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TRANSTORNOS RELACIONADOS E
AS ESTRATÉGIAS NA
ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO....................................................................................................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................................................................. 7
UNIDADE I
HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO AUDITIVA................................................................................................................................................................. 9
CAPÍTULO 1
ELETROFISIOLOGIA DA AUDIÇÃO.................................................................................................................................................................. 9
CAPÍTULO 2
PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO......................................................................................................................................................................... 16
CAPÍTULO 3
VALIDAÇÃO E MONITORAMENTO TERAPÊUTICO................................................................................................................................. 24
UNIDADE II
AUDIOLOGIA CLÍNICA NAS ALTERAÇÕES DA AUDIÇÃO.................................................................................................................................... 32
CAPÍTULO 1
AUDIOMETRIA ELETROFISIOLÓGICA, COMPORTAMENTAL E/OU ELETROACÚSTICA......................................................... 32
CAPÍTULO 2
AVALIAÇÃO AUDITIVA COM POTENCIAL AUDITIVO EVOCADO DE TRONCO ENCEFÁLICO................................................ 37
CAPÍTULO 3
UTILIZAÇÃO DAS EMISSÕES OTOACÚSTICAS NO DIAGNÓSTICO AUDIOLÓGICO.................................................................. 41
UNIDADE III
PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL................................................................................................................................................................... 47
CAPÍTULO 1
SISTEMA AUDITIVO CENTRAL....................................................................................................................................................................... 47
CAPÍTULO 2
AVALIAÇÃO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO: TESTES E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS....................................... 55
CAPÍTULO 3
TRANSTORNOS DO PROCESSAMENTO AUDITIVO NA INFÂNCIA................................................................................................. 63
UNIDADE IV
INCLUSÃO SOCIOEDUCACIONAL DO SURDO......................................................................................................................................................... 66
CAPÍTULO 1
O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM DO SUJEITO SURDO......................................................................... 66
CAPÍTULO 2
O PROCESSO DE APRENDIZAGEM DO DEFICIENTE AUDITIVO....................................................................................................... 72
CAPÍTULO 3
O PROCESSO DE INCLUSÃO DO DEFICIENTE AUDITIVO.................................................................................................................... 75
REFERÊNCIAS......................................................................................................................................................................................... 93
APRESENTAÇÃO
Caro aluno
Conselho Editorial
4
ORGANIZAÇÃO DO CADERNO
DE ESTUDOS E PESQUISA
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto
antes mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente
para o autor conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma
pausa e reflita sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em
seu raciocínio. É importante que ele verifique seus conhecimentos, suas
experiências e seus sentimentos. As reflexões são o ponto de partida
para a construção de suas conclusões.
Atenção
Chamadas para alertar detalhes/tópicos importantes que contribuam
para a síntese/conclusão do assunto abordado.
5
Organização do Caderno de Estudos e Pesquisa
Saiba mais
Informações complementares para elucidar a construção das sínteses/
conclusões sobre o assunto abordado.
Sintetizando
Trecho que busca resumir informações relevantes do conteúdo,
facilitando o entendimento pelo aluno sobre trechos mais complexos.
6
INTRODUÇÃO
7
Introdução
Objetivos
» Explicar os mecanismos eletrofisiológicos da audição humana.
8
HABILITAÇÃO E
REABILITAÇÃO UNIDADE I
AUDITIVA
CAPÍTULO 1
Eletrofisiologia da audição
Fonte: https://onaparelhosauditivos.com.br/audicao-e-o-unico-sentido-que-nunca-desliga/.
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Unidade i | Habilitação E Reabilitação Auditiva
» Conduto auditivo.
» Ossículos – martelo.
» Bigorna.
» Estribo.
» Tuba auditiva.
» Canais semicirculares.
» Colículo inferior.
» Córtex auditivo.
As células do córtex auditivo podem ser ativadas ao longo de uma ampla faixa
de frequências. No entanto, existe um mapeamento tonotópico da cóclea e
de algumas áreas do córtex auditivo. Fato que justifica as explicações sobre a
codificação e respostas aos diversos sons que chegam de pontos específicos dos
receptores auditivos (DOUGLAS, 2006).
