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NEUROFUNCIONAL
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO......................................................................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................................. 7
UNIDADE I
DEFICIÊNCIAS E/OU TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO: ENFOQUE MULTIDISCIPLINAR E NEUROFUNCIONAL........ 9
CAPÍTULO 1
DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR.............................................................................................................................................. 9
CAPÍTULO 2
TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO............................................................................................................................. 19
CAPÍTULO 3
TRANSTORNO E DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE............................................................................................................ 27
UNIDADE II
PROCESSOS DE APRENDIZAGEM E INCLUSÃO SOCIOEDUCACIONAL...................................................................................................... 39
CAPÍTULO 1
PROCESSO DE INCLUSÃO SOCIOEDUCACIONAL E AS NUANCES DA INSTITUCIONALIZAÇÃO..................................... 39
CAPÍTULO 2
NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS......................................................................................................................................... 46
CAPÍTULO 3
NEUROREABILITAÇÃO COGNITIVA.............................................................................................................................................................. 52
UNIDADE III
INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NOS TRANSTORNOS RESPIRATÓRIOS.......................................................................................... 60
CAPÍTULO 1
NEUROANATOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO E INTERPRETAÇÕES FONOAUDIOLÓGICAS.
SÍNDROME DA APNEIA E HIPOAPNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E O ENFOQUE FONOAUDIOLÓGICO.......................... 60
CAPÍTULO 2
AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NA DOENÇA DE PARKINSON................................................................. 66
UNIDADE IV
EXAMES DA DEGLUTIÇÃO E AS INDICAÇÕES DE VIAS ALTERNATIVAS...................................................................................................... 71
CAPÍTULO 1
AVALIAÇÃO ESTRUTURAL E A AVALIAÇÃO FUNCIONAL DA DEGLUTIÇÃO................................................................................. 71
CAPÍTULO 2
CRITÉRIOS FONOAUDIOLÓGICOS PARA INDICAÇÃO DE VIA ALTERNATIVA DE ALIMENTAÇÃO.................................... 88
CAPÍTULO 3
INTRODUÇÃO E TRANSIÇÃO DE ALIMENTAÇÃO POR VIA ORAL EM PACIENTES DE RISCO À DISFAGIA
OROFARÍNGEA...................................................................................................................................................................................................... 93
REFERÊNCIAS.......................................................................................................................................................... 101
APRESENTAÇÃO
Caro aluno
Conselho Editorial
4
ORGANIZAÇÃO DO CADERNO
DE ESTUDOS E PESQUISA
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto
antes mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para
o autor conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma
pausa e reflita sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em
seu raciocínio. É importante que ele verifique seus conhecimentos, suas
experiências e seus sentimentos. As reflexões são o ponto de partida para
a construção de suas conclusões.
Atenção
Chamadas para alertar detalhes/tópicos importantes que contribuam
para a síntese/conclusão do assunto abordado.
5
Organização do Caderno de Estudos e Pesquisa
Saiba mais
Informações complementares para elucidar a construção das sínteses/
conclusões sobre o assunto abordado.
Sintetizando
Trecho que busca resumir informações relevantes do conteúdo, facilitando
o entendimento pelo aluno sobre trechos mais complexos.
6
INTRODUÇÃO
Objetivos
» Promover conhecimento teórico básico sobre os temas abordados.
7
DEFICIÊNCIAS E/OU
TRANSTORNOS DO
DESENVOLVIMENTO: UNIDADE I
ENFOQUE MULTIDISCIPLINAR
E NEUROFUNCIONAL
Figura 1. Crescimento.
