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Craniopuntura

Rodrigo Galo
Chiao Shun Fa
(anos 60)
Yamamoto New
Scalp Acupuncture
Histórico
 Médico japonês – Toshikatsu Yamamoto

 Especialista em anestesiologia (NY, 1956), ginecologia/obstetrícia

 (Univ.Colônia.Alemanha com sua esposa)

 (Japão, anos 60, província de Miyasaki, cidade de Nishinam) – tratava os lavradores, que ficavam com pernas
mergulhadas na água e enfrentando inverno rigoroso no Japão.

 Primeira parte de sua vida, injetava anestésicos no local ou em bloqueios nervosos para aliviar as dores dos
pacientes. (1cc xilocaina e 9cc de água destilada) Um belo dia, uma paciente referiu que melhorou após a
injeção, mas Yamamoto descobriu que injetou só água destilada, havia esquecido o anestésico,

 Começou a experimentar o agulhamento sem medicamento – interessou-se por Acupuntura. Posteriormente,


aderiu à técnica;

 Experimentos com pacientes – foi mapeando a cabeça – ex: paciente com dor no ombro – dor em uma região da
cabeça- agulha melhorava dor no ombro – ponto do ombro

 30 anos para mapear todos os pontos;

 1973 – primeira vez que apresentou seu trabalho em um evento da Escola Ryodoraku no Japão

 Pra diferenciar da Acupuntura Escalpeana Chinesa – nomeou de “ Nova Acupuntura Escalpeana” YNSA

 Set 2000, apesar das ameaças e boicotes de mestres radicais – curso no Brasil para 400 pessoas – implantou a
YNSA no Brasil
Pontos Básicos
 Nomeou primeiro os pontos básicos – de acordo com a
ordem de descoberta e características Yin e Yang
 Ponto A- cabeça e cervical;
 Ponto B – escápula, ombro, pescoço (cintura escapular)
 Ponto C- articulação de ombro, extremidades superiores
 Ponto D – metade inferior do corpo e coluna lombar;
 Ponto E – tórax
 Ponto F – nervo isqueático
Pontos Básicos
 Ponto G – joelho
 Ponto H – ponto lombas extra – acessório
 Ponto I – ponto lombar/ciático extra
 Ponto J – dorso do pé (face superior)
 Ponto K – planta do pé (sola)
Pontos Básicos
 Pontos dos órgãos dos sentidos;
 Pontos Cerebrais, Cerebelo, Tronco
Cerebral;

 Órgãos internos – Pontos Y;


 Para usar os Pontos Y – aperfeiçoou o
diagnóstico abdominal dos Japoneses e
depois aperfeiçoou o diagnóstico cervical
Vantagens
 Fácil aprendizado;

 Segurança;

 Eficácia rápida - Tempo da sessão: casos agudos – 15 a 30 min; casos crônicos


30 a 50 min;

 Agulhas ou outros instrumentos: laser, imã, agulhas intradérmicas, massagem,


sementes, esferas de pressão, eletricidade, tens, haihua – qualquer estímulo no
ponto consegue aliviar as dores no paciente – o mais importante é acertar o
ponto;

 Pontos Y –desequilíbrios de Zang Fu e Meridianos; diagnóstico– sensibilidade


dos pontos na cabeça, cervical e abdômen

 Economia de tempo e espaço – paciente pode ficar sentado


Critérios de Monitorização

Mínimo de 80% da melhora do caso agudo; já em casos


crônicos, qualquer melhora já é significativo;

IG4 (Hegu) -Para doenças na metade superior do corpo –


supradiafragmáticos;

Sensibilidade dos pontos do pescoço e abdômen.


Pontos
 Não são pontos – são áreas com limites dinâmicos – mudam de
posição conforme o estado patológico;
 Microssistema
 Gravidade da perturbação:
 Alterações energéticas ou elétricas – alterações leves de sensibilidade
como formigamento, peso – dor provocada por pressão local,
chegando a ocorrer dor espontânea;
 Localizar:
Apertar com a ponta do polegar – procurar inchaço, endurecimento,
caroço, cordão, dor;
 Precisão: tubo de ensaio ou cabo da agulha
Yin Yang
Escolha dos pontos
Em geral homolateral à dor ou

IG4 – problemas na parte superior do corpo

Ponto D – problemas na parte inferior do corpo;

Distúrbios nos Zang Fu e Meridianos –Pontos Y ou os


pontos do diagnóstico cervical ou abdominal;

Sequelas neurológicas - contralateral


Ponto A
 Cabeça e coluna cervical - cefaléias, enxaqueca, tontura,
amigdalite, nevralgia do trigêmeo, herpes facial, labirintite,
problemas cervicais, laringite, pós-operatórias de cirurgias
(amigdalectomias) etc.

2 cm
1 cm
Ponto B
 Ombro (escápula, clavícula) e pescoço: bursite ombro,
tendinite, artrose, etc..

