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Sistema cardiovascular
Sistema vascular: artérias, arteríolas, capilares, veias e vênulas
Coração
Histologia normal
Endocárdio
Miocárdio: camada de musculo estriado cardíaco
Pericárdio: Epicárdio (Pericárdio visceral) e pericárdio parietal
Epicárdio: mesotélio simples pavimentoso
Pericárdio parietal + epicárdio: saco pericárdio
Ventrículo esquerdo: 3x a espessura do ventrículo direito; exceto nos recém-nascidos
Contração independente
Alterações degenerativas
Endocardiose valvular: Uma lesão degenerativa que afeta principalmente a válvula mitral,
mas também pode acometer a tricúspide e válvula aórtica. É mais comum em cães machos e
sua incidência aumenta com o avanço da idade, sendo 75% dos animais acima de 12 anos
afetados. Na macroscopia as válvulas são encontradas:
Retraídas
Espessadas
Brancacentas
Opacas
Deformações nodulares múltiplas nas margens livres
Músculos papilares podem estar hipertrofiados e cordas tendÍneas rompidas
Não há sinal de inflamação
Doença de animais idosos
Também conhecida como mixomatose valvular
Colágeno da válvula é substituída por uma matriz mixomatosa
Possivelmente herança poligênica
Em caso de falha valvular ocorre hipertrofia excêntrica
Pode ocorrer um quadro de dilatação da câmara ventricular
Alterações circulatórias
Hemorragias
Hemopericárdio: causa tamponamento cardíaco pois o coração perde área para contração
Corresponde ao acúmulo de sangue no saco pericárdico, geralmente devido à ruptura de
vasos, por trauma ou fragilidade, mas também pode ser causado por:
Esforço excessivo em cavalos: ruptura intrapericárdica da aorta
Endocardite atrial ulcerativa: uremia em cães que pode causar ruptura atrial
Hemangiossarcoma
Endocardite: Processo inflamatório que afeta o endocárdio, podendo ocorrer nas vávulas
(endocardite valvular) ou na parede das câmaras (endocardite mural). Muitas vezes estão
correlacionadas. Tendo em vista que o coração é um órgão estéreo é necessário que haja
bacteremia em outro sítio de infecção, de forma constante, associada à micro lesões que
exponham a parte subendotelial.
Na macroscopia é encontrado uma superfície irregular da válvula
Ruminantes são mais acometidos na endocardite valvular direita
Lesões, vegetativas, irregulares e friáveis
Streptococcus, Stafphylococcus, Erysipelothrix rhusiophatiae (suínos)
Consequência: sempre ocorre insuficiência valvular; formação de trombo séptico; hepatite
tromboembólica, nefrite tromboembólica
Obs: endocardite valvular vegetativa
Endocardite mural
Geralmente é uma extensão da endocardite valvular
Endocardite mural por migração de strongylus vulgaris
Endocardite atrial ulcerativa em cães com quadro de uremia(lesão primária
degenerativa)
Miocardite
Processo inflamatório que ocorre no miocárdio, podendo ser focal, multifocal ou difusa
Principal via: hematógena
Miocardite hemorrágica: Causada por Clostridium chauvoei (Carbúnculo sintomático)
Miocardite Granulomatosa: Ocorre nos casos de tuberculose bovina; linfadenite caseosa em
ovinos
Causas: Intoxicação (bovinos por ), bacteriana (Miocardite supurada), fúngica, viral
(Miocardite linfocítica), protozoários (Miocardite parasitária)
Espécies especificas que colonizam o miocárdio pelo tropismo
Não se difere de necrose na macroscopia
Consequências: insuficiência cardíaca
Miocardite supurada:
Trueperella (Arcanobacterium) pyogenes em bovinos
Actinobacilus equuli
Miocardite hemorrágica
Neospora caninum
Toxoplasma gondii
Trypanosoma cruzi
Miocardite linfocítica
Alterações abióticas
Autólise: liberação das enzimas lisossomais nos tecidos após a morte que provoca a
autodigestão dos tecidos
Coagulação sanguínea
Cruórico x Lárdaceo: Cruórico tem maior percentual de hemácias enquanto o lardaceo é
esbranquiçado com menor percentual de hemácias
Coágulo lárdaceo em equinos é normal pela maior sedimentação; em outros animais denota
quadro de anemia
Alterações bióticas
Enfisema cadavérico: bactérias saprófitas
Maceração da mucosa digestiva:
Saponificação
Mumificação
Desidratação rápida: clima quente e seco
Pele dura, seca
Anomalias congênitas
Lindema hereditário
Raro: cães, bovinos e suínos
Histologia normal
Divisão: Trato respiratório superior (narinas e laringe) e inferior(Traqueia, brônquios,
bronquiló e alveolos)
Palatosquiose:
Fenda no palato duro fazendo com que haja comunicação entre a boca e a cavidade
nasal
Animais geralmente morrem cedo pela aspiração de leite
Alterações inflamatórias
Rinites
Obs:
Epistaxe é uma alteração inflamatória que designa hemorragia nasal. A origem do sangue
não é necessariamente da narina, podendo ter origem na nasofaringe ou no trato respiratório
inferior; no caso da origem ser na narina é usada a nomenclatura de rinorragia
Obs: Epistaxe grave em equinos está associado à lesão pulmonar tromboembólica,
secundária à trombose da veia caudal
Alterações inflamatórias: rinites
Hemoptise: Hemorragia oriunda da tosse
Hematêmese: Eliminação de sangue pela boca oriunda do trato digestório
Causas:
Vírus: +frequente
Bactérias: Bordetella bronchiseptica, Pasteurella multocida
Fungos: Cryptococcus neoformans
Mesomycetozoa: Rhinosporidium seeberi