Fonte: https://www.institutoouvir.com.br/noticias/10,0,/surdez-em-agudos.html.
A audição está presente desde a vida intrauterina a partir da 22ª semana, sendo
assim, os estímulos auditivos se iniciam desde a gestação. Quando a criança
nasce com perda auditiva (congênita), devido a alterações na formação dos
componentes da audição, ela sofre privação da percepção dos sons do meio
ambiente e principalmente da fala, repercutindo em alterações importantes na
linguagem e comportamento da criança deficiente auditiva, independentemente
do grau da perda de audição (SPERI, 2013).
Nível de intensidade
sonora (NIS)
Nível de pressão
sonora (NPS)
Nível de audição
(NA)
Nível de sensação
12
Habilitação E Reabilitação Auditiva | Unidade i
Fonte: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/54041-fonoaudiologo-cuidando-da-saude-da-sua-voz.
13
Unidade i | Habilitação E Reabilitação Auditiva
14
Habilitação E Reabilitação Auditiva | Unidade i
15
CAPÍTULO 2
Protocolos de avaliação
1
2
Audiometria
3
tonal Logoaudiometria
(vocal) Imitânciometria
A audiometria tonal (vias aérea e óssea), segundo Rabelo (2007), deve servir como
base para avaliação audiológica, ao lado da história clínica. Ela é importante tanto
para medir a perda auditiva quanto para definir o local da perda, condutiva ou
neurossensorial.
Ainda segundo a autora, é por meio de testes de via aérea e óssea que o examinador
constata a existência de alterações entre os limiares (gap aéreo-ósseo), o que
indica a patologia condutiva, e a quantidade de reversão da audição pode ser
esperada após a intervenção cirúrgica, demonstrando a melhora na função
auditiva (PAULINELLI, 2007).
Sabe-se que a audiometria tonal liminar é base para avaliar a audição, determinar
os limiares auditivos e comparar esses valores com os padrões normais tendo
como código o tom puro. A determinação desses limiares permite (LOPES,
2011):
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Habilitação E Reabilitação Auditiva | Unidade i
O audiograma deve ser simulado por meio de uma grade na qual as frequências,
em Hertz (Hz), estão apresentadas logaritmicamente na abscissa, e o nível de
audição (NA), em decibel (dB), na ordenada. O eixo da abscissa deve conter
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Unidade i | Habilitação E Reabilitação Auditiva
Tabela 2. Classificação da perda auditiva segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2014).
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Habilitação E Reabilitação Auditiva | Unidade i
O exame se inicia pela melhor orelha com um estímulo com nível de intensidade
facilmente percebido, em seguida a intensidade será reduzida em intervalos de
10 dB até que o estímulo se torne inaudível, aumenta-se em intervalos de 5 dB
até que o paciente perceba novamente o som (LOPES, 2011).
A pesquisa por VA pode ser realizada por meio de transdutores como fones
supra-aurais (TDH-39) ou fones de inserção (ER-3A). Os fones supra-aurais são
os mais utilizados na clínica fonoaudiológica. O coxim do fone é pressionado
contra o pavilhão auricular, sendo assim uma grande área do crânio fica exposta
à vibração nesses transdutores.
Na realização do teste por via óssea (VO), o estímulo sonoro é dissipado por
todo o crânio, independentemente da localização do vibrador, seja no processo
mastoideo ou no osso frontal. As duas cócleas são estimuladas simultaneamente,
ou seja, não ocorre atenuação interaural.
Desta forma, a melhor cóclea induzirá a resposta, fato que justifica a importância
de usar o mascaramento para a condução óssea quando os limiares de ambas as
orelhas forem assimétricos (PAULINELLI, 2007).
19
Unidade i | Habilitação E Reabilitação Auditiva
» Não será possível obter limiares de VO piores que os de VA, uma vez
que os limiares de VA representam a soma da perda auditiva nas orelhas
externa, média e interna.
