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Brasília-DF.
Elaboração
Igor Duarte
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 4
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 7
UNIDADE I
INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOS........................................................................................................ 9
CAPÍTULO 1
ORGANIZAÇÃO E ORIGEM....................................................................................................... 9
UNIDADE II
TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO......................................................................................... 34
CAPÍTULO 1
ORGANIZAÇÃO E ORIGEM..................................................................................................... 34
UNIDADE III
SISTEMA RESPIRATÓRIO......................................................................................................................... 65
CAPÍTULO 1
ÓRGÃO DE CONDUÇÃO DE AR.............................................................................................. 65
UNIDADE IV
ANATOMIA SECCIONAL........................................................................................................................ 86
CAPÍTULO 1
TÓRAX.................................................................................................................................... 86
REFERÊNCIAS................................................................................................................................. 125
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
5
Saiba mais
Sintetizando
6
Introdução
Os mesopotâmicos davam muita atenção ao fígado por este órgão ser o controlador
das funções do corpo. Os egípcios tratavam o coração como o centro da emoção e
memórias. O cérebro sempre foi tratado de qualquer forma e essa ideia só foi eliminada
quando o médico e anatomista grego Herófilo apontou para o cérebro como a unidade
de controle do corpo e sede da inteligência. Herófilo descreveu diversas estruturas
nervosas tais como as meninges e o cerebelo. Ele também foi o primeiro a distinguir
os nervos motores dos nervos sensitivos. Esses relatos mostram a importância para o
estudo da neuroanatomia.
O sistema nervoso é o responsável pelas relações dos seres vivos com o meio externo
e pelo controle de seu meio interno. Tem a função de detectar as variações do meio
ambiente e produzir respostas apropriadas através de impulsos nervosos para músculos
e glândulas de secreção. O controle do meio interno é uma função compartilhada com o
sistema endócrino e permite a manutenção das condições favoráveis para funcionamento
do organismo a qual conhecemos por homeostase.
O estudo do sistema nervoso está cada vez mais enraizado nas diversas ciências da
saúde por sua estreita relação com todos os sistemas, assim podemos citar o sistema
nervoso como o mais multidisciplinar de todos os sistemas. O sistema nervoso é de
suma importância para a compreensão do funcionamento do corpo em geral, sendo
o responsável por funções vitais como o controle de temperatura, pressão arterial e
respiração. A respiração também é tema desta apostila.
O aparelho respiratório está sob o controle do sistema nervoso e tem a vital função de
capturar oxigênio e depositá-lo no sangue e, inversamente, retir o gás-carbônico do
sangue e liberá-lo no ar ambiente. Esta função de troca gasos é fundamental para a
manutenção da vida, uma vez que sem oxigênio, as células não conseguem fazer suas
tarefas e o gás-carbônico é tóxico. Com a interrupção da respiração, a morte de células
ocorrem em fração de minutos e a demora de socorro pode deixar sequelas irreversíveis
e levar o paciente a óbito.
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Objetivos
»» Promover a capacitação dos alunos a identificar os diversos órgãos que
compõem os sistemas nervoso e respiratório desde a formação estrutural
até as bases fisiológicas.
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INTRODUÇÃO AO UNIDADE I
SISTEMA NERVOS
CAPÍTULO 1
Organização e origem
Etimologia
A palavra neurologia deriva das palavras gregas Neuron = nervo e Logia ou Logos
= estudo. Assim, o termo neurologia quer dizer o estudo dos nervos. A palavra
neuroanatomia é a união das palavras gregas Neuron, Ana e Tomein. Assim, o termo
neuroanatomia quer dizer nervo cortado em partes. Podemos dizer que a neuroanatomia
é uma parte da anatomia humana que se distingue pelo estudo do sistema nervoso geral
e suas características, funções e principais estruturas.
Neurogênese
Acredita-se que o sistema nervoso seja o mais complexo entre todos os sistemas do corpo
humano. Talvez seja este o motivo de diversas faculdades oferecerem essa disciplina
separada da anatomia sistêmica. Este sistema é responsável pelo controle de todas as
funções orgânicas do corpo humano.
Duas semanas depois de se formar, o tubo neural sofre 3 dilatações em sua extremidade
superior. Essas dilatações são conhecidas por vesículas primordiais e são responsáveis
por dar origem a todas as estruturas encefálicas. A primeira vesícula é o prosencéfalo,
seguida por mesencéfalo e rombencéfalo. O restante é a medula primitiva. Uma semana
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UNIDADE I │ INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO
depois, temos a duplicação das vesículas com exceção do mesencéfalo. Temos então as
seguintes vesículas: telencéfalo, diencéfalo, mesencéfalo, metencéfalo e mielencéfalo.
O restante é a medula primitiva. Na 6ª semana de vida, as vesículas primordiais deram
origem a novas vesículas. Então, rombencéfalo deu origem à telencéfalo e diencéfalo,
mesencéfalo continua sem alterações e rombencéfalo deu origem à metencéfalo e
mielencéfalo (DÂNGELO; FATTINI, 2000). Veja o esquema a seguir:
3ª semana 5ª semana
Figura 2. A vesícula prosencéfalo deu origem às vesículas telencéfalo e diencéfalo a vesícula rombencéfalo deu
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INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO │ UNIDADE I
Considerações iniciais
Anatomicamente, o neurônio se assemelha a uma estrela cadente com uma parte central
(corpo do neurônio ou soma) e uma cauda (axônio). O corpo do neurônio ou soma é
a região onde estão o núcleo e as organelas, similares às demais células. Em alguns
neurônios, o soma possui prolongamentos responsáveis por receber informações de
outros neurônios, que são denominados dendritos. Entre o soma e o axônio, está o
cone axonal. Na outra extremidade do neurônio, está a terminação nervosa e os botões
terminais ou botões sinápticos (GUYTON; EDWARD, 2011).
1. Corpo do neurônio.
2. Cone axonal.
3. Núcleo.
4. Axônio.
5. Terminações nervosas.
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UNIDADE I │ INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO
A neurologia trabalha com ideia de existir 3 tipos de neurônios que diferem entre si pela
função e pelo formato. Alguns neurônios possuem apenas um dendrito, enquanto que
outros possuem ramificações dendríticas extremamente complexas.
Neurônio multipolar
Estes neurônios são os mais abundantes de todo o Sistema Nervoso e apresentam muitos
dendritos que o permite se comunicar com muitos outros neurônios. Os neurônios
multipolares têm uma relação estreita com o controle dos movimentos voluntários
(EFERENTES).
Figura 4. Neurônio multipolar envia sinal elétrico aos músculos estriados esquelético ou glândulas.
Um neurônio pode alcançar vários centímetros de tamanho e até um metro. Por isso,
é considerado a maior célula do corpo humano, embora seja microscópico. O axônio
do neurônio é a maior parte do neurônio. O sinal elétrico produzido no soma, parte
com destino aos músculos estriados esqueléticos ou glândulas. Então, o sinal gerado ou
adquirido no soma é transmitido aos músculos através do axônio e suas terminações
nervosas.