Outras causas: amônia e ácido sulfídrico
Pode ser: serosa ou purulenta
Garrotilho
Streptococcus equi subs equi: provoca inflamação do tratorespiratório superior; formação
de abscessos nos linfonodos da região
Evolução para broncopneumonia supurada
Com maior frequência em animais de 1 a 3 anos
Mormo
Burkholderia mallei : inflamação do trato respiratório/ linfadenite
Exsudato nasal catarral-purulento, lesões nodulares e ulcerativas na mucosa nasal,
principalmente no septo nasal; nódulos granulomatosos nos pulmões
Formação de fístulas cutâneas associadas á linfadenite
Rhinosporidium seeberi
Rinite granulomatosa
Macroscopia: Polipo assemelhado ao couve-flor que sangra facilmente
Microscopia: Reação piogranulomatosa associada aos esporângios e esporos livres no
tecido
Equinos, bovinos, caninos e humanos
Neoplasias
Adenocarcinoma nasal- ovino: Tumor etmoidal enzoótico
Associada ao retrovírus do tumor enzoótico nasal (ENTV)
Origina na mucosa olfatória da concha etmoidal: células epiteliais secretoras das glândulas
serosas
Laringe e traqueia
Alterações inflamatórias: Podem ser agudas ou crônicas
Quanto ao exsudato: Seroso, catarral, catarropurulento, hemorrágico, fibrinoso,
fibrinonecrótico e granulomatose
Devido à posição anatômica estão relacionadas a afecções do trato respiratório superior e
inferior: Traqueítes mais relacionadas a bronquite e pneumonias enquanto as laringites
estão mais associadas às rinites
Alterações proliferativas
Pulmões
Hipoplasia pulmonar
Pode ser adquirido ou congênito
Diminuição evidente em comparação com coração ou traqueia
Diminuição do parênquima pulmonar: alteração no número de células
Hérnias diafragmáticas no período embrionário podem causar hipoplasia
Obs: Hérnias diafragmáticas são uma condição em que há deslocamento de vísceras
abdominais para a cavidade torácica, dessa forma, exercem pressão no pulmão durante o
desenvolvimento fetal
Melanose
Migração de melanócitos para outros órgãos diferente da pele: na vida embrionária
Sem relevância clínica
Diagnóstico diferencial
Pigmento em forma de placa e sem invasão, diferente do melanoma que possui invasão
Melanócitos estão presentes próximos às vias sanguíneas, pois na vida embrionárias a
migração de melanócitos ocorre via sanguínea
Antracose
Deposição de partículas de carvão
Ocorre principalmente em cães que vivem em grandes centros urbanos
Baixa relevância clínica
Os macrófagos fagocitam as partículas de carvão: Acúmulo de pigmento no citoplasma
dessas células no interstício
Diferenciar de melanose
Alterações circulatórias
Hiperemia
Aumento do volume sanguíneo nos vasos: artéria ou veia
Hiperemia ativa: aumento do fluxo sanguíneo característico de processos inflamatórios
Hiperemia passiva: relacionada á quadros congestivos
ICCE: Congestão das veias pulmonares e pulmão
Aspecto não colapsado
Leva ao quadro de edema: aumento da pressão hidrostática e da permeabilidade vascular
Edema pulmonar
Acúmulo de líquido no interior de alvéolos
O transudato se mistura ao surfactante alveolar e forma espuma: comprometimento das
trocas gasosas
Lesões no endotélio vascular e no epitélio alveolar aumentam a permeabilidade vascular e
permite o extravasamento de líquido
Hipoalbuminemia: diminuição da pressão oncótica
Macroscopia: pulmões úmidos, pesados, parênquima hipocreptante com liquído espumoso
na traqueia e brônquios
Hemorragia
Hemoptise: correlação com exercício em equinos, porém muito subdiagnosticado
Relacionado com a intensidade de exercício intensa, mais do que o tempo do exercício
Alterações do conteúdo de ar
Atelectasia
Colabamento das paredes pulmonares: colapso dos alvéolos sem nenhum ar no interior
Congênita: animais que não morreram antes de fazer o primeiro movimento respiratório
Adquirida
Obstrutiva: Fechamento completo de uma via, e a ventilação colateral não é suficiente; é
comum em bovinos
Compressiva: Lesões adjacentes que comprimem o parênquima pulmonar
Enfisema
Distensão excessiva associada à destruição da parede alveolar
Patogênese relacionada com obstrução da arvore brônquica: O processo de inspiração
envolve a dilatação das vias respiratórias, sendo um processo ativo. A expiração é um
processo passivo relacionado a contração da musculatura lisa que diminui o calibre das vias
respiratórias. Dessa forma se houver obstrução mesmo que parcial, o ar entra, mas não
consegue sair, provocando o processo de expansão do alvéolo
Pneumonias
Localização: Broncopneumonia e pneumonia intersticial
Curso: superaguda, aguda, subaguda e crônica
Exsudato: Catarral, fibrinosa, purulentam hemorrágica, necrótica e granulomatosa
Pneumonia Lobar
Evolução rápida e processo mais extenso: Uma broncopneumonia fulminante
Causa mais comum em bovinos: Manhemia (Pasteurella) haemolytica (febre dos
transportes)
Curso: hiperagudo e agudo
Quanto ao exsudato: fibrinosa, fibrinopurulenta, hemorrágica e necrótica
Pneumonia hipostática
Pulmão possui consistência porosa: favorece congestão hipostática e edema
Desvitalização do tecido
Complicação potencial para animais em decúbito
Macroscopia: congestão e consolidação unilaterais
Pneumonia intersticial
Via hematógena
O acometimento ocorre nos septos alveolares: Espessamento dos septos intersticiais
