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Anatopato 2021- VETT360

Caio Augustus Diamantino

Sistema cardiovascular
Sistema vascular: artérias, arteríolas, capilares, veias e vênulas

Coração
Histologia normal
 Endocárdio
 Miocárdio: camada de musculo estriado cardíaco
 Pericárdio: Epicárdio (Pericárdio visceral) e pericárdio parietal
 Epicárdio: mesotélio simples pavimentoso
 Pericárdio parietal + epicárdio: saco pericárdio
Ventrículo esquerdo: 3x a espessura do ventrículo direito; exceto nos recém-nascidos
Contração independente

 Nodo sinoatrial e nodo atrioventriular + fibras de purkinje


 Fibras de purkinje: cardiomiócitos diferenciados para fução elétrica
O coração é um órgão com grande capacidade reserva, os sinais clínicos nem sempre são
proporcionais às alterações macroscópicas. Sendo assim, o coração possui meios
compensatórios, como alteração na frequência e contratilidade. Essa compensação leva a
hipertr
ofia que pode ser excêntrica ou concêntrica dependendo se o volume ou pressão estão
alterados.
 Sobrecarga de volume: Hipertrofia excêntrica
 Sobrecarga de pressão: Hipertrofia concêntrica
 Dilatação cardíaca: Difere da hipertrofia pois há estiramento de músculos papilares e das
fibras do miocárdio em geral. Essa condição ocorre quando os mecanismos compensatórios
não são mais suficientes.

Na foto: Dilatação cardíaca


Fonte: James F. Zachary. 2016
Alterações post-mortem

Embebição pela hemoglobina


 Observada nos vasos, como na aorta

Fonte: Santos e Alessi. (2016)


Alterações congênitas

Persistência do ducto arterioso – comunicação entre aorta e artéria pulmonar


Antes do nascimento os pulmões estão colabados fazendo com que haja resistência ao fluxo
sanguíneo pulmonar, após o nascimento essa resistência é diminuída e os pulmões são
insulflados. A interrupção do fluxo de sangue pela placenta aumenta a pressão na aorta e
em algumas horas ocorre contração muscular que provoca o fechamento funcional do
ducto, e em alguns meses ocorre proliferação de tecido conjuntivo fibroso, ocluindo
totalmente.
 Comunicação entre artéria aorta e pulmonar: ocasiona desvio do sangue do lado esquerdo
para o direito
 Caso o diâmetro seja considerável ocorre aumento de sangue desviado para o pulmão,
podendo causar congestão; o ventrículo esquerdo fica hipertrofiado (hipertrofia excêntrica )
pelo aumento de volume sanguíneo vindo dos pulmões
 O ventrículo direito sofre hipertrofia concêntrica pelo aumento de pressão
 O grau de comprometimento depende do tamanho do ducto
Fonte: Santos e Alessi.2ª edição. 2016
Defeito do septo interventricular- comunicação entre os ventrículos
Caso o defeito no septo seja muito grande, ocorre desvio do sangue do ventrículo esquerdo
para o direito, causando hipertrofia excêntrica no ventrículo esquerdo e hipertrofia
concêntrica no direito, pela mesma lógica do da anomalia anterior
 Curso com hipertrofia excêntrica
 Hipertrofia bilateral
 Falhas na formação da porção membranosa são a causa dessa anomalia

Fonte: Santos e Alessi.2ª edição. 2016

Persistência do forame oval- comunicação entre os átrios


Na vida fetal o forame oval permite que o sangue oxigenado da placenta passe para o átrio
esquerdo e siga para o resto do corpo devido à maior pressão do átrio direito. após o
nascimento a inversão de pressão provoca oclusão do forame, caso não ocorra o sangue é
desviado do átrio esquerdo para o direito, aumentando o volume de sangue na câmara
direita e no pulmão. Quando o defeito é significativo, são observados:
 Hipertrofia excêntrica do ventrículo direito
 Hipertensão pulmonar e possível cianose

Tetralogia de fallot- quatro alterações congênitas simultâneas


 Hipertrofia ventricular direita
 Dextroposição da aorta
 Defeito do septo interventricular
 Estenose da artéria pulmonar: Estreitamento da artéria que diminui o fluxo sanguíneo
direcionado ao pulmão

Transposição de grandes vasos;


 persistência do arco aórtico direito(obstrução esofágica):A aorta é originada a partir o arco
aórtico esquerdo, porém nessa anomalia o arco direito se desenvolve e a aorta se mantém à
direita provocando obstrução do esôfago ;
 estenose subaórtica: ocorre proliferação de tecido fibroso abaixo das válvulas semilunares
aórticas, que comprometem o fluxo sanguíneo para o corpo
 artéria pulmonar: Presença de tecido conjuntivo fibroso que prejudica o fluxo sanguíneo
direcionado ao pulmão

Ectopia cordis: Defeito congênito em que o coração se apresenta em lugar diferente da


anatomia normal
 Mais comum em bovinos
 Locais mais comuns: Região cervical inferior, submandibular, torácica ou abdominal
Displasia do miocárdio
Conhecida por:

 Displasia arritmogênica ventricular direita


 Displasia ventricular direita arritmogênica
 Cardiomiopatia ventricular direita arritimogênica
Substituição dos cardiomiócitos por adipócitos e tecidos fibroso; A substituição de tecido
leva na alteração dos impulsos elétricos, ocorrendo arritimia

 Substituição progressiva: carcterizada por áreas pálidas no miocárdio


 Pouco relatada na medicina veterinária: morte súbita em cães
 Geralmente ocorre na prede livre do ventrículo direito, porém pode ser
biventricular
 Possivelmente traço autossômico dominante em cães da raça boxer
 Sinais: arritmia ventricular, insuficiência e morte súbita
 Diferencial: distrofia miocárdica (Tecido fibroadiposo em decorrência de necrose
 muscular); a principal diferença eh que na distrofia miocárdica todos os tecidos
esqueléticos também são afetas,gerando alterações esqueléticas

Alterações degenerativas
Endocardiose valvular: Uma lesão degenerativa que afeta principalmente a válvula mitral,
mas também pode acometer a tricúspide e válvula aórtica. É mais comum em cães machos e
sua incidência aumenta com o avanço da idade, sendo 75% dos animais acima de 12 anos
afetados. Na macroscopia as válvulas são encontradas:
 Retraídas
 Espessadas
 Brancacentas
 Opacas
 Deformações nodulares múltiplas nas margens livres
 Músculos papilares podem estar hipertrofiados e cordas tendÍneas rompidas
 Não há sinal de inflamação
 Doença de animais idosos
 Também conhecida como mixomatose valvular
 Colágeno da válvula é substituída por uma matriz mixomatosa
 Possivelmente herança poligênica
 Em caso de falha valvular ocorre hipertrofia excêntrica
 Pode ocorrer um quadro de dilatação da câmara ventricular

Alterações circulatórias

Hemorragias

 Inespecíficas: petéquias, equimoses e sufusoes


 Enterotoxemia por Clostridium em bezerros e carneiros: hemorragia subepicárdio
 Coração de amora: suínos
 Carbúnculo sintomático

Hemopericárdio: causa tamponamento cardíaco pois o coração perde área para contração
Corresponde ao acúmulo de sangue no saco pericárdico, geralmente devido à ruptura de
vasos, por trauma ou fragilidade, mas também pode ser causado por:
 Esforço excessivo em cavalos: ruptura intrapericárdica da aorta
 Endocardite atrial ulcerativa: uremia em cães que pode causar ruptura atrial
 Hemangiossarcoma

Obs: Subepicárdio corresponde ao epicárdio visceral


Fonte: Santos e Alessi. 2ª edição. 2016

Hidropericárdio- causas gerais de edema

Causas de edema: Diminuição da pressão oncótica, diminuição da drenagem linfática,


aumento da permeabilidade vascular, aumento da pressão hidrostática

Endocardite: Processo inflamatório que afeta o endocárdio, podendo ocorrer nas vávulas
(endocardite valvular) ou na parede das câmaras (endocardite mural). Muitas vezes estão
correlacionadas. Tendo em vista que o coração é um órgão estéreo é necessário que haja
bacteremia em outro sítio de infecção, de forma constante, associada à micro lesões que
exponham a parte subendotelial.
 Na macroscopia é encontrado uma superfície irregular da válvula
 Ruminantes são mais acometidos na endocardite valvular direita
 Lesões, vegetativas, irregulares e friáveis
 Streptococcus, Stafphylococcus, Erysipelothrix rhusiophatiae (suínos)
 Consequência: sempre ocorre insuficiência valvular; formação de trombo séptico; hepatite
tromboembólica, nefrite tromboembólica
Obs: endocardite valvular vegetativa

Na foto: Endocardite valvular em cão


Fonte: Santos e Alessi. 2ª edição. 2016

Obs: A diferença macroscópica entre endocardite e endocardiose é a presença de


inflamação
Diferenciação
 Pneumonia tromboemólica: nódulos purulentos indicam que há bacteremia em outro sítio, e
caso haja endocardite, a origem é o coração
 Broncopneumonia inciada no pulmão: áreas de consolidação crânio-ventral -> indicam
lesão primária no pulmão

Endocardite mural
Geralmente é uma extensão da endocardite valvular
 Endocardite mural por migração de strongylus vulgaris
 Endocardite atrial ulcerativa em cães com quadro de uremia(lesão primária
degenerativa)

Obs :Quadro de uremia


 glossite ulcerativa, gastrite ulcerativa

Miocardite
Processo inflamatório que ocorre no miocárdio, podendo ser focal, multifocal ou difusa
Principal via: hematógena
 Miocardite hemorrágica: Causada por Clostridium chauvoei (Carbúnculo sintomático)
 Miocardite Granulomatosa: Ocorre nos casos de tuberculose bovina; linfadenite caseosa em
ovinos
 Causas: Intoxicação (bovinos por ), bacteriana (Miocardite supurada), fúngica, viral
(Miocardite linfocítica), protozoários (Miocardite parasitária)
 Espécies especificas que colonizam o miocárdio pelo tropismo
 Não se difere de necrose na macroscopia
 Consequências: insuficiência cardíaca