Neurônio pseudounipolar
Estes neurônios estão muito presentes no Sistema Nervoso periférico e tem relação com
a sensibilidade geral do corpo. Estes possuem um dendrito. Esse dendrito se confunde
com o seu axônio. A diferença está na direção do sinal. Pelos dendritos, o sinal chega
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INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO │ UNIDADE I
ao soma e pelos axônios, o sinal sai. Estão relacionados à transmissão dos impulsos
nervosos produzidos em todo o corpo ao cérebro (AFERENTES).
Figura 5. Neurônio pseudounipolar o sinal produzido nos sensores do corpo tem como destino o cérebro esses
Neurônio bipolar
São neurônios envolvidos com as sensibilidades especiais, por isso são encontrados nos
tratos sensoriais visual, auditivo e vestibular. Captam a variação do ambiente como a
luz e transmitem a sensibilidade para a área central de processamento no cérebro. São
bem parecidos com os neurônios pseudounipolares, porém, seu soma está posicionado
exatamente entre o dendrito e o axônio.
Revestimento do neurônio
A metáfora sobre a bainha de mielina refere-se à sua semelhança com um fio elétrico.
No interior de um fio, encontra-se a parte metálica (cobre) sempre protegido contra
curto-circuito por uma capa plástica isolante. Essa comparação, embora não explique
o funcionamento do neurônio, ilustra um axônio mielinizado. A bainha de mielina
representa a capa do fio e o axônio o metal interno desse fio. Segundo Machado (2005),
o processo de formação da bainha de mielina, ou mielinização, ocorre durante a última
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UNIDADE I │ INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO
Figura 7. Neurônio mielinizado a maior parte dos neurônios multipolares são mielinizados.
1. Bainha de mielina.
2. Nódulo de Ranvier.
3. Célula de Schwann.
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INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO │ UNIDADE I
<https://www.youtube.com/watch?v=L8iyE5sud_Q>.
O sistema nervoso central possui o maior número de neurônios do corpo humano e está
protegido pelos ossos do crânio e coluna vertebral. É responsável por quase todas as
atividades do corpo. O sistema nervoso central SNC é dividido em (figura 8):
Figura 8.
CÉREBRO
ENCÉFALO MESENCÉFALO
SNC BULBO
MEDULA ESPINAL
O sistema nervo central (SNC) é composto pelos órgãos que compõem o encéfalo e medula
espinal. O encéfalo corresponde ao cérebro, cerebelo, tronco cerebral (mesencéfalo,
ponte e bulbo). Esses órgãos monitoram e controlam quase todas as funções do corpo
humano tais como a respiração, os batimentos cardíacos e a pressão arterial.
O sistema nervoso periférico (SNP) é a parte do sistema nervo que não tem a proteção
óssea. É importante ressaltar que nessa região não existem corpos de neurônio com
única exceção. Essa parte está espalhada por todo o corpo e é responsável por levar
a informação eferente até os músculos e trazer a informação aferente até o cérebro.
(DÂNGELO; FATTINI, 2000).
15
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO
Figura 9.
TERMINAÇÕES NERVOSAS
As terminações nervosas são os sensores do corpo humano e estão espalhadas por todo
corpo. São divididas em formas e funções variadas e têm importância na captação de
estímulos térmicos, como calor e frio, mas também captam pressão (na pele), sabor
dos alimentos, a luz e cheiro do ambiente entre outras. Afirmamos anteriormente que
não existem soma (corpos de neurônio) fora do SNC, sendo que a única exceção são os
gânglios. Por isso, a definição de gânglio é: aglomerado de somas (corpos de neurônio)
fora do SNC. Os nervos são filamentos de axônios e dendritos que enviam os impulsos
elétricos do SNC ao SNP e vice e versa (DÂNGELO; FATTINI, 2000).
Substância cinza
Figura 10. Imagem ilustra a substância cinza no córtex e a substância branca subcortical.
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INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO │ UNIDADE I
Substância branca
Glia
Há uma estreita relação entre os neurônios do SNC e do SNP com células da glia ou
neuroglia. A proporção de células da glia é de uma para cada neurônio. São responsáveis
por nutrir e reparar o neurônio, uma vez que este neurônio não se regenera sozinho.
Destacamos 3 tipos de células da glia:
»» Oligodendrócitos.
»» Schwann.
»» Astrócito.
No sistema nervoso central SNC, as células da glia responsáveis por produzir e reparar
a bainha de mielina. São os oligodendrócitos.
Figura 11. Oligodendrócito produzindo a bainha de mielina um oligodendrócido pode atuar sobre mais de um
neurônio.
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UNIDADE I │ INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO
Os axônios do SNP são nutridos e protegidos pelas células de Schwann. Estas células
são responsáveis por produzir e reparar a bainha de mielina destes axônios.
1. Bainha de mielina.
2. Nódulo de Ranvier.
3. Célula de Schwann.
Os astrócitos recebem este nome pela sua semelhança com uma estrela. Este tem a função
de nutrir e dar sustentação aos neurônios. Existem dois tipos de astrócitos; astrócitos
protoplasmáticos e astrócitos fibrosos. Os astrócitos protoplasmáticos concentram-
se na massa cinzenta e os astrócitos fibrosos concentram-se na massa branca. Estão
ligados aos vasos e capilares sanguíneos pelos pés vasculares, por isso são importantes
na formação da barreira hematoencefálica (GUYTON; EDWARD, 2011).
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INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO │ UNIDADE I
1. Bainha de mielina.
2. Nódulo de Ranvier.
3. Astrócito.
4. Vaso sanguíneo.
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UNIDADE I │ INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO
Definição de sinapse
A palavra sinapse vem do grego e quer dizer beijo. É o ponto de contato entre 2 neurônios
ou entre um neurônio e um músculo. Baseando-se na metáfora de que um axônio se
comporta como um fio de cobre e a função do fio é transmitir eletricidade. Para realizar
instalações acessórias em sua casa, por exemplo, deve-se conectar ao outro fio e apenas
o contato entre os fios basta para a corrente elétrica passar. No circuito neurológico, isso
não acontece, pois os neurônios não precisam se encostar para que a eletricidade passe.
Entre os neurônios existe um espaço em que diversas substâncias químicas promovem a
comunicação entre eles, são os neurotransmissores. Estes neurotransmissores migram
de um neurônio ao outro ativando o neurônio e assim passando a informação entre
eles. À medida que o neurônio recebe o neurotransmissor, ele produz a mesma carga
elétrica e a informação se propaga ao longo de seu axônio (GUYTON; EDWARD, 2011).
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INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO │ UNIDADE I
Figura 15.
Passo a passo da comunicação entre os neurônios. A corrente elétrica chega até o botão
terminal (1) e ativa a entrada cálcio. O cálcio (2) ativa as vesículas (3) que liberam os
neurotransmissores no interior da fenda sináptica para se ligar com o neurônio pós-
sináptico e produzir novo potencial de ação
Os neurônios que atuam por serotonina têm relação com a analgesia e regulação
do sono e humor.
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UNIDADE I │ INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO
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INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO │ UNIDADE I
»» a pupila dilata;
»» os brônquios dilatam;
»» contrai a pupila;
»» contraem os brônquios;
»» contrai a bexiga.