Crônica ou aguda
Aspecto arqueado
Macroscopia: Áreas de consolidação difusa, principalmente nos lobos diafragmáticos
Microscopia: Sptos alveolares espessos
Salmonella e PCV2
Infecciosas: paramixovírus- cães; coronavírus (PIF)-gatos; Vírus respiratório sincicial
bovinos; salmonela spticemica-bov/leitão
Químicas: oxigênio puro(>50%); fumaças
Pneumonia tromboembólica
Inflamação supurativa: formação de êmbolos sépticos
Aporte sanguíneo do pulmão e localização anatômica predispõem esse órgão ao embolismo
Comumente originário de endocardite valvular vegetativa
Pneumonia aspirativa
Aspiração de conteúdo contaminado
Depende do que foi aspirado: Sua quantidade, grau de contaminação e irritabilidade ao
pulmão
Em geral: intensa hiperemia e por vezes hemorragia da mucosa
Pneumonia gangrenosa
Pode ocorrer em consequência da pneumonia por aspiração: Material contaminado por
bactérias saprófitas
Potencial quando ocorre necrose extensa do parênquima pulmonar
Macroscopia: coloração amarelada, com odor forte e formações cavitarias cheias de
material necrótico
Neoplasias
Primárias
Secundárias (metástases): comuns, carcinoma mamário, osteossarcoma, hemangiossarcoma
Hipoplasia
Desenvolvimento incompleto do rim: menor número de néfrons, lóbulos e cálices
Bilateral : bilateral causa insuficiência renal
Unilateral: hipertrofia compensatória
Rim hipoplásico mais susceptível à injúrias
Hipotrofia diferente de hipoplasia : hipotrofia é consequência da fibrose; hipoplasia é
relacionada com o desenvolvimento renal, sendo ausente de doença renal adquirida
Cistos renais
Cistos solitários (cistos solitários): cães(mais frequente); suínos e bovinos
Rins policísticos (congênito): Bezerros, suínos e gatos
Congênitos: Parênquima é substituído por inúmeras cavidades
Preenchido por líquido semelhante à urina
Cistos de Retenção (Adquirido )
Podem ser numerosos
Presentes nas regiões cortical e medular
Consequência de doenças renais crônicas: Ocorre obstrução dos túbulos renais, em que a
proção anterior se dilata e ocorre compressão dos túbulos adjacentes
Superfície renal heterogênea
O líquido retido parece bastante com urina
Atrofia renal
Ocorre devido a involução por idade avançada (senilidade): cao e gato
Compressão: cistos neoplasias
Hiperemias
Ativa: Associada aos processos inflamatórios, septicemia e/ou toxemias bacterianas
Passiva: insuficiência cardíaca direita pu congestiva
Congestiva: pode ser da veia cava caudal ou renal que vai diferenciar se vai ser uni ou
bilateral
Hemorragias
Mais comuns no córtex renal
Causas:
Bacteremia: Salmonelose, clostridium e leptospirose
Intoxicação: dicumarínicos, veneno de cobra do gênero Crotalus
Traumatismos
Trombocitopenia: intoxicação aguda por samambaia; importante em bovinos
Petéquias: Salmonelose e leptospirose
Difusa: Clostridiose, intoxicação por dicumarínico e em traumatixomo (rexe)
Doenças glomerulares
Glomerulite viral: Resultado da replicação viral no endotélio capilar
hepatite infecciosa canina, peste suína clássica, doença de Newcastle em aves
Doenças virais sistêmicas agudas
Glomerulite imunomediada
Ligação: antígeno-anticorpo(complexos imunes solúveis) que acabam se depositando no
glomérulo
Ocorre aumento da permeabilidade vascular que é importante para que o complexo-imune
se deposite no glomérulo
Presença de anticorpos anti-membrana basal
Causas:
Obs: Glomérulos de equinos geralmente são visíveis como pontos vermelhos então não se
deve confundir com glomerulonefrite
Doenças tubulares
Alterações degenerativas
Nefrose ou necrose tubular aguda
Conceito: processo degenerativo (necrótico) das células tubulares
Insuficiência renal aguda
Isquêmica ou tóxica
Isquemica: Vasoconstrição das arteríolas aferentes levando à hipóxia renal
Tóxica: As toxinas podem ser tanto endógenas como exógenas
Susceptibilidade
Hidronefrose
Dilatação da pelve e dos cálices renais associada a atrofia do parênquima resultado de
obstrução no fluxo urinário que provoca acúmulo no local anterior e destruição do
parênquima renal por compressão
Sempre vai ser um achado secundário, sendo na maioria das vezes urólitos, mas pode ser
por compressões externas (peritonites granulomatosas, neoplasias intestinais como
mesoltelioma): pode ser a causa mortis
Qualquer obstrução pode causar hidronefrose
Adelgaçamento medular e cortical
Alterações inflamatórias
Obs: Todas alterações na superfície renal causam dificuldade na retirada da capsula renal. A
dificuldade é devida ao processo cicatricial renal
Nefrite granulomatosa
Acompanha doenças sistêmicas crônicas (granulomas)
Causas: Peritonite infecciosa felina (PIF), fungos, algas(Prototheca), bactérias como
mycobacterium, Toxocara canis
Granuloma: centro necrótico com inflamação ao redor da necrose, com tecido conjuntivo
envolto ao granuloma
Na foto: Nefrite granulomatose causa pelo vírus da peritonite infecciosa felina (PIF)
Fonte: Pathologic Basis of Veterinary Disease
Pielonefrite
Inflamação da pelve e do parênquima renal principalmente devido à ascenção de infecção
no trato urinário inferior, porém raramente podem ser de origem hematogênica
Agentes etiológicos: E.coli (uropatogênica), Corynebacterium renale, Actinobaculuum suis