• Localizado a 1 cm da linha
do Ponto A
• Bilateralmente
• Prega mais alta da testa
como referencia em
situações em que a linha
media do cabelo esteja
retraída
Ponto C
 Ombro e extremidades superiores: epicondilites, túnel do carpo,
Raynaud, paralisias e todas as dores dos membros superiores, fratura

Bilateralmente a cerca de 5 cm da linha média, nas denominadas


“entradas” - YIN

Espelho YANG - occipital

Representa as extremidades superiores


•Articulação de ombro
•Braço
•Cotovelo 2 cm
•Antebraço
•Punho
•Mão
•Dedos
Ponto C
Ponto D
 Lombar, Quadril e membros inferiores: lombalgia, ciática,
artrose da coxa, do joelho, luxação da patela, tendinite no tendão
calcâneo, dor no calcanhar, parestesia ou paralisia dos MMII,
problemas urogenitais, impotência, etc.
 Linha D – 2 cm posterior ao ponto D básico

Bilateral -1 cm acima do osso


zigomático, na linha natural do cabelo

1 cm
Ponto E
 São 12 pontos: T1 (acima da pupila) até T12;

 Coluna dorsal e tórax: dor nas costas, nevralgia intercostal,


herpes zoster, bronquite, alergias, respiratórias, problemas de
nariz e garganta, etc..
 Pontos A, B, C, D, E
 Descobertos na 1ª fase de pesquisa do Yamamoto
 Estão na parte YANG da cabeça
Ponto F
 Região lateral da apófise mastóide, numa área mais saliente,
mais ou menos 1cm acima da ponta;

 Ciática e lombalgia

F
Ponto G
 3 pontos em torno da ponta da apófise mastóide (am) - Yang;
 G1: parte medial do joelho; anterior à ponta da am;
 G2: parte anterior do joelho; abaixo da am;
 G3: parte lateral do joelho; atrás da ponta da am;

 Joelho: artrose, artrite, contusão, torções, luxações

Bilateral – 1 a 2 cm acima do ponto D - YIN


Ponto H
 Lombalgia e Ciática: auxiliam o Ponto D ou F
(potencializando)
 Localização – posterior ao B e podem ser visto na face YANG,
 1 cm acima do Ponto B – ponto acessório

Ponto I
 Localização – posterior ao C e podem ser visto na face
YANG,
 4 a 5 cm posterior do Ponto C – ponto acessório

Raramente são agulhados sozinho


Pontos Sensoriais
 Relacionam como o que o próprio nome diz
 Existem no occipital os mesmo pontos YANG
 Bilaterais

Indicações
Ponto do Olho
•Diminuicao da acuidade visual
•Glaucoma
•Conjuntivites
•Estrabismo
•Epífora
•Dores e queixas de dores pos opertatórias
•Degenerção macular
Pontos Sensoriais
Indicações
Ponto do Nariz Ponto do Olho
•Alergias •Distúrbios auditivos
•Rinites •Otite externa
•Sinusites •Otite média
•Entupimentos/obstrução nasal •Tinidos
•Dores e queixas pós operatórias •Dores em geral

Ponto do Boca
•Inflamação bucais e estomatites
•Dores de garganta
•Herpes simples
•Odontalgias
•Dor após extração dentária
•Afasia
•Dores
Pontos Sensoriais
OLHO:
 1cm da linha mediana, 1cm abaixo do Ponto A

NARIZ:
 1cm abaixo do ponto do Olho

BOCA:
 1cm abaixo do Ponto do Nariz

OUVIDO:
 1,5cm abaixo sobre o prolongamento caudal do Ponto C
Pontos Neurológicos, 1995
 CÉREBRO:
 1cm acima do Ponto A, pode ser dividido em Frontal, Parietal, Occipital,
Temporal, etc.

 CEREBELO:
 1cm acima do ponto cérebro (3cm abaixo da sutura coronal)

 GÂNGLIOS DAS BASE (OU TRONCO CEREBRAL):


 Faixa estreita sobre a linha mediana, entre os Pontos cérebro e Cerebelo
 Seqüelas neurológicas, afetando tronco, cerebelo ou cérebro, Parkinson,
Alzheimer, Esclerose múltipla, Epilepsia, Nevralgia do Trigêmeo, enxaqueca,
insônia, depressão e outros distúrbios psicológicos,memória

 Também disponíveis na face occipital Yang


Pontos Neurológicos
 Indicacões
 Neuralgias
 Distúrbios motores – todos os tipos
 Hemiplegias e paraplegias
 Enxaquecas migratórias e neuralgias trigeminais
 Doença de Parkinson
 Esclerose múltiplas
 Disfunções endócrinas
 Tonturas, vertingens
 Distúrbios visuais, tinidos e afasias
 Demência e Alzheimer
 Epilepsia
 Distúrbios do sono
 Depressão e distúrbios psíquicos
 Dores crônicas e de longa duração
Fontanela anterior
 Pontos de A até I: problemas do aparelho locomotor;
 Pontos sensoriais;
 Pontos neurológicos;

 Problemas de Zang Fu e Meridianos: Pontos Y


Pontos Y, 1980

Cada um representa um órgão e seu meridiano correspondente;