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UNIDADE I │ INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO
Telencéfalo
Sabemos que o Sistema Nervoso inicia no 21o dia de vida intrauterina e que o cérebro
se forma a partir das vesículas primordiais prosencéfalo e telencéfalo. O telencéfalo
é composto por 2 hemisférios, o direito e o esquerdo, divididos por um sulco fundo
denominado fissura longitudinal (local onde encontramos a foice do cérebro). É divido
em regiões denominadas Lobos e apresenta um aspecto de massa contorcida. O aspecto
contorcido do cérebro corresponde aos giros cerebrais. Estima-se que o cérebro adquiriu
essa forma durante a evolução e que tem o tamanho e forma atual a cerca de 30mil
anos. Durante a evolução, o cérebro precisava comportar mais neurônios em seu tecido,
porém, era impedido de expandir devido ao arranjo forte dos ossos que o protege, então,
a única alternativa foi criar as circunvoluções os (giros cerebrais) (MACHADO, 2005).
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INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO │ UNIDADE I
Sleutjes (2006) fez uma analogia entre a evolução do cérebro com uma folha de papel.
Se a folha estiver esticada, tem-se uma superfície ampla, se for amassada, reduz-se o
tamanho da folha, porém cabe a mesma quantidade de palavras escritas. Dessa forma,
foram formados os giros e sulcos.
Observe que as figuras 16 e 17 possuem quase o mesmo espaço, entretanto, a figura 17
armazena quase o dobro de neurônios da figura 16. Esse fenômeno permitiu a evolução
cerebral humana sem a necessidade de aumento por parte da caixa craniana.
Sulcos cerebrais
1. sulco central;
2. sulco lateral;
3. sulco parieto-occipital.
O sulco central é importante ponto de referência e separa o lobo frontal do lobo parietal.
O sulco parieto-occipital separa o lobo parietal do lobo occipital (só é visto por dentro).
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UNIDADE I │ INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO
Giros cerebrais
Paralelo ao sulco central, tem-se os giros pré e pós-central. Estes giros são responsáveis
pelos movimentos voluntários e sensibilidade geral do corpo.
Lobos cerebrais
1. Lobo Frontal.
2. Lobo Parietal.
3. Lobo Occipital.
4. Lobo Temporal.
5. Lobo da ínsula.
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INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO │ UNIDADE I
»» O lobo da ínsula não tem relação com os ossos do crânio. Seu nome refere-
se ao fato de estar isolado (ilhado). Localiza-se atrás dos lobos frontal,
parietal e temporal, profundamente ao sulco lateral. Tem importância
nas emoções e interpretação do sentido do paladar.
Corpo caloso
27
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO
Hipocampo
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INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO │ UNIDADE I
1. Cabeça do hipocampo.
2. Corpo do hipocampo.
3. Fímbria do hipocampo.
Fórnix
1. Corpo mamilar.
2. Fórnix.
Núcleos da base
Já foi mencionado que a massa cinza do cérebro é composta por corpos de neurônio
e que a massa branca por axônios mielinizados. Foi dito também que a massa cinza
ocupa a superfície e a massa branca apresenta-se na parte central do cérebro. Porém,
existem no interior da massa branca pontos de massa cinza. Significa então que existem
aglomerados de corpos de neurônio no interior da massa branca. Esses aglomerados são
conhecidos por núcleos da base. São centros de associação da motricidade involuntária
(movimentos extrapiramidais) (ROPPER et al. 2005).
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UNIDADE I │ INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO
»» Núcleo caudado.
»» Globos pálidos.
»» Putame.
»» Claustro.
»» Amígdala
»» Núcleo accumbens.
Núcleo caudado
4. Putame.
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INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO │ UNIDADE I
Figura 24. O núcleo caudado. Vejam o aspecto estriado entre o núcleo caudado e o putame (corpo estriado).
Globos pálidos
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UNIDADE I │ INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO
Claustro
Claustro é um filete de substância cinzenta entre o lobo insular e o putame. Vale ressaltar
que entre o claustro e o putame, localiza-se a cápsula externa (ROPPER et al. 2005).
Amígdala
Figura 27. Marcado com a letra A a amígdala tem importância no comportamento sexual e agressividade.
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INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO │ UNIDADE I
Núcleo accumbens
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TRONCO
ENCEFÁLICO E UNIDADE II
VASCULARIZAÇÃO
CAPÍTULO 1
Organização e origem
Tálamo
Os talamos são duas massas volumosas compostas de corpos de neurônios de formato
elipsoide, dispostas uma de cada lado, na porção laterodorsal do diencéfalo. Estão unidas
pela aderência intertalâmica e sua função é de retransmitir os sinais de sensibilidade
para as áreas de processamento (DUARTE, 2009).
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TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO │ UNIDADE II
Hipotálamo
Mesencéfalo
É a última parte do tronco encefálico e está situado acima da ponte, abaixo do diencéfalo
e anterior ao cerebelo. É uma região que une estruturas pares (diencéfalo e telencéfalo)
a estruturas ímpares (tronco encefálico). Tem importantes funções nos movimentos
voluntários, mas também participa da sensibilidade e formação reticular.
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UNIDADE II │ TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO
Figura 31. O número 1 corresponde ao mesencéfalo em corte sagital do mesencéfalo, emergem os pares lll e lV
de nervos cranianos.
Ponte
Figura 32.
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TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO │ UNIDADE II
Figura 33. A imagem evidencia o bulbo num corte sagital. O número 1 evidencia o bulbo.
Cerebelo
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UNIDADE II │ TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO
Figura 34.
Fonte: <http://what-when-how.com/neuroscience/the-cerebellum-motor-systems-part-1/>.
1. Lobo anterior.
2. Lobo posterior.
3. Lobo floculonuclear.
Vascularização
Embora faça parte do sistema circulatório, julgamos necessários alguns comentários
sobre a vascularização do encéfalo. Essas informações serão importantes na
compreensão de doenças vasculares relacionadas, bem como a área de irrigação dessas
artérias. O trajeto arterial cerebral, denominado polígono de Willis, foi descoberto pelo
anatomista inglês Thomas Willis (1621-1673). Hoje, é conhecida por círculo arterial
cerebral. Tem grande importância por irrigar o tecido encefálico.
É constituído por ramos da artéria carótidas interna direita e carótida interna esquerda,
que por sua vez se originam no botão aórtico (E) e tronco braquiocefálico (D) (GUYTON;
EDWARD, 2011).
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TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO
O número 2 corresponde à artéria cerebral anterior. Ela tem a função de irrigar a região
anteromedial dos lobos frontal e parietal.
O número 3 corresponde à artéria cerebral média. Ela tem a função de irrigar a região
lateral dos lobos frontal e parietal, além do lobo temporal e núcleos da base.
O número 4 corresponde à artéria cerebral posterior. Ela tem a função de irrigar o lobo
occipital e a maior parte do tálamo.
Num exame com corte no plano transversal (axial) observe os cornos anteriores e
posteriores dos ventrículos laterais.
São eles que servirão de referência para a delimitação desses territórios vasculares.
Figura 37. Mapa território vascular cerebral através de tomografia computadorizada com corte transversal utiliza-
se os cornos do dos ventrículos laterais para determinar a área de atuação das artérias vertebrais.