CAPÍTULO 1
Desenvolvimento neuropsicomotor
A ênfase que tem sido dada às crianças, nos indica uma mudança do
lugar que esta tem ocupado no cenário atual. Já não se trata mais de
um sujeito passivo, mas de um sujeito de vontades, desejos e poder
de mobilizar nossas atenções e nossas ações. Estes novos lugares,
estes novos sujeitos-crianças, nos provocam, nos interrogam e
nos aparecem como incógnitas. E é permitindo-lhes ser isto que
desconhecemos que podemos possibilitar-lhes um desenvolvimento
inusitado e criativo. Basta saber se somos capazes de suportar este
desconhecido. (HÜNING, 2006)
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Unidade i | Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional
INDIVIDUAL
Hereditariedade
Biologia
Natureza
Fatores intrínsecos
AMBIENTE
Experiência TAREFA
Aprendizado Fatores físicos e
Encorajamento mecânicos
Fatores extrínsecos
10
Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional | Unidade i
» pinça = 10 meses;
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Unidade i | Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional
» lalação = 6 meses;
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Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional | Unidade i
» dá tchau = 14 meses;
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Unidade i | Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional
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Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional | Unidade i
Estimulação precoce
Estimulação auditiva
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Unidade i | Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional
Além das alterações na detecção dos sons e a perda auditiva, podem ocorrer
distúrbios do processamento auditivo central, que afetam o processo de
decodificação e interpretação dos sons da fala.
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Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional | Unidade i
Mesmo nos casos em que a fala não possa ser estabelecida, a oralidade deve
estar presente.
17
Unidade i | Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional
2. https://portal.fiocruz.br/noticia/caderneta-da-crianca-tem-nova-versao;
3. https://www.youtube.com/watch?v=4ywPKOo9W9g;
4.https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/bitstream/123456789/436/1/
TCC%20Bruna%20e%20Layane.pdf.
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CAPÍTULO 2
Transtornos globais do
desenvolvimento
Diversos são os sinais e sintomas que estão presentes nessa população. Abaixo
estão os marcos que devem ser avaliados para chegar ao diagnóstico.
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Unidade i | Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional
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Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional | Unidade i
Classificação
O DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) traz as
classificações dos TGD e seus sintomas, conforme exposto abaixo:
Autismo
Síndrome de Asperger
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Unidade i | Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional
Intervenção fonoaudiológica
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Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional | Unidade i
ABA
TEACCH
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Unidade i | Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional
PECs
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Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional | Unidade i
Integração sensorial
» tátil;
» vestibular;
» proprioceptivo.
Quando criei esta página prometi a mim mesma que este ano eu faria
com que as pessoas entendessem o autismo. Meu principal desejo
para este ano é fazer com que aqueles que “julgam” entendam.
Quando você descobre que será mamãe, sonha em ter o seu bebê pela
primeira vez, sonha em vesti-lo, ficando obcecada com cada um de
seus movimentos. Sonha com a sua primeira palavra, a primeira vez
que suas mãozinhas baterão palmas, a primeira vez que se despedirão,
e obviamente seus primeiros passos. Todas as coisas “normais”.
Bom, na minha casa estas coisas estão longe do normal. Sim, tivemos
alguns deles, mas desapareceram. As palavras se perderam, os
marcos perdidos e muitas lágrimas foram choradas ao longo do
caminho. E não é porque ele seja preguiçoso. Não está agindo. O
meu pequeno é como o seu filho, adora dançar, adora ser abraçado,
chora quando cai, e ele adora o Mickey.
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Unidade i | Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional
coisa pode causar uma sobrecarga que é muito difícil para o meu
pequeno menino.
Aos amigos que desapareceram, espero que isto nunca bata à sua
porta. Eu não trocaria o meu pequeno homem pelo mundo inteiro, e
se você não consegue entendê-lo, nem como funciona o seu cérebro,
então você não merece estar na sua vida.
1. https://www.grupogradual.com.br/wp-content/uploads/2015/07/Artigo-
Marcos-Mercadante-definitivo.pdf.
2. https://www.youtube.com/watch?v=VzAlj6DPhGg.
26
CAPÍTULO 3
Transtorno e déficit de atenção e
hiperatividade
O início ocorre geralmente antes dos 4 anos e invariavelmente antes dos 12.
O pico para o diagnóstico fica entre 8 e 10 anos, entretanto os que apresentam
déficit de atenção predominante só são diagnosticados após a adolescência.
» Desatenção predominante.
» Hiperatividade/impulsividade predominante.
» Combinado.
