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Patologia Geral Prática I

Luiz Alberto Wanderley de Menezes Silva- Turma 153D


Lâmina 60 : Condiloma (HE)

Característica Geral da Lesão:


Lesão Vegetante, ao nível do
prepúcio
Pele com projeção das papilas
dérmicas na epiderme

Camada Epitelial da Pele


com Grande Espessamento

Tecido Conjuntivo com Vasos


Dilatados e Infiltração de Linfócitos
(Infiltrado Inflamatório - abaixo)
Papilomatose
(Projeção das Papilas Dérmicas na Epiderme e alongamento das Cristas Epidérmicas
Interpapilares)

Acantose
(Espessamento da Camada Espinhosa)

O espessamento da camada epitelial


com maior participação das células por
oxigênio e nutrientes parece participar
na gênese do processo de
Degeneração Hidrópica observado
Degeneração Hidrópica (Coilocitose)
Este tipo de degeneração é potencialmente
reversível e pode ser causado por diversos tipos
de fatores. Na etiopatogenia, destaque para os
Radicais Livres e para o Mecanismo da Hipóxia.

• Presença de Halos Claros Perinucleares,


ocorrendo isoladamente ou em grupos
nas células da camada espinhosa, dando
a impressão de que os núcleos estão
situados em espaço vazio.
• As células ficam “esbranquiçadas” devido
à presença de água na periferia nuclear,
que não é corada pela Hematoxilina ou
pela Eosina. A confirmação de que esse
líquido é água pode ser feita por
microincineração, onde o conteúdo dos
halos não deixa resíduo.
Outras Alterações: Hiperceratose

Hiperceratose
• Refere-se ao acúmulo de células
queratinizadas anucleadas na
camada superficial do epitélio
Outras Alterações: Paraceratose

• Presença de Núcleos no Estrato Córneo: normalmente, esta


condição ocorre apenas em células mortas, porém nesta
condição patológica, isso ocorre devido à grande velocidade
de proliferação).
Lâmina 109 : Cerebelo e Hipocampo – “Shorr”
Camada Granular

CEREBELO Substância Branca

Camada de Células de Purkinje

Camada Molecular
Degeneração Hialina ou Hialinose Intracelular: Corpúsculo de Negri
Corpúsculo de Negri
• Células Purkinje do Cerebelo, apresentando
estruturas citoplasmáticas arredondadas, de
tamanhos variados, eosinofílicas/acidófilas
(corados pela eosina) e de aspecto
homogêneo e vítreo (hialino).
• Essas estruturas também podem ser vistas
no citoplasma do Hipocampo, porém em
menor número.
As estruturas descritas representam reação de proteínas filamentosas e
granulares à presença do rabdovírus (Vírus RNA), que é o agente etiológico da
Raiva ou Hidrofobia. O Corpúsculo de Negri recebeu esse nome em
homenagem a sua descrição por Negri, em 1903

Leituras Complementares ao
Estudo: “Cujo” do Stephen
King, um dos melhores que já li.
Lâmina 81 – Formação Tumoral Ovariana = Tumor de Krukenberg (HE)
Região de Proliferação Celular Compacta
-Delimitado por travas de tecido conjuntivo
fibrosos, que proporcionam à lesão aspecto
multinodular

Tecido Conjuntivo Fibroso


Células Mucoides em ‘”Anel de Sinete”

• Células com citoplasma amplo, róseo, de


Núcleos “rechaçados”, localizados na periferia aspecto espumoso e com núcleos
rechaçados para a periferia
Células com Citoplasma PAS+

A natureza química do material


acumulado no interior dessas células é
sugestiva de glicoproteína, sendo o
PAS, uma coloração de comprovação
dessa natureza
Degeneração Mucóide
• Células Globosas de citoplasma avermelhado (PAS+) em fundo esverdeado
Tumor de Krukenberg

A lâmina em questão é de um tumor


denominado Tumor de Krukenberg
(Metástase de Adenocarcinoma), que
se caracteriza pela proliferação de
células em “anel de sinete”,
circundadas por travas conjuntivas.
Lâmina 9 – Fígado (HE) : Esteatose Hepática
Componentes do Espaço Porta

Veia Porta

Artéria Hepática

Ducto Colédoco/Biliar
Região com Hepatócitos com Acúmulo de Gordura
Veia Central

Hepatócitos com Acúmulo de Gordura:


arredondados, aumentados de Volume e com
vacúolos citoplasmáticos em imagem negativa