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TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO │ UNIDADE II
Barreira hematoencefálica
O conceito de barreira hematoencefálica (BHE) surgiu no final do século XIX, na
Alemanha, por meio de experimentos do cientista Paul Ehrlich, no qual, após injeções
de corantes azul de evans em animais tanto na circulação arterial como na venosa não
corava os órgãos cerebrais, diferente do que acontecia com todos os outros órgãos. Anos
depois, em 1913, Edwin Goldmann notou o fenômeno oposto injetando um corante
diretamente no fluído cerebroespinhal de animais, o qual manchou todo o SNC, porém,
nenhum dos órgãos periféricos foi atingido. No entanto, somente nos anos 1960 foi
repetida a experiência de Ehrlich e Goldmann ao nível ultraestrutural, por meio da
microscopia eletrônica, identificando os capilares do SNC e a célula endotelial como o
sítio da barreira hematoencefálica (DAVSON, 1976).
Vias liquóricas
O cérebro é composto não somente por células de suporte (células da glia) e neurônios,
mas por espaços preenchidos por um líquido chamado de cefalorraquidiano (líquor).
Este líquido é armazenado em espaços denominados cisternas e corre por fora, entre as
camadas que revestem o cérebro, o tronco cerebral, o cerebelo e a medula espinal (as
meninges), mas ele é produzido dentro do próprio cérebro, em cavidades denominadas
ventrículos.
Temos ao todo quatro ventrículos: dois ventrículos laterais, que são os maiores
e mais altos no cérebro, o 3o ventrículo, que é o intermediário em posição e menor
em tamanho, e o 4o ventrículo, localizado na parte mais baixa do encéfalo, no tronco
cerebral (DUARTE, 2009).
41
UNIDADE II │ TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO
Ventrículos laterais
São os maiores e estão próximos ao núcleo caudado e separadas por uma membrana
denominada septo pelúcido. São cavidades completamente fechadas, cuja capacidade
varia de indivíduo para outro e apresenta sempre uma parte central e três cornos que
correspondem aos 3 polos dos hemisférios (DUARTE, 2009).
42
TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO │ UNIDADE II
Figura 39. Os ventrículos laterais se comunicam com o 3o ventrículo pelos 2 forames interventriculares (4).
3o ventrículo
4o ventrículo
Plexo coroide
A piamáter, que ocupa a fissura transversa do cérebro, penetra entre o fórnix e o tálamo,
empurra de cada lado o epêndima que reveste a cavidade ventricular, para constituir
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UNIDADE II │ TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO
com ele o plexo coroide da parte central dos ventrículos laterais e 3o ventrículo. Na figura
39, apresta-se inferiormente ao 3o ventrículo, ligados pelo aqueduto do mesencéfalo
(GUYTON, EDWARD, 2011).
Líquor
Cisternas
Por definição, é o local onde se armazena água. Cisternas são produzidas em certos
locais para armazenar água coletada da chuva e reutilizada posteriormente sem custo.
Exemplo: no SNC, são cavidades subaracnoides com a função de armazenar o líquor
(ANZURES, 2009).
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TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO │ UNIDADE II
Meninges
O sistema nervoso central está envolvido por membranas denominadas meninges, que,
por sua vez, está constituída de três lâminas:
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UNIDADE II │ TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO
Dura-máter
O nome máter significa mãe, pelo instinto protetor, batizaram as meninges de máter
pela sua proteção ao SNC. A dura-máter é a meninge mais externa e espessa. No crânio,
está em contato direto com a tábua óssea (DÂNGELO; FATTINI, 2000).
Aracnoide
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TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO │ UNIDADE II
Pia-máter
Anestesias raquidianas
Entre as lâminas das meninges, existem espaços ocupados por plexos venosos e pelo
líquor.
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UNIDADE II │ TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO
Anestesia peridural
Também chamada anestesia epidural, baseia-se na aplicação de medicamento anestésico
em um espaço virtual entre o ligamento amarelo e a meninge dura-máter. Nesse caso, o
medicamento deve ser aplicado sobre a meninge dura-máter (MACHADO, 2005).
Anestesia subaracnoide
Consiste na aplicação de medicamento anestésico no espaço subaracnóideo.
Figura 45.
1. Medula espinal.
2. Espaço peridural.
3. Anestesia peridural.
48
TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO │ UNIDADE II
4. Anestesia subaracnoide.
5. Espaço subaracnoide.
Medula espinal
A medula espinal é uma massa cilíndrica de tecido nervoso, situada dentro do canal
vertebral. Inicia na altura da vértebra C1 e termina na altura da vértebra L2.
Localizada dentro do canal vertebral, porém, sem ocupá-lo totalmente. Está protegida
pela coluna vertebral e meninges.
Num corte transversal da coluna, encontraremos uma inversão das massas comparadas
ao cérebro. O córtex cerebral é cinza devido à grande concentração de corpos de neurônio.
Na medula, os corpos de neurônio se concentram na parte central formando uma
estrutura com forma de borboleta e conhecido por H-medular devido sua semelhança
com a letra (DUARTE, 2009).
49
UNIDADE II │ TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO
Embriologicamente, a medula espinal evolui menos que os ossos que a protegem, por
isso termina entre L1, L2 diferente do que ocorre no cérebro (DÂNGELO, FATTINI,
2000).
1. Corno posterior.
2. Corno lateral.
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TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO │ UNIDADE II
3. Corno anterior.
6. Funículo posterior.
7. Funículo lateral.
8. Funículo anterior.
Divisão do H-medular
Intumescência
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UNIDADE II │ TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO
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TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO │ UNIDADE II
Filamento terminal
Tratos
Por definição, tratos são feixes de fibras nervosas (axônios) com origem, trajeto,
terminação e funções comuns e localizam-se no SNC. Diferentemente de nervos, os
tratos são formados por fibras com a mesma função e direção.
»» Motor.
»» Sensitivo.
São feixes de axônios com trajeto descendente, ou seja, inicia no SNC e tem como
destino um órgão alvo como um músculo.
»» Trato corticoespinhal.
»» Trato corticonuclear.
»» Trato rubroespinhal.
O trato corticoespinhal recebe esse nome pela sua origem no córtex cerebral, mais
precisamente nos córtex motores do lobo frontal. Contêm as fibras nervosas dos
neurônios motores corticais que não cruzaram de lado nas pirâmides do bulbo. É sabido
que os movimentos voluntários do corpo são contralaterais, ou seja, o comando parte
do lado oposto do cérebro. Isso acontece pela decussação de 90% dos axônios motores
53
UNIDADE II │ TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO
que invertem de lado nas pirâmides do bulbo. Esses axônios motores formam o trato
corticoespinhal lateral. Os 10% dos axônios que não se invertem no bulbo formam o
trato corticoespinhal anterior (CARPENTER, 1999).
Tanto o trato corticoespinhal anterior quanto o trato corticoespinhal lateral têm a origem
no córtex cerebral (córtex motor e córtex pré-motor) e têm seu trajeto descendente,
passando pelo mesencéfalo, ponte, bulbo até chegar na medula espinal, onde farão
sinapse com os nêurônios de comando (neurônio motor inferior).