Fonte: James F. Zachary et al. 2016

Miocardite supurada:
 Trueperella (Arcanobacterium) pyogenes em bovinos
 Actinobacilus equuli
Miocardite hemorrágica

 Carbúnculo sintomático: Clostridium chauvoei


Miocardite granulomatosa

 Tuberculose bovina: Mycobacterium bovis


 Vicia villosa evilhaca em bovinos
 Corynebacterium pseudotuberculosis as vzs na linfadenite caseosa em ovinos
Classificação microscópica
Miocardite necrosante

 Neospora caninum
 Toxoplasma gondii
 Trypanosoma cruzi
Miocardite linfocítica

 Parvovírus canino tipo 2


 Vírus da febre aftosa (coração tigrado)
 Vírus da encefalomiocardite em suínos
Miocardite parasitária
 Sarcocystis sp
Pericardite
Processo inflamatório que acomete o pericárdio, podendo afetar tanto a parte visceral como
parietal. A pericardite por ser serosa, fibrinosa, constritiva e supurada
 Serosa: Acúmulo de exsudato rico em proteínas, com quantidade variável de fibrina e *
conteúdo hemorrágico. Geralmente antecede a pericardite fibrinosa
 Fibrinosa: Aspecto de pão com manteiga (delícia), onde decorre geralmente de infecções
hematógenas, e a fibrina se organiza de forma filamentosa em quantidade variável, com
coloração amarelada
 Constritiva: É uma evolução da anterior em que o material fibrinoso se organiza e é
substituído por tecido conjuntivo, causando aderência entre os folhetos. Nesse caso é difusa
e provoca o tamponamente cardíaco, sendo observado hipertrofia concêntrica, uma vez que
não há espaço para a movimentação normal do coração
 Supurada: O tipo mais comum em bovinos decorrente da RPT (Reticulopericardite
traumática), em que um corpo estranho perfura o saco pericárdico permitindo que bactérias
piogênicas se proliferem. É observado uma grande quantidade de exsudato purulento no
saco
 pericárdico com aspecto de pão com bastante alho
 Steptoccocos, pasteurella, haemophillus, colisepticemicas, actinobacillus, Escherichia coli:
bactéricas relacionada à pericardite
 Pericardite piogranulomatosa: Causada por bactérias piogênicas. Formação de massa difusa
e de consist~encia firme e na microscopia é observado infiltrado neutrofílico e mononuclear

Fnte: James F. Zachary et al. 2016


Na foto: Endocardite valvular
Fonte: Santos e Alessi. 2ª edição. 2016

Alterações cadavéricas- Prática


Tanatologia: estudo da morte
Cronotanatognose: estudo de tempo de morte
Morte: cessação total e permanente das funções vitais (cerebral/respiratória/circulatória)
 Perda de consciência
 Desaparecimento de tônus muscular
 Cessação da respiração
 Parada do coração
 Perda da ação

Alterações abióticas
Autólise: liberação das enzimas lisossomais nos tecidos após a morte que provoca a
autodigestão dos tecidos

Fenômenos imediatos: insensibilidades, parada, respiratória, imbobilidade...

Fenômeno consecutivos: desidratação e resfriamento

Frialdade cadavérica (Algor mortis): resfriamento gradual


 Tempo: 3-4 horas; 15-20 horas: equilíbrio

Hipostase cadavérica (Livor mortis)


 Acomodação gradual do sangue para o lado de decúbito do cadáver; Tempo: 2-4 horas

Rigidez cadavérica (rigor mortis )


 Enrijecimento muscular; tempo: 2-4 horas; 12-15horas

Coagulação sanguínea
 Cruórico x Lárdaceo: Cruórico tem maior percentual de hemácias enquanto o lardaceo é
esbranquiçado com menor percentual de hemácias
 Coágulo lárdaceo em equinos é normal pela maior sedimentação; em outros animais denota
quadro de anemia

Alterações bióticas
 Enfisema cadavérico: bactérias saprófitas
 Maceração da mucosa digestiva:

Diferenciação timpanismo x enfisema cadavérico


 Linha do timpanismo: congestão em parte do esôfago

Putrefação/ decomposição/ heterólise: invasão dos tecidos pelas bactérias saprófitas


Fase de coloração: metahemoglobina + gás sulfídrico= sulfametahemoglobina
 Pseudomelanose: Coloração dos órgãos adjacentes à vesícula biliar pela bile

Saponificação

Mumificação
 Desidratação rápida: clima quente e seco
 Pele dura, seca

Alterações neoplásicas do Sistema cardiovascular


Quando neoplasias primárias são consideradas raras, menos hemangiossarcoma nos cães e
neurofibroma em bovinos. Porém neoplasias secundárias são comuns, principalmente carcinoma e
linfomas
Rabdomioma: Neoplasia das fibras musculares cardíacas. Aparecem nódulos na parede ventricular,
bem delimitados, sólidos e não encapsulados.
Histologia: Células grandes, poligonais e redondas com núcleos grandes
 Neoplasia do miocárdio

Rabdomiossarcoma: Neoplasia maligna das fibras musculares, com caráter infiltrativo


 Histologia: Células pleomórficas, desordenadas com poucas figuras de mitose
 Neoplasia maligna
 Para ser diferenciado do rabdomioma deve ser diferenciado na imunohistoquímica

Hemangioma- hemangiosarcoma: Neoplasia do endotélio dos vasos sanguíneos


 Mais frequente em cães e geralmente no átrio direito
 Pode ser resultante de metástase
Quimiodectomas: neoplasias dos quimiorreceptores
 Os corpos carotídeos fazem a detecção do ph, co2 e o2
 Macroscopicamente são massas simples ou múltiplas com coloração brancacentas, próximo
a adventícia da aorta
 Histologia: Células poliédricas, pleomórficas, com poucos grânulos
Obs: Neoplasias mamárias tem tropismo pela medula óssea
Não existe diferenciação entre Linfomas e linfossarcoma: Todo linfoma é considerado maligno pelo
potencial metastático.
Linfoma cardíaco: Formação de nódulos focais ou difuso, de consistência friável, nas paredes
cardíacas (atrial e ventricular)
 Neoplasia oriunda de qualquer tecido linfoide
 Principal neoplasia secundária do coração
 Leucose enzoótica bovina: Faz metástase no átrio direito em bovinos
 Características macroscópicas em neoplasias ajudam muito pouco

Insuficiencia cardíaca congestiva


 ICCD: Edema geral; átrio direito; veia cava
 ICCE: Comprometimento pulmonar

Obs: Em quadros de pericardite pode ocorrer ICC dos dois lados

Obs: Fígado de noz moscada=fígado cardíaco

Alterações de vasos linfáticos

Anomalias congênitas
Lindema hereditário
Raro: cães, bovinos e suínos

 Desenvolvimento anormal dos vasos linfpaticos: hipoplasia ou aplasia


 Cães: ausência de linfonodos periféricos; herança autossômica dominante
 Bovinos: gene autossômico recessivo
 Macroscopia: Edema subcutâneo generalizado
Patologias do sistema respiratório

Histologia normal
Divisão: Trato respiratório superior (narinas e laringe) e inferior(Traqueia, brônquios,
bronquiló e alveolos)

Vias respiratórias condutoras: Narinas até os brônquios


Parênquima pulmonar: Bronquíolos e sacos alveolares

Obs: presença de cartilagem diferença brônquios e bronquíolos

 Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado


 Epitélio pseudoestratificado com células caliciformes
 Epitélio pseudoestratificado ciliado com células caliciformes (Epitélio respiratório)
 Epitélio simples pavimentoso (Pneumócitos tipo 1)
 Epitélio simples cuboidal (Pneumócitos II)

Mecanismo de defesa do trato respiratório: pelos, lençol mucociliar, Balt (Tecido


linfoide broncoassociado), flora bacteriana saprófita, macrófagos alveolares, espirro e tosse,
imunoglobulinas
 Lençol mucociliar: Reveste todo o trato respiratório de muco que é movimentado pelo
batimento dos cílios do epitélio respiratório; alterações na sua morfologia e funcionalidade,
predispões a quadros de rinites e broncopneumonias. O muco é produzido pelas células
caliciformes.
 Macrófagos alveolares: Possuem a função de fagocitose de partículas pequenas tanto nos
alvéolos como no insterstício, facilitadas pelas imunoglobulinas no processo da
opsonização. Também são importantes fontes de citocinas para a modulação da resposta
inflamatória.
 Microbiota Saprófita: Por meio da competição impedem que a colonização do trato
respiratório por bactérias patogênicas
 BALT: São aglomerados de tecido linfoide e se organizam em folículos linfódies, com um
centro germinativo, assim como no baço e outros órgãos linfoides.
 Reflexos de espirro e tosse: Fazem a eliminação mecânica de partículas estranhas ao trato
respiratório, e também, no caso da tosse, elimina o excesso de muco ou exsudato.