Existe uma correlação entre o LRF e a média tritonal dos limiares auditivos por
VA nas frequências de 500, 1000 e 2000 Hz. No Brasil, são esperados valores
de LRF coincidentes com a média tritonal ou até 10 dB acima (MENEGOTTO,
2011).
Para a realização do IRF, são utilizados monossílabos, sendo que o objetivo do teste
é identificar a capacidade de o indivíduo reconhecer unidades mínimas de fala. No
Brasil, o procedimento clínico mais difundido é a realização do IRF com uma lista
composta por 25 monossílabos, sendo que cada item correto corresponde a 4% de
reconhecimento de fala (MENEGOTTO, 2011).
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Habilitação E Reabilitação Auditiva | Unidade i
Fonte: https://www.centroauditivo-valencia.es/2015/06/16/timpanometr%C3%ADa-estudio-de-la-compliancia-o-admitancia-del-
t%C3%ADmpano/.
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Unidade i | Habilitação E Reabilitação Auditiva
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Habilitação E Reabilitação Auditiva | Unidade i
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CAPÍTULO 3
Validação e monitoramento terapêutico
Fonte: https://onaparelhosauditivos.com.br/aparelhos-auditivos-orientacoes-e-cuidados-para-as-criancas-usuarias-de-aasi/.
Fonte: https://segurancadotrabalhonwn.com/exame-audiometrico-cuidados-a-serem-observados/.
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Habilitação E Reabilitação Auditiva | Unidade i
Por exemplo, nos períodos de diálogo, os sons da fala têm preferência sobre os
ruídos do ambiente. Os melhoramentos advindos do uso do aparelho auditivo
não podem ser percebidos de imediato; contudo, é necessário um momento
de aprendizagem e de acomodação auditiva, que poderá desanimar a criança
assistida e seus familiares, porém os pais precisam entender o que esse aparelho
representa para a criança atendida, bem como os benefícios que ele poderá trazer
e os seus limites.
Podemos comparar o uso do aparelho auditivo com o uso de óculos, para quem
tem deficiências ou necessidades de visão, ainda que neste último caso a aceitação
seja mais fácil, considerando que o resultado – ver melhor – é imediato. O AASI
costuma gerar grandes expectativas, muitas(os) cuidadoras(es), mães e pais
podem pensar que o uso do aparelho permitirá que a criança deixe de ser surda,
transformando-a em ouvinte, contudo, na realidade, não é assim que acontece
(REDONDO; CARVALHO, 2000).
Fonte: https://blog.audiumbrasil.com.br/perda-auditiva-infantil/.
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Unidade i | Habilitação E Reabilitação Auditiva
Fonte: https://portalotorrino.com.br/guia-do-implante-coclear/o-que-e-o-implante-coclear/.
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Habilitação E Reabilitação Auditiva | Unidade i
No que se refere aos tratamentos cirúrgicos, estes vêm sendo indicados como
opção de tratamento para pacientes, adultos e crianças, com deficiência
auditiva neurossensorial profunda bilateral, que conseguem pouco ou nenhum
benefício com aparelho de amplificação sonora individual (AASI).
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Unidade i | Habilitação E Reabilitação Auditiva
» Avaliação do otorrinolaringologista.
A consistência de uso do AASI parece ser uma variável multifatorial que, muitas
vezes, não representa baixa adesão ao processo de reabilitação auditiva. Com
frequência são relatadas pelos familiares algumas dificuldades para manter o AASI
na orelha dos sujeitos, principalmente devido a problemas com o molde.
Nos casos das crianças pequenas, os moldes necessitam ser trocados mais vezes,
tais reposições devem ser frequentes nos primeiros meses de vida da criança para
que possa acompanhar o crescimento do conduto auditivo e, também, para as
crianças com perdas maiores por conta da microfonia (YOUSSEF et al., 2017).
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Unidade i | Habilitação E Reabilitação Auditiva
Abaixo algumas indicações de vídeos e artigos para saber mais sobre o tema:
1- “Aparelhos auditivos pelo SUS: como fazer para conseguir o seu”. Crônicas
da Surdez, 2020.