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Unidade i | Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional
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Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional | Unidade i
TDAH e Fonoaudiologia
O TDAH, na maioria dos casos, é identificado na idade escolar, mais
especificamente na fase da alfabetização. Uma característica presente nesta
população é alteração entre memória de trabalho e desempenho em atividades
que comprometerão o desenvolvimento da consciência fonológica e irão
prejudicar o processo de aprendizagem. Outra alteração muito importante
encontrada é relativa ao processamento auditivo central. Essas alterações
trazem impacto nas habilidades cognitivo‑linguísticas.
» organizar o discurso;
» treinamento auditivo;
» organização do discurso;
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Unidade i | Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional
Sistema auditivo
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Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional | Unidade i
A porção central é composta por vias nervosas aferentes que transportam, por
ascendência, as informações geradas no ramo coclear, na forma de potencial
de ação, enviadas em direção ao córtex. A aferência do SNAC constitui o
percurso entre porção distal do nervo auditivo, seguido dos núcleos cocleares,
complexo olivar superior, leminisco lateral, colículo inferior, tálamo e regiões
corticais (AQUINO, 2002).
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Unidade i | Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional
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Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional | Unidade i
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Unidade i | Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional
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Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional | Unidade i
pela comparação interaural dos valores das latências absolutas dessas ondas
(I, III e V) e a análise dos valores de intervalos de tempo entre essas ondas
(I-III, I-V, III-V). Esses são dados de extrema relevância para o diagnóstico
neuroaudiológico, pois a latência é considerada o parâmetro mais importante
em demonstrar a integridade funcional do sistema auditivo. A latência intérpico
I-III representa a atividade entre o nervo auditivo e o tronco encefálico baixo,
a III-V reflete a atividade de sincronismo exclusivamente dentro do tronco
encefálico e a latência intérpico I-V representa toda a atividade desde o nervo
auditivo até os núcleos e tratos do tronco encefálico (CASTRO JÚNIOR, 2003).
A análise dos valores de amplitude das ondas também é válida para a investigação
da integridade neurológica. A relação entre a amplitude da onda I e da onda
V é um elemento útil na interpretação do traçado. Em indivíduos normais,
essa relação deve ser inferior a um (FIGUEIREDO, 2003).
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Unidade i | Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional
Tabela 3. Principais aplicações clínicas dos potenciais evocados auditivos em adultos e em crianças.
Adultos Crianças
Auxiliar no topo diagnóstico de alterações auditivas
Monitorar audição nos tratamentos com drogas ototóxicas.
sensorioneurais.
Monitorar audição em crianças nas quais não se consegue
Auxiliar no diagnóstico da doença de Ménière.
uma audiometria comportamental confiável.
Monitorar audição em crianças com retardo intelectual,
Obter potencial de ação do nervo coclear.
autistas ou portadores de quadros psiquiátricos.
Detectar afecções de tronco encefálico, neuropatias
Predizer limiar auditivo.
desmielinizantes.
Avaliar o desenvolvimento da maturidade da via auditiva
Detectar Schawnoma do vestibular.
até o tronco encefálico, em neonatos e lactentes.
Monitorar os estados de coma e no diagnóstico da morte
cerebral.
Monitorar o tronco cerebral em cirurgia cardíaca; é o único
método disponível para acessar a integridade funcional do
tronco cerebral.
Detectar simuladores, em perdas auditivas funcionais.
Fonte: Adaptada de Sousa et al., 2010.
36
Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional | Unidade i
37
Unidade i | Deficiências e/ou transtornos do desenvolvimento: enfoque multidisciplinar e neurofuncional
2. https://doi.org/10.1590/S0104-56872010000100006.
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PROCESSOS DE
APRENDIZAGEM
E INCLUSÃO UNIDADE II
SOCIOEDUCACIONAL
CAPÍTULO 1
Processo de inclusão socioeducacional
e as nuances da institucionalização
39
Unidade II | Processos de aprendizagem e inclusão socioeducacional
40
Processos de aprendizagem e inclusão socioeducacional | Unidade II
Lei n. 5692/1971
Lei n. 7853/1989
41
Unidade II | Processos de aprendizagem e inclusão socioeducacional
Decreto n. 6.571/2008
42
Processos de aprendizagem e inclusão socioeducacional | Unidade II
Plano nacional dos direitos da pessoa com deficiência (Plano viver sem limite)
(2011): no art. 3 o, estabelece a garantia de um sistema educacional inclusivo
como uma das diretrizes, a partir dos de educação, inclusão social, acessibilidade
e atenção à saúde.