Lesões no trato respiratório


 Via aerógena: muito importante em animais de confinamento pois a densidade é maior
 Via hematógena

Cavidade nasal e seios paranasais


Alterações do desenvolvimento

Palatosquiose:
 Fenda no palato duro fazendo com que haja comunicação entre a boca e a cavidade
nasal
 Animais geralmente morrem cedo pela aspiração de leite

Alterações inflamatórias

Rinites

Classificação: agudas, crônicas ou crônico-ativas


Ex:
 Processos crônicos: Hematoma etmoidal progressivo dos equinos

 Exsudato: serosa, catarral, catarral-purulenta, purulenta, hemorrágica, fibrinosa,


fibrinonecrótica e granulomatosa
Ex:
 Catarral purulenta: Cinomose
 Purulenta: Garrotilho (Streptococus equi)
 Fibrinosa: Herpes vírus bovino tipo 1
 Fibrinonecrótica: Fusobacterium necrophorum
 Grabulomatosa: Rhinosporidium seeberi

Obs:
 Epistaxe é uma alteração inflamatória que designa hemorragia nasal. A origem do sangue
não é necessariamente da narina, podendo ter origem na nasofaringe ou no trato respiratório
inferior; no caso da origem ser na narina é usada a nomenclatura de rinorragia
 Obs: Epistaxe grave em equinos está associado à lesão pulmonar tromboembólica,
secundária à trombose da veia caudal
Alterações inflamatórias: rinites
 Hemoptise: Hemorragia oriunda da tosse
 Hematêmese: Eliminação de sangue pela boca oriunda do trato digestório

Causas:
 Vírus: +frequente
 Bactérias: Bordetella bronchiseptica, Pasteurella multocida
 Fungos: Cryptococcus neoformans
 Mesomycetozoa: Rhinosporidium seeberi
 Outras causas: amônia e ácido sulfídrico
 Pode ser: serosa ou purulenta

Rinotraqueíte infecciosa bovina


 Herpes-virus bovino tipo 1: Também causa aborto
 Inflamação e necrose do trato respiratório superior: Lesão nas células ciliadas e produtoras
de muco
 Em casos associados à infecção secundária ocorre a exsudação mucopurulenta,
progredindo para exsudato fibrinopurulento ou fibrinonecrótico
 Microscopia: erosões e ulcerações da mucosa com acumulo de fibrina
 Herpes-vírus associado à inflamação do trato superior em outras espécies

Garrotilho
 Streptococcus equi subs equi: provoca inflamação do tratorespiratório superior; formação
de abscessos nos linfonodos da região
 Evolução para broncopneumonia supurada
 Com maior frequência em animais de 1 a 3 anos

Mormo
 Burkholderia mallei : inflamação do trato respiratório/ linfadenite
 Exsudato nasal catarral-purulento, lesões nodulares e ulcerativas na mucosa nasal,
principalmente no septo nasal; nódulos granulomatosos nos pulmões
 Formação de fístulas cutâneas associadas á linfadenite

Rhinosporidium seeberi
 Rinite granulomatosa
 Macroscopia: Polipo assemelhado ao couve-flor que sangra facilmente
 Microscopia: Reação piogranulomatosa associada aos esporângios e esporos livres no
tecido
 Equinos, bovinos, caninos e humanos

Rinite atrófica progressiva


Pasteurella multocida (toxinas a e d)
Desvio de septo

Rinite atrófica dos suíno


 Causada por Pasteurella multocida em associação com outros fatores: Infecção
concomitante de Bordetella bronchiseptica, citomegalovírus (Rinite viral dos suínos) e
excesso de gases nocivos
 Macroscopia: Atrofia dos cornetos nasais, podendo ocorrer encurtamento do nariz e dos
ossos faciais
 Obstrução do ducto lacrimal: mistura de secreção lacrimal e ajudeira do ambiente)

Neoplasias
Adenocarcinoma nasal- ovino: Tumor etmoidal enzoótico
 Associada ao retrovírus do tumor enzoótico nasal (ENTV)
 Origina na mucosa olfatória da concha etmoidal: células epiteliais secretoras das glândulas
serosas

Laringe e traqueia
Alterações inflamatórias: Podem ser agudas ou crônicas
Quanto ao exsudato: Seroso, catarral, catarropurulento, hemorrágico, fibrinoso,
fibrinonecrótico e granulomatose
 Devido à posição anatômica estão relacionadas a afecções do trato respiratório superior e
inferior: Traqueítes mais relacionadas a bronquite e pneumonias enquanto as laringites
estão mais associadas às rinites

Necrobacilose: Fusobacterium necrophorum


 Laringite em bovinos e suínos
 Extensão de necrobacilose oral: inicia com estomatite
 Laringite necrótica, com superfície amarelo-acizentado associadas a áreas de hiperemia da
mucosa
 Outras causas de laringite: Histophilus somni; trueperella pyogenes, e traumas(sonda)

Alterações proliferativas

Metaplasia escamosa do epitélio da traqueia


 Metaplasia: troca de um tecido por outro de mesma origem
 Epitélio pseudoestratificado ciliado com células caliciformes -> epitélio estratificado
pavimentoso
 Importante na deficiência de Vitamina A e tabagismo

Pulmões

Hipoplasia pulmonar
 Pode ser adquirido ou congênito
 Diminuição evidente em comparação com coração ou traqueia
 Diminuição do parênquima pulmonar: alteração no número de células
 Hérnias diafragmáticas no período embrionário podem causar hipoplasia
Obs: Hérnias diafragmáticas são uma condição em que há deslocamento de vísceras
abdominais para a cavidade torácica, dessa forma, exercem pressão no pulmão durante o
desenvolvimento fetal

Melanose
 Migração de melanócitos para outros órgãos diferente da pele: na vida embrionária
 Sem relevância clínica
 Diagnóstico diferencial
 Pigmento em forma de placa e sem invasão, diferente do melanoma que possui invasão
 Melanócitos estão presentes próximos às vias sanguíneas, pois na vida embrionárias a
migração de melanócitos ocorre via sanguínea
Antracose
 Deposição de partículas de carvão
 Ocorre principalmente em cães que vivem em grandes centros urbanos
 Baixa relevância clínica
 Os macrófagos fagocitam as partículas de carvão: Acúmulo de pigmento no citoplasma
dessas células no interstício
 Diferenciar de melanose

Alterações circulatórias

Hiperemia
 Aumento do volume sanguíneo nos vasos: artéria ou veia
 Hiperemia ativa: aumento do fluxo sanguíneo característico de processos inflamatórios
 Hiperemia passiva: relacionada á quadros congestivos
 ICCE: Congestão das veias pulmonares e pulmão
 Aspecto não colapsado
 Leva ao quadro de edema: aumento da pressão hidrostática e da permeabilidade vascular

Edema pulmonar
 Acúmulo de líquido no interior de alvéolos
 O transudato se mistura ao surfactante alveolar e forma espuma: comprometimento das
trocas gasosas
 Lesões no endotélio vascular e no epitélio alveolar aumentam a permeabilidade vascular e
permite o extravasamento de líquido
 Hipoalbuminemia: diminuição da pressão oncótica
 Macroscopia: pulmões úmidos, pesados, parênquima hipocreptante com liquído espumoso
na traqueia e brônquios

Hemorragia
 Hemoptise: correlação com exercício em equinos, porém muito subdiagnosticado
 Relacionado com a intensidade de exercício intensa, mais do que o tempo do exercício

Alterações do conteúdo de ar

Atelectasia
 Colabamento das paredes pulmonares: colapso dos alvéolos sem nenhum ar no interior
 Congênita: animais que não morreram antes de fazer o primeiro movimento respiratório
Adquirida
 Obstrutiva: Fechamento completo de uma via, e a ventilação colateral não é suficiente; é
comum em bovinos
 Compressiva: Lesões adjacentes que comprimem o parênquima pulmonar

Enfisema
 Distensão excessiva associada à destruição da parede alveolar
 Patogênese relacionada com obstrução da arvore brônquica: O processo de inspiração
envolve a dilatação das vias respiratórias, sendo um processo ativo. A expiração é um
processo passivo relacionado a contração da musculatura lisa que diminui o calibre das vias
respiratórias. Dessa forma se houver obstrução mesmo que parcial, o ar entra, mas não
consegue sair, provocando o processo de expansão do alvéolo

Pneumonias
Localização: Broncopneumonia e pneumonia intersticial
Curso: superaguda, aguda, subaguda e crônica
Exsudato: Catarral, fibrinosa, purulentam hemorrágica, necrótica e granulomatosa

 Junção bronquíolo-alveolar: deposição de partículas, com diminuição da proteção


mucociliar, menor acúmulo de macrófagos do que nos alvéolos

 Fatores predisponentes: confinamento,desidratração,imunossuprrssão e substancias tóxicas

Hepatização vermelha: alteração na consistência do fígado -> hepatização cinzenta


 Consolidação: hipocreptante
 Toda as vias = embebidas em líquido inflamatório

Patógenos que causam broncopneumonia: Manhemia (Pasteurella) haemolytica, Pasteurella


Multocida

Pneumonia Lobar
 Evolução rápida e processo mais extenso: Uma broncopneumonia fulminante
 Causa mais comum em bovinos: Manhemia (Pasteurella) haemolytica (febre dos
transportes)
 Curso: hiperagudo e agudo
 Quanto ao exsudato: fibrinosa, fibrinopurulenta, hemorrágica e necrótica

Pneumonia hipostática
 Pulmão possui consistência porosa: favorece congestão hipostática e edema
 Desvitalização do tecido
 Complicação potencial para animais em decúbito
 Macroscopia: congestão e consolidação unilaterais

Pneumonia intersticial
 Via hematógena
 O acometimento ocorre nos septos alveolares: Espessamento dos septos intersticiais
 Crônica ou aguda
 Aspecto arqueado
 Macroscopia: Áreas de consolidação difusa, principalmente nos lobos diafragmáticos
 Microscopia: Sptos alveolares espessos
 Salmonella e PCV2
Infecciosas: paramixovírus- cães; coronavírus (PIF)-gatos; Vírus respiratório sincicial
bovinos; salmonela spticemica-bov/leitão
Químicas: oxigênio puro(>50%); fumaças

Pneumonia tromboembólica
 Inflamação supurativa: formação de êmbolos sépticos
 Aporte sanguíneo do pulmão e localização anatômica predispõem esse órgão ao embolismo
 Comumente originário de endocardite valvular vegetativa

Pneumonia aspirativa
 Aspiração de conteúdo contaminado
 Depende do que foi aspirado: Sua quantidade, grau de contaminação e irritabilidade ao
pulmão
 Em geral: intensa hiperemia e por vezes hemorragia da mucosa

Pneumonia gangrenosa
 Pode ocorrer em consequência da pneumonia por aspiração: Material contaminado por
bactérias saprófitas
 Potencial quando ocorre necrose extensa do parênquima pulmonar
 Macroscopia: coloração amarelada, com odor forte e formações cavitarias cheias de
material necrótico

Granuloma: Uma lesão específica onde há um acumulo de células necróticas no centro,


essas células são macrófagos, histiócitos-> Mycobacterium bovis

Neoplasias
 Primárias
 Secundárias (metástases): comuns, carcinoma mamário, osteossarcoma, hemangiossarcoma

Patologias do sistema urinário


Patologias do trato superior: glomérulos; tubulares; túbulos-intersticiais

Aplasia ou agenesia renal


 Não formação, completa ou incompleta(rudimentar): uni ou bilateral (equino, cão e suínos
Large White)
 Unilateral é compatível com a vida enquanto a bilateral não
 Ureter: pode estar presente ou não
 Em caso de unlateralidadei: hipertrofia unilateral compensatória;
 Obs: A identificação de hipertrofia compensatória depende da comparação entre os rins na
macroscopia e da experiência do patologista