Link: https://cronicasdasurdez.com/aparelhos-auditivos-sus/.
Link: https://globoplay.globo.com/v/5348693/.
Link: https://www.hear-it.org/pt/aparelhos-auditivos.
4- “Tudo que Você Precisa Saber sobre Implante Coclear nas Crianças”.
Blog Fofuuu, 2020.
Link: https://fofuuu.com/blog/implante-coclear-criancas/.
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Habilitação E Reabilitação Auditiva | Unidade i
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AUDIOLOGIA CLÍNICA
NAS ALTERAÇÕES DA UNIDADE II
AUDIÇÃO
CAPÍTULO 1
Audiometria eletrofisiológica,
comportamental e/ou eletroacústica
Fonte: https://www.portalped.com.br/outras-especialidades/otorrinolaringologia/exames-diagnosticos-para-avaliacao-da-audicao-na-
infancia/.
» Audiometria comportamental.
Fonte: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4392184/mod_resource/content/1/Avalia%C3%A7%C3%A3o%20de%200%20a%206%20
meses.pdf.
33
Unidade ii | Audiologia Clínica Nas Alterações Da Audição
34
Audiologia Clínica Nas Alterações Da Audição | Unidade ii
Essa variação muda a capacidade de absorção do som pelo sistema, ou seja, o som
remanescente no MAE sofre interferência em função da variação da pressão.
O equipamento controla essa variação, medindo a quantidade de som que
permanece no MAE. Um sistema de análise e calibração permite a conversão
dessa pressão sonora em impedância (RUSSO et al., 2009).
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Unidade ii | Audiologia Clínica Nas Alterações Da Audição
Link: https://avaliacaoauditiva.com.br/audiometria-infantil-comportamental/.
Link: https://avaliacaoauditiva.com.br/audiometria-infantil-condicionada/.
Link: http://audiopaulista.com.br/exames.
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CAPÍTULO 2
Avaliação auditiva com potencial
auditivo evocado de tronco encefálico
Fonte: http://www.riof.com.br/procedimentos/bera/.
São exames que permitem avaliar a atividade bioelétrica nas vias auditivas, do
nervo vestibulococlear (VIII par craniano) ao córtex auditivo, em resposta a um
estímulo acústico (MOMENSHON-SANTOS et al., 2009).
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Unidade ii | Audiologia Clínica Nas Alterações Da Audição
V
III
IV
I
II
VI VII
0 5 10 m
Fonte: https://forl.org.br/Content/pdf/seminarios/seminario_26.pdf.
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Audiologia Clínica Nas Alterações Da Audição | Unidade ii
As principais indicações clínicas para o PEATE são: estudo da maturação das vias
auditivas em neonatos; pacientes difíceis de serem testados, como deficientes
mentais, autistas, crianças pequenas, simuladores; monitoramento intracirúrgico
do nervo auditivo e vias auditivas centrais do tronco encefálico, por exemplo,
durante a cirurgia de implante coclear; diagnóstico topográfico de um coma e de
morte encefálica (MOMENSHON-SANTOS et al., 2009).
Fonte: https://www.prootorrinomaringa.com.br/procedimentos/14/potencial_evocado_auditivo_de_tronco_encefalico_peatebera.html.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=_J02jAzWZVo.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=60oYPhj6Au0.
Link: https://folhabv.com.br/noticia/SAUDE/Saude/Exame-identifica-surdez-
em-recem-nascidos-e-criancas-autistas/45152.
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CAPÍTULO 3
Utilização das emissões otoacústicas
no diagnóstico audiológico
Fonte: https://cenacursos.com.br/diagnostico-audiologico/.
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Unidade ii | Audiologia Clínica Nas Alterações Da Audição
Por outro lado, o Joint Committee on Infant Hearing – JCIH (2000) recomenda que
todo RN deve ser submetido à avaliação auditiva, observando a ampla incidência
de alterações em recém-nascidos e bebês que não estão inseridos em um grupo
indicador de risco (CBPAI, 2000).