Vantagem – Por ex: problema afetando um segmento longo do


meridiano pode ser resolvido com um ponto

limites: limite anterior da implantação temporal dos cabelos, atrás


pela linha vertical passando pelo ápice da orelha; abaixo pelo arco
zigomático; e uma linha horizontal acima da orelha( linha que passa
pelo meio da fronte)
Pontos Y
 Na linha vertical do limite anterior dos cabelos: logo acima do
arco zigomático: 3 Yang do MS - IG, TA (acima do D), ID;
 Linha horizontal 1cm acima da orelha: 3 Yin do MS – acima e
post ao ID, P ao lado CS e mais para trás o C;
 Linha vertical entre a orelha e limite anterior dos cabelos: B
(acima do arco zigomático), R, BP, E ;
 A frente da implantação antero-sup da orelha, na horizontal de TA
– VB e 1cm acima e post, F

 Entre o E e o BP – foi descoberto o ponto da Afasia de Broca


Pontos Y
Observação
OS PONTOS SERVEM DE REFERÊNCIA PARA AQUELA REGIÃO –
PROCURAR ALGUMA ALTERAÇÃO NO LOCAL – NÓDULOS,
ENDURECIMENTO, AFUNDAMENTO, DOLORIMENTO.

O PONTO NÃO ESTÁ ONDE VC DESEJA E SIM AONDE A


PATOLOGIA SE MANIFESTA;

ENCONTRANDO UM PONTO DOLORIDO, TEM QUE SER TRATADO


Área Yang
Em 90% trabalha-se a Área Yin;

A área Yang é quase um espelho da área Yin;

A Área Yang começa no Lambda – sutura lambdóide;

Área mais estreita – medidas um pouco menores que na


frente
Diagnóstico Cervical
Diagnóstico Cervical
Diagnóstico cervical - Palpação
 Lado mais dolorido do pescoço;

 Começa pelo ponto do Rim – atrás do feixe clavicular no estercleido,


depois lombar, dorsal, cervical e cérebro;

 B está escondido atrás da clavícula;

 No meio do esternocleido – F (palpação suave); desce para a VB, sobe


para CS – na borda anterior do esternocleido; C, P;

 Pontos posteriores na borda trapézio, ID, BP, TA e sobre o trapézio – E e


IG
Diagnóstico Cervical
 Palpação – nos pontos em que há dolorimento e endurecimento –
usar ponto Yin;

 Se o ponto está dolorido e mole – usar ponto Yang;

 Se houver vários pontos sensíveis- sempre iniciar o tratamento


com o ponto do Rim – às vezes os outros desaparecem;

 Também pode procurar os pontos sensíveis diretamente nos Y.


Tratamento
 Palpar o ponto – com o dedo, a unha, uma espátula, ou algo
mais fino;
 Colocar a agulha – não tem direção definida;
 Yamamoto – prefere inserção oblíqua.
Prática Y
 Primeiro a ser pesquisado é o R e B;
 B está entre os limites anterios e posterios bem acima do
arco zigomático. R um pouco acima deste, BP , E e CS;
 IG, D, TA, ID, P;
 CS, C;
 VB, F
Craniopuntura chinesa
A Craniopuntura é um método de acupuntura recentemente descoberto por
nossos colegas chineses. Consiste em colocar as agulhas sobre certas zonas
cutâneas corretamente determinada no crânio, com a finalidade de efeitos
terapêuticos.

Nosso enfoque se limitará a estudar:

a) As zonas do crânio.
b) A atualização da Craniopuntura.
Estudo descritivo das Zonas do Crânio

1. UMA LINHA MEDIANA ANTERO-POSTERIOR sobre o Tou Mo (VG) unindo-


se ao ponto PC3 (yin Trang), situado entre as sobrancelhas, a um ponto (VG 17), na
base da protuberância occipital;

2. UMA LINHA CILIAR-OCCIPITAL unindo o ponto PC5, situado em cima do


PC6 que se encontra no meio da sobrancelha, a um ponto VG 17, passando pela
orelha.
linha mediana ântero - posterior

linha ciliar
occipital

Linhas de base da Craneopuntura


Localização

PC 6 – NGU YEU – Dorso do pé

Localização: em cima das sobrancelhas (na metade das mesmas) em um


ponto sobre a vertical que passa pelo centro da pupila, quando o paciente
observa em linha retilínea.

PC 5 – DAU QUANG MING – Extremidade do Koann Ming

Localização: ligeiramente acima do PC 6 (Dorso do pé).