Veja o esquema:
Figura 51. Trato corticoespinhal anterior. A imagem evidencia o trajeto do trato corticoespinhal
2. Comissura branca.
5. Radículas motoras.
O trato corticoespinhal anterior (1) desce a medula pelo funículo anterior e cruza a
comissura branca (2) para ativar o neurônio motor inferior (3) do lado oposto. Desse
modo, os 10% de axônios que não cruzaram nas pirâmides bulbares cruzam a medula
espinal para comandar o lado contralateral. Com isso, é correto afirmar que 100%
do cérebro direito comanda os movimentos do lado esquerdo do corpo (GUYTON;
EDWARD, 2011).
55
UNIDADE II │ TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO
separa na altura das pirâmides bulbares onde decussam para ter seu sentido caudal
pelo lado oposto da medula (GUYTON; EDWARD, 2011).
Veja o esquema:
Figura 53. Trato corticoespinhal lateral: a imagem evidencia o trajeto do trato corticoespinhal anterior decussando
na medula espinal.
O trato corticoespinhal lateral (1) desce a medula pelo funículo lateral para ativar o
neurônio motor inferior (2) do lado oposto. Desse modo, os 90% de axônios que
cruzaram nas pirâmides bulbares irão comandar o lado contralateral. Com isso, é
correto afirmar que 100% do cérebro direito comanda os movimentos do lado esquerdo
do corpo (GUYTON; EDWARD, 2011).
56
TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO │ UNIDADE II
Tratos corticonuclear
Têm a mesma origem dos tratos anteriores, porém, não decussam no bulbo e fazem
sinpases com os neurônios do tronco encefálico para formarem os nervos cranianos
responsáveis pelos movimentos da face e pescoço. A figura 52 mostra 4 neurônios
no tronco encefálico que formarão o trato corticonuclear e darão origem aos nervos
cranianos (DUARTE, 2009).
Tratos rubroespinhal
O trato rubroespinhal tem seu início no mesencéfalo onde decussam numa região
conhecida por tegmento do mesencéfalo e participa do controle motor dos músculos
distais dos membros, principalmente dos músculos flexores. Na medula, aparece
paralelo ao trato corticoespinhal lateral onde atua como auxiliar deste suavisando os
movimentos tornando-os mais coordenados (GUYTON; EDWARD, 2011).
57
UNIDADE II │ TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO
Figura 56. As estrelas no mesencéfalo simbolizam os tegmentos onde o trato rubroespinhal decussa.
São feixes de axônios com trajeto ascendente, ou seja, inicia no SNP e tem como destino
o SNC. Os principais tratos sensitivos são:
58
TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO │ UNIDADE II
O sinal sensitivo é produzido pela terminação nervosa na pele, passa pelo gânglio
sensitivo e penetra no corno posterior da medula espinal onde se comunica com o 2o
neurônio sensitivo numa região conhecida por substância gelatinosa. Após decussar
pela comissura cinzenta e comissura branca, os axônios do trato espinotalâmico anterior
têm seu trajeto cranial em direção ao órgão responsável pela retransmissão sensitiva, o
tálamo (GUYTON; EDWARD, 2011).
59
UNIDADE II │ TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO
Figura 58. Trato espinotalâmico anterior. A imagem evidencia o lemnisco espinhal entrando no tálamo.
60
TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO │ UNIDADE II
O trato espinotalâmico chega até a ponte para se encontrar com o trato espinotalâmico
anterior e axônios do nervo trigêmeo para formar o lemnisco espinhal que seguirá
para o tálamo em uma região denominada núcleo ventroposterior lateral (VPL). Após
sinapse com o 3o neurônio sensitivo, o sinal é enviado ao córtex para interpretação da
sensação através do trato talamocortical.
São formados por um conjunto de axônios sensitivos que levam os sinais de posição
dos membros (propriocepção) inconsciente para a interpretação desses sinais, não no
córtex como de costume, mas sim no cerebelo. Daí o nome do trato espinocerebelar.
Para tal fenômeno, é necessário a presença de sensores localizados no ventre muscular
e na região miotendínea. Os neurônios pseudounipolares localizados nos gânglios
sensitivos conduzem os sinais de estiramento muscular ou tensão tendínea para o corno
posterior da medula passando pelo gânglio sensitivo, fazem sinapse com neurônios da
medula em 3 vias diferentes, porém, essas vias se encontrarão no cerebelo (GUYTON;
EDWARD, 2011).
São:
O trato espinocerebelar anterior é formado por neurônios sensitivos que fazem sinapse
na comissura cinzenta da medula espinal e libera neurônios para os 2 lados da medula
formando o trato espinocerebelar (duplo) (ROPPER et al. 2005).
61
UNIDADE II │ TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO
Os neurônios desse trato cruzam a comissura branca da medula para formar o trato
espinocerebelar anterior contralateral e um trato espinocerebelar ipsilateral, esses
sobem por 2 vias paralelas com trajeto cranial para o cerebelo (ROPPER et al. 2005).
O trato espinocerebelar posterior é formado por neurônios sensitivos que fazem sinapse
no corno posterior e o 2o neurônio sensitivo atravessa comissura branca da medula
espinal formando o trato espinocerebelar posterior (ROPPER et al. 2005).
62
TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO │ UNIDADE II
»» gânglios sensitivos.
»» gânglios autônomos.
Gânglio sensitivo
Os gânglios sensitivos têm a forma oval e o tamanho proporcional à raiz dorsal na qual
se situam. Estão próximos ao forame intervertebral. São compostos por neurônios
pseudounipolares (aferentes). É correto afirmar que o corpo do primeiro neurônio
sensitivo está num gânglio embora sua terminação esteja na pele (CINGOLANI;
HOUSSAY, 2004).
Os gânglios sensitivos formam a raiz dorsal da medula espinal. São em número 31 pares.
Gânglio autônomo
Os gânglios autônomos também têm a forma oval, porém, situam-se paralelos à coluna
vertebral (paravertebrais). São compostos por neurônios multipolares (eferentes) e seus
axônios ativam glândulas e músculo liso. São responsáveis pelo antagonismo simpático
e parassimpático (CINGOLANI; HOUSSAY, 2004).
63
UNIDADE II │ TRONCO ENCEFÁLICO E VASCULARIZAÇÃO
Por ter função exclusivamente motora, os gânglios autônomos são formados por
neurônios motores (multipolares).
64
SISTEMA UNIDADE III
RESPIRATÓRIO
CAPÍTULO 1
Órgão de condução de ar
Definição
O sistema respiratório é composto por órgãos responsáveis pela respiração, uma das
características vitais dos seres vivos e que proporciona o intercâmbio entre o ar e o
sangue constituindo a absorção de O² e a eliminação de CO². Também é importante
para a fonação e olfação (MARQUES2010).
1. Porção de condução.
2. Porção de respiração.
Porção de condução
Marques (2010) diz que a porção de condução e formada por órgãos tubulares que
transportam o ar até os pulmões e vice-e-versa. Essa porção é constituída por:
»» Nariz.
»» Faringe.
»» Laringe.
»» Traqueia.
»» Brônquios.
»» Bronquíolos.
65
UNIDADE III │ SISTEMA RESPIRATÓRIO
Nariz
1. Raiz.
2. Dorso.
3. Ápice.