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Audiologia Clínica Nas Alterações Da Audição | Unidade ii
distorção (EOAPD) – evocadas por dois tons puros simultâneos (f1 e f2) que
por intermodulação produzem como resposta um produto de distorção (2f1- f2)
(VASCONCELOS et al., 2008).
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Audiologia Clínica Nas Alterações Da Audição | Unidade ii
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PROCESSAMENTO
AUDITIVO CENTRAL UNIDADE III
CAPÍTULO 1
Sistema auditivo central
De acordo com Teixeira e Griz (2011), o sistema auditivo pode ser dividido de
forma didática em três níveis:
Periférico
Tronco encefálico
Tálamo-cortical
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Unidade iii | Processamento Auditivo Central
O nível periférico (1) da audição realiza a captação dos estímulos auditivos. Por
sua vez, o tronco encefálico (2) será o responsável pelo início do processamento
auditivo por meio da modulação e integração dos sinais recebidos. Por fim, o
tálamo-cortical (3) é responsável pelo processamento auditivo mais avançado,
podendo gerar respostas emocionais, cognitivas e linguísticas.
O lemnisco lateral compreende a via primária pela qual são conduzidas informações
auditivas ascendentes e descendentes. A organização tonotópica é mantida,
entretanto seus neurônios, que respondem principalmente a altas frequências,
são aferentes do núcleo olivar superior lateral e transmitem sinais excitatórios e
inibitórios para o colículo inferior (TEIXEIRA; GRIZ, 2011).
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Processamento Auditivo Central | Unidade iii
O corpo caloso atinge a maturação por volta dos 12 a 14 anos de idade. Existe uma
assimetria das áreas auditivas, sendo que o plano temporal é predominantemente
maior no hemisfério esquerdo comparado ao direito. Infere-se que, essas assimetrias
cerebrais contribuam para a dominância do hemisfério esquerdo nas funções de
audição binaural e de linguagem (MOMENSHON-SANTOS et al, 2009).
49
Unidade iii | Processamento Auditivo Central
Córtex auditivo
Corte do
mesencéfalo
Corte do bolbo
raquidiano
Fonte: http://www.cochlea.eu/po/cerebro-auditivo.
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Processamento Auditivo Central | Unidade iii
Link: https://www.youtube.com/watch?v=jwxRHdcYrN8.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=mHphabh8cgs.
Link: http://www.drjoaopaulovalente.com.br/implantes-auditivos/como-
ouvimos/.
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Unidade iii | Processamento Auditivo Central
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Processamento Auditivo Central | Unidade iii
53
Unidade iii | Processamento Auditivo Central
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CAPÍTULO 2
Avaliação do processamento auditivo:
testes e interpretação de resultados
Fonte: https://falareouvir.com.br/processamento-auditivo-central-adh/.
A avaliação do PAC deve ser guiada pelos seguintes critérios (ASHA, 2005;
AAA, 2010; BELLIS; JORGENSEN, 2014):
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Unidade iii | Processamento Auditivo Central
A perda auditiva prejudica a qualidade dos sinais auditivos antes mesmo que eles
atinjam o SNC, sendo assim, pode-se inferir que indivíduos surdos apresentam
deficit no processamento auditivo, no entanto, suas dificuldades são determinadas
por fatores periféricos, pois recebem as pistas acústicas do estímulo da fala de
forma distorcida. Ao avaliar o processamento auditivo, é importante considerar
o sistema auditivo como um todo, desde o pavilhão auricular até o cérebro
(MOMENSONH-SANTOS; DIAS; ASSAYAG, 2009).
56
Processamento Auditivo Central | Unidade iii
Entretanto, no caso de crianças de seis anos a seis anos e onze meses, alguns
testes de PAC, que apresentam valores normativos, podem ser aplicados nessa
faixa-etária. Todavia o resultado não poderá ser conclusivo e, do mesmo modo,
não estabelecerá como TPAC, permitindo, somente, deduzir a tendência para
o transtorno ou o atraso do desenvolvimento das habilidades auditivas centrais
(MENDES-CIVITELLA et al., 2020).