Hipoplasia
 Desenvolvimento incompleto do rim: menor número de néfrons, lóbulos e cálices
 Bilateral : bilateral causa insuficiência renal
 Unilateral: hipertrofia compensatória
 Rim hipoplásico mais susceptível à injúrias
 Hipotrofia diferente de hipoplasia : hipotrofia é consequência da fibrose; hipoplasia é
relacionada com o desenvolvimento renal, sendo ausente de doença renal adquirida

Cistos renais
 Cistos solitários (cistos solitários): cães(mais frequente); suínos e bovinos
 Rins policísticos (congênito): Bezerros, suínos e gatos
Congênitos: Parênquima é substituído por inúmeras cavidades
Preenchido por líquido semelhante à urina
 Cistos de Retenção (Adquirido )
Podem ser numerosos
Presentes nas regiões cortical e medular
Consequência de doenças renais crônicas: Ocorre obstrução dos túbulos renais, em que a
proção anterior se dilata e ocorre compressão dos túbulos adjacentes
Superfície renal heterogênea
 O líquido retido parece bastante com urina

Atrofia renal
Ocorre devido a involução por idade avançada (senilidade): cao e gato
Compressão: cistos neoplasias

Hiperemias
Ativa: Associada aos processos inflamatórios, septicemia e/ou toxemias bacterianas
Passiva: insuficiência cardíaca direita pu congestiva
Congestiva: pode ser da veia cava caudal ou renal que vai diferenciar se vai ser uni ou
bilateral

Hemorragias
 Mais comuns no córtex renal
Causas:
Bacteremia: Salmonelose, clostridium e leptospirose
Intoxicação: dicumarínicos, veneno de cobra do gênero Crotalus
Traumatismos
Trombocitopenia: intoxicação aguda por samambaia; importante em bovinos
 Petéquias: Salmonelose e leptospirose
 Difusa: Clostridiose, intoxicação por dicumarínico e em traumatixomo (rexe)

Infarto: Devido a vascularização do tipo terminal, a obstrução vascular causa necrose de


coagulação, por isquemia, sendo as áreas de necrose chamadas de infartos renais
 Infarto hemorrágico: incialmente
 Infarto necrótico
 Crônico-pálido
 Todas doenças que resultam em formação de trombo tem o potencial de causar infartos
renais
Obs: rim com vascularização terminal; sem vascularização bilateral para fazer o
compensatório

Doenças glomerulares
 Glomerulite viral: Resultado da replicação viral no endotélio capilar
hepatite infecciosa canina, peste suína clássica, doença de Newcastle em aves
Doenças virais sistêmicas agudas
 Glomerulite imunomediada
Ligação: antígeno-anticorpo(complexos imunes solúveis) que acabam se depositando no
glomérulo
Ocorre aumento da permeabilidade vascular que é importante para que o complexo-imune
se deposite no glomérulo
Presença de anticorpos anti-membrana basal
Causas:

Caninos: hepatite infecciosa canina, piometra, dirofilariose, erlichiose, leishmaniose


Felinos: Leucemia felina, peritonite infecciosa felina, neoplasias
Equinos: Anemia infecciosa equina
Bovinos: diarréia viral bovina
Suinos: peste suína africana

 Na microscopia a glomerulonefrite pode ser classificada em: Proliferativa, membranosa ,


mebranoproliferativa, glomeruloesclerose
 Natureza imunomediada definida por imunoflorescencia ou imuno-histoquímica

Obs: Glomérulos de equinos geralmente são visíveis como pontos vermelhos então não se
deve confundir com glomerulonefrite

Doenças tubulares

Alterações degenerativas
Nefrose ou necrose tubular aguda
 Conceito: processo degenerativo (necrótico) das células tubulares
 Insuficiência renal aguda
 Isquêmica ou tóxica
 Isquemica: Vasoconstrição das arteríolas aferentes levando à hipóxia renal
 Tóxica: As toxinas podem ser tanto endógenas como exógenas
 Susceptibilidade

Hidronefrose
 Dilatação da pelve e dos cálices renais associada a atrofia do parênquima resultado de
obstrução no fluxo urinário que provoca acúmulo no local anterior e destruição do
parênquima renal por compressão
 Sempre vai ser um achado secundário, sendo na maioria das vezes urólitos, mas pode ser
por compressões externas (peritonites granulomatosas, neoplasias intestinais como
mesoltelioma): pode ser a causa mortis
 Qualquer obstrução pode causar hidronefrose
 Adelgaçamento medular e cortical

Alterações inflamatórias

Nefrite intersticial: pode ser aguda ou crônica


 Leptospirose, Brucella,
 Patogenia desconhecida
 Destribuição: multifocal coalescente: vários focos que se juntam formando áreas maiores

Nefrite trombo-embólica : múltiplos abscessos aleatórios no parênquima renal


 Bacteremia com tromboembolismo (abscessos)
Causas:
 Potros: Actinobacillus equi
 Suínos: Erysipelothrix rhusiopathiae
 Bovinos: Trueplla pyogenes
 Ovinos: Corynebacterium

Obs: Todas alterações na superfície renal causam dificuldade na retirada da capsula renal. A
dificuldade é devida ao processo cicatricial renal

Nefrite granulomatosa
 Acompanha doenças sistêmicas crônicas (granulomas)
Causas: Peritonite infecciosa felina (PIF), fungos, algas(Prototheca), bactérias como
mycobacterium, Toxocara canis
Granuloma: centro necrótico com inflamação ao redor da necrose, com tecido conjuntivo
envolto ao granuloma
Na foto: Nefrite granulomatose causa pelo vírus da peritonite infecciosa felina (PIF)
Fonte: Pathologic Basis of Veterinary Disease
Pielonefrite
 Inflamação da pelve e do parênquima renal principalmente devido à ascenção de infecção
no trato urinário inferior, porém raramente podem ser de origem hematogênica
 Agentes etiológicos: E.coli (uropatogênica), Corynebacterium renale, Actinobaculuum suis
 Depende de um refluxo anormal de urina contaminada

Alterações proliferativas

Tumores renais
Tumores primários: raros
 Nefroblastomas: Mais frequente
 Adenoma renal: raro

Mestástases: Comuns devido à alta vascularização


 Linfoma
 Hemangiossarcoma
 Fibrossarcoma

Trato urinário inferior


Alterações circulatórias

Hemorragias
 Petequias ou equimoses
 Causas:
 Uretra e ureter:cálculos, inflamação
 Bexiga: Peste suína, salmonelose, erliquiose, intoxicação por samambaia

Alterações inflamatórias
Cistite
 Aguda ou crônica
 Aguda: Fibrinosa, catarral, hemorrágica, purulente, e necrótica
Crônica: Idiopática felina
A esterilidade da bexiga é mantida por:
 Eliminação repetida da urina
 Propriedades antibacterianas : acidez, anticorpos
 Bacteriostáticos: ácidos orgânicos e osmolaridade

Obs: Também existe ureterite e uretrite porém são muito raras na ausência de cistite
Alterações degenerativas
Urolitíase
 Presença de urólitos(cálculo urinário) nas vias
 Pelve renal, ureter, na uretra e bexiga
 Tamanho variados: Influencia na gravidade das lesões
 Predisposição: ph desbalanceado, consumo de aguas e frequência de micção

Fatores que favorecem a colonização bacteriana


 Retenção urinária
 Traumatismos
 Micção incompleta
 Uretra curta (Fêmeas)
Bactérias envolvidas nas cistites: E. coli, streptoccus sp

Alterações proliferativas

Tumores do trato renal inferior


 Importância primária com alta frequência
 Papiloma de células transicionais : neoplasia benigna das células transicionais
Em bovinos associado ao vírus da papilomatose bovina
 Carcinomas de células transicionais
Geralmente são solitários, mas podem ser múltiplos
Papilar ou não-papilar, infiltrativo ou não
 Carcinomas de células escamosas e adenocarcinomas :
O carcinoma apresenta crescimento infiltrativo e geralmente ulcerado
É necessário que ocorra agressão constante ao tecido que gere um processo metaplásico
 Carcinomas indiferenciados
 Leiomiomas e leiomiossarcoma
 Fibroma e fibrossarcomas
 Rhabdomiossarcoma
 Hemangiomas e hemangiossarcomas

Conceitos importantes
Azotemia: elevação de ureia e creatinina no sangue sem manifestações clinicas
 Uremia: síndrome causada por distúrbios bioquímicos associada à manifestação clinica e
lesões multissistemicas
Pré-renal: Distúrbio circulatório que diminui a quantidade de sangue que chega ao
glomérulo; quadros hipovolêmicos
Renal: Lesões agudas ou crônicas que reduzem a função renal
Pós-renal: Obstrução da drenagem urinária (urolitiase); tumores prostáticos provocam
obstrução compressiva das via urinárias
 Azotemia progride com processos degenerativos e necróticas nos túbulos renais

Insuficiência renal
Aguda : Redução súbita da função renal
 Causas: glomerulonefrite e nefrose tubular aguda
 Características: Oligúria ou anuria, azotemia;
 Pequena ou nenhuma perda de eletrólitos que causa hiperpotassemia (causa morte)
 Potássio também tem tropismo pelo coração, onde faz alterações contráteis: sem lesão
aparente
 Pode ser reversível

Crônica: Perda gradual e progressiva do tecido renal


 Geralmente é irreversível: substituição do tecido renal funcional por tecido fibroso
Lesões extra-renais são bastante evidentes: Multissistemico
 Digestivo: Estomatite ulcerativa e necrosante; glossite ulcerativa e necrosante (necrose d e
ponta de língua); gastrite ulcerativa hemorrágica e enterite
 Estomatite com caráter muito mais inflamatório
Sistema respiratório:
 Pneumopatia urêmica
 Aumento da concentração de fosfato e queda de cálcio: Rim tbm não ativa a vitamina D o
que prejudica ainda mais o balanço de cálcio-> maior produção de paratormônio
 Efeito lesivo da ureia nos tecidos com evolução da mineralização: calcificação distrófica
 Pulmão em pedra polmes: pulmão com aspecto quebradiço
 Mineralização do tecido conjuntivo subpleural, músculos e pleuras

