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Professora:Milena lima
Turma:tarde
Conceito
O acidente vascular encefálico isquêmico consiste
em deficits neurológicos súbitos que resultam de
isquemia cerebral focal com infarto cerebral
permanente (p. ex., resultados positivos na RN
ponderada em difusão). As causas comuns são (em
ordem decrescente) oclusão aterotrombótica de
pequenas artérias; embolia cerebral (infarto
embólico); oclusão das artérias cerebrais profundas
(infarto lacunar); e estenose arterial proximal com
hipotensão que diminui o fluxo sanguíneo cerebral
nas correntes arteriais (acidente vascular encefálico
hemodinâmico). O diagnóstico é clínico, mas realiza-
se TC ou RN para confirmar a presença e a extensão
do acidente vascular encefálico. A terapia
trombolítica pode ser bastante útil em certos
pacientes. Dependendo da causa do acidente
vascular encefálico, a endarterectomia ou colocação
de stent da carótida, fármacos antiplaquetários ou
varfarina podem ajudar a reduzir o risco de acidente
vascular encefálico subsequentes.
Cardioembolismo
Êmbolos podem se alojar em qualquer local da árvore arterial cerebral.
Fibrilação atrial
Cardiopatia reumática (em geral com estenose mitral)
Infarto pós-miocárdio
A partir de vegetações nas valvas cardíacas nas endocardites
bacterianas ou marânticas
Próteses valvares cardíacas
Dispositivos mecânicos de assistência circulatória (p. ex.,
dispositivo de assistência ventricular esquerda, ou DAVE [ 2])
Outras fontes incluem coágulos, que se formam após cirurgia de coração
aberto; e ateromas em artérias do pescoço ou no arco aórtico. Raramente,
os êmbolos consistem em gordura (proveniente de fraturas dos ossos
longos), ar (na doença da descompressão ) ou coágulos venosos que
passam do lado direito do coração para o esquerdo através de um forame
oval patente com derivação (embolia paradoxal). Os êmbolos podem se
deslocar espontaneamente ou após procedimentos cardiovasculares
invasivos (p. ex., cateterização). Raramente a trombose da artéria
subclávia resulta em acidente vascular encefálico embólico na artéria
vertebral ou em seus ramos.
Infartos lacunares
Um acidente vascular encefálico isquêmico pode resultar de infartos
lacunares. Esses pequenos infartos (≤ 1,5 cm) ocorrem em pacientes com
obstrução não aterotrombótica de pequenas artérias perfurantes que
irrigam estruturas corticais profundas; a causa usual é a lipo-hialinose
(degeneração da camada média das pequenas artérias e substituição por
lipídeos e colágeno). Há controvérsias se êmbolos causam infartos
lacunares.
Infartos lacunares tendem a ocorrer em pacientes idosos com diabetes ou
hipertensão mal controlada.
Outras causas
As causas menos comuns de acidente vascular encefálico incluem
inflamação vascular subsequente a distúrbios, como meningite aguda ou
crônica, distúrbios vasculares e sífilis; dissecção de artérias intracranianas
ou da aorta; distúrbios de hipercoagulabilidade (p. ex., síndrome
antifosfolipídica, hiper-homocisteinemia); distúrbios de hiperviscosidade
(p. ex., displasia fibromuscular, policitemia, trombocitose,
hemoglobinopatias, distúrbio de plasmócitos) e distúrbios raros (p. ex.,
displasia fibromuscular, doença de Moyamoya, doença de Binswanger).
avançada
História familiar de acidente vascular encefálico
As causas mais comuns de AVE isquêmico podem ser
classificadas como
Cardioembolismo
Êmbolos podem se alojar em qualquer local da árvore arterial
cerebral.
Fibrilação atrial
Cardiopatia reumática (em geral com estenose mitral)
Infarto pós-miocárdio
A partir de vegetações nas valvas cardíacas nas endocardites
bacterianas ou marânticas
Próteses valvares cardíacas
Dispositivos mecânicos de assistência circulatória (p. ex.,
dispositivo de assistência ventricular esquerda, ou DAVE [ 2])
Outras fontes incluem coágulos, que se formam após cirurgia de
coração aberto; e ateromas em artérias do pescoço ou no arco
aórtico. Raramente, os êmbolos consistem em gordura
(proveniente de fraturas dos ossos longos), ar (na doença da
descompressão) ou coágulos venosos que passam do lado direito
do coração para o esquerdo através de um forame oval patente
com derivação (embolia paradoxal). Os êmbolos podem se
deslocar espontaneamente ou após procedimentos
cardiovasculares invasivos (p. ex., cateterização). Raramente a
trombose da artéria subclávia resulta em acidente vascular
encefálico embólico na artéria vertebral ou em seus ramos.