57
Unidade iii | Processamento Auditivo Central
58
Processamento Auditivo Central | Unidade iii
Tabela 4. Resumo dos testes comportamentais de PAC disponíveis para uso clínico no Brasil – verbais em Língua Português e
não verbais.
Legenda: PSI: Teste de inteligibilidade pediátrico (Pediatric Speech Intelligibility). SSI: Teste de sentenças sintéticas (Synthetic Speech
Intelligibility). MDL: Teste de limiar diferencial de mascaramento (Masking level difference). SSW: Teste de dissílabos alternados (Staggered
Spondaic Word). TDNV: Teste dicótico não verbal. TDCV: Teste dicótico consoante verbal. GIN: Teste de detecção de intervalos no ruído (gap
in noise). RGDT: Teste de detecção de intervalos no silêncio (Random gap detection test). TPF: Teste de padrões de frequência. TPD: Teste de
padrões de duração.
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Unidade iii | Processamento Auditivo Central
Os tons distinguem-se quanto à duração: 500 ms para os tons puros longos (L)
e 250 ms para os tons puros curtos (C), que viabilizam seis combinações que se
60
Processamento Auditivo Central | Unidade iii
repetem aleatoriamente, com dois tons repetidos e um diferente: LLC, LCL, LCC,
CLL, CLC e CCL. Ressalta-se, ainda, que o TPD apresenta uma única versão
para aplicação, que pode ser utilizada tanto para crianças quanto para adultos
(PEREIRA; SCHOCHAT, 1997).
O random gap detection test (RGDT), também conhecido como teste de detecção
de gap randomizado, avalia a habilidade auditiva de resolução temporal e tem
como objetivo identificar os menores intervalos de silêncio entre dois sons, que
podem ser detectados pelo indivíduo, ou seja, determinar o liminar de acuidade
temporal pela da discriminação de pausas interestímulos.
A ordem dos exames poderá atuar como um facilitador ou mesmo dificultador dos
resultados, desse modo, orienta-se iniciar a avaliação com exames que requeiram
maior tempo atencional, sendo balanceado o nível de dificuldade entre os testes ao
longo de cada sessão de avaliação.
Tabela 6. Critérios diagnósticos do distúrbio de processamento auditivo central a partir dos testes aplicados.
» Pelo menos dois testes alterados com desempenho maior ou igual a duas vezes o desvio padrão
(DP).
ASHA (2005) » Apenas um teste alterado com desempenho maior ou igual a 3DP.
» Apenas um teste alterado com desempenho maior ou igual a 2DP, acompanhado de significante
prejuízo no comportamento auditivo.
» Desempenho maior ou igual a 2DP em relação à média para pelo menos uma das orelhas em dois
AAA (2010)
ou mais testes aplicados.
» A alteração em um único teste da bateria mínima de avaliação já é suficiente para indicar uma
ABA (2016)
alteração.
Fonte: Mendes-Civitella et al., 2020.
Legenda: DP: desvio padrão; ASHA: American Language-Speech and hearing Association; AAA: American Academy of Audiology; BSA: British
Society of Audiology; ABA: Academia Brasileira de Audiologia.
62
CAPÍTULO 3
Transtornos do processamento auditivo
na infância
Fonte: https://www.inclutopia.com.br/l/disturbio-do-processamento-auditivo-central-estrategias-pedagogicas/.
Laudo audiológico
Ao final do processo de avaliação do processamento auditivo central, recomenda-se
que a(o) fonoaudióloga(o) realize um relatório descritivo que deverá expressar
em detalhes as informações sobre o desempenho da(o) paciente em cada teste
aplicado, orelha e/ou tarefa.
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Processamento Auditivo Central | Unidade iii
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INCLUSÃO
SOCIOEDUCACIONAL UNIDADE IV
DO SURDO
CAPÍTULO 1
O processo de desenvolvimento da
linguagem do sujeito surdo
De acordo com Lima et al. (2020), os indivíduos surdos (perda auditiva de grau
severo ou profundo) tendem a não adquirir a fala, ou seja, linguagem verbal
como ferramenta de comunicação, percebendo o mundo pelas experiências
visuais, escolhendo utilizar a língua de sinais, valorizando cultura e comunidade
surdas etc.