4. Base.
5. Narina.
66
SISTEMA RESPIRATÓRIO │ UNIDADE III
1. Maxila esquerda.
2. Ossos nasais.
*Abertura piriforme.
As fossas nasais formam a parte interna do nariz. Se comunicam com o meio externo
através de duas fendas denominadas narinas, dispostas uma de cada lado da base do
nariz. As fossas nasais são revestidas por mucosa e apresentam uma grande quantidade
de vasos sanguíneos para torná-la quente, sendo uma das funções do nariz (esquentar
o ar). A filtragem de macromoléculas e a umidificação são as outras funções do nariz.
Internamente, o nariz é formado pelo osso maxila, divididos em 2 cavidades pelo septo
nasal formado pela lâmina perpendicular do etmoide e osso vômer. O teto nasal é
formado pela lâmina crivosa local onde se encontra as ramificações do bulbo olfatório
(sensores de olfato). As coanas são o limite entre a cavidade nasal e a faringe.
67
UNIDADE III │ SISTEMA RESPIRATÓRIO
1. Bulbo olfatório.
2. Epitélio olfatório.
3. Cavidade nasal.
4. Narina.
5. Coana.
68
SISTEMA RESPIRATÓRIO │ UNIDADE III
O seio maxilar tem comunicação com a cavidade nasal através do labirinto etmoidal. O
seio maxilar tem importância na ressonância do som.
Faringe
1. Nasofaringe.
2. Orofaringe.
3. Laringofaringe.
69
UNIDADE III │ SISTEMA RESPIRATÓRIO
Laringe
Tem grande importância na fonação sendo o local onde estão situadas as pregas vocais.
A laringe é constituída por uma sequência de cartilagens:
»» Cartilagem tireoide.
»» Cartilagem cricoide.
»» Cartilagens aritenoides.
»» Epiglote.
Figura 69.
70
SISTEMA RESPIRATÓRIO │ UNIDADE III
Traqueia
Figura 70.
1. Anéis traqueais.
2. Ligamentos anulares.
3. Brônquios principais.
4. Anel traqueal.
5. Parede anterior.
6. Parede posterior.
7. Músculo esofágico.
8. Músculo traqueal.
71
UNIDADE III │ SISTEMA RESPIRATÓRIO
Brônquios
Marques (2010) diz que os brônquios principais são estruturas semelhantes à traqueia.
São responsáveis por comunicar os pulmões entre si e com a traqueia. A autora diz que
há diferença entre os lados, sendo que o brônquio principal D é mais curto, mais largo e
posiciona-se verticalmente ao brônquio principal E., assim como a traqueia, apresenta
pequenos anéis incompletos. Exatamente, na divisão entre os 2 brônquios principais
está a região sensível responsável pelo estímulo da tosse (carina).
72
SISTEMA RESPIRATÓRIO │ UNIDADE III
Figura 72. A mucosa e as células ciliares dos brônquios fazem com que os materiais estranhos que passaram pela
filtragem do nariz sejam aderidos à parede do brônquio e direcionadas à carina para eliminação na tosse.
Porção de respiração
Bronquíolos
Alvéolo
Observe que o CO² (azul) migra para o interior do alvéolo, enquanto que o O² (vermelho)
migra para o interior do capilar sanguíneo.
Hematose
É a troca entre os gases que ocorre nos bronquíolos terminais e no interior dos alvéolos.
73
UNIDADE III │ SISTEMA RESPIRATÓRIO
Pulmões
Os pulmões são órgãos pares, em forma de pirâmide, que estão situados de cada lado
da coluna vertebral, repousando sobre o músculo diafragma na cavidade torácica. O
pulmão direito é maior e mais largo que o pulmão esquerdo. Os pulmões localizam-se
no tórax protegidos pelas costelas. Se dividem por lobos.
Souza (2010) afirma que os pulmões têm cerca de 300 milhões de alvéolos, o que lhes
conferem uma imensa superfície. Se todos os alvéolos fossem planificados e colocados
um ao lado do outro, alcançariam a área de uma quadra de tênis.
No pulmão direito encontramos os lobos superior (1), médio (3) e inferior (2), enquanto
no pulmão esquerdo encontramos apenas os lobos superior (1) e inferior (2).
74
SISTEMA RESPIRATÓRIO │ UNIDADE III
Em ambos os pulmões encontramos uma ápice (superior) uma base (inferior) e uma
parte central (1/3 médio) além das 3 faces:
1. Ápide do pulmão.
3. Base do pulmão.
4. Face costal.
5. Face mediastinal.
6. Face diafragmática.
75
UNIDADE III │ SISTEMA RESPIRATÓRIO
Base do Pulmão: apresenta uma forma côncava, apoiando-se sobre a face superior do
músculo diafragma. A parte da base do pulmão que se apoia sobre o músculo diafragma
é denominada cúpula diafragmática.
Hilo pulmonar
Na face mediastinal está o hilo pulmonar. Na figura abaixo, está representado pela
retângulo branco.
É a região onde entram e saem as veias, as artérias, os vasos linfáticos e os nervos, além
dos brônquios principais.
76
SISTEMA RESPIRATÓRIO │ UNIDADE III
3. Seio cardiofrênico.
4. Seio costofrênico.
5. Hilo pulmonar.
7. Cúpula diafragmática.
Pleura
A pleura é uma dupla membrana serosa (o termo seroso possivelmente deriva do latim
serus que significa líquido branco resultante da produção de queijo). Essa membrana
serosa forra internamente a parede do tórax e a seguir se reflete para envolver os
pulmões. Na verdade, a pleura é única membrana dobrada que forra a parede interna
do tórax e reveste externamente os pulmões.
77
UNIDADE III │ SISTEMA RESPIRATÓRIO
Figura 78.
Líquido pleural
O líquido pleural é resultado do líquido intersticial que penetra pelos poros da pleura
até atingir a cavidade pleural. Esse líquido é rico em proteínas que conferem ao líquido
poder lubrificante importantíssimo para o deslizamento das pleuras durante a expansão
e retração dos pulmões na respiração (GUYTON; EDWARD, 2011).
Mecânica da respiração
Consiste no fenômeno que conduz o ar oxigenado para o interior dos pulmões e conduz
o ar carbonado para o meio externo. Para que tal fenômeno aconteça, é importante
compreender que os pulmões são envolvidos por um saco de única entrada e saída
(pleura). A pleura se enche de ar na inspiração e se esvazia na expiração.
O ar entra e sai dos pulmões por diferença de pressão entre o interior e o exterior do
tórax. Para que isso ocorra, o músculo diafragma deve contrair e relaxar provocando a
variação de pressão no tórax e permitindo que tal fenômeno ocorra.
78
SISTEMA RESPIRATÓRIO │ UNIDADE III
O ar entra pela contração do músculo diafragma. Este faz com que a pressão interna do
tórax diminua obrigando o ar externo a entrar equilibrando as pressões. Quando este
relaxa aumenta a pressão interna do tórax obrigando o ar a sair.
Músculos inspiratórios:
»» Músculo diafragma.
»» Músculos intercostais.
»» Músculos escalenos.
Músculos expiratórios:
Músculo diafragma
79
UNIDADE III │ SISTEMA RESPIRATÓRIO
Figura 79.