PC 3 – INN TRANG – Traço a frente

Localização: no meio da linha que une as extremidades internas da linha


das sobrancelhas.
Descrição das 19 Zonas do Crânio:

1) Zona Motriz (zona da linguagem I)


2) Zona Sensitiva
3) Zona da Coréia e dos Tremores
4) Zona Vaso - Motricidade
5) Zona Vestíbulo – Colérica
6) Zona da Linguagem II
7) Zona da linguagem III
8) Zona Psico-Motriz
9) Zona Sensitivo - Motriz do Pé
10) Zona da Visão
11) Zona do Equilíbrio
12) Zona do Estômago
13) Zona Hepato – Biliar
14) Zona do Tórax
15) Zona Gênito – Urinária
16) Zona do Intestino
17) Zona Naso – Glosso - Faríngea
18) Zona Psico – Afetiva
19) Zona do Domínio da Loucura
1) ZONA MOTRIZ

A) LOCALIZAÇÃO:

A ZONA MOTRIZ está constituída por uma linha em que:

- Sua extremidade superior se encontra a 0,5 centímetros de trás do ponto


situado na metade da linha antero – posterior e desce em direção ao ponto
VG20 (Paé Roé)
- E extremidade inferior do ponto de intersecção da linha ciliar occipital e da
linha natural anterior dos cabelos sobre as sobrancelhas.
1) ZONA MOTRIZ

Esta zona está dividida em três segmentos:

•1\5 superior correspondente ao segmento do membro inferior e do tronco

•2\5 medianos correspondentes ao segmento do membro superior

• 2\5 inferiores corresponde ao segmento motor da face e da linguagem


(Zona da Linguagem I).
1) ZONA MOTRIZ

B) AÇÃO :

•Segmento Superior:
• Paralisia do membro inferior do lado oposto
•Segmento Médio:
• Paralisia do membro superior do lado oposto
•Segmento Inferior:
• Paralisia facial de origem central do lado oposto
• Afasia motora
• Anartria.
2) ZONA SENSITIVA

A) LOCALIZAÇÃO:

A ZONA SENSITIVA é paralela a Zona Motriz (Z1) a 1,5 cm da


mesma, e está dividida em três segmentos:

• 1\5 superior corresponde o segmento sensitivo do membro inferior e


do tronco;
• 2\5 médios correspondem ao segmento sensitivo do membro
superior;
• 2\5 inferiores correspondem ao segmento da face.
2) ZONA SENSITIVA
B) AÇÃO:

•Segmento Superior
• Dores, entumecimento e parestesias dos músculos da região lombar do
lado oposto;
• Cefaléias Occipitais
• Dores no pescoço e na nuca
• Zumbidos e vertigens
•Segmento Médio:
• Dores, entumecimento e parestesias do membro superior do lado oposto
•Segmento inferior:
• Parestesia da face do lado oposto
• Hemicrâneas do lado oposto
• Patologia do côndilo maxilar
• Odontalgias
• Neuralgia do trigêmio

Observação: A analgesia por craniopuntura pode ser obtida em associação


com as Zonas Sensitiva e Motriz.
Foto do cranio
3) ZONA DA CORÉIA E DOS TREMORES

A) LOCALIZAÇÃO:

Localiza-se paralela à ZONA MOTRIZ (Z1) a 1,5 cm a diante da


mesma.

B) AÇÃO:

•Coréias Infantis
•Enfermidades de Parkison
4) ZONA VASO – MOTORA
A) LOCALIZAÇÃO:

Está localizada paralelamente à Zona da Coréia e Zona dos Tremores (Z3) a 1,5
cm a diante da mesma.

Para as afecções unilaterais a punção é contralateral. Para as afecções


bilaterais a punção deve ser do mesmo lado.

B) AÇÃO :

Edema dos membros e paralisia de origem cerebral e hipertensão.

Observação:
Esta zona está dividida em dois segmentos:
Segmento Superior:
Edema do membro superior do lado oposto.
Segmento Inferior:
Edema do membro inferior do lado oposto.
5) ZONA VESTÍBULO – COLÉRICA

A) LOCALIZAÇÃO:

Está localizada em uma linha de quatro centímetros, situada a 1,5 cm acima


da orelha.

B) AÇÃO:

• Zumbidos
• Vertigens
• Síndrome de Méniere
6) ZONA DE LINGUAGEM II
A) LOCALIZAÇÃO:

Encontra-se a dois centímetros da parte póstero inferior da protuberância


parietal sobre uma linha de três centímetros paralela à linha mediana
antero –posterior

B) AÇÃO:

•Afasia Motora
7) ZONA DA LINGUAGEM III

A) LOCALIZAÇÃO:

Esta Zona cobre uma longitude de quatro centímetros a partir do centro da Zona das
Vertigens (Z5), sendo portanto, uma continuação desta última.

B) AÇÃO:

Afasia sensorial
8) ZONA PSICOMOTRIZ

A) LOCALIZAÇÃO:

A partir da protuberância parietal, traça-se uma linha vertical e duas linhas


oblíquas formam um ângulo de 40 graus. Estas três linhas de três
centímetros cada uma constituem a ZONA PSICOMOTRIZ (Z8).

B) AÇÃO:

Apraxia Ideo – Motriz


9) ZONA SENSITIVO MOTRIZ DO PÉ
A) LOCALIZAÇÃO:

Esta Zona cobre uma longitude de quatro centímetros paralela a linha


mediana ântero – posterior, a um centímetro da mesma. Em um ponto de
partida desta linha corresponde a uma extremidade superior da zona
Sensitiva (Z2) a um centímetro por trás desta mesma Zona.