Imagem Negativa da Gordura Capilar Sinusóide


Esteatose Hepática

Hepatócitos com Acúmulo de Gordura:


• Ora pequenos e múltiplos, ora grande e únicos;
• Rechaçam o núcleo para a periferia, dando o aspecto de célula em “anel de
sinete” ou de adipócito
Esteatose Hepática
Fatias de Fígado com superfície tensa e lisa. Superfície de corte
brancacenta ou amarelada, macia, às vezes de consistência pastosa
e friável.
Se mostrar alguma peça de tonalidade levemente avermelhada
(como as fotos abaixo), é porque foi usado o SUDAM, condição
especial para lípide que comprova que o material acumulado é
de natureza lipídica

Friável
Aquilo que é
passível de sofrer
fragmentação ou
esfacelamento
Lâmina 94 A – Fígado (PAS + Hematoxilina)
Veia Central rodeada por cordões
de Hepatócitos
Infiltração Glicogênia Hepática Sinusóide Hepáticos Colapsados

Veia Central

Hepatócitos com Acúmulo de


Glicogênio (Material Granular
corado de Bonina)
Acúmulo de Lipídeo nos tecidos , levando à formação de lesões. Comum na
Lipidoses Dislipidemia Ex: Ateroma, Exantema, Colesterolose, halo cinza no olho

Ateromas: Na Macroscopia há estrias


gordurosas na íntima, com áreas
irregulares amareladas ou
esbranquiçadas, ligeiramente salientes e
podendo estar ulceradas.

Área Ulcerada
Lâmina 88: Vasos Sanguíneos (Veias e Artérias) – Aterosclerose –
Tricomico de Gomori

Esta técnica cora o tecido


conjuntivo de verde e o
muscular em vermelho.
Nesta preparação, a
limitante elástica interna
cora-se em vermelho
Vasos Sanguíneos

Lúmen do Vaso

Túnica Íntima Normal

Túnica Média

Limitante Elástica Interna


Ateroma

Microscopia: Túnica íntima com


espessamento focal em formato de meia-lua
e adelgaçamento focal da Túnica Média
(atrofia por compressão)
Microscopia: Túnica íntima com
espessamento focal em formato de meia-lua
e adelgaçamento focal da Túnica Média
(atrofia por compressão)

Íntima Espessada

Túnica Média Atrofiada


Túnica íntima

Cristais de Colesterol
(espaços claros em formato de
agulha dentro do tecido
conjuntivo denso da túnica íntima)

Macrófagos
Células espumosas contendo lípides

Fibroblastos
Aterosclerose
Segmento de Aorta aberta longitudinalmente,
mostrado na íntima, principalmente na
emergência de seus ramos, áreas irregulares,
ora esbranquiçadas, ora amareladas,
ligeiramente salientes, ulceradas ou não.
Aterosclerose
Para comprovar que a substância acumulada
nas placas ateromatosas é de natureza lipídica,
tratamos outro segmento da mesma peça com
SUDAN III, que as tingiu de vermelho.
Lâmina 84 – Linfonodo (HE): Tuberculose Ganglionar
Área Preservada Área Necrótica: área eosinofílicas de aspecto
amorfo, com perda total de detalhes celulares
e destruição completa da arquitetura tecidual
normal (Necrose)

Área Necrótica em detalhe:


No seu em torno é possível identificar um
infiltrado inflamatório
Cariorrexe: Núcleos Fragmentados

Núcleos Picnóticos: Condensados


Área de Cariólise: Ausência de Núcleos
Fibrócitos e Fibroblastos
na Periferia da Lesão
Necrose Caseosa em Linfonodo
Vários Linfonodos aumentados de volumes
circundados por tecido fibroadiposo formando uma
única massa. Na superfície de corte, notam-se áreas
irregulares branco-amareladas friáveis. Essa Necrose é
típica da Tuberculose e se caracteriza pela degradação
completa do tecido, restando apenas proteínas ( que
macroscopicamente lembram a caseína do queijo).
Trata-se de um processo irreversível.
Necrose Caseosa: Pulmão
Observar Fatias de Pulmão com áreas nodulares de tamanhos variados, limites
irregulares, de cor branco-amarelada, de aspecto friável, ressequido e opaco, que
lembra massa de queijo (caseum = queijo).
Obs: Não são os buraquinhos (entrada de vasos e bronquíolos)! São as massas
amareladas
Necrose Caseosa: Rins