Depende de um refluxo anormal de urina contaminada
Alterações proliferativas
Tumores renais
Tumores primários: raros
Nefroblastomas: Mais frequente
Adenoma renal: raro
Hemorragias
Petequias ou equimoses
Causas:
Uretra e ureter:cálculos, inflamação
Bexiga: Peste suína, salmonelose, erliquiose, intoxicação por samambaia
Alterações inflamatórias
Cistite
Aguda ou crônica
Aguda: Fibrinosa, catarral, hemorrágica, purulente, e necrótica
Crônica: Idiopática felina
A esterilidade da bexiga é mantida por:
Eliminação repetida da urina
Propriedades antibacterianas : acidez, anticorpos
Bacteriostáticos: ácidos orgânicos e osmolaridade
Obs: Também existe ureterite e uretrite porém são muito raras na ausência de cistite
Alterações degenerativas
Urolitíase
Presença de urólitos(cálculo urinário) nas vias
Pelve renal, ureter, na uretra e bexiga
Tamanho variados: Influencia na gravidade das lesões
Predisposição: ph desbalanceado, consumo de aguas e frequência de micção
Alterações proliferativas
Conceitos importantes
Azotemia: elevação de ureia e creatinina no sangue sem manifestações clinicas
Uremia: síndrome causada por distúrbios bioquímicos associada à manifestação clinica e
lesões multissistemicas
Pré-renal: Distúrbio circulatório que diminui a quantidade de sangue que chega ao
glomérulo; quadros hipovolêmicos
Renal: Lesões agudas ou crônicas que reduzem a função renal
Pós-renal: Obstrução da drenagem urinária (urolitiase); tumores prostáticos provocam
obstrução compressiva das via urinárias
Azotemia progride com processos degenerativos e necróticas nos túbulos renais
Insuficiência renal
Aguda : Redução súbita da função renal
Causas: glomerulonefrite e nefrose tubular aguda
Características: Oligúria ou anuria, azotemia;
Pequena ou nenhuma perda de eletrólitos que causa hiperpotassemia (causa morte)
Potássio também tem tropismo pelo coração, onde faz alterações contráteis: sem lesão
aparente
Pode ser reversível
Cardiovascular
Endocardite atrial e ulcerativa
Arterites
Possível ruptura de átrio: hemopericárdio
Sistema nervoso
Sinais neurológicos: encefalopatia urêmica
Sem lesão macroscópica
Sistema endócrino
Hipertrofia e hiperplasia de paratireoides
Sistema locomotor
Mandíbula de borracha, fraturas ósseas espontâneas
Edemas:
Patologia ovariana
Histologia: cortical (funcional) e medular (tecido conjuntivo)
Prática
Hidronefrose:
Não causa necrose propriamente dita, nem atrofia: descrever a diminuição do parênquima
renal
B. Diagnóstico: Nefroblastoma
Massa de aspecto: lobulado
Colocar sugestivo de
Olhar comparativo com régua kkkk
Letra da urolitíase
Urolitíase causa azotemia pós renal
Pielonefrite
Descrever material amorfo
Alterações inflamatórias
Ovarite (oofrite)
Neoplasias Ovarianas
Adenocarcinoma
Tumor de células da granulosa
Teratoma
Tubas uterias
Anomalias do desenvolvimento: agenesia; aplasia segmentar da tuba uterina
Alterações circulatórias
Hidrossalpinge
Alterações inflamatórias
Salpingite
Piosalíngites
Distopias(alterações do posicionamento)
Torção: Movimento de rotação de um dos cornos ; quando o útero passa da cavida pélvica
para a abdominal; ligamento intercornual mais desenvolvido
Prolapso: Observado com maior frequencia na vaca; exteriorização do útero
Hérnia : muito rara, quando ocorre é devido a gestação avançada
Útero
Anomalias do desenvolvimento
Aplasia segmentar: total ou parcial
Útero duplo:
Anomalias congênitas
Criptoquidismo
Muito relacionado à neoplasias: restirada do tecido é uma forma de prevenção de neoplasias
Hipoplasia testicular: Gene autossômico ressecivo de penetrancia incompleta e
expressividade variável, igualmente à hipoplasia ovariana
Esse animal pode ter uma fertilidade pouco reduzida caso seja uma hipoplasia moderada
Alterações degenerativas
Degeneração testicular : Principal causa de redução da diminuição da fertilidade de machos
domésticos
Degeneração da linhagem das células seminais
Células vascuolizadas, gigantes , multinucleadas: diminuindo a espermatogênese
Macroscopia: Ligeiramente aumentado com a consistência mais macia, com progressão em
fibrose, com cosistencia mais firme
Microscopia: Diminuição do numero de células da linhagem espermáticas; fusão de
espermátides formando células gigantes
Aumento de temperatura, nutrição (gossipol do caroço de algodão )
Alterações inflamatórias
Orquite:
Na maioria das vezes é por via hematogena
Alterações neoplásicas
Alterações primárias : comuns (´rincipalmente cães e bovinos )
As neoplasias testiculares afetam 3 elementos especializados órgão: Linhagem
germinativa (seminoma), células de sertoli (sertolioma), células de
leydig(leydigocitoma)
Alterações secundárias: muito raras
Sertolioma
Aumento sensível do tamanho testicular
Causam hiperestrogenismo: atrofia do testísculo oposto ao neoplásico
Alopecia ventral simétrica
Hiperpigmentação e adelgaçamento da pele
Depressão do libido, ginecomastia e comportamento homossexual
Leydigocitoma
Não ocorre hiperestrogenismo
Sempre benigno, não ocorre metástase
Seminoma : Massa brancacenta, brilhante homogênea, bem delimitado
* Formações nodulares
Consistencia firme
Microscopia: células grandes e arredondadas eosinofílicos, com intenso pleomorfismo e