B) AÇÃO:

• Dores, entumecimento e paralisia do membro inferior do lado oposto;


• Lombalgias;
• Poliúria de origem Central (diabetes insípida);
• Enureses;
• Prolapso uterino;
• Paraplegia.
9) ZONA SENSITIVO MOTRIZ DO PÉ
10) ZONA DA VISÃO
A) LOCALIZAÇÃO:

Na base da Protuberância Occipital externa (VG 17), traça –se uma linha
horizontal de dois centímetros (ou seja um centímetro de cada lado da
linha da protuberância), depois duas linhas verticais de quatro centímetros
de largura acima e ao alto. Essas duas linha constituem a ZONA DA
VISÃO.
B) AÇÃO:

Problemas de visão de origem cortical.

Sobre a linha natural dos cabelos não está sobre a face, pode ser limitada a seis
centímetros acima do ponto PC 6 na metade das sobrancelhas.
10) ZONA DA VISÃO
11) ZONA DO EQUILÍBRIO
A) LOCALIZAÇÃO:

Sobre a mesma linha horizontal citada anteriormente, porém 3,5 cm de


longitude de cada lado da protuberância , traçar duas linhas verticais de
quatro centímetros, orientando-se deste ponto abaixo. Estas últimas são
as Zonas do Equilíbrio.

B) AÇÃO:

Problemas do Equilíbrio de Origem Cerebral.


12) ZONAS DO ESTÔMAGO
A) LOCALIZAÇÃO:

Do centro da pupila, projeta-se uma linha paralela à linha mediana ântero –


posterior, traça–se uma linha natural dos cabelos. A Zona buscada é um
prolongamento desta vertical acima e ao alto dois centímetros.

B) AÇÃO:

Dores na porção superior do Estômago.

Sobre a linha natural dos cabelos não está sobre a face, pode ser limitada a
seis centímetros acima do ponto PC 6 na metade das sobrancelhas.
12) ZONAS DO ESTÔMAGO
13) ZONA HEPATO – BILIAR

A) LOCALIZAÇÃO:

A partir da Zona do Estômago (Z12), conduzir uma linha vertical de dois


centímetros logo abaixo. Esta linha será a Zona que se deseja buscar.

B) AÇÃO:

• Patologia Hepato – Biliar


• Dores no Epigástrico e Hipocôndrio
• Patologia Hepática Crônica
14) ZONA DO TÓRAX

A) LOCALIZAÇÃO:

Está constituída por uma vertical de quatro centímetros , ou seja, dois


centímetros de uma parte a outra da linha natural dos cabelos, situada no
meio do caminho entre a Zona do Estômago (Z12) e a linha média ântero –
posterior.

B) AÇÃO:

• Dispnéia, Asma
• Mal estar no peito
• Taquicardia paroxística
15) ZONA GÊNITO URINÁRIA

A) LOCALIZAÇÃO:

Está constituída por uma vertical de dois centímetros, e acima do alto e a partir da
linha natural dos cabelos e simétrica da Zona do Tórax (Z14) com relação a Zona
do Estômago (Z12).

B) AÇÃO:

• Metrorragias funcionais
• Prolapso uterino (deve ser associada a punção da Zona Sensório Motora do pé )
(Z9).
15) ZONA GÊNITO URINÁRIA
16) ZONA DO INTESTINO

A) LOCALIZAÇÃO:

É um prolongamento abaixo da Zona Gênito- Urinária (Z15) sobe dois


centímetros.

B) AÇÃO:

Patologia Intestinal
17) ZONA NASO – GLOSSO - FARÍNGEA

A) LOCALIZAÇÃO:

Cobre a porção frontal da linha mediana ântero – posterior em uma


longitudinal de dois centímetros, de uma parte a outra, do limite natural
dos cabelos.

B) AÇÃO:

Patologia do Nariz, Garganta e Boca.


18) ZONA PSICO – AFETIVA

A) LOCALIZAÇÃO:
Em uma linha mediana antero – posterior , e dois centímetros fora da
mesma, pode descer que está situada entre a Zona Vaso Motora (Z4) e a
Zona do Tórax (Z14).

B) AÇÃO:

•Enfermidades Mentais
19) ZONA DO DOMÍNIO DA LOUCURA

A) LOCALIZAÇÃO:

Está formada por uma linha mediana posterior, que vai da protuberância
occipital até a apófise espinhosa da Segunda vértebra cervical.