Observar secções longitudinais de rins com sua anatomia distorcida, mostrando na superfície
cavitações de tamanhos variados, limites irregulares, ora vazias, ora preenchidas por material
branco-amarelado, friável, ressequido e opaco que lembra massa de queijo (caseum = queijo)
Necrose Caseosa (da esquerda para direita): baço, linfonodo e linfonodo

Baço: um pouco rósea


Linfonodo 1 : branco-amarelada
Linfonodo 2: esburacado
Lâmina 74 – Rim (HE): Necrose de Coagulação = Infarto Renal

Área Lesada: Intensa


Acidofilia e Ausência de
Núcleos (Área de Cariólise)
Área Normal

Glomérulos Renais

Túbulos Renais
Área Normal
Área Lesada
Área Lesada

Túbulos Renais com


Cariólise

Área Lesada: Ausência de Núcleos


(Área de Cariólise), apenas de
células imunes infiltradas ;
estruturas apagadas, citoplasma
opaco, granuloso, eosinofílico,
persistindo, ainda, o arcabouço
tecidual

Glomérulo Renal com


Cariólise
Área Lesada: Necrose de Coagulação

Esse tipo de necrose é causado principalmente por isquemia.


No paciente, trata-se de um infarto renal recente

Núcleos Cariorrexe

Núcleos Picnóticos
Necrose de Coagulação: Baço
Áreas esbranquiçadas, irregulares, de limites
geográficos e/ou em forma de cunha e com o vórtice
voltado para o hilo do órgão (por onde chegam os
vasos cuja irrigação teria sido impedida) e a base
voltada para a superfície
Obs: Nas fotos, a área de infarto é a mais clara
Os infartos esplênicos são relativamente comuns e
ocorrem em consequência da oclusão de ramos da
artéria esplênica, por êmbolos derivados de trombos Necrose de Coagulação: Baço
cardíacos murais, endocardite bacteriana ou de
trombose local
Necrose de Coagulação/Infarto (Infarto Vermelho) do Intestino = Necrose Hemorrágica
• Após um infarto por obstrução arterial, a circulação colateral do
intestino tenta suprir o fluxo comprometido. Esse fluxo não é
suficiente para manter o órgão vivo, de modo que ele se acumula no
local como uma hemorragia.
• Aparência Negra/avermelhada
• Microscopicamente: Malha Reticular Eosinofílicas de hemácias lisadas
Lâmina 80 – Timo (HE) : Apoptose (Morte Celular Programada)

• Normalmente possui vários lobos, divididos em


córtex e medula
• Na lâmina há vários núcleos retraídos , gerando a
aparência de “céu estrelado” (espaços em
branco)
• A apoptose é um processo restrito à célula, não
atinge áreas vizinhas
Regiões do Timo

Medula

Aspecto Céu Estrelado

Córtex
Cavitações contendo Corpos Apoptóticos

• Observe células retraídas com


núcleos condensados,
fragmentados ou com
cromatina condensada, algumas
vezes, compactada na carioteca
(crescente).

• Muitas dessas células já se


fragmentaram em corpos
apoptóticos (inclusive contendo
fragmentos de núcleos).

Note que não há células


inflamatórias perto das células
mortas!
Gangrena Seca de Mão: Antebraço e Mão Esquerdas

Gangrena Seca de Mão


• Observar extremidades digitais de coloração negra com limites
imprecisos
• A pele de um modo geral acha-se mais enrugada, tanto pela
desidratação provocada pela gangrena como pela fixação. Há também
áreas escuras na face ventral do antebraço, próximo ao punho
• Não se percebe nitidamente vasos ocluídos no plano de secção
• Na Gangrena Seca, os tecidos tomam aspecto mumificado e a pele
apergaminhada
Gangrena Úmida de Membro Inferior: Membro Inferior Esquerdo

Gangrena úmida de Membro Inferior

• Alterações degenerativas, tais como descamação epidérmica


e áreas de cor negra, devido à impregnação pela
hemoglobina. Essas alterações caracterizam a Gangrena
Úmida
• A gangrena de membros inferiores é causada, sobretudo, por
aterosclerose grave das artérias que irrigam esses membros ,
principalmente em pacientes diabéticos (Pé Diabético).
Comumente o vaso ocluído é a artéria femoral ou ilíaca.
• Traumatismos e Infecções prévias, ou acidentes com
esmagamento de tecido e comprometimento vascular
também podem ser causas de gangrena.
Gangrena Úmida de Intestino: Segmento de Peça Intestinal

