
pelo choque.
 insuficiência cardíaca esquerda - exigências metabólicas
celular acima da capacidade orgânica
INFARTO VERMELHO
 O infarto vermelho ou hemorrágico consiste em
uma área de necrose por coagulação com
hemorragia maciça, que a “enche” e lhe confere
a cor das hemorragias, ou seja, vermelha.
 Tanto oclusões arteriais como venosas podem
produzir o infarto vermelho, isto de penderá do
padrão da vascularização e do estado funcional
da circulação sanguínea da área atingida.
 obstruções venosas – trombos
 obstruções arteriais - trombos ou êmbolos
INFARTO VERMELHO
Os infartos vermelhos podem ocorrer:
 com a oclusão venosa (torção de pedículos vasculares -
ovário, testículo, mesentério);
 tecido frouxo (pulmões - permite o acúmulo de sangue
nas áreas infartadas);
 tecidos com circulações duais ( pulmões);
 tecido que estava previamente congesto (em virtude de
uma drenagem lenta);
 quando o fluxo é restabelecido em um local de oclusão
arterial e necrose prévia.
INFARTO
RENAL
INFARTO PULMONAR

INFARTO INTESTINAL
INFARTO
CEREBRAL
INFARTO
CEREBRAL
INFARTO
MIOCÁRDICO
DOENÇA
CORONARIANA
DOENÇA CORONARIANA

ELETROCARDIOGRAMA - ECG
https://www.google.com/search?q=eletrocardiograma&rlz=1C1GCEB_enBR889BR889&source=lnms
&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjAk5qBu_znAhWeF7kGHVK3Bb0Q_AUoAXoECBEQAw&biw
=1536&bih=722#imgrc=gVPSWSBz-DSKTM
https://www.google.com/search?q=eletrocardiograma&rlz=1C1GCEB_enBR889BR889&source=lnms&tbm=
isch&sa=X&ved=2ahUKEwjAk5qBu_znAhWeF7kGHVK3Bb0Q_AUoAXoECBEQAw&biw=1536&bih=7
22#imgrc=gVPSWSBz-DSKTM&imgdii=NzVqxkgGdsxiOM
https://www.google.com/search?q=eletrocardiograma&rlz=1C1GCEB_enBR889BR889&source=lnms&tb
m=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjAk5qBu_znAhWeF7kGHVK3Bb0Q_AUoAXoECBEQAw&biw=1536&bi
h=722#imgrc=0-WCKJiYrSVlcM
https://www.google.com/search?q=CORA%C3%87%C3%83O+E+ECG&rlz=1C1GCEB_enBR889BR889&source=lnm
s&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwje8Z-3vvznAhULIbkGHUKhAlQQ_AUoAXoECA0QAw&biw=1536&bih=722#i
mgrc=GK_VkagiKPVM6M
https://www.google.com/search?q=eletrocardiograma+iamcsst&tbm=isch&ved=2ahUKEwjcosmEu_znAhXnE7kGHQVLCvIQ2-cCegQIABA
A&oq=eletrocardiograma+iamcsst&gs_l=img.3...380170.383915..386296...0.0..0.245.1168.0j7j1......0....1..gws-wiz-img.rB8GcTkQneg&ei=8
FVdXtzqE-en5OUPhZapkA8&bih=722&biw=1536&rlz=1C1GCEB_enBR889BR889#imgrc=QOZLvQg3dJl29M
https://www.google.com/search?q=eletrocardiograma+iamcsst&tbm=isch&ved=2ahUKEwjcosmEu_znAhXnE7kGHQVLCvIQ2-
cCegQIABAA&oq=eletrocardiograma+iamcsst&gs_l=img.3...380170.383915..386296...0.0..0.245.1168.0j7j1......0....1..gws-wiz-
img.rB8GcTkQneg&ei=8FVdXtzqE-
en5OUPhZapkA8&bih=722&biw=1536&rlz=1C1GCEB_enBR889BR889#imgrc=uLgyDSz1uqYd5M&imgdii=1QG5H8lPpHAAIM
DOENÇA CORONARIANA

ENZIMAS CARDIACAS
https://www.google.com/search?q=enzimas+cardiacas&tbm=isch&ved=2ahUKEwiwxai5vvznAhUnK7kGHWVjAq8Q2-
cCegQIABAA&oq=ENZIMA&gs_l=img.1.0.0i67j0l9.140565.143753..145844...1.0..0.171.945.0j7......0....1..gws-wiz-
img.......0i131.hWuB1vo87_I&ei=hFldXrDzDqfW5OUP5caJ-Ao&bih=722&biw=1536&rlz=1C1GCEB_enBR889BR889#imgrc=9VOPMwRhdKsLqM
DOENÇA CORONARIANA
O termo isquemia significa “desequilíbrio ente a oferta e o
consumo de oxigênio”, devido a diminuição da oferta e/ou
aumento do consumo.

O resultado final da isquemia é a queda na produção celular


de energia (ATP), o que leva à perda de função e, se a
isquemia for grave e persistente, culmina em necrose da
célula.