» BPC na escola.
43
Unidade II | Processos de aprendizagem e inclusão socioeducacional
Lei n. 13.409 (2016): reserva de vagas para pessoas com deficiência nos cursos
técnico de nível médio e superior das instituições federais de ensino.
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CAPÍTULO 2
Necessidades educacionais especiais
Tipos de deficiências
Deficiência intelectual – funcionamento intelectual inferior à média, manifestado
antes dos 18 anos, com limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades
adaptativas (comunicação, cuidados pessoais, habilidades sociais, utilização
da comunidade, saúde e segurança, habilidades acadêmicas, lazer e trabalho,
vida doméstica e autogoverno) (WESTLING; FOX, 2004). Estima-se que 1,6%
da população no Brasil apresente deficiência intelectual.
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Processos de aprendizagem e inclusão socioeducacional | Unidade II
Contribuições da fonoaudiologia
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Unidade II | Processos de aprendizagem e inclusão socioeducacional
48
Processos de aprendizagem e inclusão socioeducacional | Unidade II
49
Unidade II | Processos de aprendizagem e inclusão socioeducacional
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Processos de aprendizagem e inclusão socioeducacional | Unidade II
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CAPÍTULO 3
Neuroreabilitação cognitiva
Nos últimos anos, grupos de estudiosos têm apresentado que áreas especificas
do cérebro são capazes de assumir funções de outras quando lesionadas, e é
a partir daí que se dá a reabilitação cognitiva.
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Processos de aprendizagem e inclusão socioeducacional | Unidade II
» jogos computadorizados;
» pintura;
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Unidade II | Processos de aprendizagem e inclusão socioeducacional
Pessini (2018) trouxe em seu estudo que o uso de jogos eletrônicos permite
a ativação do córtex pré-frontal, aumento de recrutamento da região
frontoparietal, ativação das regiões do lobo temporal e controle motor,
melhorias da conectividade funcional e volume de substância cinzenta em
sub-regiões insulares, aumento na simetria da excitabilidade córticomotor
do músculo tibial anterior em pacientes pós AVC. Os principais benefícios
foram nas funções cerebrais de atenção e cognição.
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Processos de aprendizagem e inclusão socioeducacional | Unidade II
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Unidade II | Processos de aprendizagem e inclusão socioeducacional
PCS
A sua sigla significa Picture Communication Symbols e foi criado pela fonoaudióloga
Roxanna Mayer Johnson, em 1980. É o sistema de símbolos mais conhecido
e usado no mundo. Este sistema mais de 11.500 símbolos. Seus símbolos são
compostos por desenhos simples, de fácil reconhecimento, podem ser usados em
qualquer idade, fácil combinação entre figuras, figuras externas aos programas
e fotos, permitindo a criação de prancha de comunicação individualizada.
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Processos de aprendizagem e inclusão socioeducacional | Unidade II
Blissymbols
No vocabulário tem-se seis categorias, cada uma com uma cor específica:
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Unidade II | Processos de aprendizagem e inclusão socioeducacional
Rebus
PIC
Picsyms
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Processos de aprendizagem e inclusão socioeducacional | Unidade II
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INTERVENÇÃO
FONOAUDIOLÓGICA
NOS TRANSTORNOS UNIDADE III
RESPIRATÓRIOS
CAPÍTULO 1
Neuroanatomofisiologia do sistema
respiratório e interpretações
fonoaudiológicas. Síndrome da apneia
e hipoapneia obstrutiva do sono e o
enfoque fonoaudiológico
Respiração
A função da respiração é realizar a troca gasosa entre organismo e seu meio,
oferecendo oxigênio e eliminando dióxido de carbono. Além desse importante
papel, é o sistema respiratório que promove o fluxo e pressão de ar necessários
para produção da voz e da fala.