Fonte: http://www.santacasamaringa.com.br/noticia/147/a-importancia-da-comunicacao-em-libras-na-vida-das-pessoas-surdas.
66
Inclusão Socioeducacional Do Surdo | Unidade iv
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/educacao/lingua-brasileira-sinais-libras.htm.
O Art. 2o da Lei n. 10.436 relata que o acesso e a difusão dessa Língua devem ser
garantidos pelo poder público em geral e empresas concessionárias de serviços
públicos, porém muitas pessoas surdas ainda não têm acesso ao ensino de Libras.
A Libras ainda não está incluída na grade curricular da educação infantil e básica,
a lei existe garantindo o direito de receber um estímulo à aprendizagem formal
de Libras, contudo, na prática, esse estímulo ainda não é frequente (POMPEU
et al., 2020).
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Unidade iv | Inclusão Socioeducacional Do Surdo
Quando relaciona a experiência que está vivendo com a verbalização e sinais que
observa em outras pessoas ao seu redor (pais, familiares, colegas, professores
etc.), assim como quando relaciona o que está sendo falado com suas próprias
experiências, e ao comunicar seus pensamentos e vivências de forma oral, escrita
ou por meio de sinais, a criança surda vai adquirindo a sua linguagem e modo de
se comunicar.
Nesse sentido, infere-se que é no âmbito familiar que valores, crenças e costumes
serão transmitidos às próximas gerações, por isso é muito importante salientar
que o modo como a criança surda vive no ambiente familiar influenciará muito
sobre a imagem que ela construirá de si mesma, ou seja, é importante que a
68
Inclusão Socioeducacional Do Surdo | Unidade iv
família incentive a criança surda para que ela tenha autonomia e sinta-se autora
da sua própria história (ALVES; FRASSETTO, 2015).
Segundo Alves e Frassetto (2015), pela Língua de Sinais, língua completa, com
estrutura gramatical própria, é possível o desenvolvimento cognitivo da pessoa
surda, de modo que ela favorece o acesso a diversos conceitos e conhecimentos
muito necessários para a interação entre as pessoas, assim como com o meio
em que vivem; também se observa que as dúvidas e receios frente ao mundo se
suavizam e que o prazer de viver com as pessoas ouvintes melhora na forma viva
da comunicação.
Link: https://www.todoestudo.com.br/portugues/lingua-de-sinais.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=4gk_eH56FlE&feature=youtu.be.
Link: https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/especial-cidadania/
baixo-alcance-da-lingua-de-sinais-leva-surdos-ao-isolamento.
4 – “21 coisas legais sobre Libras que você provavelmente não sabia”. BuzzFeed,
2018.
Link: https://buzzfeed.com.br/post/21-coisas-legais-sobre-libras-que-voce-
provavelmente-nao-sabia.
71
CAPÍTULO 2
O processo de aprendizagem do
deficiente auditivo
Fonte: https://www.trocandofraldas.com.br/deficiente-auditivo/.
72
Inclusão Socioeducacional Do Surdo | Unidade iv
73
Unidade iv | Inclusão Socioeducacional Do Surdo
Ressalta-se que a(o) participante que chegou ao score de 37% deverá ser
avaliada(o) separadamente, ponderando outras variáveis como o amplo tempo
entre o diagnóstico e a intervenção (27 meses), idade maior que três anos no
momento de adaptação do implante e a idade auditiva inferior a um ano, fatores
que influenciaram a obtenção do score.
Ficou nítido que quanto mais precoce for o início do emprego do implante
coclear, maior idade auditiva e maior o período de reabilitação, melhores serão
os scores nos processos que aferiram desenvolvimento auditivo e verbal.
74
CAPÍTULO 3
O processo de inclusão do deficiente
auditivo
Fonte: http://centraldeinteligenciaacademica.blogspot.com/2014/07/plano-de-acao-pedagogica-deficiencia.html.