A principal etilogia é aterosclerose das artérias


coronarianas.
DOENÇA CORONARIANA
A doença isquêmica do miocárdio secundária à
aterosclerose coronariana pode ter três
apresentações clínica distintas:

1)Assintomática;

2) Aguda;

3) Crômica;
DOENÇA CORONARIANA

A doença isquêmica do miocárdio secundária à aterosclerose


coronariana pode ter três apresentações clínica distintas:
1) Assintomática;
2) Aguda;
3) Crômica;

A doença isquêmica do miocárdio secundária à aterosclerose


coronariana assintomática (isquemia silenciosa).

O paciente em geral é portador de fatores de risco para


aterosclerosse, porém os indícios de isquemia miocárdica só podem
se detectados através da realização de exames complementares.
DOENÇA CORONARIANA
A doença isquêmica do miocárdio secundária à aterosclerose coronariana pode ter três
apresentações clínica distintas:
1) Assintomática;
2) Aguda;
3) Crômica;

Na SCA (síndrome coronariana aguda), o paciente evolui em curto espaço de tempo,


que acaba se manifestando em repouso.

A causa deste problema é a instabilidade da placa de ateroma, que sofre rupturas em


sua superfície originando um trombo (constituído por plaquetas e fibrina)

Existem três síndromes coronariana agudas diferentes:

1)Angina instável;

2) IAMSSST (Infarto agudo do miocárdio sem supra do segmento ST);

3) IAMCSST (Infarto agudo do miocárdio com supra do segmento ST);


INFARTO

ATEROSCLEROSE CORONARIANA
DOENÇA CORONARIANA
Infarto é qualquer necrose tecidual Infarto agudo do
miocárdio (IAM) é a necrose de uma porção do músculo
cardíaco:

IAM sem supra de ST (IAMSST) é o IAM associado a


oclusão subtotal de uma artéria coronária. Este tipo de
oclusão é causado por trombas 'brancos' (ricos em
plaquetas), e atualmente corresponde a cerca 70% dos casos.

IAM com supra de ST (IAMST) é o IAM associado à


oclusão total de uma artéria coronária. Relaciona-se aos
Trombos 'vermelhos' (ricos em fibrina), e responde pelos
30% restantes.
DOENÇA CORONARIANA
A doença isquêmica do miocárdio secundária à aterosclerose coronariana
pode ter três apresentações clínica distintas:
1) Assintomática;
2) Aguda;
3) Crômica;

Angina estável.

Na forma crônica (“angina estável”) o paciente refere sinais e sintomas de


isquemia durante o esforço, mas em repouso essas manifestações
desaparecem.
Não há instabilidade da placa de ateroma a maior parte do lúmen
coronariana, produzindo isquemia somente em face de um aumento da
demanda miocárdica.
O fato é que, na ausência de tratamento, o desfecho final de todas as formas
de aterosclerose coronariana é o mesmo: infarto miocárdio.
Pode ainda evolui para complicações elétricas: arritmias cardíacas.
DOENÇA CORONARIANA
Principais Fatores de Risco para Aterosclerose:

1) Idade (homens maior que 45 anos; mulheres maior que 55 anos);


2) Colesterol LDL alto;
3) Colesterol HDL baixo;
4) Tabagismo;
5) HAS;
6) Diabetes Mellitus;
7) 0besidade;
8) Sedentarismo;
9) História familiar de doença coronariana precoce;
10) Dieta "aterogênica";
11) Aumento de lipoproteína A (LpA);
12) Aumento de fatores pró-trombóticos;
13) Aumento de fatores pró-inflamatórios;
14) Resistência á insulina.
DOENÇA CORONARIANA
TAMENTO CLÍNICO

1º Mudança dos Hábitos de Vida;

2-Antiagregantes Plaquetários;

3- Anticoagulante Oral – Cumarínico;

4- Drogas Antilipêmicas - as Estatinas;

5 - Drogas Antianginosa.
DOENÇA CORONARIANA

TAMENTO CLÍNICO

1º Mudança dos Hábitos de Vida

Os pacientes com doença aterosclerótica coronariana devem tomar


várias medidas quanto ao seu estilo de vida visando reduzir a
progressão da aterosclerose:
DOENÇA CORONARIANA
TAMENTO CLÍNICO
1º Mudança dos Hábitos de Vida
- Parar de fumar;
- Fazer dieta;
- Emagrecer.
- Exercício físico regular – aumenta o HDL colesterol e a reserva
coronariana;
- Controlar a Pressão Arterial (manter PA < 130 x 80 mm Hg);
- Controlar os níveis de LDL-colesterol (obrigatório manter < I 00
mg%, recomendável manter< 70 mg%) e de HDL-C (manter acima
de 50 mg%);
- Controlar o Diabetes Mellitus (manter glicemia < 110 mg%).
- Reduzir a obesidade;
- Vacinação contra influenza.
DOENÇA CORONARIANA
TAMENTO CLÍNICO
2-Antiagregantes Plaquetários
- Ácido Acetilsa licilico (AAS);
-Tienopiridinas (Clopidogrel, Ticlopidina);

3- Anticoagulante Oral – Cumarínico;


O warfarim, numa dose para manter o IN IR entre 2-3, é reservado
para os pacientes pós-IAM que não podem tomar aspirina ou
clopidogrel.

4- Drogas Antilipêmicas - as Estatinas.

5 - Drogas Antianginosa.

Você também pode gostar