Cardiovascular
 Endocardite atrial e ulcerativa
 Arterites
 Possível ruptura de átrio: hemopericárdio

Sistema nervoso
 Sinais neurológicos: encefalopatia urêmica
 Sem lesão macroscópica

Sistema endócrino
 Hipertrofia e hiperplasia de paratireoides
Sistema locomotor
 Mandíbula de borracha, fraturas ósseas espontâneas

Edemas:

Patologias do sistema genital


Intersexo: Dificuldade de diferenciação entre sexos, resultado da alteração da
organogênese
 Hemafrodita: hermafrodita verdadeiro verdadeiro (suino); Pseudo-hemafrodita macho
(caprinos); pseudo-hemafrodita fêmea
 Hemafrodita verdadeiro: a condição depende da morfologia da glândula, em que há tecido
feminino e masculino na gonada
 Hemafrodita macho: gônadas masculinas com vias genitais femininas ou subdesenvolvidas;
podendo apresentar resquícios de útero
 Freemartin

Patologia ovariana
Histologia: cortical (funcional) e medular (tecido conjuntivo)

Prática
Hidronefrose:
Não causa necrose propriamente dita, nem atrofia: descrever a diminuição do parênquima
renal

B. Diagnóstico: Nefroblastoma
Massa de aspecto: lobulado
 Colocar sugestivo de
 Olhar comparativo com régua kkkk

Letra da urolitíase
 Urolitíase causa azotemia pós renal

Pielonefrite
Descrever material amorfo

Ruptura de bexiga foto que parecia pielo

Alterações inflamatórias

Ovarite (oofrite)

Neoplasias Ovarianas
Adenocarcinoma
Tumor de células da granulosa

Teratoma

Tubas uterias
 Anomalias do desenvolvimento: agenesia; aplasia segmentar da tuba uterina

Alterações circulatórias
 Hidrossalpinge

Alterações inflamatórias
 Salpingite
 Piosalíngites

Distopias(alterações do posicionamento)
 Torção: Movimento de rotação de um dos cornos ; quando o útero passa da cavida pélvica
para a abdominal; ligamento intercornual mais desenvolvido
 Prolapso: Observado com maior frequencia na vaca; exteriorização do útero

 Hérnia : muito rara, quando ocorre é devido a gestação avançada

Útero
Anomalias do desenvolvimento
 Aplasia segmentar: total ou parcial
 Útero duplo:

Patologias dos testículos

Anomalias congênitas
 Criptoquidismo
Muito relacionado à neoplasias: restirada do tecido é uma forma de prevenção de neoplasias
 Hipoplasia testicular: Gene autossômico ressecivo de penetrancia incompleta e
expressividade variável, igualmente à hipoplasia ovariana
Esse animal pode ter uma fertilidade pouco reduzida caso seja uma hipoplasia moderada

Alterações degenerativas
 Degeneração testicular : Principal causa de redução da diminuição da fertilidade de machos
domésticos
 Degeneração da linhagem das células seminais
 Células vascuolizadas, gigantes , multinucleadas: diminuindo a espermatogênese
 Macroscopia: Ligeiramente aumentado com a consistência mais macia, com progressão em
fibrose, com cosistencia mais firme
 Microscopia: Diminuição do numero de células da linhagem espermáticas; fusão de
espermátides formando células gigantes
 Aumento de temperatura, nutrição (gossipol do caroço de algodão )
Alterações inflamatórias
 Orquite:
Na maioria das vezes é por via hematogena

Alterações neoplásicas
Alterações primárias : comuns (´rincipalmente cães e bovinos )
 As neoplasias testiculares afetam 3 elementos especializados órgão: Linhagem
germinativa (seminoma), células de sertoli (sertolioma), células de
leydig(leydigocitoma)
Alterações secundárias: muito raras

 Sertolioma
Aumento sensível do tamanho testicular
 Causam hiperestrogenismo: atrofia do testísculo oposto ao neoplásico
 Alopecia ventral simétrica
 Hiperpigmentação e adelgaçamento da pele
 Depressão do libido, ginecomastia e comportamento homossexual

 Leydigocitoma
Não ocorre hiperestrogenismo
 Sempre benigno, não ocorre metástase

 Seminoma : Massa brancacenta, brilhante homogênea, bem delimitado
 * Formações nodulares
 Consistencia firme
 Microscopia: células grandes e arredondadas eosinofílicos, com intenso pleomorfismo e
moderado/elevado índice mitótico
 Infiltrado linfocitário multifocal
 Difuso e intratubular
Maior frequencia em animais criptorquidas

** Sertolioma e seminoma resultam em metástase em cerca de 10% dos casos


Patologias do epidídimo

Alterações proliferativas
 Aplasias segmentar
Formação de espermatocele: compressão do epitélio seminal, com descamação epitelial
Contato de espermatozoides com a lamina própria: célula não é reconhecida pelo sistemana
imuno

Alterações inflamatórias
 Granuloma espermático: secundário à doenças que gerem obstrução e contato de
espermatozoides com o tecido conjuntivo
 Epididimite

Patologias das Glândulas Sexuais Acessórias


 Próstata : Apenas no cão é compacta igual ao humano
Prostatite
Hiperplasia
Neoplasias

 Glândula vesicular

Patologias do pênis e prepúcio


 Alterações inflamatórias
Acrobustite
Balanopostite
 Alterações neoplásicas
Fibropapiloma
Tumor venereo transmissível
Carcinoma de pênis

Alterações de gestação

Alterações sem significado clínico:


 Melanose
 Estrela placentária:
 Hipomane: concreções amarronzadas resultado da esfoliação de tecido
 Morte embrionária: Ocorre nos primeiros dias e é relacionado ao reconhecimento fetal
 Aborto: Expulsão de um feto inviável antes do terço final das gestação
 Natimorto: Morte fetal ao final de uma gestação

Animais que possuem vários embriões deve haver um numero mínimo

Patologias do sistema digestório


Patologia congênitas

Fenda palatina/Palatosquise
 Primária: Carater hereditário
 Secundária: Exposição à produtos tóxicos; leitões e cordeiros por exposição à plantas
tóxicas

Queilosquiose
 Pode ocorrer ou não em associação com a palatosquiose

Braguatismo/Braquihnatia superior
 Subdesenvolvimento da maxila

Braguatismo/Braquihnatia inferior
 Subdesenvolvimento da mandíbula

Prognastismo
 Crescimento anormal da mandíbula
Sempre mandibular

Agnatia
 Ausência de mandíbula

Distúbios circulatórios

Melanose: Não patológico


 Importante diferenciar de melanoma oral
Icterícia
 Mucosa se apresenta difusamente com coloração amarelada
 Relacionada à doenças hemolíticas, hepáticas e obstrução das vias biliares

Cianose
 Mucosa com coloração azul-escura

Anemias
 Mucosa extremamente pálida

Obs:
 Congestão+ cianose+ ulcerações: uremia
 Hemorragias: Septicemias, Petéquias (AIE)

Desordens obstrutivas e funcionais


 Mucocele salivar
 Rânula:
 Sialólitos: Cálculos formados pela deposição de minerais em laminas concêntricas em torno
de um núcleo(corpo estranho); São mais fequentes em cavalos mais velhos

Corpos estranhos e alimento na cavidade oral


 Doenças que interferem na deglutição ou estado de consciência: Encefalopatia hepática,
raiva, leucoencefalomalácia
 Lesões musculoesqueléticas locais: objetos pontiagudos, objetos lineares
 Doenças infectocontagiosas
 Carências nutricionais
 Distúrbios comportamentais

Alterações inflamatórias
 Difuso: Estomatite
 Local: Depende da região (faringite,glossite,gengivite,tosilite e angina)
 Superficiais ou profundas: Superficiais se limitam ao epitélio e profundas ao conjuntivo
 Supercfiais: Desequilíbrio da flora bacteriana, traumatismos, tóxicos, doença viral sistêmica

Estomatites vesiculares
 Caracterizadas pela formação de vesículas nas camadas superficiais do epitélio ou entre o
epitélio e Lamina própria
 Febre aftosa
 Diarreia viral bovina (Bovinos e suínos)
 Febre Catarral Maligna (Bovinos e ruminantes)
 Estomatite vesicular (Bovinos, suínos e equinos)
 Exantema vesicular (Suínos)
 Formação da vesícula: Vasículas de líquidos são formadas entre o epitélio e a lamina
prórpia durante a replicação viral nos queratinócitos (Degeneração hidrópica). Ocorre
ruptura parcial das paredes celulares e ocorre edema intercelular. Os líquidos intra e
intercelular se fundem e formam a vseícula
Estomatites erosivas e ulcerativas
 Superficiais e profundas, respectivamente
 Geralmente a ulcerativas é cosequencia da erosiva
 Uremia e as doenças citadas no tópico acima
Estomatites profundas
 Necrobacilose oral/Difteria: Fusobacterium necrophorum
 Actinobacilose (A. lingnieresii) : tambpem conhecida como língua de pau
 Cara inchada: Causada por bacterióides melaninogenicus

Estomatite purulenta
 Infecção por microorganismos piogenicos
 Pode cursar com formação de abscessos

Esomatite necrótica
 Ocorre principalmente em bezerros: Fusobacterium necrophorum
 Induzidas por volumose e má qualidade e traumas mecânicos
 Ulceração e exsudação de fibrina
Estomatite gangrenosa
 Invasão do conjuntivo por epiroquetas e fusiformes

Dente e periodonto
 Doença periodontal: processo inflamatório crônicos que afeta a gengiva e os elementos de
sustentação
 Placa dentária: massa densa não calcificada, firmemente aderidaá superfície do dente
 Manifestação de Osteodistrofia fibrosa generalizada ou hiperparatireoidismo