B) AÇÃO:

Enfermidades Mentais.
3) UTILIZAÇÃO DA CRANIOPUNTURA

A) METODOLOGIA:

Eleição das Agulhas:

Utilizam-se agulhas de 2,5 a 3,0 centímetros

Posicionamento do Paciente:

Depende do tipo de tratamento, por consequência, a topografia da Zona a


ser punturada, e a partir disto, se decide se o paciente deverá estar:
• Sentado
• Encostado sobre a escápula
3) UTILIZAÇÃO DA CRANIOPUNTURA

Protocolo Técnico:

Está dividido em várias etapas:


a.Determinar a Zona a ser punturada, seguida do diagnóstico baseado na
semiologia e exames clínicos;
b.Desinfecta-se a Zona a ser punturada;
c.Coloca-se a agulha obliquamente com 30 graus em relação à superfície da
pele, penetrando-se progressivamente, girando – a;
d.Não se deve empregar a técnica de “punção por picotamento”, e sim,
unicamente, a técnica chamada de “Agulhas Cruzadas” e “punção” com as
mãos.
3) UTILIZAÇÃO DA CRANIOPUNTURA
B) DURAÇÃO DA ESTIMULAÇÃO:

A eficácia do tratamento depende da forma de manipular as agulhas


convenientemente e a estimulação comporta duas fases:

A primeira fase é determinada em girar as agulhas por volta de 200 vezes por
minuto, e a cada vez a agulha deve efetuar movimentos de “vai e vem”. Esta
fase deve ter a duração de um ou dois minutos e depois deve–se deixar as
agulhas durante cinco a dez minutos;

A segunda fase é determinada em se renovar os mesmos atos e apoiar com os


dedos os pontos punturados e depois de haver retirado as agulhas para evitar a
saída energética e sangüinea.
3) UTILIZAÇÃO DA CRANIOPUNTURA
DURAÇÃO DO TRATAMENTO:

Em geral, dez procedimentos são suficientes, na razão de um por dia, depois


repousar durante três a cinco dias e realizar o segundo procedimento por dez
vezes consecutivos.

A MÁ CRANEOPUNTURA

A Estimulação das agulhas pode ser responsável por efeitos secundários


chamados de “má acupuntura” que se caracteriza por:
Cefaléias
Palidez
Vista escurecida
Náuseas
Suores frios
Membros frios
Estado lipotímico ou síncope
RINO – FACIOPUNTURA
RINO – FACIOPUNTURA

Do mesmo modo que a aurículopuntura, a


crâniopuntura, e rinopuntura formam uma parte
integrante da acupuntura e pode ser uma aliada.

O método é empregado em pontos determinados da face e do nariz com


finalidade terapêutica e
analgésica, sendo também um método diagnóstico da terapêutica
chinesa a partir da observação das alterações que se desenvolvem na
face.
RINO – FACIOPUNTURA

I) Relações Energéticas da Face com os “King LO” (meridianos) do Corpo.

A) A face é o lugar dos reflexos e dos sinais patológicos


Segundo o Nei King, a face é o lugar do reflexo dos sinais patológicos
dos “cinco órgãos e das seis entranhas dos quatros membros”.
As cinco cores se manifestam nas zonas de reflexos da face, que
apresentam relações estreitas com as enfermidades.
RINO – FACIOPUNTURA

Temos que verificar os seguintes aspectos na face:

 Examinar a coloração superficial (phu) e o profundo(tram) para conhecer a


localização externa e interna da enfermidade;
 Examinar a coloração fresca ou suave para conhecer a benignidade ou gravidade
da enfermidade;
 Examinar a coloração que se espalha ou que reune para conhecer a evolução da
enfermidade;
 Distinguir a coloração por sua localização no alto ou baixo para se conhecer a
situação da enfermidade. Os fenômenos e reflexos fisiopatológicos constituem
um apecto importante da teoria dos “King LO” (meridianos principais e suas
inter- relações), examinado os reflexos externos para averiguar o estado
energético dos órgãos internos.
RINO – FACIOPUNTURA

B) A Face é o local de passagem dos King Lo

Segundo o Nei King, o crânio e a face são partes importantes do corpo


por onde passam todos os King Lo.

“ Os 12 King Lo (vasos, meridianos principais) e os pequenos vasos


emanados e os 365 pontos levam a energia e o sangue para cima e
para a face, para terminar nos orifícios. Eis que a energia original
sobe da face e abre no nariz para proporcionar o olfato.....”.
RINO – FACIOPUNTURA

Entre os doze meridianos principais, os meridianos alguns YANG,


distribuem a energia para cima, para o crânio e para a face.

• Meridiano do Coração, envia vasos do pescoço para a garganta e mantém


íntima relação as regiões orbitais e periorbitais;
• O Fígado atravessa o maxilar para se comunicar diretamente com os olhos,
sobe na frente e acima do crânio para unir-se ao ponto mais alto da cabeça
VG20. Dos olhos envia vasos para cima e para o interior do maxilar para se
conectar com os lábios e chega à face;
• Os doze meridianos distintos, cuja função é distribuir a energia em todo o
organismo, constituem o sistema relação “exterior\interior, órgãos\entranhas, e
se reúnem de dois em dois para subir à face e ao crânio.
RINO – FACIOPUNTURA

A face tem relações energéticas muito importantes com os órgãos

 As modificações fisiopatológicas dos órgãos e das entranhas podem influir


sobre as zonas reacionárias da face;
 As punções nestas zonas podem ter efeitos sobre os órgãos e entranhas
correspondentes.