O trato respiratório se inicia nas narinas e vai até os alvéolos pulmonares. O
nariz é responsável pela filtração, umidificação e aquecimento do ar. O padrão
respiratório adequado é aquele que é predominantemente nasal, pois além de
promover a realização dos aspectos anteriores, promove um desenvolvimento
craniofacial adequado. Porém, durante a produção da fala existe uma entrada
de ar pela boca, devido as alterações de gradiente. Ao passar pelo nariz/boca,
o ar percorre a faringe, a laringe, a traqueia, os brônquios até chegar aos
alvéolos e assim ocorrer o processo de troca gasosa.
60
Intervenção fonoaudiológica nos transtornos respiratórios | Unidade III
TORÁX
(volume aumenta e diminui)
ar é impelido para os pulmões até que a ar é impelido para fora até que
pressão externa e interna seja igualadas novamente as pressões interna e externa
(inspiração ou inalação) sejam a mesma (expiração ou exalação)
Para que esse processo aconteça se faz necessária a ação de músculos que
irão permitir o processo de entrada e saída do ar. A ação de cada grupo irá
acontecer de forma harmônica e direcionada para momento, inspiração ou
expiração. Os músculos envolvidos são:
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Unidade III | Intervenção fonoaudiológica nos transtornos respiratórios
Inspiração Expiração
ar é expirado.
Trocas gasosas
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Intervenção fonoaudiológica nos transtornos respiratórios | Unidade III
Ronco
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Unidade III | Intervenção fonoaudiológica nos transtornos respiratórios
64
Intervenção fonoaudiológica nos transtornos respiratórios | Unidade III
65
CAPÍTULO 2
Avaliação e intervenção
fonoaudiológica na doença de
Parkinson
Doença de Parkinson
A doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurológica mais frequente
entre os idosos, antecedida pela doença de Alzheimer. É uma enfermidade
crônica e degenerativa, além de ser idade-dependente. Sua prevalência está em
torno de 41/100.000 na idade de 40 a 49 anos e 1903/100.000 em indivíduos com
80 anos ou mais. Os homens são mais afetados que as mulheres, principalmente
nos grupos entre 50 e 59 anos de idade com prevalência de 134 homens e 41
mulheres a cada 100.000 indivíduos, que cresce em idades mais avançadas.
66
Intervenção fonoaudiológica nos transtornos respiratórios | Unidade III
Outro aspecto que pode significar um risco adicional para ocorrência dos
episódios de aspiração no grupo estudado é a falta de coordenação entre
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Unidade III | Intervenção fonoaudiológica nos transtornos respiratórios
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Intervenção fonoaudiológica nos transtornos respiratórios | Unidade III
Está certo que com a doença a gente às vezes entra em atrito, porque
é comum para o cuidador achar que a pessoa doente está de manhã,
que está enfeitando a coisa de uma maneira que não é. (F17) (NUNES
et al., 2019)
69
Unidade III | Intervenção fonoaudiológica nos transtornos respiratórios
4. https://www.youtube.com/watch?v=dxBh208BhaA.
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EXAMES DA
DEGLUTIÇÃO E AS
INDICAÇÕES DE VIAS UNIDADE IV
ALTERNATIVAS
CAPÍTULO 1
Avaliação estrutural e a avaliação
funcional da deglutição
71
Unidade IV | Exames da deglutição e as indicações de vias alternativas
A faringe apresenta três regiões (nasal, oral e laríngea) e ação dos músculos
constritores (superior, médio e inferior).
Fisiologia
A deglutição ocorre em média 600 vezes por dia nos adultos e se inicia ainda
na vida intrauterina. É dividida em três fases: oral, faríngea e esofágica.
Diversos autores apresentam uma 4° fase, inicial, que é a fase preparatória oral.
Outros ainda citam a fase antecipatória, pois iniciamos o processo digestivo
ao olharmos um alimento, sentirmos seu cheiro.
72
Exames da deglutição e as indicações de vias alternativas | Unidade IV
» Fase esofágica: inicia com a passagem do bolo pela TFE. Após essa
passagem a laringe retorna à posição normal e o bolo alimentar
atravessa toda a extensão do esôfago a partir dos movimentos
peristálticos desta musculatura lisa, encontrando o esfíncter esofágico
inferior (EEI), que irá se abrir pela pressão exercida, permitindo a
passagem do bolo para o interior do estômago.
