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São áreas de necrose isquêmica tecidual geradas após a interrupção do fluxo sanguíneo,
e classificados em infartos vermelhos e infartos brancos.
O infarto vermelho (ou hemorrágico) pode ter origem arterial ou venosa, onde a
região atingida fica de coloração avermelhada, devido a uma intensa hemorragia que se
forma na área necrótica.
O IV é frequente em órgãos frouxos, como o pulmão, e em órgãos com dupla irrigação
ou muita circulação colateral.
Os infartos vermelhos por obstrução arterial são frequentes em áreas de dupla irrigação,
e a obstrução do fluxo sanguíneo atinge determinada artéria, gera isquemia e necrose
tecidual. Tem-se um extravasamento de sangue sobre os tecidos de necrose, justificando
o aspecto hemorrágico e vermelho do infarto.
Os infartos vermelhos por obstrução venosa tem como causas, a trombose das veias
mesentéricas ou dos seios venosos da dura-máter e compressão ou torção de pedículos
vasculares.
OS INFARTOS
Os infartos brancos (ou anêmicos) ocorrem somente por obstrução arterial de órgãos
sólidos com circulação terminal ou pouca circulação colateral, como coração, rins e
baço.
Os choques podem ser classificados em três grupos principais: choque cardiogênico,
choque hipovolêmico e choque séptico, de acordo com sua causa. Tem-se ainda o
choque anafilático e o choque neurogênico.
Choque cardiogênico: tem como causa uma falha no coração, que pode decorrer de
um infarto agudo do miocárdio, de arritmias ventriculares ou por tromboembolia
pulmonar.
O coração é incapaz de bombear adequadamente o sangue para todos os tecidos e o
débito cardíaco torna-se bastante reduzido.
Quando um infarto cardíaco é sua causa, esse choque pode gerar SIRS, e
microscopicamente haverá edema intersticial e coagulação intravascular
OS INFARTOS
Choque hipovolêmico: ocorre pela súbita e aguda de grande quantidade do volume de
sangue ou volume plasmático. Tem como causa sangramentos intensos (hemorragia)
devido a traumatismo, cirurgias ou ruptura de grandes vasos, e perda de plasma por
grandes queimaduras ou desidratação por diarreia ou calor excessivo.
Choque séptico: provocado por infecções bacterianas. Por haver inflamação e liberação
de mediadores inflamatórios e pode ocorrer desenvolvimento de SIRS. Produz uma
vasodilatação arterial generalizada e, consequentemente, acúmulo de sangue venoso.
Choque anafilático: é um choque que ocorre vasodilatação arterial sistêmica associada
a aumento da permeabilidade vascular. O choque é desencadeado por reação de hiper-
sensibilidade (alergia) mediada pela imunoglobulina E (IgE). É uma reação antígeno–
anticorpo que provoca liberação de diversas substâncias.
Choque neurogênico: leva à vasodilatação sistêmica, devido a redução do tônus
vascular de artérias e veias, a queda da resistência vascular periférica e redução do
retorno venoso ao coração. Ocorre desregulação neurogênica por afecção aguda do
sistema nervoso central ou associado a anestesia. É pouco frequente.
Alterações morfológicas e clínicas causadas por embolia, infarto e
choque
Macro e microscopicamente, em trombos e êmbolos as camadas de plaquetas e fibrinas
(venosas) estão associadas com camadas de hemácias escuras (arteriais). Essas alterações
são chamadas de linhas de Zahn e são importantes para a patologia, pois sua formação
depende de sangue fluido. Os trombos/êmbolos venosos geralmente têm aspecto
vermelho, úmido e gelatinoso, enquanto os trombos/êmbolos arteriais/cardíacos
geralmente são brancos.