Neoplasias
 Fibrossarcoma: Massas únicas e unilaterais, brancacentas de superfícies lisas; apresenta
diferentes graus de malignidade
 Papilomatose oral: neoplasia benigna, originária das células da camada espinhosa
 Carcinoma de células escamosas : Tumor maligno dos queratinócitos das camada
espinhosa; em bovinos pode ser relacionados a samambaia
 Melanoma maligno : É sempre de alta milgnidade e de prognóstico desfavorável; afeta os
melanócitos e pode ser memelanóticos ou amelanóticos dependendo da presença de
melanina
Alterações do esôfago
 Obstrução/impactação
 Estenose

Divertículo
 Dilatação parcial: dilatação saculares
 Pode ser por impulso ou tração
 Acúmulo de alimentos
 Relação com necroses compressivas e perfurações
 Divertículo por impulso: hérnia da mucosa para a muscular
 Divertículo por tração: organização de aderências fibrosas
Obstrução, estenose e perfuração
 Ingestão de alimentos granges ou mal mastigados
 Necrose compressiva, ulceração da mucosa e pode ocorrer perfuração
 A retirada de corpo estranho pode causa estenose por deposição de tecido fibroso
 Pode ocorrer compressão externa por outros órgãos: No local da estenose a mucosa pode
estar ulcerada e sofrer perfurações

Megaesofago
 Atonia, flacidez e dilatação do lúmen esofágico
 Distúrbios no peristaltismo: acúmulo de ingesta
 Propicia esofagites
 Em quase todos se apresenta cranialmente ao estomago, menos na persistência do arco
aórtico direito
 Também é resultado da perda do tônus da musculatura: Lesões nos neurônios motores
 Miastenia gravis: Doença autoimune, que resulta na formação de de anticorpos contra os
receptores da acetilcolina
Alterações inflamatórias
 Esofagites
Disfagia: dificuldade de deglutição
 Dificuldade de deglutição
 Lesão do nervo hipoglosso(XII)
 Lesões dolosrosas da cavidade oral
 Fenda palatina

Alterações inflamatórias

Esofagites
 Geralmente acompanha alterações inflamatórias da orofaringe
 Ingestão de químicos
 Refluxo: Resultam da ação dos acídos estomacais
 Lesão: Área hiperemica, erosões lineares e ulcerações cobertas por membrana
fibrinonecrótica
 Perda da integridade do esfíncter esofágico causa refluxo
 Candida albicans
Alterações proliferativas
 Papilomatose: Possível relação com carcinoma de células escamosas
 Samambaia (Pteridium aquilinum): Carcinoma de células escamosasna faringe e esôfago,
hematúria enzoótica bovina e hemangioma de bexiga
Disfagia faringeal

Pré-estomagos

Fases da eructação
 1ª Estagio de separação dos gases: Gás se acumulam no saco dorsal
 2ªEstágio de deslocamento: Contração do rúmen e o gás livre é deslocado para frente e para
baixo em diração ao cárdia
 3ª Estágio de transferência quando o gás passa ao esôfago
 4ª Estágio esofágico: o gás é empurrado para a faringe
 5ª Estágio faringo pulmonar: O gás passa aos pulmões e parte é absorvida e parte é exalada

Timpanismo: acúmulo excessivo de gases no rúmen


 Primário: Espumoso
Agudo, mas pode ser crônico
Problema no primeiro estágio, na separação dos gases
Aumento na tensão superficial das bolhas no rúmen e ficam presas na ingesta em forma de
espuma
Podem ser causados por agentes tensoativos presentes em leguminosas: alfafa
 Secundário: Obstrução que atrapalha os outros estágios
 É o acúmulo excessivo de gases livres no saco dorsal
Fatores pró e antiespumantes

 Timpanismo secundário: defeito funcional ou físico com impedimento da eructação


 Obstrução esofágica
 Acidose lática pode causar timpanismo porque causa atonia ruminal
 Timpanismo mata por causa da anoxia, inibição dos movimentos respiratórios
 Ocorre redistribuição sanguínea: Desvio de grande volume para fora das vísceras
 Compressão da veia caudal: Redirecionamento do sangue para as áreas craniais do animal
 A anoxia impede a coagulação do sangue
 Há intensa congestão na região cranial do animal, e os membros pélvicos se apresentam
pálidos

Corpos estranhos
Tricobezoares
 Formados a partir de pelos: Comuns em animais jovens que se lambem muito
 Podem provocar obturação

Fitobezoares
 Corpos entranhos formandos a partir de plantas que fibras mais grosseiras

Reticuloperitonite traumática
 Causada por corpos estranhos pontiagudos que atravessam a parede do retículo, diafragma e
pericárdio
Dependendo da direção, o corpo estranho pode ter diferentes prejuízos:
Lateral direita
 Abscessos na parede do abomaso
 Abscessos metastáticos no fígado
Ventral
 Abscessos subperitoneais próximos ao processo xifoide
Cranial
 Reticulopericardite traumática, podendo haver morte súbita quando há perfuração de uma
das artérias regionais

Acidose lática: Aguda ou crônica


 Com a ingestão excessiva de carboidratos há muita produção de AGV’s no rúmen, isso
facilita o aumento de Strptococcus bovis que produzem ácido lático até o ph 5 a 4,5; A
população de S. bovis diminui e aumenta a população de Lactobacilos que produzem mais
acido lático e reduzem o ph até 4-4,5
 Com a queda de ph ocorre atonia ruminal e parada da salivação
 Aumento da pressão osmótica: Passagem de agua do sangue e tecidos para o rúmen -:
intensa desidratação
 Acidose metabólica: Redução na eficiência da hematose e causa morte
 Insuficiência circulatória periférica: Devido a acidose metabólica
 Poliencefalomalácia: Consumo de toda a tiamina produzida no rúmen e morte dos
organismos produtores
Ruminite e omasite micótica
 Pode ser uma sequela da acidose lática subaguda ou crônica
F. necrophorum : Invade áreas necróticas e incita a exsudação de fibrina
 Severa e fatal: Ruminite necrobacilar
 Lesão devido à trombose venular na submucosa
 Peritonite fibrino-hemorrágica
Alterações proliferativas
 Papilomas e linfossarcomas

Alterações do Estomago
Alterações circulatórias
Edema
Intoxicação por asenicos em bovinos
Hipoproteinemia

Ruptura gástrica
 Muito mais comum em equinos
 Consequencia da dilatação gástrica que deixa a parede estomacal muito fina
 Curvatura maior do estomago
 Liberação de conteúdo

Gastrite e abomasite

Hipersecreção acida
 Expansão das células parietais
 Efeito trófico da gastrina
 Comprometimento dos mecanismos protetores
edema
 AINE : inibição PGE2 e óxido nítrico/bicarbonato
 Uso de glicocorticoides e estresse: Estimulo das células parietais, diminuição da taxa de
renovação da mucosa e diminuição da disponibilidade do ácido araquidônico
 Refluxo de conteúdo duodenal/sais biliares: liposulubilidades e dano a membrana celular
 Ingestão de álcool
 Glicocorticoides/estresse
 Perfusão reduzida: isquemia da mucosa
 Ullcera duodenal: próxima ductos pancreáticos e biliar

Congestão
 Hipertensão portal/cirrose
 Choque em cães
 Uremia em cães: Hiperemia passiva intensa e ocorre como manifestação da hipertensão
portal

Gastrite urêmica
 Severa congestão/hemorragia do corpo do estômago associado hematêmese e melena em
cães
Infarto venoso gástrico
 Endotoxemia

Gastrite Hipertrófica
 Hipertrofia e hiperplasia da mucosa gástrica

Gastrite metaplasia crônica


 Consequência da acloridria: metaplasia das células parietais
 Pode provocar gastrite micótica
 Gastrite micótica: As hifas promovem trombose das arteríolas e infarto da mucosa

Úlceras gástricas

Dilatação gástrica
 Primária ou secundária
 Primária: Alimentos altamente fermentáveis
 Secundárias: Obstrução dos mecanismos de esvaziamento
 Corpos estranhos e estenose pilórica
 Consequências: Atonia, possível vólvulo (cães), órgãos abdominais congestos
 Úlceras recente: Relacionados à quadros hemorrágico
 Ulceras crônicas: Bordar altas, formada de tecido de granulação e tecido tecido necrótico no
meio
 Relacionadas: Mastocitomas cutâneos, síndrome de Zollinger-Ellison
 Em suínos as ulcerações estão restritas à pars oesophagea: hiperqueratose e paraqueratose
 Equinos apresentam ulcerações na pars oesophagea também: Menor capacidade e
comportamento de comer o dia todo, prejudicando animais estábulos que comem em
horários restritos do dia
Úlceras gastroduodenais/gástrica
 Gastroduodenal: Relacionada a hipersecreção
 Gástrica: Diminuição da resistência da mucosa
 Hipertrofia das células parietais
 Gastrinomas
 Aumento dos níveis de histamina

Vólvulo estomacal
 Quase exclusivo de cães: raças grandes e gigantes
 Acredita-se que ocorre devido à frouxidão do ligamento gastro-hepático sucessivo á vários
episódios de dilatação gástrica
 Mecanismos fisiopatológicos
 Acúmulos de alimento, líquido e gases no estomago produzem dilatação e alteram sua
posição
 A curvatura maior se movimente ventral e caudal com rotação dorsal à direita

Vóvulo abomasal
 Deslocamento de abomaso
 O deslocamento é ventral e a esquerda do rúmen

Intestinos

Anomalias congênitas segmentares


 Estenose/atresia
Obstrução intestinal
 Aguda: porção inicial e média intestino delgado
 Crônica: íleo e intestino grosso

Obstrução
 Bloqueio do lúmen: estenose ou lesão da parede intestinal
 Simples : Simples ocorre devido à compactação de alimento que interrompe o fluxo
 Estrangulada: Há comprometimento do mesentério
 Compressão extrínseca
 Obstrução funcional/pseudo obstrução
 Obstrução nervosa, vascular e mecânica

Deslocamentos intestinais
Vólvulo/volvo
Encarceramento
Estrangulamento de hérnia
Intussuscepção
 Invaginamento de uma alça intestinal na outra como se fosse uma meia guardada na outra

Eventração
 Quando uma alça intestinal entra por um anel herniário falso, que pode ser um espaço pelos
músculos abdominais

Hérnia interna
Hérnia externa

Diarreias
 Nem toda diarreia é uma enterite
 Dedinição: O desequilíbrio entre os processos de absorção e secreção intestinal decorrentes
de alterações na transporte de água
 Diarreia secretória: Secreção excede à absorção
 Diarreia mal absortiva : Retenção de eletrólitos, agua e nutrientes
 Diarreia inflamatória: Efusiva se dá por aumento de permeabilidade da mucosa

Prolapso retal
 Exteriorização do reto
 Tenesmo, disúria, tosse crônica, neuropatia, timpanismo...