moderado/elevado índice mitótico
Infiltrado linfocitário multifocal
Difuso e intratubular
Maior frequencia em animais criptorquidas
Alterações proliferativas
Aplasias segmentar
Formação de espermatocele: compressão do epitélio seminal, com descamação epitelial
Contato de espermatozoides com a lamina própria: célula não é reconhecida pelo sistemana
imuno
Alterações inflamatórias
Granuloma espermático: secundário à doenças que gerem obstrução e contato de
espermatozoides com o tecido conjuntivo
Epididimite
Glândula vesicular
Alterações de gestação
Fenda palatina/Palatosquise
Primária: Carater hereditário
Secundária: Exposição à produtos tóxicos; leitões e cordeiros por exposição à plantas
tóxicas
Queilosquiose
Pode ocorrer ou não em associação com a palatosquiose
Braguatismo/Braquihnatia superior
Subdesenvolvimento da maxila
Braguatismo/Braquihnatia inferior
Subdesenvolvimento da mandíbula
Prognastismo
Crescimento anormal da mandíbula
Sempre mandibular
Agnatia
Ausência de mandíbula
Distúbios circulatórios
Cianose
Mucosa com coloração azul-escura
Anemias
Mucosa extremamente pálida
Obs:
Congestão+ cianose+ ulcerações: uremia
Hemorragias: Septicemias, Petéquias (AIE)
Alterações inflamatórias
Difuso: Estomatite
Local: Depende da região (faringite,glossite,gengivite,tosilite e angina)
Superficiais ou profundas: Superficiais se limitam ao epitélio e profundas ao conjuntivo
Supercfiais: Desequilíbrio da flora bacteriana, traumatismos, tóxicos, doença viral sistêmica
Estomatites vesiculares
Caracterizadas pela formação de vesículas nas camadas superficiais do epitélio ou entre o
epitélio e Lamina própria
Febre aftosa
Diarreia viral bovina (Bovinos e suínos)
Febre Catarral Maligna (Bovinos e ruminantes)
Estomatite vesicular (Bovinos, suínos e equinos)
Exantema vesicular (Suínos)
Formação da vesícula: Vasículas de líquidos são formadas entre o epitélio e a lamina
prórpia durante a replicação viral nos queratinócitos (Degeneração hidrópica). Ocorre
ruptura parcial das paredes celulares e ocorre edema intercelular. Os líquidos intra e
intercelular se fundem e formam a vseícula
Estomatites erosivas e ulcerativas
Superficiais e profundas, respectivamente
Geralmente a ulcerativas é cosequencia da erosiva
Uremia e as doenças citadas no tópico acima
Estomatites profundas
Necrobacilose oral/Difteria: Fusobacterium necrophorum
Actinobacilose (A. lingnieresii) : tambpem conhecida como língua de pau
Cara inchada: Causada por bacterióides melaninogenicus
Estomatite purulenta
Infecção por microorganismos piogenicos
Pode cursar com formação de abscessos
Esomatite necrótica
Ocorre principalmente em bezerros: Fusobacterium necrophorum
Induzidas por volumose e má qualidade e traumas mecânicos
Ulceração e exsudação de fibrina
Estomatite gangrenosa
Invasão do conjuntivo por epiroquetas e fusiformes
Dente e periodonto
Doença periodontal: processo inflamatório crônicos que afeta a gengiva e os elementos de
sustentação
Placa dentária: massa densa não calcificada, firmemente aderidaá superfície do dente
Manifestação de Osteodistrofia fibrosa generalizada ou hiperparatireoidismo
Neoplasias
Fibrossarcoma: Massas únicas e unilaterais, brancacentas de superfícies lisas; apresenta
diferentes graus de malignidade
Papilomatose oral: neoplasia benigna, originária das células da camada espinhosa
Carcinoma de células escamosas : Tumor maligno dos queratinócitos das camada
espinhosa; em bovinos pode ser relacionados a samambaia
Melanoma maligno : É sempre de alta milgnidade e de prognóstico desfavorável; afeta os
melanócitos e pode ser memelanóticos ou amelanóticos dependendo da presença de
melanina
Alterações do esôfago
Obstrução/impactação
Estenose
Divertículo
Dilatação parcial: dilatação saculares
Pode ser por impulso ou tração
Acúmulo de alimentos
Relação com necroses compressivas e perfurações
Divertículo por impulso: hérnia da mucosa para a muscular
Divertículo por tração: organização de aderências fibrosas
Obstrução, estenose e perfuração
Ingestão de alimentos granges ou mal mastigados
Necrose compressiva, ulceração da mucosa e pode ocorrer perfuração
A retirada de corpo estranho pode causa estenose por deposição de tecido fibroso
Pode ocorrer compressão externa por outros órgãos: No local da estenose a mucosa pode
estar ulcerada e sofrer perfurações
Megaesofago
Atonia, flacidez e dilatação do lúmen esofágico
Distúrbios no peristaltismo: acúmulo de ingesta
Propicia esofagites
Em quase todos se apresenta cranialmente ao estomago, menos na persistência do arco
aórtico direito
Também é resultado da perda do tônus da musculatura: Lesões nos neurônios motores
Miastenia gravis: Doença autoimune, que resulta na formação de de anticorpos contra os
receptores da acetilcolina
Alterações inflamatórias
Esofagites
Disfagia: dificuldade de deglutição
Dificuldade de deglutição
Lesão do nervo hipoglosso(XII)
Lesões dolosrosas da cavidade oral
Fenda palatina
Alterações inflamatórias
Esofagites
Geralmente acompanha alterações inflamatórias da orofaringe
Ingestão de químicos
Refluxo: Resultam da ação dos acídos estomacais
Lesão: Área hiperemica, erosões lineares e ulcerações cobertas por membrana
fibrinonecrótica
