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Paresias Oculomotoras - Interpretação do Ecrã de HESS

M ó du lo d e E st ra b i sm o – D ra . C lá ud ia Fe r re ira | D ra . Lí g ia F i g ue i re d o
D i retor d e se r vi ço : D r. Jo ã o C hi b a nte Pe d ro
N ove m b ro 2 0 1 8

Jeniffer Jesus | 41610


Índice
1. O que é?

2. Para que serve?


Introdução
3. Quando e a quem pedir?

4. Como se faz?

5. Interpretação de resultados
Desenvolvimento
6. Casos clínicos

Conclusões 7. Take home messages


Índice
1. O que é?

2. Para que serve?


Introdução
3. Quando e a quem pedir?

4. Como se faz?

5. Interpretação de resultados
Desenvolvimento
6. Casos clínicos

Conclusões 7. Take home messages


Introdução
O que é?

 Teste desenvolvido por Walter Rudolf Hess, em 1908


 Estudo do movimento de um olho em relação ao outro, quando este último está a fixar um ponto
 9 posições do olhar
 Ângulo subjetivo do desvio
 Quantifica as alterações das ações de todos os músculos oculomotores
 Exame complementar de diagnóstico - isoladamente não dá um diagnóstico concreto
Introdução
Para que serve?

Estudo de doentes com diplopia


Controlo/evolução de uma paresia/desvio

A quem pedir?

 Boa colaboração por parte do paciente


 Atenção moderada

 Boa AV de ambos os olhos

 Correspondência Retiniana Normal


Remember

Introdução
Confusão Diplopia Supressão CRA

Perceção do paciente Perceção do paciente Perceção do paciente Perceção do paciente


Remember

Introdução
A quem pedir?

Alterações sensoriais Adaptações sensoriais

Confusão Diplopia CRA Supressão


Remember

Introdução
A quem pedir?

Ecrã de Hess
Alterações sensoriais Adaptações sensoriais

Confusão Diplopia CRA Supressão


Introdução
Como se faz?

 Ecrã de Hess
 Óculos anaglíficos Vermelho – Verde
 Lanterna de projeção vermelho e verde
 Duração: 20-30 min
Introdução
Como se faz?

Altura do Ecrã
Olho com o filtro vermelho vê a luz vermelha
70 cm
Olho com o filtro verde vê a luz verde Altura dos olhos e
do centro do ecrã

Quando a luz verde é controlada pelo examinador:


 Olho com o filtro verde é o olho fixador
 Olho com o filtro vermelho é o olho indicador
Introdução
Como se faz?

Altura do Ecrã
Por convencção:
70 cm
Filtro vermelho - OLHO DIREITO
Altura dos olhos e
do centro do ecrã

Quando a luz verde é controlada pelo examinador:


 Olho com o filtro verde é o olho fixador
 Olho com o filtro vermelho é o olho indicador =
ao olho avaliado
Remember

olho indicador = ao olho avaliado =

Introdução
olho com o filtro da mesma cor da
lanterna do paciente

Como se faz?

OE OD
Índice
1. O que é?

2. Para que serve?


Introdução
3. Quando e a quem pedir?

4. Como se faz?

5. Interpretação de resultados
Desenvolvimento
6. Casos clínicos

Conclusões 7. Take home messages


Índice
1. O que é?

2. Para que serve?


Introdução
3. Quando e a quem pedir?

4. Como se faz?

5. Interpretação de resultados
Desenvolvimento
6. Casos clínicos

Conclusões 7. Take home messages


Remember

Interpretação de resultados
Breve revisão de:
◦Ações musculares e inervação

Inervação dos músculos extrínsecos do olho


Movimento conjugado Músculo Par Craneano Nervo
OD OE Reto Superior
Dextrosupraversão Reto Superior Oblíquo inferior Reto Medial
Reto inferior III Oculomotor
Dextroinfraversão Reto Inferior Obíquo superior Oblíquo inferior
Levosupraversão Oblíquo inferior Reto Superior
Oblíquo Superior IV Troclear
Levoinfraversão Oblíquo superior Reto Inferior
Reto Lateral VI Abducente
Remember

Interpretação de resultados
Breve revisão de:
◦Sinergistas e Antagonistas

◦ Lei de Hering ou inervação equivalente


“Quando um músculo oculomotor se contrai, o seu conjugado recebe igual inervação de forma a que o
movimento binocular aconteça. A inervação do SINERGISTA é determinada pelo OLHO FIXADOR.”
Interpretação de resultados
O que observar? Cada quadrado = 5º

 Posição
 Tamanho
 Forma
30º campo
15º campo
periférico
central

Ponto de fixação central:


posição primária do
olhar
Interpretação de resultados
O que observar?

 Posição
 Tamanho
 Forma
Interpretação de resultados
O que observar?

 Posição
 Tamanho
 Forma
Interpretação de resultados
O que observar?

 Posição
 Tamanho
 Forma
Interpretação de resultados
O que observar?

 Posição
 Tamanho
 Forma
Interpretação de resultados
O que observar?

 Posição
 Tamanho
 Forma
Interpretação de resultados
O que observar?

 Posição
 Tamanho
 Forma
Casos Clínicos
Caso 1:

Normal
Casos Clínicos
Caso 2:

Hipoação do RL OD
Parésia VI par OD
Hiperação do RM do OE
Casos Clínicos
Caso 2:
Olho direito a fixar Olho esquerdo a fixar
Casos Clínicos

1. Quais os músculos com hipoação?


2. Quais os músculos com hiperação?
3. Qual o diagnóstico possível?
Índice
1. O que é?

2. Para que serve?


Introdução
3. Quando e a quem pedir?

4. Como se faz?

5. Interpretação de resultados
Desenvolvimento
6. Casos clínicos

Conclusões 7. Take home messages


Take home messages
Regras para interpretação do Ecrã de Hess

1) Ver posição, tamanho e forma.


2) Ecrã mais pequeno corresponde ao olho primariamente afetado
3) Verificar qual a maior hipo/hiper ação do músculo no olho primariamente afetado e perceber a correspondência do
seu sinergista contralateral.
4) Ecrãs com tamanhos semelhantes refletem parésias antigas; ecrãs com tamanhos diferentes indicam uma parésia
recente.
5) Ecrãs que refletem restrições mecênicas ao movimento apresentam uma constrição do ecrã em direções opostas  o
que não acontece após uma parésia de causa neurológica
6) Ecrãs oblíquos representam padrões A/V.
Bibliografia
 Ansons. Alec; David, Helen, Diagnosis and Management of Ocular Motility Disorders, Wiley-
Blackwell, 4th Edition
 Garcia, Jose Perea, Estrabismos, segunda edición, 2008
 Castela, Rui, Estrabismo, LIDEL, 2006
 Gama, Rita; Machado, Inês; Estrabismo para totós, 2012
 http://www.mrcophth.com/commonhesschart/commonhesschartcases.html
Obrigada pela atenção.

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