Infartos lacunares
Um acidente vascular encefálico isquêmico pode resultar de
infartos lacunares. Esses pequenos infartos (≤ 1,5 cm) ocorrem
em pacientes com obstrução não aterotrombótica de pequenas
artérias perfurantes que irrigam estruturas corticais profundas; a
causa usual é a lipo-hialinose (degeneração da camada média
pequenas artérias e substituição por lipídeos e colágeno). Há
controvérsias se êmbolos causam infartos lacunares.
Outras causas
As causas menos comuns de acidente vascular encefálico incluem
inflamação vascular subsequente a distúrbios, como meningite
aguda ou crônica, distúrbios vasculares e sífilis; dissecção de
artérias intracranianas ou da aorta; distúrbios de
hipercoagulabilidade (p. ex., síndrome antifosfolipídica, hiper-
homocisteinemia); distúrbios de hiperviscosidade (p. ex.,
displasia fibromuscular, policitemia, trombocitose,
hemoglobinopatias, distúrbio de plasmócitos) e distúrbios raros
(p. ex., displasia fibromuscular, doença de Moyamoya, doença de
Binswanger).
MANUAL MSD
Versão para Profissionais de Saúde
INÍCIO
ASSUNTOS MÉDICOS
RECURSOS
Hipertensão
Tabagismo
Dislipidemia
Diabetes
Resistência à insulina (1)
Obesidade abdominal
Consumo excessivo de álcool
Falta de atividade física
Dieta de alto risco (p. ex., rica em gorduras saturadas, gorduras
trans e calorias)
Estresse psicossocial (p. ex., depressão)
Doenças cardíacas (particularmente doenças que predispõem à
embolia, como infarto agudo do miocárdio, endocardite
infecciosa e fibrilação atrial)
Uso de determinados drogas (p. ex., cocaína, anfetamina)
Hipercoagulabilidade
Vasculite
Uso de estrogênio exógeno
Os fatores de risco não modificáveis incluem:
Cardioembolismo
Êmbolos podem se alojar em qualquer local da árvore arterial
cerebral.
Fibrilação atrial
Cardiopatia reumática (em geral com estenose mitral)
Infarto pós-miocárdio
A partir de vegetações nas valvas cardíacas nas endocardites
bacterianas ou marânticas
Próteses valvares cardíacas
Dispositivos mecânicos de assistência circulatória (p. ex.,
dispositivo de assistência ventricular esquerda, ou DAVE [ 2])
Outras fontes incluem coágulos, que se formam após cirurgia de
coração aberto; e ateromas em artérias do pescoço ou no arco
aórtico. Raramente, os êmbolos consistem em gordura
(proveniente de fraturas dos ossos longos), ar (na doença da
descompressão) ou coágulos venosos que passam do lado direito
do coração para o esquerdo através de um forame oval patente
com derivação (embolia paradoxal). Os êmbolos podem se
deslocar espontaneamente ou após procedimentos
cardiovasculares invasivos (p. ex., cateterização). Raramente a
trombose da artéria subclávia resulta em acidente vascular
encefálico embólico na artéria vertebral ou em seus ramos.
Infartos lacunares
Um acidente vascular encefálico isquêmico pode resultar de
infartos lacunares. Esses pequenos infartos (≤ 1,5 cm) ocorrem
em pacientes com obstrução não aterotrombótica de pequenas
artérias perfurantes que irrigam estruturas corticais profundas; a
causa usual é a lipo-hialinose (degeneração da camada média das
pequenas artérias e substituição por lipídeos e colágeno). Há
controvérsias se êmbolos causam infartos lacunares.