O NARIZ MANTÉM RELAÇÕES COM O


CORPO E COM O CÉREBRO

O nariz era chamado de via luminosa


Ming Duong
RINO – FACIOPUNTURA

“ No centro da face está o Ming Duong (nariz)


sendo o local onde se reúne todos os vasos
energéticos e sanguíneos do corpo ...... é o orifício
por onde se passa a energia do pulmão, deste vai
ao cérebro e volta a descer para
Tratado os pulmões”.
de Dermatologia da época dos KIM – 1115 – 1260

“ Os cinco órgãos entram no Mimg Duong e


se concentram as zonas do coração e do
pulmão”. Nei Kimg So Wen

“ Falar dos orifícios e falar dos pulmões


(energia) e falar do mecanismo funcional e falar
do
No coração (sangue)”
Jardim do Inverso e das dez primaveras (Dông Vien Thap Thu) 1279- 1368
RINO – FACIOPUNTURA

II – Localização dos Pontos Faciais – 24 pontos

a) ZONA MEDIANA “FRONTO NASO-


LABIAL” - apresenta sete pontos;
b) ZONA PARA-MEDIANA “NASO-
OCULO-BUCAL” - com quatro pontos.
c) ZONA MALAR - cinco pontos.
d) ZONA MAXILA - oito pontos
RINO – FACIOPUNTURA
ZONA MEDIANA “FRONTO NASO-LABIAL”

1Pf - Crânio - Face


Na juntura 1\3 superior e 1\3 médio adiante do Tai yang, entre
as sobrancelhas no couro cabeludo.
2Pf - Garganta
Na juntura 1\3 médio e 1\3 inferior da linha mediana da face,
descendo através da metade da linha que separa o ponto crânio (1Pf) do
ponto Pulmão (3Pf).

3Pf - Pulmão e Yin Tang (traço da frente)


Na metade da linha que separa as sobrancelhas

4Pf - Coração (Pi da montanha)


Localiza-se no “V” nasal, de frente a região interna do olho
RINO – FACIOPUNTURA

5Pf - Fígado
Abaixo da parte mais alto do osso próprio do nariz, na
linha do olhos.
6Pf - Vaso (Vg25)
Na metade da borda superior do lóbulo do nariz.

7Pf - Útero e Bexiga (VG26)


Na metade do 1\3 da borda
superior do lóbulo do nariz.
RINO – FACIOPUNTURA
ZONA PARA-MEDIANA “NASO-OCULO-
BUCAL”
8Pf - Vesícula Biliar
Na intercessão da vertical elevada acima do Tsing Ming (VB 1) e
na horizontal levada a partir do ponto Fígado (5Pf), descendo da borda
inferior externa do osso próprio do nariz.

9Pf - Estômago
Em cima da metade da asa do nariz, na linha vertical acima VB1
e na linha horizontal a partir do ponto Pf6 (Baço) descendo abaixo do
ponto Vesícula (8Pf).

10Pf - Tsing Ming (VB1)


Ligeiramente acima da extremidade em um oco abaixo do olho.
11Pf - Cara Interna do Músculo (E4)
A 2\5 da distância da comissura labial na vertical com a pupila.
RINO – FACIOPUNTURA
ZONA PARA-MEDIANA “NASO-OCULO-
BUCAL”

8
9
10
11
RINO – FACIOPUNTURA
ZONA MALAR

12Pf - Intestino Delgado


Na borda interna do osso malar no mesmo nível do ponto do
Fígado (5Pf) e o ponto da Vesícula Biliar (8Pf).

13Pf - Intestino Grosso


Sobre a borda inferior do osso malar

14Pf - Ombro
A 0,5 tsum do ponto anterior em um oco sensível a palpação.
15Pf - Baço
Sobre a borda superior do tubérculo zigomático, descendo atrás
do ponto do ombro (14Pf).

16Pf Mão
Sobre o bordo inferior do tubérculo zigomático, abaixo do
ponto do ombro (14Pf).
RINO – FACIOPUNTURA
ZONA MALAR
RINO – FACIOPUNTURA
ZONA MAXILAR

17Pf - Rim
Na zona maxilar, na intercessão horizontal elevada a partir da ala do
nariz e da vertical elevada a partir do ponto (9Pc).

18Pf - Umbigo
0,7 cm abaixo do ponto precedente elevando-se a partir da mesma
vertical do ponto (9Pc).

19Pf - ID19
Adiante e abaixo do trago, juntamente da articulação
temporomandibular.
20Pf – Músculo
Na juntura 1\3 superior –1\3 médio da linha eleva apartir do lóbulo da
orelha, no ângulo do maxilar inferior
RINO – FACIOPUNTURA
ZONA MAXILAR

21Pf - Joelho
Na juntura “1\3 médio –1\3 inferior” da linha elevada do lóbulo da
orelha do ângulo do maxilar superior inferior, descendo abaixo do ponto
anterior.

22Pf - Rótula (E6)


Diretamente acima do angulo do maxilar inferior em um oco.

23Pf - Perna
Uma distância adiante do ângulo do maxilar inferior, sobre a borda
superior do osso.