Gangrena úmida de Intestino


• Alça Intestinal enegrecia e paredes amolecidas.
• Provavelmente, a oclusão foi nos vasos mesentéricos,
provocando necrose isquêmica da parte dependente de
sua irrigação.
• Sendo uma área habitualmente povoada por
microrganismos, houve contaminação bacteriana e a
área necrótica evoluiu para putrefação. A principal causa
de infarto intestinal é a trombose mesentérica.
Livor Mortis: Feto

Livor Mortis em Fetos


• Fetos Natimortos mostrando tonalidade mais escura
na superfície cutânea em determinadas regiões do
corpo
• Esta coloração aparece em função do grave
acúmulo de sangue e impregnações da pele por
hemoglobina, principalmente, pela ação da
gravidade, que se faz nas regiões de maior declive
do corpo, após a morte.
• O feto maior mostra a região dorsal, glútea e
membros inferiores “arroxeados”, o que permite a
conclusão que a posição fetal intra-útero era de
cócoras (apresentação pélvica)
• O feto menor mostra a região superior do tronco e
cabeça com tonalidade escura. É possível concluir
que este feto estava com uma apresentação cefálica
quando ocorreu a morte.
Lâmina 23: Linfonodo (HE): Amiloidose Ganglionar
Linfonodo

Cápsula do Linfonodo

Amilóides

Tecido Linfóide
Amiloidose em Linfonodo Amiloidose
• É um processo irreversível e no
caso em questão, paciente
apresentava tuberculose,
tratando-se, portanto, de uma
amiloides secundária.

Resquícios de
Folículos Linfoides

Amilóides/ Material Amiloide


Amiloidose em Linfonodo
Amilóides
• Depósito Intersticial de material
eosinófilo, amorfo, de formas e
dimensões variada, por vezes formando
massas. Tais depósitos são constituídos
por material amilóide.

Tecido Linfóide
Lâmina 70- Pele (HE): Queloide
Pele
Epiderme

Papila Dérmica

Derme Espessada
Fibras Colágenas em Feixes (Derme)
• Pele apresentando derme espessada (às custas de proliferação conjuntiva fibrosa densa) com fibras colágenas
espessas, homogêneas, eosinofílicas e vítreas (Hialinose). Conclusão: Transformação Hialina do Colágeno em
Quelóide
Fibras Colágenas em Feixes e Nódulos(Derme)

Fibras Colágenas em
Nódulos
Lâmina 90- Útero Senil (HE): Calcificação de Monckeberg
Útero Senil

Glândulas Uterinas, localizadas na parede


uterina (endomiométrio distrófico)
Calcificação de Monckeberg

Ramos de Artérias Miometrais apresentando,


na camada média, Placas Calcificadas (setas)
em forma de meia lua ou comprometendo
toda circunferência das mesmas
Calcificação Distrófica da Camada Média de Artérias Musculares
(Mediosclerose de Monckeberg)
Placas Calcificadas ou Placas de Calcificação: Áreas
amorfas, acelulares, coradas em roxo pela hematoxilina
Lâmina 10- Pele (HE) : Calcinose Cutis
Pele

Derme

Epiderme
Calcinose Cutis/ Cutânea
Derme Profunda e Hipoderme apresentando
Acúmulos de Cálcio: Material Amorfo, Basófilo,
granuloso, corado em róseo-azulado com
fibrose periférica, macrófagos e algumas
células multinucleadas

Granulosidade da
área (ao lado)

Tecido Conjuntivo
Fibroso, rico em
colágeno, circundando o
Acúmulo de Cálcio
Calcinose Cutis/Cutânea

Acúmulo de Cálcio (toda a região roxa)

Infiltrado Inflamatório

Célula Multinucleada
Calcinose Cutis/Cutânea – Parte da Bolsa Escrotal

• Retalho de pele exibindo numerosas nodulações pardo-


claras de tamanhos variados que aos cortes, mostram
consistência pétrea. O exame microscópico revelou que
estes nódulos são calcificações na derme e hipoderme.
Leiomioma Calcificado = Tumor Uterino Calcificado

• Peça cirúrgica constituída por formação nodular, bem delimitada, com


superfície externa irregular.
• A superfície de corte é branco amarelada, de consistência dura e de
aspecto calcificado
Cálculo Coraliforme – Peça de Rim

• Peça cirúrgica constituída de rim apresentando superfície externa


recoberta por cápsula brancacenta, lisa e espessada.
• Superfície de corte mostrando uma formação calculosa, amarelada,
coraliforme (ramificado, que amolda aos contornos do sistema
coletor), Incrustada na pelve e canalículos renais
Cálculos