Alterações inflamatórias (Enterites)


 Agudas, crônicas ou crônico-ativas
 De modo geral são chamados de enterites, mas tem um nome pra cada região (Duodenite,
jejunite, ileíte, tiflitecolite e proctite)
 Classificação baseado no infiltrado e morfologia: catarral, hemorrágica, fibrinosa e
necrótica, erosiva, ulcerativa e proliferativa
 Sempre há atrofia de vilosidades

Peritônio
 Peritônio formado por células mesoteliais em camada única suportado por uma fina
membrana basal

Acúmulo de líquido na cavidade peritoneal


 Uroperitônio, hemoperitônio, hidroperitônio(Ascite)

Peritonites bacterianas
 Geralmente é aguda, pode ser difusa ou focal
 Caso seja difusa causa septicemia e morte
 Classificada de acordo com o conteúdo e morfologia da lesão
Afecções virais

Rotavírus

Coronavírus
Gastroenterite trnasmíssivel dos suínos
Dirreia epidêmica suina

Coronavírus canino

Peritonite infecciosa felina pif

Parvovirose
Diarreias bacterianas- clostridioses
Clostridium perfringes

Salmonelose

Patologias de fígado

Fibrose capsular
 Placas de tecido conjuntivo espessado
 Resultam do processo de cicatrização
 Strongylus edentatus

Acentuação do padrão lobular


 Moderado padrão de lobulação é observado em: equinos e gatos

Hiperplasia nodular benigna do fígado


 Nódulos de hepatócitos, bem delimitados
 Múltiplos
 Distribuídos aleatoriamente

Congestão hepática
 O sangue se acumula no centro do lóbulo: estase sanguínea
 Pode apresentar padrão crônico: Necrose de hepatócitos da zona centrolobular
 Padrão de noz-moscada: usado para designar lesão secundária à ICCD

Hipertensão portal
 Pressão alta persistente na veia porta
 Impedimento do fluxo sanguíneo intra-hepático
 Impedimento pré-hepático do fluxo portal

Infartos
 São mais difíceis de se encontrar devido à circulação colateral

Lipidose hepática
 Acúmulo visível de triglicerídeos no citoplasma dos hepatócitos
 É importante porque o fígado é o principal órgão relacionado ao metabolismo de gordura
 Pode ser causado por hepatoxinas, excesso de carboidratos na dieta
 Pode ser devida a intoxicações: intoxicação de curso clínico maior
 Defeitos entre a entrada dos ácidos graxos e saída de lipoproteínas
 Acúmulo de acetil-coa
 Deficiencia de vitamina B12

Cetose bovina
 Resulta da intensa mobilização de ácidos graxos no período pós-parto
 Deposição de ácidos graxos e comprometimento da metabolização
 Padrão microvacuolar difuso

Hiperlipidemia equina
 Processo parecido com a cetose
 Muito mais agudo

Lipidose hepática felina


 Femeas obesas
 Vomito, anorexia, fraqueza, perda de peso, icterícia e hepatomegalia
 Hiperbilirrubinemia
 Lipidose hepática microvacuolar difusa
 Envolve o aumento da mobilização de ácidos graxos não esterificados
Fígado cirrótico:
Regeneração nodular do parênquima, fibrose e hiperplasia biliar
Anastomoses arteriovenosas anormais
Performace funcional anormal

Cirrose hepática
 Caracterizado por doença hepática crônica: O fígado não consegue mais regenerar e manter
sua arquitetura normal
 Fibrose que provoca anormalidade da arquitetura hepática
 Fígado em estágio terminal
 Proliferação de tecido conjuntivo fibroso em formato de nódulos
 Fasciola hepática

Hepatite aguda
 Cursam com necrose hepatocelular
 Infiltrado neutrofílico, linfictário, plasmocitário: polimorfonuclear
 Se a lesão não for fatal ocorre deposição de tecido fibroso e a persistência causa formação
de abscessos e granulomas
 Salmoenlla spp, trueperella pyogenes, actinobacillus equuli, Escherichia coli

Hepatite crônica
 Caracterizada por formação de abscessos, granulomas e fibrose
 Focalmente não afeta a funcionalidade, mas de forma difusa compromete a função
 Cursa com insuficiência hepática
 Hepatite crônica do Dobermann Pinscher: colestase intra-hepática por tampões de bile
 Retenção de cobre associado: Maior parte do cobre é excretado na bile

Tuberculose
 Causadas por mycobacterium spp.
 Mycobacterium tuberculosis, M.bovis e M.avium.
 Forma tuberculosa: Formação de granulomas
 Forma lepromatosa: Nódulos cutâneos focais
 Necrose caseosa e células gigantes multinucleadas

Abscessos hepáticos
 Muito comuns em bovinos
 Por via hematogênicas
 Pode ser secundários à rumenite por acidose, onfaloflebite , reticupericardite
 Originados de áreas de necrose de coagulação

Lesoes proliferativas
Hemangiossarcoma
Carcinoma hepatocelular

Lesões pancreáticas

Patologias do Sistema Nervoso


Principais vias de acessos dos agentes etiológicos
 Direta
 Hematógena
 Neural: raiva, herpesvirus canino

Anomalias e malformações

Hipoplasia cerebelar

Hidrocefalia
 Dilatação dos ventrículos laterais
 Acumulo de liquido cefalorraquidiano
 Obstrução na circulação

Hidranencefalia
 Causada por deficiência de cobre
 Degeneração da substancias branca

Lesões traumáticas
Consussão
 Incapacidade funcional temporária, sem lesão estrutural visível

Contusão
 Arquitetura tecidual preservada, com hemorragias, lesões focais ou difusas

Laceração
 Perda da araquitetatura tecidual, infecções secundárias

Compressão
 Origem intramedular ou extramedular

Distúrbio Circulatório
 Infarto hemorrágicos
 Infarto anêmico

Intoxicações
 Ação do arsênico: destruição da bainha de mielina
 Chumbo altera funçõ mitocondrial e metabolismo de cálcio
 Intoxicação por mercúrio: edema, deslocamento do encéfalo, córtex pálidos. Não há
distinção entre substância branca e cinzenta
 Organosfosforados

Doenças dgenerativivas
Encefalmalacia
Mielomalacia

Poliencefalomalacia dps ruminantes


 necrose cortical cerebral
 acidose

Doença do edema

Meningite tromboembólica

Doenças específicas

Cinomose
Causada por um vírus de RNA

Causador: CDV canine distemper vírus; Morbilívirus ;Paramyoxiviridae


 Encefalopatia desmielinizante
 Doença distêmica: Dermatite pustular, conjuntivite, gastrenterite e
broncopneumonia purulenta.
 Replicação nos órgãos linfoides primários
Fase aguda: desmielinização inicial devido a replicação viral nos oligodendrócitos
Fase crônica: imunoinflamatória; reação bystander
Macroscopia: nem sempre muito evidente; amolecimento e aspecto pálido
Microscopia: mioencefalite não supurativa com manguitos perivasculares linfo-
histioplasmocitário, gliose, astrocitose, áreas de malácia e corpúsculos de inclusão
intranucleares

Manisfestações nervosas de animais com cinomose

 Encefalopatia dos cães jovens:


 Encefalite dos animais adultos:
 Encefalite esclerosante dos animais idosos
 Encefalopatia pós-vacinal
 Polioencafalite com corpúsculo de inclusão pelo vírus da cinomose
Diagnósticos diferenciais: Raiva, tumores do SNC e edema cerebral de causas diversar
Doença de Aujeszky (Pseudorraiva)
Causados: Herpes-vírus porcino 1
Espécies afetadas: Suínos e roedores (reservatórios) e outras espécies
Curso clínico:

 Leitões muito jovens: prostração e morte em 12hr


 Leitoes mais velhos: incoordenação, contração muscular, tremores e convulsão
 Suinos adultos: febre, rinite e tosse
Patogênese: Infecção local por feridas ou por via aerógena (secreção nasal) e propagação
pela via linfática até os linfonodos, a partir disso ocorre a infecção axonal

 Tambem pode ocorrer a infecção axonal por ferida, onde o vírus afeta diretamente
o neurônio correspondente
 Período de latência: Por até 1 ano no nervo de trigêmeo

Histologia:
 Alterações da substância cinzenta, com degeneração neuronal grave.
 Há meningoencefalite não supurativa e ganglioneurite paravertebral grave.
 Presença de corpúsculo de inclusão
 Lesões localizadas baseadas no caminho da infecção local
 Leitões desenvolvem panencefalite

Patologias do Sistema Tegumentar

Histologia

Epiderme: espítélio estratificado escamoso


 queratinócitos
 Melanócitos
 Células de langerhans
 Células de merkel

 Epitélio estratificado escamoso


 5 camdas: camada basal, espinhosa, granular, clara e córnea
 Estrato basal: células colunares a cuboides, queratinócitos na maioria, mas
tambpem melanócitos, células de merkel, células de langerhans
 Estrato espinhoso
 Estrato granuloso:
 Estrato lúcido:
 Estrato córneo:
Queratina tida como proteína mais importante da epiderme: ligações dissufelto
Biópsia
 O padrão de lesões na histopatologia oferece um norte para o diagnóstico em 90%
dos casos

Derme
Comporta por fibras, substância básica amorfa, célulasm anexos, muscolo eretor do pelo,
vasos e nervos
Fibras: colágenas elásticas e reticulares
Glândulas sebáceas

 Nos animais são ligadas as glândulas sudoríparas


 Os cães não usam glândulas sudoríparas para termorregulação e sim a língua
Folículos pilosos
Tecido subcutâneo