Perda da integridade do esfíncter esofágico causa refluxo
Candida albicans
Alterações proliferativas
Papilomatose: Possível relação com carcinoma de células escamosas
Samambaia (Pteridium aquilinum): Carcinoma de células escamosasna faringe e esôfago,
hematúria enzoótica bovina e hemangioma de bexiga
Disfagia faringeal
Pré-estomagos
Fases da eructação
1ª Estagio de separação dos gases: Gás se acumulam no saco dorsal
2ªEstágio de deslocamento: Contração do rúmen e o gás livre é deslocado para frente e para
baixo em diração ao cárdia
3ª Estágio de transferência quando o gás passa ao esôfago
4ª Estágio esofágico: o gás é empurrado para a faringe
5ª Estágio faringo pulmonar: O gás passa aos pulmões e parte é absorvida e parte é exalada
Corpos estranhos
Tricobezoares
Formados a partir de pelos: Comuns em animais jovens que se lambem muito
Podem provocar obturação
Fitobezoares
Corpos entranhos formandos a partir de plantas que fibras mais grosseiras
Reticuloperitonite traumática
Causada por corpos estranhos pontiagudos que atravessam a parede do retículo, diafragma e
pericárdio
Dependendo da direção, o corpo estranho pode ter diferentes prejuízos:
Lateral direita
Abscessos na parede do abomaso
Abscessos metastáticos no fígado
Ventral
Abscessos subperitoneais próximos ao processo xifoide
Cranial
Reticulopericardite traumática, podendo haver morte súbita quando há perfuração de uma
das artérias regionais
Alterações do Estomago
Alterações circulatórias
Edema
Intoxicação por asenicos em bovinos
Hipoproteinemia
Ruptura gástrica
Muito mais comum em equinos
Consequencia da dilatação gástrica que deixa a parede estomacal muito fina
Curvatura maior do estomago
Liberação de conteúdo
Gastrite e abomasite
Hipersecreção acida
Expansão das células parietais
Efeito trófico da gastrina
Comprometimento dos mecanismos protetores
edema
AINE : inibição PGE2 e óxido nítrico/bicarbonato
Uso de glicocorticoides e estresse: Estimulo das células parietais, diminuição da taxa de
renovação da mucosa e diminuição da disponibilidade do ácido araquidônico
Refluxo de conteúdo duodenal/sais biliares: liposulubilidades e dano a membrana celular
Ingestão de álcool
Glicocorticoides/estresse
Perfusão reduzida: isquemia da mucosa
Ullcera duodenal: próxima ductos pancreáticos e biliar
Congestão
Hipertensão portal/cirrose
Choque em cães
Uremia em cães: Hiperemia passiva intensa e ocorre como manifestação da hipertensão
portal
Gastrite urêmica
Severa congestão/hemorragia do corpo do estômago associado hematêmese e melena em
cães
Infarto venoso gástrico
Endotoxemia
Gastrite Hipertrófica
Hipertrofia e hiperplasia da mucosa gástrica
Úlceras gástricas
Dilatação gástrica
Primária ou secundária
Primária: Alimentos altamente fermentáveis
Secundárias: Obstrução dos mecanismos de esvaziamento
Corpos estranhos e estenose pilórica
Consequências: Atonia, possível vólvulo (cães), órgãos abdominais congestos
Úlceras recente: Relacionados à quadros hemorrágico
Ulceras crônicas: Bordar altas, formada de tecido de granulação e tecido tecido necrótico no
meio
Relacionadas: Mastocitomas cutâneos, síndrome de Zollinger-Ellison
Em suínos as ulcerações estão restritas à pars oesophagea: hiperqueratose e paraqueratose
Equinos apresentam ulcerações na pars oesophagea também: Menor capacidade e
comportamento de comer o dia todo, prejudicando animais estábulos que comem em
horários restritos do dia
Úlceras gastroduodenais/gástrica
Gastroduodenal: Relacionada a hipersecreção
Gástrica: Diminuição da resistência da mucosa
Hipertrofia das células parietais
Gastrinomas
Aumento dos níveis de histamina
Vólvulo estomacal
Quase exclusivo de cães: raças grandes e gigantes
Acredita-se que ocorre devido à frouxidão do ligamento gastro-hepático sucessivo á vários
episódios de dilatação gástrica
Mecanismos fisiopatológicos
Acúmulos de alimento, líquido e gases no estomago produzem dilatação e alteram sua
posição
A curvatura maior se movimente ventral e caudal com rotação dorsal à direita
Vóvulo abomasal
Deslocamento de abomaso
O deslocamento é ventral e a esquerda do rúmen
Intestinos
Obstrução
Bloqueio do lúmen: estenose ou lesão da parede intestinal
Simples : Simples ocorre devido à compactação de alimento que interrompe o fluxo
Estrangulada: Há comprometimento do mesentério
Compressão extrínseca
Obstrução funcional/pseudo obstrução
Obstrução nervosa, vascular e mecânica
Deslocamentos intestinais
Vólvulo/volvo
Encarceramento
Estrangulamento de hérnia
Intussuscepção
Invaginamento de uma alça intestinal na outra como se fosse uma meia guardada na outra
Eventração
Quando uma alça intestinal entra por um anel herniário falso, que pode ser um espaço pelos
músculos abdominais
Hérnia interna
Hérnia externa
Diarreias
Nem toda diarreia é uma enterite
Dedinição: O desequilíbrio entre os processos de absorção e secreção intestinal decorrentes
de alterações na transporte de água
Diarreia secretória: Secreção excede à absorção
Diarreia mal absortiva : Retenção de eletrólitos, agua e nutrientes
Diarreia inflamatória: Efusiva se dá por aumento de permeabilidade da mucosa
Prolapso retal
Exteriorização do reto
Tenesmo, disúria, tosse crônica, neuropatia, timpanismo...