24Pf - Pé
Sobre a vertical levada pela linha externa do olho, sobre a borda
superior do maxilar inferior.
RINO – FACIOPUNTURA
ZONA MAXILAR
RINO – FACIOPUNTURA

III – LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS NASAIS

“ O Ming Duong
(nariz) é um osso
sobresaliente, igual e
reto. Os cinco órgãos
se encontram
em sua linha mediana,
as seis entranhas nas
linhas para medianas”
RINO – FACIOPUNTURA
Localização dos Pontos - vinte e três (23) pontos nasais

• Na linha mediana nove pontos no total;


• Oito pontos estritamente medianos;
• Um ponto (Pr 9, existem dois pontos), muito próximos da linha
mediana;
• Na linha paramediana número 1: cinco pontos homolaterais
(portanto dez pontos bilaterais);
• Na linha paramediana Número 2: nove pontos homolaterais (sendo
portanto 18 pontos bilaterais)

Nove pontos medianos e 14 pontos homolateriais, entre os


quais certos pontos têm a mesma localização que os da face
RINO – FACIOPUNTURA
1 Crânio
2 Garganta
3 Pulmão
4 Coração
15 Orelha 5 Fígado
16 Tórax
6 Bexiga
17 Seio
18 Cervical e Ombro
19 Lombar
20 Membro Superior
21 Quadril e Músculo
22 Joelhos e
Pernas 9 Ovário e Testículo
10 Vesícula Biliar
11 Estômago 7 Rim
12 Intestino Delgado 8 Aparelho Genito-Urinário
13 Intestino Grosso
14 Bexiga
RINO – FACIOPUNTURA
IV – Princípios de Eleição dos Pontos Rinofaciais

a) Eleição dos Pontos Faciais


A eleição é baseada sobre a fisiopatologia energética dos órgãos,
e das entranhas e dos meridianos, como no exemplo:
· o ponto (Pf 4) eleito para tratar afecções do Coração
· o ponto (Pf 9) nas enfermidades do Estômago.

Observação: Esta eleição pode não somente a zona de intervenção, como


também podemos nos ater as relações energéticas correspondentes aos
órgãos e vísceras e cinco elementos, como nos exemplos abaixo:

· o ponto do Umbigo (Pf 18) pode ser eleito em todas as intervenções


abdominais;
. o ponto “Intestino Grosso (Pf 13) nas apendicectomias.
RINO – FACIOPUNTURA
Exemplos:

a. Como pulmão rege pele e pêlos o ponto (Pf 3) é usado para tratamento
das alterações da pele e nas intervenções cirúrgicas e portanto nas
incisões cutâneas;

b. Os Rins rege os ossos e os cabelos o ponto (Pf 17) deve ser eleito no
tratamento das enfermidades ósseas e nas intervenções que agridem os
ossos;

c. O Coração rege a Mente, portanto o ponto (Pf 4) deve ser eleito no


tratamento das enfermidades mentais e nas intervenções cirúrgicas em
face aos seus efeitos tranquilizantes.
RINO – FACIOPUNTURA
a) Eleição de Pontos Nasais

A eleição dos pontos nasais é muito próxima dos pontos faciais,


deve-se usar sempre dois pontos, por exemplo - o ponto Orelha (Pr
15) e o Ponto Pulmão (Pr 3), sendo os mesmos associados a um ou
dois outros pontos de acordo com a eleição do tratamento e
objetivos.

O ponto Orelha (Pr 15) no lugar do ponto


Coração (Pr 4) porque o ponto Orelha
corresponde a energia pura de todos os órgãos
(como o Coração) conservados nos Rins
(orelhas).
RINO – FACIOPUNTURA
V- Metodologia: eleição das Agulhas e protocolo técnico

· Deve-se utilizar agulhas 28\32 de 0,5 a 1,5 cm;


· Basear-se nas relações energéticas dos pontos para determinar a
direção de implantação das agulhas que podem ser:

a) Oblíquas ou horizontais para os pontos frontais, para os


pontos do nariz e ao redor da boca;
b) Verticais para os pontos da mandíbula.

A terapêutica é realizada mediante a colocação das agulhas e deixadas dez a trinta segundos até
o aparecimento do The Chi (chega da energia\ ou sensação de acupuntura). Depois da chegada da
energia as mesmas devem ser giradas a cada cinco ou dez minutos em um período total de vinte
minutos.
RINO – FACIOPUNTURA
Tratamento

O tratamento deve ser efetuado por dez aplicações a cada dois dias, repousar
por uma semana e recomeçar a segunda série

Precauções a serem tomadas


• Evitar puncionar cicatrizes e não provocar dores intensas e hemorragias;
• As zonas a serem detectadas com aparato para diagnóstico elétrico, devem
estar sem unidades para não produzirem alterações e interferências no
diagnóstico;
• Como as áreas nasais são muito estreitas, deve-se evitar agulhas largas e
punções verticais;
• Tendo em vista a sensibilidade da pele do nariz e face, a punção deve ser
precisa, superficial e não girar as agulhas com rapidez.

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