Outras causas
As causas menos comuns de acidente vascular encefálico incluem
inflamação vascular subsequente a distúrbios, como meningite
aguda ou crônica, distúrbios vasculares e sífilis; dissecção de
artérias intracranianas ou da aorta; distúrbios de
hipercoagulabilidade (p. ex., síndrome antifosfolipídica, hiper-
homocisteinemia); distúrbios de hiperviscosidade (p. ex.,
displasia fibromuscular, policitemia, trombocitose,
hemoglobinopatias, distúrbio de plasmócitos) e distúrbios raros
(p. ex., displasia fibromuscular, doença de Moyamoya, doença de
Binswanger).
Em crianças, doença falciforme é uma causa comum de acidente
vascular encefálico isquêmico.
Edema
Trombose microvascular
Morte celular programada (apoptose)
Infarto com necrose celular
Mediadores inflamatórios (p. ex., interleucina-1B, fator de
necrose tumoral-alfa) contribuem para edema e trombose
microvascular. O edema, quando grave ou extenso, pode
aumentar a pressão intracraniana.
Vários fatores podem contribuir para a morte celular com
necrose, os quais incluem perda de reservas de ATP (adenosine
triphosphate), perda de homeostase iônica (incluindo acúmulo
de cálcio intracelular), dano às membranas celulares por
peroxidação lipídica mediada por radicais livres (processo
mediado por ferro), neurotoxinas excitatórias (p. ex., glutamato)
e acidose intracelular decorrente do acúmulo de lactato.
Sinais e sintomas do acidente vascular cerebral isquêmico
Os sinais e sintomas do acidente vascular isquêmico dependem
da parte do cérebro comprometida. Ainda que muitas vezes os
padrões de deficits neurológicos sugiram artéria comprometida
(ver tabela Síndromes selecionadas de acidente vascular
encefálico), a correlação geralmente é imprecisa.
Os deficits podem tornar-se máximos alguns minutos após o
início do distúrbio, geralmente no acidente vascular encefálico
embólico. Com menos frequência, os deficits evoluem de modo
lento, normalmente ao longo de 24 a 48 h (o denominado
acidente vascular encefálico progressivo ou acidente vascular
encefálico em evolução), geralmente no acidente vascular
encefálico aterotrombótico.
Cuidados da enfermagem
Cuidados Gerais
Manter glicemia > 70 mg/dl e < 200 mg/Dl;
Manter monitoração cardíaca contínua para detecção precoce de
alterações miocárdicas isquêmicas ou arritmias;
Suspender dieta até avaliação da capacidade adequada de
deglutição;
Realizar teste de triagem para disfagia (conforme fluxo de
rastreamento de disfagia do Manual de rotinas para atenção ao
AVC – MS). Não havendo alteração ao teste, iniciar medicação
oral e dieta pastosa hipossódica, com cabeceira a 90°, sob
supervisão;
Administrar antitérmico se temperatura axilar (TAx) ≥ 37,5° C;
Administrar AAS 300mg VO uma vez ao dia;
Se contraindicação ao AAS: Clopidogrel 75 mg 4 comprimidos VO
no primeiro dia seguidos de 75 mg/dia;
Administrar anti-hipertensivo VO se PAS ≥ 220mmHg ou PAD ≥
120 mmHg ou se outra condição clínica exigir, fazer controle mais
rigoroso; Se o paciente apresentar hipotensão com o tratamento
anti-hipertensivo, suspender a medicação e iniciar infusão de
cloreto de sódio 0,9% 500 ml em bolus se PAS < 140 mmHg e, se
esta não for efetiva, iniciar vasopressor;
Administrar hidratação venosa à base de cloreto de sódio 0,9%
endovenosa contínua (atenção ao volume infundido em
pacientes sabidamente cardiopatas). Não utilizar solução
glicosada isotônica 5% para repor volume;
Administrar sinvastatina 40 mg/dia via oral (VO)/sonda
nasoenterica (SNE) (ou estatina disponível no hospital em dose
equivalente);
Profilaxia de Trombose venosa profunda (TVP): Enoxaparina 40
mg SC 1x/dia ou heparina não-fracionada 5000 UI SC 8/8 horas
(conforme disponibilidade);
O paciente deve sair da internação com a investigação etiológica
completa da causa do AVC – classificação de TOAST, se não
disponível na Unidade hospitalar, encaminhar o paciente para
realização