73
Unidade IV | Exames da deglutição e as indicações de vias alternativas
Anamnese
» Histórico médico.
» Tratamentos realizados.
» Hábitos diários.
Neste tópico deve ser avaliado o aspecto geral das estruturas, sensibilidade
intra e extra-oral, tônus e mobilidade de lábios, dentes, mandíbula, bochechas,
língua, palato duro, véu palatino, pilares palatoglosso e palatofaríngeo, parede
posterior de faringe.
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Exames da deglutição e as indicações de vias alternativas | Unidade IV
Avaliação de linguagem
Exame geral:
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Unidade IV | Exames da deglutição e as indicações de vias alternativas
» sinais de alerta/consciência;
» comunicação;
» desconforto físico.
Respiração:
» repouso;
» modo;
» ventilação;
» dependência de O2;
» ausculta brônquica.
Fala:
» inteligibilidade da fala;
» prosódia;
» diadococinesia;
» disfluências.
Voz:
» loudness;
» pitch;
» escala GRBASI;
» voz molhada;
» hipernasalidade;
» coordenação pneumofonoarticulatória.
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Exames da deglutição e as indicações de vias alternativas | Unidade IV
» face;
» lábios;
» bochechas;
» língua;
» palato mole;
» mandíbula;
» dentição;
» região cervical;
» laringe;
» reflexos;
» salivas.
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Unidade IV | Exames da deglutição e as indicações de vias alternativas
78
Exames da deglutição e as indicações de vias alternativas | Unidade IV
3, 5, 10 reflexa 3, 5, 10 disfonia/afonia
79
Unidade IV | Exames da deglutição e as indicações de vias alternativas
80
Exames da deglutição e as indicações de vias alternativas | Unidade IV
Para os níveis I e II, a conduta será (c); níveis III, IV e V, a conduta será (a)
+ (b) + (c) e níveis VI e VII, a conduta será (a) + (b).
Nível Classificação
I ( ) Deglutição NORMAL
II ( ) Deglutição FUNCIONAL
III ( ) Disfagia orofaríngea LEVE
IV ( ) Disfagia orofaríngea LEVE A MODERADA
V ( ) Disfagia orofaríngea MODERADA
VI ( ) Disfagia orofaríngea MODERADA A GRAVE
VII ( ) Disfagia orofaríngea GRAVE
( ) Via alternativa de alimentação
Conduta: ( ) Terapia fonoaudiológica
( ) Alimentação via oral assistida pelo fonoaudiólogo
Fonoaudiólogo: CRFA:
Fonte: Padovani, 2007.
Videoendoscopia da deglutição
81
Unidade IV | Exames da deglutição e as indicações de vias alternativas
82
Exames da deglutição e as indicações de vias alternativas | Unidade IV
83
Unidade IV | Exames da deglutição e as indicações de vias alternativas
84
Exames da deglutição e as indicações de vias alternativas | Unidade IV
» Nível 1: Disfagia severa. O paciente não pode receber dieta via oral
com segurança. Pode apresentar resíduo severo em faringe, escape
posterior do bolo em fase oral, sendo incapaz de clarear; aspiração
silente em duas ou mais consistências e tosse voluntária não funcional;
incapaz de conseguir executar a deglutição.
Eletromiografia laríngea
85
Unidade IV | Exames da deglutição e as indicações de vias alternativas
86
Exames da deglutição e as indicações de vias alternativas | Unidade IV
3. https://www.youtube.com/watch?v=Hl-kw8cryqU.
4. https://www.youtube.com/watch?v=JP36MxKCtpM.
5. https://www.youtube.com/watch?v=uQG_ziCT0ns.
87
CAPÍTULO 2
Critérios fonoaudiológicos para
indicação de via alternativa de
alimentação
88
Exames da deglutição e as indicações de vias alternativas | Unidade IV
Diversas são as formas de tratar esse sintoma para que seja permitida a
manutenção da nutrição e a proteção das vias aéreas. Dentre essas estratégias
temos os tratamentos cirúrgicos, medicamentosos, indicação de vias alternativas
de alimentação e terapia para reabilitação da deglutição.