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Unidade iv | Inclusão Socioeducacional Do Surdo
Esta legislação define ainda que, para as(os) alunas(os) com surdez, a primeira
língua é a Libras e a segunda é a Língua Portuguesa na modalidade escrita, além
de nortear para a formação inicial e continuada de professores e formação de
intérpretes para a tradução e interpretação da Libras e da Língua Portuguesa.
Sendo assim, os direitos das pessoas surdas passam a sair da teoria e ser colocados
em prática. Hoje a função do intérprete de Libras é mais valorizada, é comum
encontrarmos em programas de TV, em eventos sobre temas da inclusão social,
76
Inclusão Socioeducacional Do Surdo | Unidade iv
algo que não ocorria antes de ser criada a legislação específica para Libras
(BRASIL, 2007).
Sendo Libras a primeira língua, o português escrito passa a ser a sua segunda
língua. Contrapondo essa informação, relatos antigos evidenciam que as pessoas
surdas sentem dificuldades em escrever, pois a escrita para elas é uma tarefa árdua
e, muitas vezes, elas escrevem sem entender e de certa forma fora dos patrões
propostos pela língua padrão.
Devido a essa lacuna entre essas duas línguas, a educação do ser surdo fica
comprometida, visto que a diferença de cultura existente dentro da sala de aula,
entre professor ouvinte, estudantes surdas(os) e estudantes ouvintes, aumenta
mais as dificuldades para esse ser surdo, que precisa superá-las (POMPEU et al.,
2020).
Fato que exige um ânimo adaptativo da pessoa surda para utilizar a audição residual,
se existente, e ampliar a capacidade de leitura labial, bem como a expressão oral.
Para o desenvolvimento dessas habilidades comunicativas, é imperativo um
acompanhamento terapêutico fonoaudiológico (CAMPOS et al., 2003).
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As(Os) participantes de tal estudo foram avaliados com o teste de vocabulário por
imagem peabody (TVIP), em versão adaptada; o teste de competência de leitura
de palavras (TCLPP), para avaliar reconhecimento de palavras; e o teste de
compreensão de leitura de sentenças (TCSE), para compreensão de leitura.
O TVIP é composto por 125 itens, mais 5 itens de treino. Foi utilizada a versão
adaptada para a Libras, na qual, em vez do aplicador pronunciar a palavra-alvo,
um intérprete de Libras fazia o sinal correspondente. O sujeito de pesquisa devia
então apontar a figura que melhor representava a palavra sinalizada (LIMA et al.,
2020).
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A maioria dos pais e das mães (95,2%) também informou não sentir dificuldades
em compreender os esclarecimentos realizados por profissionais, e 100% relataram
que os aplicam em ambiente familiar. Houve predominância de reabilitação
fonoaudiológica pelo período de dois a cinco anos (61,9%, n=13), sendo os
atendimentos realizados uma vez por semana (81%, n=17), registrando-se a
presença de 100% das(os) responsáveis.
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Sabe-se que as crianças dependem de seus cuidadores para ter acesso a ambientes
de estimulação sonora e para gerir suas atividades de vida diária. Sendo assim,
a capacidade de otimizar os resultados de crianças e adolescentes depende de
que a(o) fonoaudióloga(o) utilize abordagens centradas na família, apoiando
mães e pais na aplicação de estratégias individualizadas para que se envolvam na
resolução de problemas com autonomia.
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Dentro desse contexto, foi um dos que permitiu um maior avanço de todas as
ações de saúde coletiva. Promover saúde, hoje, significa fornecer condições aos
indivíduos para que eles mesmos adquiram saúde, por meio de recursos de sua
própria comunidade (OLIVEIRA; SCHIER, 2013).
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Estudantes com deficiência auditiva podem contar com a rede de apoio à saúde
auditiva, que permite avaliação audiológica e otorrinolaringológica periódica
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Figuras
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Figura 23. Requisitos para a Avaliação Comportamental do PAC. Fonte: Elaborado pela autora.
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