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em Optometria
Avaliação da Convergência
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Luciene Oliveira da Costa Granadeiro
Avaliação da Convergência
OBJETIVO
DE APRENDIZADO
• Compreender diferentes conceitos relacionados à avaliação vergencial binocular, e aplicar
testes específicos empregados nessa avaliação.
UNIDADE Avaliação da Convergência
Figura 1 – Inciclodução
Fonte: Getty Images
Exemplo
DIP = 60mm e d = 0,5m
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Exemplo
DIP=60 mm e d= 0,5m+0,027m=> d= 0,527 m
Alguns autores consideram importante esse valor de 27mm, apesar de causar ape-
nas uma diferença de 1Δ como visto nos dois exemplos.
Convergência e Divergência
Classificamos a convergência em: convergência tônica, convergência acomodativa,
convergência fusional ou reflexa e convergência proximal ou voluntária.
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UNIDADE Avaliação da Convergência
A avaliação do PPC pode ser realizada com o auxílio de um objeto real, um ponto de
luz ou um ponto de luz com filtro vermelho.
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Pode ser que ele não relate visão dupla, então cabe ao examinador perceber perda
da fixação da parte de um dos dois olhos, indicando assim o ponto de ruptura. Nes-
se momento, devemos verificar na régua o valor obtido em centímetros.
Possíveis resultados
• PPC normal;
• Insuficiência de convergência;
• Excesso de convergência.
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Aproximaremos a lanterna dos olhos do paciente e pediremos que ele relate quando
tiver diplopia ou, se ele não perceber, observaremos o momento da ruptura na régua de
ppc. Então retornamos lentamente com a lanterna até que ele relate fusão ou o ponto
de recuperação.
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Avaliação da Vergência com Prismas
Nesses testes, avaliaremos a capacidade vergencial em recuperar a fusão depois de
ser submetido à quebra de fusão por meio de prismas.
Vamos começar?
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Tabela 1 – Amplitudes Fusionais
Amplitudes de Fusão Normais Para Longe Para Perto
Divergência D = –8 / –6Δ D’ = –10 / –8Δ
Convêrgencia D = 25 / 20Δ C’ = 40 / 30Δ
Trocando Ideais...
Agora vamos ver as amplitudes das medidas vergenciais suaves com os prismas de Risley
binocularmente. Por ser binocular, somamos os valores dos prismas usados em ambos
os olhos (ao).
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• Diminuir os valores prismáticos gradativamente em AO ate o paciente relatar ver a
imagem nítida (ponto de recuperação). Somar os valores prismáticos de AO e anotar.
Em Síntese
É possível realizar as medidas fusionais verticais posicionando os prismas com base su-
perior e inferior. O valor de normalidade é de 3/2Δ, porém, não tem importância na
prática clínica.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Vídeos
Insuficiência de convergência
https://youtu.be/J48EGZArbQE
Leitura
Sintomas visuais e insuficiência de convergência em docentes universitários
https://bit.ly/2PaYjUe
Insuficiência de convergência ocular: um problema importante em crianças com transtorno do deficit de
atenção e hiperatividade
https://bit.ly/3m50zIw
Near Point of Convergence Norms Measured in Elementary School Children
https://bit.ly/39qnhFU
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Referências
BARDINI, R. La función visual em el análisis optométrico. Madri: Valencia, 1983. 367 p.
DÍAZ, J. P.; DIAS, C. de S. Estrabismo. 4. ed. São Paulo: Santos, 2002. 531 p.
DUKE-ELDER, S. Refração Prática. 10. ed. Rio de janeiro: Rio Med, 1997. 306 p.
KANSKI, J. J. Oftalmologia Clínica. 4. ed. Rio de Janeiro: Rio Med, 2004. 680 p.
YAMANE, R. Semiologia ocular. 2. ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2003. 459 p.
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