• Vidros com vários tipos de cálculos, apresentando aspectos


variados, dependendo da composição química e local de sua
formação
• Os Cálculos Renais: mais frequentemente de oxalato, fosfato ou
carbonato de cálcio e os seus constituintes são determinados por
exame bioquímico.
• Os Cálculos Biliares: podem ser mistos (mais frequentes) ou
puros. Os mistos são múltiplos, facetados ou moruliformes e tem
cor variada. Os puros podem ser de colesterol ou de bilirrubinato.
Os de Colesterol geralmente são grandes, únicos, redondos ou
ovoides. Tem cor variada, mas na maioria das vezes são claros e
possuem aspecto cristaloide aos cortes. Os de bilirrubinato são
geralmente múltiplos, de formas irregulares, negros e friáveis.
• A classificação dos cálculos biliares é feita baseada no aspecto
macroscópico dos mesmos, não havendo necessidade de exame
bioquímico.
Cálculos Mistos Os Cálculos Biliares: podem ser mistos (mais frequentes) ou
puros. Os mistos são múltiplos, facetados ou moruliformes e
tem cor variada.
Os Cálculos Biliares: podem ser mistos (mais frequentes) ou
puros. Os mistos são múltiplos, facetados ou moruliformes e
tem cor variada.
Os Cálculos Biliares: podem ser mistos (mais frequentes) ou
puros. Os puros podem ser de colesterol ou de bilirrubinato. Os
de Colesterol geralmente são grandes, únicos, redondos ou
ovoides. Tem cor variada, mas na maioria das vezes são claros e
possuem aspecto cristaloide aos cortes.
Os Cálculos Biliares: podem ser mistos (mais frequentes) ou puros. Os puros podem ser de colesterol ou de
bilirrubinato. Os de bilirrubinato são geralmente múltiplos, de formas irregulares, negros e friáveis.
Lâmina 92 : Parede de Cisto Ovariano (HE) - Hemossiderose
Depósitos de Sangue
Material Necrótico
Parede de Cisto Ovariano

Cisto menor
Parede de Cisto Ovariano

Parede Fibrosa do Cisto , com


núcleos fragmentados, devido
à morte celular
Parede de Cisto Ovariano

Hemossiderina devido à hemorragia


local : pigmento mais fino

Células com Pigmentos:


Hemossiderina, que ocorre por
causa da hemorragia do
rompimento do cisto.
Parede de Cisto Ovariano
Pigmento Fagocitado : de cor
pardo-amarelada ou marrom
(Hemossiderina)

Núcleo de Macrófago

Pigmento Fora de Macrófagos

Hemossiderina no interior do Macrófago


Lâmina 92A : Parede de Cisto Ovariano (Azul da Prússia + Eosina) -
Hemossiderose
Macrófagos com Pigmento
Férrico, a Hemossiderina
(abaixo)

Pigmento Corado pelo Azul da


Prússia, revelando a natureza
férrica do mesmo
Lâmina 49 : Linfonodo (HE): Metástase Ganglionar de Melanoma
Região de Proliferação Celular
Lâmina 49 : Linfonodo (HE): Metástase Ganglionar de Melanoma

Pigmento Melânico: pigmento


marrom escuro na forma de
grânulos ou, quando em grande
quantidade, formando borrões
quem mascaram detalhes celulares.
Também pode estar presente fora
da célula,
Lâmina 49 : Linfonodo (HE): Metástase Ganglionar de Melanoma

Células não linfoides de citoplasma amplo, claro, de


núcleos de tamanho variado, por vezes, contendo o
pigmento marrom escuro na forma de grânulos ou
borrões ( Pigmento Melânico)

Obs: O Melanoma é um tumor maligno (câncer)


constituído pela proliferação de melanócitos (células
que produzem melanina). Para certificar que o
pigmento é melanina, precisa de técnica
histoquímica, uma vez que pode ser confundido com
Hemossiderina e Carvão em HE.
Antracose Pulmonar (Pigmento do Carvão)
• Pulmão apresentando pleura visceral lisa e brilhante,
deixando transparecer parênquima enegrecido. Notar que
todo o parênquima pulmonar apresenta pequenas áreas
negras. Nas regiões de depósito de carvão, não encontramos
nenhum tipo de lesão.
Metástase Ganglionar de Melanoma em Linfonodos

• Observar secções de linfonodos isolados ou conglomerados,


aumentados de volume, com superfície de corte de
consistência aumentada. Algumas das peças mostram áreas
enegrecidas ao lado de áreas esbranquiçadas (baixo teor
melânico) e uma delas é totalmente negra.

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