Peritônio
Peritônio formado por células mesoteliais em camada única suportado por uma fina
membrana basal
Peritonites bacterianas
Geralmente é aguda, pode ser difusa ou focal
Caso seja difusa causa septicemia e morte
Classificada de acordo com o conteúdo e morfologia da lesão
Afecções virais
Rotavírus
Coronavírus
Gastroenterite trnasmíssivel dos suínos
Dirreia epidêmica suina
Coronavírus canino
Parvovirose
Diarreias bacterianas- clostridioses
Clostridium perfringes
Salmonelose
Patologias de fígado
Fibrose capsular
Placas de tecido conjuntivo espessado
Resultam do processo de cicatrização
Strongylus edentatus
Congestão hepática
O sangue se acumula no centro do lóbulo: estase sanguínea
Pode apresentar padrão crônico: Necrose de hepatócitos da zona centrolobular
Padrão de noz-moscada: usado para designar lesão secundária à ICCD
Hipertensão portal
Pressão alta persistente na veia porta
Impedimento do fluxo sanguíneo intra-hepático
Impedimento pré-hepático do fluxo portal
Infartos
São mais difíceis de se encontrar devido à circulação colateral
Lipidose hepática
Acúmulo visível de triglicerídeos no citoplasma dos hepatócitos
É importante porque o fígado é o principal órgão relacionado ao metabolismo de gordura
Pode ser causado por hepatoxinas, excesso de carboidratos na dieta
Pode ser devida a intoxicações: intoxicação de curso clínico maior
Defeitos entre a entrada dos ácidos graxos e saída de lipoproteínas
Acúmulo de acetil-coa
Deficiencia de vitamina B12
Cetose bovina
Resulta da intensa mobilização de ácidos graxos no período pós-parto
Deposição de ácidos graxos e comprometimento da metabolização
Padrão microvacuolar difuso
Hiperlipidemia equina
Processo parecido com a cetose
Muito mais agudo
Cirrose hepática
Caracterizado por doença hepática crônica: O fígado não consegue mais regenerar e manter
sua arquitetura normal
Fibrose que provoca anormalidade da arquitetura hepática
Fígado em estágio terminal
Proliferação de tecido conjuntivo fibroso em formato de nódulos
Fasciola hepática
Hepatite aguda
Cursam com necrose hepatocelular
Infiltrado neutrofílico, linfictário, plasmocitário: polimorfonuclear
Se a lesão não for fatal ocorre deposição de tecido fibroso e a persistência causa formação
de abscessos e granulomas
Salmoenlla spp, trueperella pyogenes, actinobacillus equuli, Escherichia coli
Hepatite crônica
Caracterizada por formação de abscessos, granulomas e fibrose
Focalmente não afeta a funcionalidade, mas de forma difusa compromete a função
Cursa com insuficiência hepática
Hepatite crônica do Dobermann Pinscher: colestase intra-hepática por tampões de bile
Retenção de cobre associado: Maior parte do cobre é excretado na bile
Tuberculose
Causadas por mycobacterium spp.
Mycobacterium tuberculosis, M.bovis e M.avium.
Forma tuberculosa: Formação de granulomas
Forma lepromatosa: Nódulos cutâneos focais
Necrose caseosa e células gigantes multinucleadas
Abscessos hepáticos
Muito comuns em bovinos
Por via hematogênicas
Pode ser secundários à rumenite por acidose, onfaloflebite , reticupericardite
Originados de áreas de necrose de coagulação
Lesoes proliferativas
Hemangiossarcoma
Carcinoma hepatocelular
Lesões pancreáticas
Anomalias e malformações
Hipoplasia cerebelar
Hidrocefalia
Dilatação dos ventrículos laterais
Acumulo de liquido cefalorraquidiano
Obstrução na circulação
Hidranencefalia
Causada por deficiência de cobre
Degeneração da substancias branca
Lesões traumáticas
Consussão
Incapacidade funcional temporária, sem lesão estrutural visível
Contusão
Arquitetura tecidual preservada, com hemorragias, lesões focais ou difusas
Laceração
Perda da araquitetatura tecidual, infecções secundárias
Compressão
Origem intramedular ou extramedular
Distúrbio Circulatório
Infarto hemorrágicos
Infarto anêmico
Intoxicações
Ação do arsênico: destruição da bainha de mielina
Chumbo altera funçõ mitocondrial e metabolismo de cálcio
Intoxicação por mercúrio: edema, deslocamento do encéfalo, córtex pálidos. Não há
distinção entre substância branca e cinzenta
Organosfosforados
Doenças dgenerativivas
Encefalmalacia
Mielomalacia
Doença do edema
Meningite tromboembólica
Doenças específicas
Cinomose
Causada por um vírus de RNA
Tambem pode ocorrer a infecção axonal por ferida, onde o vírus afeta diretamente
o neurônio correspondente
Período de latência: Por até 1 ano no nervo de trigêmeo
Histologia:
Alterações da substância cinzenta, com degeneração neuronal grave.