89
Unidade IV | Exames da deglutição e as indicações de vias alternativas
A escolha do tipo de VAA vai ser de acordo com tempo de uso da mesma e
possibilidade de acesso anatômico, além das necessidades nutricionais. Quando
o uso for inferior a 30 dias é indicado, via de regra, a sonda enteral. Se o tempo
necessário for superior a 30 dias, é indicada a gastrostomia ou jejunostomia.
90
Exames da deglutição e as indicações de vias alternativas | Unidade IV
91
Unidade IV | Exames da deglutição e as indicações de vias alternativas
92
CAPÍTULO 3
Introdução e transição de alimentação
por via oral em pacientes de risco à
disfagia orofaríngea
9. Odinofagia.
93
Unidade IV | Exames da deglutição e as indicações de vias alternativas
16. Engasgo.
94
Exames da deglutição e as indicações de vias alternativas | Unidade IV
9. Odinofagia
10. Alteração da elevação e anteriorização
hiolaríngea
11. Deglutições múltiplas
12. Voz molhada
13. Tosse antes, durante ou após deglutição
14. Tosse fraca e ineficaz
15. Pigarro
16. Engasgo
17. Alteração da ausculta cervical após a deglutição
18. Necessidade de limpeza laríngea sob comando
19. Queda na saturação de oxigênio
20. Desconforto respiratório
21. Sinais de desconforto geral ou instabilidade
Soma dos sinais clínicos presentes ( + )
Orientação para preenchimento: PRESENÇA: (+); AUSÊNCIA: (-); NÃO TESTADO: (NT)
RESULTADOS
1. Terapia fonoaudiológica
( ) Dieta VO suspensa ( ) Nível 1 ( ) Nível 2 ( ) Nível 3 ( ) Nível 4
( ) Líquido VO suspenso: ( ) LF ( ) LPF ( ) LPG
2. Possibilidade de oferta de dieta via oral
( ) Dieta VO ( ) Assistida ou ( ) Supervisionada: ( ) Nível 1 ( ) Nível 2
( ) apenas pelo fonoaudiólogo ( ) equipe de enfermagem ( ) Nível 3 ( ) Nível 4
( ) cuidador ou familiar
( ) Dieta VO independente
( ) Técnica terapêutica necessária:________________________________________________
3. Solicitação de exame instrumental da deglutição
( ) Videofluoroscopia ( ) Videoendoscopia ( ) Outros:______________________________
Observações:
Fonte: Padovani, 2010.
Dependência:
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Unidade IV | Exames da deglutição e as indicações de vias alternativas
» supervisionada;
» independente;
Modo de oferta:
» goles controlados;
» canudo;
» goles livres;
» pedaços secos;
» pedaços umedecidos.
Líquidos:
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Escala ASHA-NOMS
Individual is not able to swallow anything safely by mouth. All nutrition and hydration is received
LEVEL 1:
through non-oral means (e.g., nasogastric tube, PEG).
Individual is not able to swallow safely by mouth for nutrition and hydration, but may take some
LEVEL 2: consistency with consistent maximal cues in therapy only. Alternative method of feeding is
required.
Alternative method of feeding required as individual takes less than 50% of nutrition and
LEVEL 3: hydration by mouth, and/or swallowing is safe with consistent use of moderate cues to use
compensatory strategies and/or requires maximum diet restriction.
Swallowing is safe, but usually requires moderate cues to use compensatory strategies, and/
LEVEL 4: or the individual has moderate diet restrictions and/or still requires tube feeding and/or oral
supplements.
Swallowing is safe with minimal diet restriction and/or occasionally requires minimal cueing
LEVEL 5: to use compensatory strategies. The individual may occasionally self-cue. All nutrition and
hydration needs are met by mouth at mealtime.
Swallowing is safe, and the individual eats and drinks independently and may rarely require
LEVEL 6: minimal cueing. The individual usually self-cues when difficulty occurs. May need to avoid
specific food items (e.g., popcorn and nuts), or require additional time (due to dysphagia).
The individual’s ability to eat independently is not limited by swallow function. Swallowing would
LEVEL 7: be safe and efficient for all consistencies. Compensatory strategies are effectively used when
needed.
Fonte: INAOKA, 2014.
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Leitura complementar:
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