 Origem mesenquimal
 Mais profunda e espessa camada da pele

Pele no contexto imunológico


 Tecidos linfoides terciários: SALT (skin-associated lymphoid tissue)
 Cpelulas de langerhans, queratinócitos, linfócitos, célas dendríticas e melanócitos
 Queratinócitos: produção de mediadores da inflamação e atividade fagocítica
 Células de langerhans: produção de citocina, estímulo de células T, apresentação de
antígenos

Alterações epidérmicas

 Hiperqueratose: aumento do estrato córneo; dividida em orquetaratose e


paraqueratose
 Acantose (hiperplasia): aumento do estrato espinhoso pelo aumento do número de
queratinócitos
A acantose é classificada em regular, irregular, psoriasiforme, papilomatosa e
pseudocarcinomatosa
 Disqueratose: Indica queratinização defeituosa e prematura das células
 Pústulas: coleção intraeídérmica de células inflamatórias

Alterações dérmicas

Quando biopsiar ?
 Neoplasia
 Ulceração persistente
 Incomum
 Terapia – 3 semanas
 Vesicular ou grave
 Terapia custosa

Biopsia: por bistura incisional, excisional e por punch

 Os animais deve estar sem corticoterapia há 2-3 semanas


 Em piodermites é ideal que o animal receba antibioticoterapia antes da biópsia

Colorações especiais
 Hematoxilina e eosina
 PAS

Diagnóstico
 Padrão e cores
 Degenerativa
 Neoplásica
 Inflamatória: bacterianas, fúngicas, parasitárias, alérgicas, autoimunes e imunomediadas

Inflamatórias

Bacterianas
Piodermites: S. pseudointermedius
Dermatofilose: Dermatofilus condolencis várias espécies
Epidermite exudativa em suínos :
Nocardiose, actinomicose
Granulomas micobacterianos: lepra felina, granuloma leporide canino
Botriomicose: granuloma bacteriano

Parasitárias
Escabiose: Sarcoptes escabis canis/ cati
Demodicose : Demodex
Leishmaniose: Leishmania spp
Puliciose : ex tunga penetrans
Pediculose :
Habronemose: Habronema
Miíases:

Micóticas
 Micoses superficiais: dematofilose malasseziose
 Microses profundas: esporotricose,ptiose, micetomas

Alérgicas
 Dernatite atópicas
 Dermatite alérgicas e alimentos
 Dermatite alérgica de contato
 Urticaria e angiodema

Autoimunes/imunomediadas
 Lúpus eritromatose
 Grupo pênfigo
 Penfigoide bolhoso
 Eritrem multiforme
 Vasculites
 Farmacodermias

Neoplasias
Neoplasias cutanes
Neoplasias epiteliais
Neoplasias mesenquimais
Neoplasia células redondas
Neoplasias melanocíticas
Neoplasia indiferenciadas
Metástases cutanes

Papiloma
Epitelioma
Carcinoma de células escamosas
Adenoma
Mastocitoma x lipoma
Histiocitoma
Lesões primárias x secundárias
Nomenclaturas

Hiperqueratose: aumento de espessura do estrato córneo


Acantose(hiperplasia) aumento do número de células do estrato espinhose
Hipergranulose: aumento de células do estrato granuloso
Hipoqueratose: diminuição do n de células do estrato granuloso
Disqueratose: Se refere à queratinização defeituosa da epiderme

 Primárias: Mácula/ Manchas, pápulas, placa/urticária, pústulas, vesícula/bolha,


nódulo/tumor, cisto
Macúla: Não possuem relevo e cursam com a alteração de pigmento
Placa urticária:
Pápula: Lesão sólida de até 1 cm, possuim relevo e pode ser palpada
Vesícula: lesão que cursa com o acúmulo de transxudato pouco celularizado
Pústula: Lesão que curso com acúmulo de pús
]Cisto: obrigatório envolto epitelial

Lesões secundárias
 Secundárias:
Crosta: Ressecamento do exsudato
Erosão/ulceração: Processo em que há descontinuidade da pele, expondo camadas epiteliais
subjacentes
Colarete epidérmico: Sempre evolui de pústula ou vesícula, com acúmulo de material
escamocrostoso nas bordas, após ao rompimento da bolha
Liquenificação: Geralmente acontecem nos processos crônicos, associado ao prurido
Calo: Apresenta hiperqueratose e hiperplasia epitelial em certos pontos de pesão
Cicatriz: Proliferação de tecido colágenoso com neovascularização para a resolução da lão
Elítica: Quando se busca demonstrar alteração e normalidade
Punch; Área normal/transição , uma dar duas

Margens cirúrgicas
 São necessárias, para

Evitar coleta
 Areas traumatizadas: regiões de dor e de automutilação
 Hiperpigmentada : oferecem pouca evidencia etiológica
 Tratamento tópico: mascara a lesão
 Vesiculo-outulares antigas: podem estar em estado de reepitelização

Lesões evolutivas: Vários fragmentos

Onicopatias
 Retirada de todo o 5º dedo, para exame histopatológico

Doenças inflamatórias da pele – santos e alessi


Dematite perivascular: infiltrado inflamatório se arranka ao redor dos vasos superficiais e
profundos

 O padrão de dermatite perivascular pura pode ser observado em casos de


hipersensibilidade(urticária)
 Dermatite perivascular espongiótica: Ocorre também uma espongiose que progride
para a formação de vesículas subepidérmicas.. A epiderme também apresenta graus
variados de hiperqueratose e acantose.
 O anterior é observado nos casos de dermatite por contqato, dermatite seborreica,
malasseziose, escabioser, placa eosinofílica e dermatite miliar felina, dermatofilose
e dermatofitose
 Quando há grande número de eosinófilos, as suspeitas principais são de ecto ou
endoparasitas. Embora, no caso de equinos e felinos, o padrão eosinofílico possa
estar p´resentes em casos de hipersensibilidade
Dermatite interstiscial: infiltrado se localiza entre as fibras colágenas da derme superficial e
profunda
Dermatite de interface: o infiltrado sew acumula na interface dermoepidérmica e acompanha de
vacuolização da capa basal da epiderme. No padrão liquenoide ocorre denso infiltrado
inflamatório na derme superficial

Doenças especificas
Foliculite bacteriana (FB) e furunculose
A foliculite bacteriana está limitada ao folículo piloso enquanto na furunculose, há rompimento
da pápula e extravasamento dos patógenos

Foliculite furunculose FF: mentoniana. Podal, nasal e dos calos de apoio

UNESP

Doenças do trato digestório das aves

Caminho do alimento: Bico; esôfago; engluvio; pró-ventrículo; moela; duodeno e


pâncreas; jejuno ( divertículo ) ; íleo; ceco e cloaca

 Aves que fazem fermentação possuem o ceco muito mais desenvolvido

Pró-ventriculo: Glandulas papilares que liberam pepsina e acido clorídrico

Moela: Estomago mecânico; quanto mais alimentos sólidos as aves ingerem, maior a
moela

Obs: Ratitas e carniceiras não possuem o engluvio

Patologias do trato digestório – Bico e orofaringe


 Presença de bico e ausência de dentes
 As glândulas salivares estão presentes

Problemas de bico na produção


 Debicagem
 Deficiencia de vitamina D: galpão fechado
 Deficiencia de carbonato de cálcio
 Deficiencia de vitamina A: crescimento exagerado do bico

Problemas de bico com aves ornamentais


 Alimentação e ambiente
 Muitos estão relacionado com a deficiência de vitamina A
 Fraturas de bicos
 Atrofia de bico

Patologias de orofaringes em aves


 Ingestão de substâncias caústicas/ micotoxinas
 Lesão de canto de boca causada pela ingestão de ração contaminada pela toxina T2.
 Formação de membrana diftérica
 Lesão de ponta de língua causada pleo DAS (Diace
Tricomoníase (Trichomonas gallinae)
 Afeta o trato digestivos superior
 Transmitido pelo pombo, principalmente em columbiformes e falconiformes
 Reprodução muuuito rápido

Esôfago e inglúvio
 Ruptura
 Estate de inglúvio
 Ingestão de corpos estranhos: muito comum tanto em animais de produção(perus e
ratitas) como ornamentais

Pró-ventrículo e moela
 NDV: Lesão hemorrágica no pró-ventrículo e moela
 Doença de marek (Causada por herpesvirus ): Doença linfoproliferativa,
caracterizada pela infiltração em um ou mais nervos periféricos

Patologia do olho

Função: colher e focalizar luz sobre a retina fotossensível


Localização: dentro da órbita que aloja bulbo e anexos oculares ( músculos e glândulas)

Doenças congênitas
Anoftalmia
Ciclopia
Microftalmia
Coloboma: ausência completa de todos os componentes que formam os olhos ( olhos e
pálpebras)

Sistema hematopoiético

Anemias: classificação e patogênese


Sìndrome clínicopatológica:diminuição na quantidade de hemoglobina, abaixo dos valores
de referência de cada espécie

 Geralmente ocorre acompanhado de diminuição no hematócrito


Sinais clínicos

 Diminuição do eritron: palidez nas mucosas e diminuição na viscosidade sanguínea


 Hipóxia
 Compensação orgânica: taquicardia
Índices hematimétricos
VCM (Volume cospuscular médio)
HCM (Hemoglobina corpuscular média)
CHCM (Concentração de hemoglobina cospuscular média)
Classificação das anemias: regenerativa ou arregenerativa

Regenerativa; Reticulose, anisocitose, policromasia, corpúsculos de howel-jolly e


eritrócitos nucleados (normoblastemia), metarrubrícitos (metarrubricitemia) e rubrícitos
(rubricitemia)

Reticulose
 mais do 1,5% de reticulócitos do total de eritrócitos
 Determinado por coloração especial: azul de metileno e azul cresil brilhante ou do
tipo Romanovsky
 Nome pela coloração de rotina (Tipo romanovsky): policormatófilos ; policromasia
(presença de muitos policromatófilos)
Classificação das anemias pelos índices hematimétricos

 Macrocítica hipocrômica
 Macrocítica normocrômica
 Microcítica hipocrômica
 Microcítica normocrômica
 Normocítica hipocrômica
 Normocítica normocrômica
** Uma hipercromia, quando descarta-se erros laboratórias, significa hemoglobinemia ou
metamoglobinemia secundárias a crise hemolítica intravascular

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