O músculo diafragma se origina na face interna das 6 últimas costelas, face interna do
processo xifoide e corpos vertebrais das vértebras lombares superiores. Como não há
movimento ósseo com sua contração, podemos dizer que este músculo possui outra
inserção nas primeiras vértebras lombares.
80
SISTEMA RESPIRATÓRIO │ UNIDADE III
Músculos intercostais
São de 3 grupos:
Figura 81.
Músculos escalenos
São 3 músculos com origem nos processos transversos das vértebras cervicais e inserção
na 1ª e 2ª costelas. Atuam na inclinação e rotação do pescoço e na elevação do gradil
costal, sendo importante na inspiração.
81
UNIDADE III │ SISTEMA RESPIRATÓRIO
São os músculos da flexão do tronco. São responsáveis pela expiração, tosse e na mulher
auxilia no parto.
Figura 83.
82
SISTEMA RESPIRATÓRIO │ UNIDADE III
Figura 84.
Figura 85.
83
UNIDADE III │ SISTEMA RESPIRATÓRIO
Figura 86.
84
SISTEMA RESPIRATÓRIO │ UNIDADE III
85
ANATOMIA UNIDADE IV
SECCIONAL
CAPÍTULO 1
Tórax
86
ANATOMIA SECCIONAL │ UNIDADE IV
12. Artéria carótida comum Direita: leva sangue para o lado direito da cabeça
e do pescoço.
13. Artéria subclávia: nasce na artéria aorta e leva sangue ao membro superior
esquerda.
A cor vermelha escura representa os músculos desta região. Ligados na vértebra T2 estão
os músculos eretores da espinha e mais abaixo estão os músculos trapézio e romboide.
Este corte está a alguns milímentros mais baixo que o corte anterior. Portanto, esta
imagem é a continuação da imagem anterior e está no mesmo nível da vértebra T3.
87
UNIDADE IV │ANATOMIA SECCIONAL
12. Artéria carótida comum esquerda: leva sangue para o lado esquerdo da
cabeça e pescoço.
88
ANATOMIA SECCIONAL │ UNIDADE IV
Este corte está a alguns milímentros mais baixo que o corte anterior. Portanto, esta
imagem é a continuação da imagem anterior e está no mesmo nível da vértebra T4.
89
UNIDADE IV │ANATOMIA SECCIONAL
13. Artéria carótida comum esquerda: leva sangue para o lado esquerdo da
cabeça e pescoço.
Este corte está na transição entre as vértebras T4 e T5. Reparem que na vértebra está
visível uma pequena parte da quinta costela verdadeira.
90
ANATOMIA SECCIONAL │ UNIDADE IV
5. Arco da artéria aorta. Nesse momento a aorta alcança seu ponto superior
máximo.
6. Veia cava Sup. Recebe sangue das veias braquicefálicas e os envia ao átrio
Direito.
91
UNIDADE IV │ANATOMIA SECCIONAL
Neste corte, temos os vasos mais calibrosos do coração. O arco da artéria aorta está
bem destacado (5) e a veia cava superior está ao seu lado. No próximo corte, teremos
2 artérias aortas (ascendente e descendente). À medida que os cortes abaixam, a veia
cava superior vai se fundindo com o átrio direito.
Este corte está na transição entre as vértebras T5 e T6. Reparem que na vértebra está
visível uma pequena parte da sexta costela verdadeira.
O arco da aorta está num corte acima, assim vemos 2 partes da aorta (ascendente (10)
e descendente (9).
3. Costela: Quarta costela verdadeira. Neste corte, uma maior parte é visível.
11. Veia cava Sup. Traz o sangue de cabeça e pescoço para o átrio direito.
Fiquem atentos pois a artéria aorta ascendente irá se fundir ao ventrículo esquerdo e a
veia cava superior irá se fundir ao átrio direito.
93
UNIDADE IV │ANATOMIA SECCIONAL
3. Costela: quarta costela verdadeira. Neste corte, uma maior parte é visível.
11. Veia cava superior: traz o sangue de cabeça e pescoço para o átrio direito.
94
ANATOMIA SECCIONAL │ UNIDADE IV
Notem como a artéria aorta é redonda. Isso ocorre devido à grande pressão interna.
A veia cava superior, por não ter pressão, é mais irregular (oval ou achatada).
Este corte está na transição entre T6 e T7. A marca em vermelho delimita o território
cardíaco.
95
UNIDADE IV │ANATOMIA SECCIONAL
4. Costela: quinta costela verdadeira: neste corte, uma maior parte é visível.
11. Artéria tronco pulmonar: se origina no ventrículo Dir. Leva o sangue aos
pulmões.
16. Átrio esquerdo: câmara superior. Recebe o sangue dos pulmões pelas
veias pulmonares.
96
ANATOMIA SECCIONAL │ UNIDADE IV
Este corte está na transição entre as vértebras T7 e T8. A marca vermelha delimita o
território cardíaco.
2. Costela: sexta costela verdadeira. Neste corte, uma maior parte é visível.
5. Vértebra T8.
97
UNIDADE IV │ANATOMIA SECCIONAL
11. Átrio Esq: recebe o sangue que vem dos pulmões através das veias
pulmonares.
Este é um momento crítico que requer muita atenção devido à fusão de estruturas com
o coração.
98
ANATOMIA SECCIONAL │ UNIDADE IV
4. Costela: Sexta costela verdadeira. Neste corte, uma maior parte é visível.
8. Vértebra T8.
10. Esôfago: Tubo muscular responsável por ligar a cavidade oral ao estômago.
15. Átrio esquerdo: recebe o sangue dos pulmões através das veias pulmonares.
16. Veia pulmonar esquerdo:. leva o sangue oxigenado dos pulmões ao átrio
esquerdo.Brônquios lobares esquerdos.Pulmão Dir. 1/3médio.
99
UNIDADE IV │ANATOMIA SECCIONAL
8. Vértebra T9.
10. Esôfago: tubo muscular responsável por ligar a cavidade oral ao estômago.
12. Átrio direito: recebe o sangue das veias cavas superior e Inferior e envia
para o ventrículo direito.
100
ANATOMIA SECCIONAL │ UNIDADE IV
Este corte está na transição entre as vértebras T9 e T10. A marca vermelha determina
o limite cardíaco.
101
UNIDADE IV │ANATOMIA SECCIONAL
8. Vértebra T10.
10. Esôfago: Tubo muscular responsável por ligar a cavidade oral ao estômago.
11. Veia cava Inferior: traz o sangue venoso das extremidades inferiores até
o átrio direito.
12. Átrio direito: recebe o sangue das veias cavas superior e inferior e envia
para o ventrículo direito.
Corte sagital do tórax lado esquerdo. Esta imagem mostra a extremidade cardíaca, onde
se encontra o ventrículo esquerdo e parte do fígado (1), estômago (2) e o baço (3).
102
ANATOMIA SECCIONAL │ UNIDADE IV
1. Fígado.
2. Estômago.
3. Baço.
10. Ventrículo esquerdo: câmara responsável por enviar o sangue para todo
o corpo.
103
UNIDADE IV │ANATOMIA SECCIONAL
12. Artéria Coronária esquerda (RIA): Leva o sangue aos tecidos cardíacos
do lado esquerdo.
