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uma caneta e, então, aproxima o alvo do nariz do

OS 12 NERVOS CRANIANOS paciente de maneira gradual.


N° II - óptico - campos visuais
N° II e III - óptico e oculomotor - reflexo pupilar
N° III, IV e VI - oculomotor, troclear e abducente - pesquisa dos
músculos oculares extrínsecos
N° VII - facial - pesquisa dos músculos da face

II - NERVO ÓPTICO
→Campos visuais: campimetria de confrontação

● Solicita-se que o paciente conte quantos dedos o


examinador apresenta nos quatros quadrantes do
campo visual de cada olho.

→Exame oftalmoscópico (fundo do olho)


● Avaliar retina
● Diminuir iluminação ambiente

→Avaliação da função e reflexos pupilares

-Avaliar: III, IV e VI - Oculomotor, troclear e abducente


● Tamanho →Diplopia: sintoma muito frequente em lesões de nervos
● Formato motores oculares e seus núcleos.
● Simetria
→Sinais e sintomas:
*miose: contração pupilar ● Desalinhamento dos olhos
*midríase: dilatação pupilar ● Inclinação cefálica
*anisocoria: diferença entre as pupilas ● Ptose palpebral
● Nistagmos
● Anisocoria
II e III - REFLEXO PUPILAR
→Instrumento: lanterna de bolso →Sintomas: diplopia, oscilopsia (sensação de que o
● A resposta consiste na constrição pupilar do olho ambiente está se movendo sozinho) e embaçamento ou
estimulado, enquanto a constrição do olho turvação visual.
contralateral é chamada resposta consensual
EXAME FÍSICO - AVALIAÇÃO DA DIPLOPIA
→Reflexo pupilar (fotomotor e consensual) ● Na avaliação da motricidade ocular, o alvo deve
● Aferência II estar acerca de 2m do paciente
● Eferência III ● Pedir ao paciente para ocluir, com a mão, um
dos olhos
● Realizar o teste de motricidade ocular extrínseca
● Teste das nove posições do olhar

TESTE DA DIREÇÃO DO OLHAR CONJUGADO

→Instrumento: caneta
→Primeiro tempo: convergência - divergência. Diplopia à
distância e que desaparece na proximidade sugere
→Reflexo de proximidade (acomodação): consiste na déficit de um dos abdutores
constrição pupilar ao convergir o olhar →Segundo tempo: 8 posições excêntricas do olhar
● O examinador solicita que o paciente olhe para
um alvo pequeno, com o dedo ou a ponta de
TERCEIRO TEMPO (DEFINIR O Mm PARÉTICO): Teste EXAME DA SENSIBILIDADE
das noves posições do olhar →Preparo para a realização do exame das
→Instrumento: alvo - ex: caneta - posição: 1m de sensibilidades:
distância ● Instrumento: diapasão, gaze ou algodão,
● O alvo descreve um H instrumentos pontiagudos
● Paciente em decúbito dorsal ou sentado

→Dor;
● instrumento pontiagudo, não cortante
● Analgesia: ausência de sensibilidade à dor
● hipoalgesia: diminuição de sensibilidade à dor
● hiperalgesia: maior sensibilidade à dor

V - NERVO TRIGÊMEO
V1 = Oftálmico
V2 = maxilar
V3 = mandibular

→Avaliação da parte motora:


● - Solicitar ao paciente que contraia a mandíbula →Tato:
com força, enquanto se palpa o masseter e o ● Instrumento: algodão ou gaze
temporal superficial, e que abra a boca e faça ● Toque a pele do paciente, mas sem pressioná-la
movimentos de lateralização da mandíbula contra
● Anestesia: ausência de tato
a resistência, para se testar os pterigóides.
● Interposição do abaixador de língua entre os ● Hipoestesia: diminuição de sensibilidade tátil
dentes das arcadas maxilar e mandibular de ● Hiperestesia: aumento de sensibilidade tátil
cada lado, solicitando ao paciente que abra e
feche a boca com força (impressão dentária dos
molares).

→Reflexos: córneo-palpebral

VI - NERVO FACIAL
→Avaliação da motricidade da face:
● Inspeção: assimetrias na face, linhas faciais,
presença de atrofias ou fasciculações
● Manobras:
1. elevar as sobrancelhas
2. enrugar a fronte
3. fechar bem os olhos
4. encher as bochechas de ar
5. abrir a boca →Sensibilidade vibratória
6. fazer contra a resistência ● Instrumento: diapasão de 128Hz
● Deve ser colocado para vibrar batendo-o na mão
do examinador
● Avaliar proeminências ósseas: dorso do hálux,
interfalangiana distal, epicôndilo lateral, acrômio,
esterno, etc.
→Propriocepção dúvida quanto à surdez ou a um quadro
● Capacidade de percepção do movimento dos psiquiátrico, a dica é pedir ao paciente para
segmentos corporais. fechar os olhos. Se ele obedecer este comando
rapidamente, mas quando você perguntar por
● Técnica: Inicialmente, o paciente deve
sua idade ele não entender, provavelmente é
permanecer de olhos abertos, sendo ensinado o afasia de Wernicke.
que será chamado de “cima” e o que será
chamado de “baixo”. Com os olhos fechados, TESTES DE TRIAGEM COGNITIVA
movimentos sequenciais são realizados ● Miniexame do Estado mental: é o teste de
parando-se em uma das posições e rastreio mais empregado em razão da
solicitando-se ao paciente que diga para onde simplicidade de sua execução e interpretação.
aquele segmento está apontado. A repetição faz
com que respostas ao acaso sejam facilmente
detectadas.

AVALIAÇÃO DAS FUNÇÕES COGNITIVAS E DO ESTADO


MENTAL
→O que se deve examinar?
1. Aspecto geral (aparência pessoal e
comportamento)
2. Fala e linguagem
3. Humor
4. Pensamento e percepções
5. Cognição: memória, informação e vocabulário,
cálculo, raciocínio abstrato, capacidade de
construção.

FALA E LINGUAGEM
● Há disartria (distúrbio da articulação das
palavras)?
● Há afasia (transtorno da linguagem)?
● Há disfonia (comprometimento do volume,
qualidade e tom da voz)?

AFASIA DE BROCA
● Alteração da capacidade de expressão oral,
escrita ou por gestos, com fala não fluente.
● Caracterizada por pausas, com esforço para
encontrar palavras, anomia, dificuldade na
estruturação gramatical (agramatismo) e
perseverações.
● Há consciência da dificuldade para falar, levando
a depressão. Alguns podem ser capazes de
articular normalmente as palavras, enquanto
cantam.

AFASIA DE WERNICKE
● - Alteração da capacidade de compreender a
linguagem oral, escrita ou por gestos. A fala é
fluente, por vezes, até excessiva (logorreia),
desprovida de conteúdo significativo e com
presença de neologismos.
● Podem ocorrer parafasias e circunlocuções.
● O paciente pode não perceber que sua fala está
incompreensível (anosognosia) e pode ficar
ansioso e agitado, apresentando uma fala prolixa
(diagnóstico errôneo de quadro confusional ou
de mania).
● Mantém a capacidade de obedecer a comandos
com a musculatura axial, portanto, se houver

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