Há meningoencefalite não supurativa e ganglioneurite paravertebral grave.
Presença de corpúsculo de inclusão
Lesões localizadas baseadas no caminho da infecção local
Leitões desenvolvem panencefalite
Histologia
Derme
Comporta por fibras, substância básica amorfa, célulasm anexos, muscolo eretor do pelo,
vasos e nervos
Fibras: colágenas elásticas e reticulares
Glândulas sebáceas
Origem mesenquimal
Mais profunda e espessa camada da pele
Alterações epidérmicas
Alterações dérmicas
Quando biopsiar ?
Neoplasia
Ulceração persistente
Incomum
Terapia – 3 semanas
Vesicular ou grave
Terapia custosa
Colorações especiais
Hematoxilina e eosina
PAS
Diagnóstico
Padrão e cores
Degenerativa
Neoplásica
Inflamatória: bacterianas, fúngicas, parasitárias, alérgicas, autoimunes e imunomediadas
Inflamatórias
Bacterianas
Piodermites: S. pseudointermedius
Dermatofilose: Dermatofilus condolencis várias espécies
Epidermite exudativa em suínos :
Nocardiose, actinomicose
Granulomas micobacterianos: lepra felina, granuloma leporide canino
Botriomicose: granuloma bacteriano
Parasitárias
Escabiose: Sarcoptes escabis canis/ cati
Demodicose : Demodex
Leishmaniose: Leishmania spp
Puliciose : ex tunga penetrans
Pediculose :
Habronemose: Habronema
Miíases:
Micóticas
Micoses superficiais: dematofilose malasseziose
Microses profundas: esporotricose,ptiose, micetomas
Alérgicas
Dernatite atópicas
Dermatite alérgicas e alimentos
Dermatite alérgica de contato
Urticaria e angiodema
Autoimunes/imunomediadas
Lúpus eritromatose
Grupo pênfigo
Penfigoide bolhoso
Eritrem multiforme
Vasculites
Farmacodermias
Neoplasias
Neoplasias cutanes
Neoplasias epiteliais
Neoplasias mesenquimais
Neoplasia células redondas
Neoplasias melanocíticas
Neoplasia indiferenciadas
Metástases cutanes
Papiloma
Epitelioma
Carcinoma de células escamosas
Adenoma
Mastocitoma x lipoma
Histiocitoma
Lesões primárias x secundárias
Nomenclaturas
Lesões secundárias
Secundárias:
Crosta: Ressecamento do exsudato
Erosão/ulceração: Processo em que há descontinuidade da pele, expondo camadas epiteliais
subjacentes
Colarete epidérmico: Sempre evolui de pústula ou vesícula, com acúmulo de material
escamocrostoso nas bordas, após ao rompimento da bolha
Liquenificação: Geralmente acontecem nos processos crônicos, associado ao prurido
Calo: Apresenta hiperqueratose e hiperplasia epitelial em certos pontos de pesão
Cicatriz: Proliferação de tecido colágenoso com neovascularização para a resolução da lão
Elítica: Quando se busca demonstrar alteração e normalidade
Punch; Área normal/transição , uma dar duas
Margens cirúrgicas
São necessárias, para
Evitar coleta
Areas traumatizadas: regiões de dor e de automutilação
Hiperpigmentada : oferecem pouca evidencia etiológica
Tratamento tópico: mascara a lesão
Vesiculo-outulares antigas: podem estar em estado de reepitelização
Onicopatias
Retirada de todo o 5º dedo, para exame histopatológico
Doenças especificas
Foliculite bacteriana (FB) e furunculose
A foliculite bacteriana está limitada ao folículo piloso enquanto na furunculose, há rompimento
da pápula e extravasamento dos patógenos
UNESP
Moela: Estomago mecânico; quanto mais alimentos sólidos as aves ingerem, maior a
moela
Esôfago e inglúvio
Ruptura
Estate de inglúvio
Ingestão de corpos estranhos: muito comum tanto em animais de produção(perus e
ratitas) como ornamentais
Pró-ventrículo e moela
NDV: Lesão hemorrágica no pró-ventrículo e moela
Doença de marek (Causada por herpesvirus ): Doença linfoproliferativa,
caracterizada pela infiltração em um ou mais nervos periféricos
Patologia do olho
Doenças congênitas
Anoftalmia
Ciclopia
Microftalmia
Coloboma: ausência completa de todos os componentes que formam os olhos ( olhos e
pálpebras)
Sistema hematopoiético
Reticulose
mais do 1,5% de reticulócitos do total de eritrócitos
Determinado por coloração especial: azul de metileno e azul cresil brilhante ou do
tipo Romanovsky
Nome pela coloração de rotina (Tipo romanovsky): policormatófilos ; policromasia
(presença de muitos policromatófilos)
Classificação das anemias pelos índices hematimétricos
Macrocítica hipocrômica
Macrocítica normocrômica
Microcítica hipocrômica
Microcítica normocrômica
Normocítica hipocrômica
Normocítica normocrômica
** Uma hipercromia, quando descarta-se erros laboratórias, significa hemoglobinemia ou
metamoglobinemia secundárias a crise hemolítica intravascular