104
ANATOMIA SECCIONAL │ UNIDADE IV
2. Estômago: fundo.
3. Baço.
10. Veia pulmonar esquerdo: leva o sangue oxigenado dos pulmões ao átrio
esquerdo.
15. Artéria Coronária esquerdo (RIA): leva o sangue aos tecidos cardíacos do
lado esquerdo.
105
UNIDADE IV │ANATOMIA SECCIONAL
7. Aurícula esquerda.
11. Veia pulmonar inferior esquerda. Leva o sangue arterial ao átrio esquerdo.
106
ANATOMIA SECCIONAL │ UNIDADE IV
13. Arco da artéria aorta. Nesse momento, a aorta alcança seu ponto superior
máximo.
16. Veia jugular interna esquerda. Traz o sangue da cabeça e pescoço do lado
esquerdo.
Entre os corpos das vértebras (em vermelho) estão as artérias intercostais posteriores.
Os pequenos pontos em amarelo correspondem às raízes nervosas.
Corte sagital do tórax mostra todo trajeto aórtico. Em preto, as partes restantes do
pulmão esquerdo.
107
UNIDADE IV │ANATOMIA SECCIONAL
1. Fígado.
12. Arco da artéria aorta. Nesse momento, a aorta alcança seu ponto superior
máximo.
14. Esôfago. Tubo muscular responsável por ligar a cavidade oral ao estômago.
108
ANATOMIA SECCIONAL │ UNIDADE IV
Corte sagital do tórax mais próximo ao PMS mostra corpos vertebrais íntegros,
afirmando que trata-se de um corte mediano.
1. Fígado.
4. Átrio direito: recebe o sangue das veias cavas e envia ao ventrículo direito.
109
UNIDADE IV │ANATOMIA SECCIONAL
14. Esôfago. Tubo muscular responsável por ligar a cavidade oral ao estômago.
No miocárdio (cor branca) os 3 pontos vermelhos correspondem aos ramos das artérias
coronárias. O ponto maior (cor azul) corresponde ao seio coronário.
Corte sagital ainda bem próximo ao PMS mas permite visualizar estruturas do lado
direito.
110
ANATOMIA SECCIONAL │ UNIDADE IV
1. Fígado.
4. Átrio direito: recebe o sangue das veias cavas e envia ao ventrículo direito.
5. Veia cava inferior: traz o sangue venoso das extremidades inferiores até
o átrio direito.
14. Esôfago. Tubo muscular responsável por ligar a cavidade oral ao estômago.
Neste corte, é possível identificar o exato momento em que a veia cava inferior (5) se
funde ao átrio direito. Lembre-se a veia cava inferior tem estreita relação com o fígado.
Corte sagital ultrapassou o limite do PMS e evidencia as estruturas que estão do lado
direito.
111
UNIDADE IV │ANATOMIA SECCIONAL
3. Veia cava inferior: traz o sangue venoso das extremidades inferiores até
o átrio direito.
6. Átrio direito. Recebe o sangue das veias cavas e envia ao ventrículo direito.
112
ANATOMIA SECCIONAL │ UNIDADE IV
12. Veia jugular interna direito. Drena o sangue venoso da cabeça e pescoço
do lado direito.
13. Artéria subclávia direito. Leva o sangue arterial ao Membro superior
direito.
14. Artéria tronco braquicefálica. Dá origem à subclávia e carótida comum
direito.
15. Traqueia. Tubo muscular constituído por anéis de cartilagem.
16. Veia ázigos. Drena o sangue das paredes abdominal e torácica.
17. Vértebra T5.
18. Clavícula. Importante osso do ombro.
Este é um corte próximo ao PMS. Podemos concluir isso pela visualização da coluna
vertebral, porém, podemos distingui-lo dos cortes mais centrais pela visualização dos
pedículos vertebrais. Volte nos cortes 5 e 6 e perceba que vêm o canal medular e a
medula espinal.
Corte sagital do lado direito do tórax evidencia o pulmão direito e predominante o lado
direito do coração.
113
UNIDADE IV │ANATOMIA SECCIONAL
3. Veia cava ineriorf. Traz o sangue venoso das extremidades inferiores até
o átrio direito.
4. Átrio direito. Recebe o sangue das veias cavas e envia ao ventrículo direito.
Neste corte, é possível ver toda a extensão das veias cavas até o encontro com o átrio
direito.
114
ANATOMIA SECCIONAL │ UNIDADE IV
4. Átrio direito. Recebe o sangue das veias cavas e envia ao ventrículo direito.
115
UNIDADE IV │ANATOMIA SECCIONAL
3. Estômago.
116
ANATOMIA SECCIONAL │ UNIDADE IV
12. Veia cava superior. Traz o sangue venoso das extremidades superiores
até o átrio direito.
15. Artéria carótida comum esquerdo. Leva sangue arterial à cabeça e pescoço
do lado esquerdo.
16. Veia jugular interna esquerda. Traz sangue venoso da cabeça e pescoço
do lado esquerdo.
Neste corte, vê-se a ápice o 1/3 médio e a base dos pulmões Esquerdo e direito.
117
UNIDADE IV │ANATOMIA SECCIONAL
6. Veia cava inferior: traz o sangue venoso das extremidades inferiores até
o átrio direito.
7. Átrio direito: recebe o sangue das veias cavas e envia ao ventrículo direito.
11. Veia cava superior: traz o sangue venoso das extremidades superior até
o átrio direito.
118
ANATOMIA SECCIONAL │ UNIDADE IV
** Artéria tronco pulmonar: origina-se no ventrículo direito. Leva o sangue aos pulmões.
6. Veia cava inferior. Traz o sangue venoso das extremidades inferiores até
o átrio direito.
# Carina.
120
ANATOMIA SECCIONAL │ UNIDADE IV
9. Vértebra T5.
121
UNIDADE IV │ANATOMIA SECCIONAL
Na altura da vértebra T1, o corte mostra a medula espinal em amarelo. Ao lado, vê-se
claramente a articulação entre a 1ª costela e os processos transversos da vértebra T1.
5. 2ª costela verdadeira.
6. Medula espinal.
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ANATOMIA SECCIONAL │ UNIDADE IV
O número 2 representa o músculo diafragma e neste corte podemos observar sua origem
nas costelas.
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UNIDADE IV │ANATOMIA SECCIONAL
<http://www.purposegames.com/game/anatomia-sagital-torax-6>.
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<http://www.purposegames.com/game/anatomia-coronal-torax-5>.
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Referências
DAVSON, H. Review lecture. The blood-brain barrier. J Physiol., vol. 255, n. 1, pp.
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GUYTON, Arthur C.; EDWARD, John Edward. Tratado de fisiologia médica. 12.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
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REFERÊNCIAS
Sites
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cross-section>.
<https://www.youtube.com/watch?v=vN0z4gCpeL0>.
<https://www.youtube.com/watch?v=2RJUS6heEC8>.
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<https://www.dreamstime.com/royalty-free-stock-images-larynx-anatomy-
image5564239>.
<http://www.purposegames.com/game/raio-x-torax-game>.
<http://what-when-how.com/neuroscience/the-cerebellum-motor-systems-part-1/>.
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